O mercado de assinaturas está se consolidando no Brasil e trazendo muitas oportunidades para lucrar com a recorrência.
Com nossa pesquisa inédita sobre o setor e longa trajetória na área, comprovamos que esse modelo de negócio só cresce e amadurece no país.
Se você está pensando em empreender (ou já tem uma empresa) e quer garantir receita recorrente, esse é o momento de investir em clubes de assinatura, empresas SaaS, apps de conteúdo, cursos online e muito mais.
A seguir, você vai conferir as tendências do mercado de assinaturas em 2021 e nossas descobertas exclusivas.
Leia com atenção e entenda a que patamar chegou esse setor.
Panorama do Mercado de assinaturas
O mercado de assinaturas já é muito forte lá fora e está em um momento de amadurecimento no Brasil.
No mundo todo, os produtos e serviços vendidos online por assinatura devem crescer 68% até 2025, movimentando mais de US$ 478 bilhões, de acordo com um relatório publicado pela empresa de pesquisa UnivDatos Market Insights em 2020.
Nos EUA, o mercado de assinaturas movimenta cerca de R$ 10 bilhões ao ano e cresceu mais de 60% desde 2014, segundo uma pesquisa da McKinsey, publicada em 2019.
Já no Brasil, é fácil perceber o crescimento do setor a partir dos números dos clubes de assinatura, que saltaram de 300 empresas em 2014 (ABComm) para mais de 4 mil negócios ativos em 2020 (Betalabs).
No primeiro trimestre de 2021, os clubes cresceram 32%, segundo dados da Betalabs publicados no E-commerce Brasil.
Enquanto isso, nossa pesquisa exclusiva revelou que mais da metade do público assina ou paga recorrentemente entre 6 a 10 serviços, enquanto 69% gastam mais de R$ 100,00 ao mês com assinaturas.
Vale ressaltar também que os negócios recorrentes registraram um aumento de 65% no volume de vendas, enquanto as empresas tradicionais cresceram apenas 28% nessa categoria.
Ou seja: todos os números mostram um crescimento inegável do mercado de assinaturas, que se mostrou um dos mais resilientes durante a crise do coronavírus.
O que aprendemos sobre o setor de assinaturas
Aqui na Vindi, nós tivemos a oportunidade de acompanhar de perto vários negócios do mercado de assinaturas e aprendemos muito com essa experiência.
Uma das primeiras constatações é que quem nasceu no modelo de assinaturas cresceu mais do que seus concorrentes do modelo tradicional, como já ficou claro anteriormente.
Além disso, quem aderiu à recorrência se deu bem e transformou todo o mercado ao seu redor, como aconteceu com Smart Fit, Sem Parar e Empiricus.
Mas é claro que, da mesma forma que muitos foram bem-sucedidos, muitos também fracassaram nessa jornada.
Ao todo, vimos mais de 200 clubes de assinatura encerrarem suas atividades nos últimos dois anos.
Esse é um fenômeno comum em mercados inovadores e experimentais, já que é preciso validar o modelo de negócio e leva um tempo para que o setor amadureça.
E é justamente esse o momento que vivemos: o amadurecimento do mercado de assinaturas, com o fim da “onda dos clubes” e consolidação dos negócios que prosperaram.
Felizmente, nenhum clube que ajudamos a inaugurar fechou suas portas por motivos de modelo ou estratégia.
Na realidade, nossos projetos em assinaturas estão muito mais maduros do que há dez anos e os consumidores muito mais preparados para consumir esse tipo de produto ou serviço.
Como consequência, o mercado está se diversificando e estão surgindo cada vez mais plataformas, profissionais e soluções específicas para assinaturas.
Outro ponto importante que aprendemos é que não importa quanto dinheiro for investido em uma empresa de assinatura, se o modelo de negócio não for relevante para o público-alvo.
Prova disso é que alguns negócios escalam mais com bootstrapping (capital próprio) do que outros que tiveram investimentos generosos.
Além disso, é importante ter atenção às diferenças entre modelos de assinaturas B2C e B2B, e estar disposto a automatizar o processo de cobrança recorrente para crescer.
7 tendências do mercado de assinaturas para ficar de olho
Se você está pensando em aproveitar o crescimento do mercado de assinaturas, é bom ficar de olho nas tendências que vêm por aí.
Confira:
1. Microssegmentação
A microssegmentação é uma estratégia muito usada por clubes de assinatura para atingir um público-alvo específico e atender a uma demanda inexplorada no mercado.
Nesse modelo, os clubes miram em um nicho de mercado particular e oferecem boxes de produtos que passam por uma curadoria exclusiva.
É o que acontece em clubes de vinhos com bebidas selecionadas de acordo com o gosto do cliente, clubes de produtos voltados ao público geek, clubes de livros gospels ou místicos, etc.
Com o aumento da competitividade no mercado de assinaturas, essa é uma excelente estratégia para se destacar e ter uma solução única, além de atrair públicos que não encontram facilmente opções por aí.
2. Clubes de associados
Os clubes de associados estão fazendo sucesso e chegando a cada vez mais setores.
Nesse modelo, o cliente pode participar de um “clube VIP” da empresa pagando uma assinatura para ter vantagens exclusivas, como frete grátis, descontos, pontos e recompensar.
Os principais exemplos atuais são Amazon Prime, Rappi Prime, Uber Pass e Clube iFood, mas qualquer empresa pode criar seu clube e aumentar a fidelização de clientes.
3. Produtos para pets
Os produtos para pets merecem destaque entre as tendências do mercado de assinaturas.
Itens como rações e petiscos, por exemplo, tem a venda recorrente garantida, pois a demanda dos tutores é contínua.
Prova disso é que um de nossos cases de sucesso, a Petlove, teve 65% da sua receita em 2020 (R$ 540 milhões) gerada por meio das assinaturas.
4. E-learning
O setor de e-learning ganhou fôlego durante a pandemia e é um dos mais promissores para o mercado de assinaturas nos próximos anos.
O relatório da UnivDatos Market Insights revelou que as empresas de educação por assinatura, como plataformas de cursos e aulas online, cresceram mais de 25% em 2020.
Na nossa pesquisa, 61,8% dos consumidores afirmaram pagar mensalmente por serviços de educação por assinatura.
5. SaaS
Outro segmento que cresceu de forma significativa foi o de SaaS (Software as a Service, ou Software como Serviço).
Uma das explicações para esse crescimento foi a adesão em massa ao home office durante a pandemia, que gerou um aumento na demanda por soluções em nuvem para empresas.
De acordo com o relatório Subscription Index da Zuora, publicado em março de 2021, os negócios SaaS cresceram 18% em 2020 e devem faturar mais de US$ 36 bilhões até 2022.
Além disso, 50,6% dos nossos respondentes da pesquisa afirmaram que pagam mensalmente por serviços de nuvem, enquanto 46,3% disseram assinar aplicativos de serviços.
6. Plataformas e apps de investimentos
No setor de infoprodutos e conteúdo digital, ganharam destaque as plataformas e apps de investimentos por assinatura.
Segundo um estudo da plataforma global de marketing Adjust publicado na TI Inside em 2020, os apps de investimentos cresceram impressionantes 88% de janeiro a junho de 2020.
Os brasileiros estão sendo cada vez mais impulsionados a aprenderem sobre investimentos, especialmente Bolsa de Valores. Isso porque passamos por um forte ciclo de corte na Selic (a taxa básica de juros) que torna a renda fixa menos atrativa.
Um de nossos cases de sucesso na área é a Empiricus, que possui mais de 360 mil assinantes e oferece diversas opções de conteúdo sobre o mercado financeiro por assinatura.
7. Alimentos e bebidas
Para fechar, as empresas online de alimentos e bebidas dobraram seu lucro durante a pandemia e estão entre as grandes tendências para a recorrência.
Segundo um levantamento da Synapcom, publicado em 2020 no E-commerce Brasil, as vendas online dessas duas categorias cresceram 105,46% no primeiro semestre.
Por isso, esse pode ser o momento para lançar clubes de assinatura de alimentos e bebidas, como nosso case de sucesso Site do Ovo.
Agora, que tal se aprofundar sobre o mercado de assinaturas e acessar o nosso guia completo para criar o seu negócio ou migrá-lo para o modelo de assinaturas? Baixe grátis!