Redação Vindi 
O Mercado de Sites de Assinaturas no Brasil é um grande caminho a ser explorado pelos ecommerces e sites de assinaturas. Em pleno amadurecimento nos EUA, essa onda deve se estabelecer de forma sustentável por aqui também. Em terras tupiniquins, muitas lojas e serviços exploram da Venda Recorrente para conseguir manter as receitas e criar um modelo de assinaturas no país. Temos uma consolidação à vista nos ramos: de cervejas, vinhos e também nos serviços de softwares. Mas existem ainda uma infinidade incrível a ser explorado. Cursos online, Games, publicidade e serviços ensaiam uma possível crescente no mercado de assinaturas. Há bastante oportunidade para quem vai criar uma loja de assinaturas e também há uma mudança interessante para os ecommerces tradicionais, que também enxergam nessa oportunidade uma forma de manter as receitas no caixa. Lojas de vinhos por exemplo, já fazem em seus ecommerces tradicionais – a migração para ecommerces de assinaturas.
A loja americana Bluum é uma das preferidas das mamães
Dados de 2013
Quantas lojas de assinatura (produtos) temos no Brasil: aproximadamente 100
Principais produtos assinados: Cervejas, Vinhos, Roupas, Filmes, Comida e Doces
Quantidade de lojas virtuais no Brasil: aproximadamente 25 mil
Quantidade de lojas virtuais no Brasil previstas até o fim de 2014: aproximadamente 45 mil
Maior Oportunidade para lojistas: manter a venda recorrente, manter receitas e negociar melhor com fornecedores.
Maior Oportunidade para clientes: acessar melhores preços, comodidade e personalização.
Netflix e Adobe
Só por esses dados acima podemos afirmar que vamos ter um amadurecimento por aqui também. A chegada no Netflix por aqui, exemplifica bem o modelo de assinaturas de filmes, onde os brasileiros já começam a se acostumar com o modelo de assinaturas. Outro bom exemplo da mudança de conceito foi a Adobe mudar sua forma de venda de produros para Venda de Licenças por intermédio de assinaturas. A fabricante de softwares, dona de produtos como Photoshop, Illustrator e outros softwares amplamente usado, mudou recentemente a forma de distribuição desses produtos. Ao invés de comprar o produto físico em si, a Adobe vende a licença para usuários através de assinaturas. Mudança importante também para os games online, que crescem substancialmente no mundo.
Netcartas: um dos maiores clubes de assinatura de games do Brasil
Amadurecimento no Brasil
A verdade é que os brasileiros já se acostumaram a pagar por um serviço de assinaturas. Existem diversos serviços que ilustra que já temos no nosso dia dia, um pagamento recorrente de serviços que assinamos:
Tv a cabo;
Telefone;
Condomínios;
Academia;
Seguros;
Assinatura de Jornais e Revistas;
Planos de Saúde e etc.
Todos os serviços acima podem ser considerados um serviço assinado. A premissa básica de: pagar para obter o serviço é o primeiro sinal que já temos essa cultura. O que os brasileiros não estão acostumados é assinar produtos, isso sim vai mudar a forma de consumo. Nos Eua, o Walmart iniciou um serviço de assinatura de comida, que inaugura um modelo interessante: alimentos por cobrança recorrente. A necessidade básica de comprar os mesmos produtos todos os meses, será o caminho para os sites de assinatura investirem seu modelos. Ração (assinatura de ração), por exemplo é extremamente viável. Fraldas para os papais e mamães, onde a comodidade de se comprar todos meses uma certa quantidade faz todo sentido.
O site de assinatura precisa criar ou ir na necessidade comum do seus clientes. A comodidade de receber um produto em casa é a chave para despertar interesse dos consumidores, e a necessidade é a chave para a venda recorrente. Vender Sempre é melhor.
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Fonte: Assinatura Recorrente, Business Week, Techcrunch.
