Ter uma loja virtual é um investimento certeiro para aqueles que querem aproveitar a preferência pelas compras online.
Com o crescimento contínuo do e-commerce e a transformação digital, não há dúvida de que vale a pena começar seu negócio na internet.
Mas não pense que basta sair colocando os produtos à venda e esperar pelos pedidos.
Sem um planejamento adequado, você corre o risco de se perder entre tantas tarefas e cometer erros que podem prejudicar os resultados.
E se isso acontecer, sua loja fica para trás em um mercado tão concorrido.
Porém, ao passar por todas as etapas da construção do seu site de vendas, você tem tudo para fazer sucesso nessa área.
Além de conseguir atrair os consumidores, você poderá construir um relacionamento com eles que pode garantir sustentabilidade ao negócio, com vendas a longo prazo.
Continue lendo e confira como criar a sua loja virtual neste guia completo.
O que é uma loja virtual?
Uma loja virtual, também chamada de loja online ou e-commerce, é uma empresa que vende produtos ou serviços 100% online.
Existem várias formas de começar a empreender na internet com um negócio próprio, desde a criação de uma loja digital própria até a venda de produtos por meio de marketplaces.
De qualquer forma, abrir uma loja virtual é um dos negócios mais promissores da atualidade.
Para começar, é muito mais fácil dar os primeiros passos nesse mercado: basta um computador ou mesmo um smartphone.
Os custos também são inferiores aos dos negócios físicos.
Dependendo do segmento, não é necessário ter um espaço físico, funcionários, equipamentos e todos os requisitos de uma empresa convencional.
Além disso, uma loja virtual pode alcançar milhões de consumidores na imensidão da internet, sem limitações geográficas.
Mas, para ter sucesso nesse mercado, é preciso conhecer as melhores estratégias e superar os desafios desse modelo de negócio.
Vamos começar entendendo qual a diferença entre e-commerce e marketplace como formato de vendas virtuais.
Diferença entre e-commerce e marketplace
Para quem está pensando em realizar vendas online, é comum ficar na dúvida entre anunciar seus produtos em um site ou ter sua própria loja virtual.
Para começar, vamos pensar que o marketplace é como uma vitrine de um shopping, onde várias marcas estão expostas para que o consumidor escolha qual deseja comprar.
Já o e-commerce é como uma loja própria em uma rua, por exemplo, onde você anuncia somente os seus produtos.
Digamos que o concorrente não “mora” ao lado, como no marketplace.
Confira uma explicação mais detalhada:
Marketplace
Como comentamos acima, o marketplace é uma plataforma de varejo online que reúne diversas marcas e vendedores.
O vendedor anuncia seus produtos através dessa plataforma e a questão de taxas, pagamento, logística de entrega são um pouco diferentes do e-commerce.
Separamos alguns exemplos para você entender melhor:
- Elo7: um marketplace que reúne vendedores que produzem artesanato para casamentos, batizados, aniversários e muitas outras ocasiões
- Mercado Livre: quem nunca fez uma compra no Mercado Livre, não é mesmo? Ele é um exemplo clássico de marketplace, onde os vendedores anunciam seus produtos e utilizam a tecnologia do site para realizar as vendas
- Americanas.com: a loja online das Lojas Americanas também se transformou em um marketplace, onde é possível encontrar produtos de diversos vendedores, das mais variadas partes do país.
E-commerce
Já o e-commerce funciona como uma loja própria: você contrata uma plataforma e cria seu site, incluindo todo o processo de vendas, pagamento e entrega.
Diferente do marketplace, no e-commerce, você não disputa diretamente com o seu concorrente.
Exceto pelo fato de que seu site deve estar bem posicionado nos mecanismos de busca.
Mas, quando acessado, tudo o que for comprado é da sua loja.
Veja alguns exemplos:
- Chico Rei: um e-commerce mineiro de camisetas e canecas personalizadas
- Sephora: além da loja física, a marca possui a loja online de produtos de beleza nacionais e importados.
Bom, agora que já sabemos a diferença entre marketplace e e-commerce, vamos conhecer um pouco mais sobre os prós e contras de cada um desses modelos.
Vantagens e desvantagens do marketplace
A decisão sobre qual formato investir não é tão simples. Depende muito das necessidades e das possibilidades de cada empreendedor.
Assim como qualquer atividade, o anúncio de seus produtos em um ou mais marketplaces tem dois lados: um positivo e outro negativo.
Por isso, é preciso avaliar o que mais pesa para a sua loja virtual.
Para facilitar sua decisão, confira a partir de agora as vantagens e desvantagens dessa modalidade de comércio digital.
Vantagens do marketplace
O marketplace pode ser a melhor alternativa para quem busca a praticidade de vender sem precisar criar uma plataforma própria.
Veja a partir de agora os quatro benefícios desse formato para as suas vendas.
Visibilidade e confiança
Quando uma marca é nova no mercado, leva um tempo para que as pessoas comecem a confiar e a comprar, principalmente quando falamos de compras online.
Ao anunciar os produtos em um marketplace, sua marca ganha força junto com a marca detentora do varejo.
E ainda gera muitos acessos, afinal, são nomes já consolidados no mercado e que possuem uma visitação diária considerável em seus sites.
Isso ajuda a economizar um bom dinheiro em marketing, já que não é preciso fazer anúncios que levam as pessoas até seus produtos — o próprio marketplace já se encarrega disso.
Redução de custos
Como mostramos acima, o marketplace oferece toda a estrutura para que você realize a venda dos seus produtos.
Ele será o responsável por manter o site no ar, por trazer o cliente até sua loja e muitas outras coisas.
Isso reduz, e muito, os custos quando comparamos com um e-commerce.
Em troca, ele fica com uma porcentagem sobre o que você vende.
Afinal, a empresa está te dando toda a estrutura necessária para vender.
Apesar da taxa cobrada em cima das vendas, o lucro ainda pode ser alto, já que não há gastos com tecnologia e marketing.
Porém, toda a parte de logística de entrega fica por sua conta.
Tecnologia
As plataformas de marketplace investem em infraestruturas tecnológicas robustas para suportar o alto tráfego de visitantes nas páginas.
Por isso, mesmo em importantes datas comerciais, como Natal e Black Friday, o risco do site apresentar alguma falha devido ao volume muito grande de acessos é muito mais baixo em comparação com um site próprio.
Essas ferramentas também costumam ser integradas a sistemas de pagamento seguros, o que torna a cobrança uma preocupação a menos.
A tecnologia também ajuda no monitoramento dos resultados, com a visualização de relatórios com dados do desempenho do negócio, ajudando a definir as melhores estratégias de vendas.
Esses sites também costumam ser responsivos, ou seja, ter a visualização adaptada para usuários que acessam em dispositivos móveis como celulares e tablets.
Além disso, as plataformas contam com aplicativos que facilitam a navegação nesses aparelhos, aumentando ainda mais o alcance dos anúncios.
Facilidade
O marketplace é uma alternativa prática por não exigir que o vendedor passe por todas as etapas necessárias para criar um site próprio.
Por exemplo, a configuração é bem simples.
Basta seguir os passos informados pela plataforma para começar a vender, sem precisar de procedimentos que exijam algum conhecimento em tecnologia.
O usuário não precisa se preocupar com o domínio e a hospedagem do site, pois está tudo incluído na ferramenta.
Também é muito fácil receber os valores das vendas.
Por meio do split de pagamento, a loja já desconta automaticamente o valor da comissão pela venda do produto, e o lojista ganha a sua porcentagem.
E mesmo se o vendedor tiver alguma dificuldade, as empresas de marketplace costumam ter equipes de suporte para ajudar a encontrar uma solução.
Desvantagens do marketplace
Agora que você já conhece os benefícios do anúncio no marketplace, é hora de conferir também o outro lado.
Conheça as desvantagens de vender em uma plataforma externa em comparação com o seu e-commerce próprio.
Branding
Apesar das vantagens, o marketplace acaba prejudicando as empresas em questão de branding (gestão da marca).
É ótimo para anunciar quando se está começando, mas para se consolidar no mercado, é preciso investir em outros tipos de canais, para que sua marca comece a ficar conhecida.
Se você apostar todas suas vendas somente no marketplace, o nome da sua loja sempre ficará encoberto pela marca do mesmo.
Dependência
Caso você decida investir apenas no canal de marketplace, é preciso ter a visão de que se a empresa falir, acaba levando a sua também.
Dessa forma, todas as lojas que anunciam na plataforma acabam perdendo seu espaço de anúncio e, consequentemente, deixando de faturar.
Além disso, vale ressaltar que você estará atuando sob as determinações dos termos do marketplace.
Algumas mudanças estruturais podem acabar impactando seu negócio e você não terá poder de decisão sobre isso.
Concorrência
No marketplace, diversas lojas podem anunciar, inclusive, as que vendem produtos semelhantes aos seus.
Ou seja, acaba ganhando quem anuncia melhor e com o menor preço.
Afinal, o cliente consegue comparar os valores dentro do site.
Formas de pagamento
Aqui está um ponto de atenção para a sua loja virtual e não exatamente uma desvantagem.
As formas de pagamento entre um e-commerce e um marketplace pouco mudam, mas o vendedor precisa escolher bem a plataforma na qual irá anunciar seus produtos.
Algumas delas utilizam uma página de checkout de pagamento própria e que não causa problemas.
Já outras acabam redirecionando o cliente na hora de finalizar a compra e realizar o pagamento, o que pode acarretar em um abandono de carrinho.
Isso acontece porque o cliente pode não se sentir seguro ao inserir seus dados em outro lugar fora da sua página.
Vantagens e desvantagens do e-commerce
Para ter uma comparação completa sobre os formatos de loja virtual, é preciso também conhecer detalhes sobre a outra opção.
Veja agora quais são os prós e contras de ter seu próprio e-commerce.
Vantagens do e-commerce
Investir em um site de vendas próprio é um passo importante para quem quer profissionalizar sua atividade.
Veja agora as principais vantagens dessa iniciativa.
Sua marca com exclusividade
Ao criar um e-commerce você consegue deixar tudo do seu jeito: a cara do site, as categorias, descrições, fotos dos produtos e tudo mais.
Sua marca é única e você não concorre com outros lojistas, como no marketplace.
Pagamento
Como você é dono do e-commerce, pode escolher a plataforma de pagamentos que melhor atende às suas necessidades.
Procure dar o maior número de opções de formas de pagamento para seu cliente, como cartão de crédito, débito, boleto e Pix, para aumentar suas possibilidades de conversão.
Lembre-se de que aceitar todas as bandeiras é importante, além de ter uma página própria de checkout, o que aumenta a confiança do cliente para preencher seus dados e finalizar a compra.
Desvantagens do e-commerce
As vantagens que apresentamos acima podem fazer a diferença para o seu negócio.
Porém, também é preciso destacarmos os possíveis pontos fracos.
Veja agora as desvantagens de investir em um e-commerce.
Investimento
Tudo que é exclusivo ou personalizado acaba sendo mais caro.
Mas o retorno vale a pena.
Para ter um e-commerce próprio, é preciso investir em tecnologia, ou seja, usar uma plataforma para transformar seu site em loja e criar todo o fluxo de compra.
Ainda neste guia, vamos trazer um tópico específico sobre isso, mas já vamos deixar dois exemplos.
A Magento possui código aberto e permite que você customize seu e-commerce da forma que quiser — mas que, muitas vezes, vai precisar de conhecimento técnico e até mesmo de empresas de desenvolvimento para realizar as personalizações necessárias.
Já o Woocommerce é um plugin que transforma um blog em uma loja online.
Com a tecnologia das plataformas de e-commerce somada a um sistema de cobranças, sua loja está pronta para começar a vender.
Mas não esqueça que, além disso, é preciso investir em marketing, já que você precisa atrair clientes para sua loja, acertar o público-alvo e fazer os anúncios adequados.
Equipe
Também é preciso ter uma equipe qualificada para operar seu e-commerce.
Lembre-se de que o site precisa estar bem posicionado nos mecanismos de busca e ter um controle de estoque.
Além disso, alguém precisa cuidar da logística, da atualização e manutenção do site, garantindo que tudo rode perfeitamente.
Marketplace ou e-commerce: qual o melhor para o meu negócio?
Você já conferiu a diferença entre eles e as vantagens e desvantagens de cada um.
Agora, é preciso analisar qual modelo faz mais sentido para o seu negócio, considerando qual vai gerar menos custos e dar mais retorno.
E nada impede que você migre de um para outro no futuro: é importante fazer testes e entender qual é o melhor para você agora.
Existem até algumas empresas que possuem o próprio e-commerce, mas que anunciam alguns produtos em marketplace.
Tudo depende da estratégia tomada para aquele momento.
Como está o mercado das lojas virtuais no Brasil?
O mercado brasileiro das lojas virtuais tem tido um crescimento ano a ano, conforme mostram os levantamentos mais recentes.
Por exemplo, um dos estudos mais relevantes do setor, o Webshoppers da NIQ Ebit apontou um faturamento de R$ 160,3 bilhões somente no primeiro semestre de 2024.
O número representa um crescimento de 18,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior.
O dado é medido em GMV (Gross Merchandise Volume), ou seja, o valor do volume bruto das mercadorias comercializadas.
Ainda segundo a pesquisa, o número de compradores ativos aumentou 25,7% na mesma comparação.
As categorias com o maior volume de vendas foram eletrodomésticos (com 38% do total), itens de saúde (19%) e perfumaria e cosméticos (13%).
Esse crescimento vem sendo observado com frequência ao longo dos anos, e aumentou bastante durante a pandemia de covid-19.
Segundo os dados disponibilizados pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), se compararmos os faturamentos totais de 2020 e 2023, a alta foi de aproximadamente 47%.
Dados como esses têm levado muitos empreendedores a apostarem no varejo virtual.
Segundo levantamento do Sebrae, três em cada quatro negócios de pequeno porte em atividade no país usam a internet para vender.
Recentemente, o governo federal obteve no Congresso a aprovação da “taxa das blusinhas”, que eleva de zero para 20% a cobrança de impostos para compras internacionais.
Essa medida pode representar maiores dificuldades para lojas virtuais que trabalham com itens importados, mas também ajuda a dar maior competitividade para a venda de produtos nacionais.
Na sequência, conheça os campeões de venda da internet.
Quais os 10 produtos mais vendidos em lojas virtuais no Brasil?
De acordo com a empresa E-commerce Trends, realizada pela Octadesk e Opinion Box, os 10 produtos mais vendidos por lojas virtuais são os seguintes:
- Roupas: têm uma demanda contínua e muita variação conforme o tipo de público e a sazonalidade, por isso, muitos negócios se especializam em nichos como moda feminina, artigos esportivos ou estampas com temas específicos
- Calçados: a venda de tênis, sapatos e sandálias também se destaca pela diversidade de itens que podem ser comercializados, com vários perfis de consumidores e possibilidades de nichos para se explorar
- Artigos de higiene e beleza: são produtos com bastante recorrência, ou seja, os consumidores compram com frequência, o que possibilita fidelizar clientes com uma boa estratégia
- Eletrônicos: novos produtos são lançados com frequência e o alto valor desses itens pode render um bom ticket médio para o negócio, mas é preciso enfrentar uma forte concorrência
- Eletrodomésticos: essenciais para o dia a dia, esses itens despertam a atenção dos clientes sempre que novas funcionalidades são lançadas, mas muitos deles têm um grande volume, o que pode encarecer o frete
- Medicamentos: como são artigos de necessidade básica, as vendas costumam ser altas, mas esse segmento demanda uma logística que garanta a entrega rápida, portanto é preciso se limitar à região onde o comerciante trabalha
- Alimentos: a venda de refeições sempre tem boa demanda, e muita gente procura pratos saudáveis, gourmets ou voltados para quem tem alguma restrição alimentar, como intolerância a lactose ou glúten
- Viagens: pacotes turísticos com passagens aéreas ou terrestres e cruzeiros são procurados em várias épocas do ano, mas é preciso ter estratégias bem definidas para cada período e fornecer um bom atendimento
- Cursos, capacitações e consultorias: muitas pessoas procuram esses produtos digitais para se qualificar profissionalmente em plataformas específicas como Coursera e Udemy, que funcionam como marketplaces desses conteúdos
- Livros: a venda de edições físicas novas e usadas nunca sai de moda, e os empreendedores com talento na escrita também podem criar suas próprias obras e vender na internet em forma de e-book.
Se você se interessou por alguma dessas possibilidades de venda, continue lendo para acompanhar um passo a passo sobre como criar a sua própria loja virtual.
12 passos para abrir sua loja virtual
Vamos agora mostrar em detalhes quais são todas as etapas para criar uma loja virtual.
Veja o que é preciso fazer para vencer cada uma delas e ter um negócio online de sucesso!
1. Planejamento
Começar seu próprio negócio não é uma atividade simples, mesmo que seja online.
Embora hoje não seja difícil ter um e-commerce, muita gente acaba deixando de lado uma série de fatores decisivos para o sucesso do seu empreendimento digital.
Para evitar futuras dores de cabeça, antes de mais nada, você precisará criar um planejamento bem estruturado, passando por etapas como:
- Entender seu cliente
- Conhecer o mercado
- Encontrar um nicho
- Pensar em um modelo de negócio como o de assinatura (como em clubes de assinatura)
- Ter parceiros confiáveis
- Possuir diferenciais
- Conhecer as novas tecnologias do mercado.
Quando seu ramo de atividade estiver bem desenhado, você estará pronto para colocar a mão na massa.
2. Formalização
Em primeiro lugar, você precisa definir qual será o seu CNPJ, se terá sócios ou investidores e quem fará parte da construção dessa loja virtual.
Dessa forma, se você está começando agora, um CNPJ tipo MEI pode ser uma boa opção, já que apresenta um baixo custo operacional e pode ser administrado sem nenhuma relação de sociedade.
Nós já falamos sobre os tipos mais comuns de CNPJ aqui no Brasil, e você pode ler mais sobre o assunto clicando aqui.
Além disso, é fundamental que a Nova Lei do E-commerce seja respeitada, e que você consiga discriminar todas as ações executadas após a abertura da loja virtual.
Você precisará informar dados relacionados a segurança, atendimento ao consumidor, logística e tudo o que é pedido neste decreto.
Portanto, fique de olho nisso.
3. Domínio e hospedagem
Para publicar qualquer site na internet, é preciso ter um domínio e a hospedagem.
O domínio é o endereço do site, ou seja, a URL, que as pessoas vão digitar em seus navegadores para acessar a página.
Esse nome deve ser fácil de memorizar, portanto, evite termos longos, caracteres especiais, números e palavras estrangeiras ou muito complicadas.
Também faz parte do domínio a extensão, ou seja, a parte final do endereço.
Investir em um site que termina em .com ou .com.br é mais caro em comparação com outras opções, mas transmite uma maior credibilidade aos clientes.
Já a hospedagem é o espaço virtual onde o seu site ficará salvo e publicado.
Ela pode ser de três tipos distintos:
- Servidor dedicado: exclusivo para o cliente solicitante, é construído a partir das suas necessidades, com recursos para atendê-la de forma plena
- Cloud server: utiliza dados em nuvem para armazenamento
- Servidor compartilhado: consiste na utilização de um único servidor para diversos usuários.
Na hora de abrir um e-commerce, faça uma análise do espaço necessário a ser utilizado para que ele funcione sem nenhum empecilho.
Para sites pequenos e médios, o ideal é espaço de até 10GB.
Porém, se o seu e-commerce também for um portal multimídia, com publicações diárias de imagens e vídeos que ultrapassem esse limite, busque uma opção de servidor dedicado ou cloud server.
Essa escolha influenciará diretamente no desempenho da sua loja virtual e na experiência do consumidor.
4. Plataforma para e-commerce
A plataforma será a base do seu e-commerce.
Ela garante as vendas, visitas orgânicas e patrocinadas, além da disposição das informações dos seus produtos, que precisam estar sempre em evidência.
Há três tipos de plataformas disponíveis no mercado:
- Gratuitas: são limitadas e não permitem customização das páginas
- Código fonte aberto: também são gratuitas, porém demandam conhecimentos específicos da plataforma
- Pagas: costumam ter suporte de qualidade, além de oferecer a possibilidade de customização.
Pense não só na sua necessidade de venda, mas também nas integrações, plugins e usabilidade que cada opção do mercado oferece.
5. Meios de pagamento
Essa parte é fundamental e, em muitos casos, pode definir o sucesso ou fracasso do seu empreendimento online.
Há, também, três maneiras de você receber pagamentos online:
- Intermediadores de pagamentos: meios simples de utilizar e úteis para lidar com riscos de fraude e fornecer um adiantamento de recebíveis. Os intermediadores costumam cobrar uma taxa por transação, junto de um valor variável sobre o total da venda
- Gateways de pagamento: oferecem soluções completas e conexões mais estáveis com redes adquirentes (Cielo, Redecard, etc.). Diferente dos intermediadores de pagamento, os gateways cobram uma taxa fixa por transação — o que a torna uma solução mais barata
- Integração direta com a adquirente: conta com equipes de desenvolvimento que entendem de segurança. Como o gateway, você terá contato direto com o adquirente para negociar taxas livremente.
6. Plataforma de gestão de pagamentos
Como falamos no ponto acima, ter uma plataforma e-commerce que permite integrações é fundamental para que sua loja virtual funcione da forma mais otimizada possível.
E um sistema de gestão de pagamentos que faça o controle de vendas avulsas, parceladas e recorrentes pode fazer muita diferença para o seu negócio.
Além disso, esse software também precisa contar com funcionalidades que permitam o controle e automação do processo de cobrança dessa loja.
Até porque cobrar manualmente é sinônimo de tempo perdido e de investimentos que não estão sendo bem utilizados.
Use os recursos da sua área financeira com cuidado.
Portanto, é muito importante que você pense em parceiros como a Vindi, para entender como criar uma loja virtual e otimizar a sua gestão de pagamentos.
7. Fornecedor e logística
Chegamos a uma etapa decisiva na montagem da sua loja virtual: obter os produtos que você vai vender e garantir que eles vão chegar aos seus clientes.
Se você não tiver produção própria, assim como a maior parte dos empreendedores dessa área, vai precisar encontrar bons fornecedores.
Não existe uma receita pronta, pois as melhores alternativas dependem do segmento em que sua loja atua.
Existem opções de atacados online e marketplaces B2B, que vendem lotes de produtos nacionais ou importados a lojistas.
Mas também vale a pena conferir se na sua região existe alguma loja presencial que comercialize itens em grande escala.
Naturalmente, você vai procurar os preços mais baixos para garantir um bom lucro na revenda.
Mas não se descuide em relação à qualidade, pois seu negócio só conseguirá ter credibilidade se vender bons produtos.
Mesmo que você encontre boas opções, é importante seguir sempre monitorando o mercado em busca de novidades.
A logística também é desafiadora, pois é preciso buscar as melhores opções para evitar perder vendas por causa do valor do frete ou do tempo necessário para a entrega.
O envio dos produtos adquiridos pelo seus consumidores pode ser realizado de duas principais maneiras:
- Agência dos Correios: responsável por realizar a postagem direto para o endereço do cliente, assim, o custo será o da própria postagem, paga aos Correios
- Empresas de logística: essa é a opção adotada pela maioria dos e-commerces brasileiros, em que um veículo da empresa passa para recolher as encomendas, que serão entregues no destino final do cliente.
Para encontrar a melhor opção, realize uma cotação de frete, o que pode ser feito manualmente ou por meio de softwares específicos para isso.
8. Estratégias de frete
Além de escolher o operador logístico, você pode selecionar diferentes estratégias de frete para seu e-commerce, como:
- Custo real: é a alternativa mais simples e transparente, pois o frete será cobrado do consumidor envolvendo todos os custos do envio
- Custo de mercado: é definido de acordo com os preços praticados pelos concorrentes
- Frete grátis condicional: é oferecido para compras acima de um determinado valor, assim como para determinadas regiões, é uma tática muito eficaz para reduzir taxas de abandono de carrinho.
Lembrando que o frete grátis pode ser uma maneira de alavancar suas vendas e, ainda, ativar leads coletados previamente.
Outras estratégias podem ser adotadas para reduzir o valor da entrega, como a opção de retirar o produto em espaço físico.
De qualquer forma, analise os custos envolvidos para oferecer o máximo de opções a seus clientes, considerando, até mesmo, possíveis greves que podem acontecer durante o ano.
Os Correios, por exemplo, são mais propensos a esse tipo de paralisação do que as transportadoras.
Por isso, o frete precisa ser considerado desde o começo, pensando inclusive na expansão do seu negócio, com a ajuda de um operador logístico.
Fique atento aos serviços sobrecarregados em datas comemorativas, pois podem gerar atrasos nas entregas aos seus clientes.
Outra dica importante: avalie a viabilidade de realizar entregas em regiões muito distantes da sua base de operação, pois, às vezes, o esforço não vale a pena e isso pode significar prejuízos financeiros.
Por isso é sempre bom avisar seus clientes no momento da compra sobre as limitações da entrega.
9. Segurança de dados sensíveis
Cuidar dos dados pessoais dos seus clientes deve ser uma das prioridades na hora de criar uma loja virtual.
Além disso, o ambiente digital é muito propenso a ser invadido por grupos criminosos que usam essas informações para proveito próprio.
Por isso, a finalização de cada transação precisa ser criptografada e protegida com a ajuda de um checkout transparente integrado com antifraude que cuide desse momento decisivo e que precisa de muita atenção.
Lembrando que receber pagamentos na internet exige algumas preocupações adicionais, como fraudes e chargebacks.
Compras realizadas com cartões de crédito roubados podem gerar muita dor de cabeça e prejuízos, uma vez que você envia o produto e, dias depois, o pagamento é cancelado.
Sempre que você pensar em receber pagamentos pela internet, também precisará ficar de olho em qual método de detecção de fraudes será utilizado.
10. Antifraude
Para evitar fraudes no e-commerce, é preciso contar com ferramentas específicas que protegem suas transações.
A plataforma da Vindi, por exemplo, possui integração com ferramentas antifraude, para que você não precise contratar essa solução à parte.
A tecnologia é simples: quando o cliente acessa o site, a plataforma sabe de onde ele veio e, então, começa o acompanhamento durante toda a navegação.
Isso porque compreender o comportamento de seu cliente é essencial para que o sistema entenda se há segundas intenções em seu acesso.
Dessa forma, o JavaScript consegue realizar essa função sem maiores problemas.
Ao fazer a compra no e-commerce, os dados do pedido são enviados para a API.
Então é avaliado o comportamento de navegação do cliente usando tecnologias como análises de redes sociais, geolocalização de IP, detecção de proxy, entre outras.
O site recebe a recomendação e o score, que é o valor de confiança.
Se a recomendação apontar para uma revisão, basta entrar no portal para fazer uma análise do pedido.
No site, você poderá obter mais informações sobre os dados coletados para decidir o que fazer com a transação.
Ou seja: você poderá optar por rejeitar a compra ou aprová-la.
Ter esse tipo de sistema oferece diversas vantagens para o e-commerce em geral.
Pense no tamanho do prejuízo que as lojas virtuais têm com fraudes devido à fragilidade do sistema de pagamento de sua loja.
Ter uma plataforma única apenas para processar os pagamentos e identificá-los como suspeitos trará mais praticidade em sua rotina, já que você saberá o que pode ser fraude ou não nas compras feitas no e-commerce.
11. Marketing
De nada adianta ter uma plataforma incrível e uma loja maravilhosa se ninguém ficar sabendo da existência dela, não é mesmo?
Muita gente ainda acha que é só criar uma loja e esperar que os clientes cheguem.
Entretanto, a verdade é que o marketing é o propulsor de todo esse investimento que você está fazendo desde que começou a se perguntar como criar uma loja virtual.
Selecionamos alguns métodos que vão ajudá-lo a alavancar suas vendas online:
- Criação de conteúdo (mídias sociais): é uma ótima maneira para atrair visitantes com potencial de compra à sua loja. Além de não ser tão caro e trazer resultados positivos, é uma boa forma de estabelecer um relacionamento com seus consumidores
- Anúncios digitais: anúncios no Google Ads, Facebook Ads ou YouTube Ads são métodos que funcionam muito bem, pois geram grande volume de visitantes a curto prazo
- E-mail marketing: é um dos melhores canais de venda para e-commerce, pois você pode criar ofertas exclusivas com base nos itens que seus visitantes procuraram em seu site
- SEO (Search Engine Optimization): estratégia de otimização de conteúdo para conseguir um posicionamento melhor nos mecanismos de busca como o Google.
Lembre-se: não deixe para pensar em estratégias de marketing apenas no futuro.
Se você quer crescer, pense na sua marca desde o começo.
12. Suporte ao cliente
O suporte ao cliente é tão importante que está previsto na legislação de empresas que atuam nos ambientes digitais.
Se você já fez alguma compra online e precisou de ajuda, sabe que não existe nada mais desconfortável do que ser abandonado no meio de uma compra.
Basicamente, é a mesma coisa que estar em uma loja física e o vendedor ir embora sem dizer o porquê.
Isso não aconteceria presencialmente, não é mesmo? Da mesma forma, virtualmente, essa postura é inaceitável.
Ao pensar em como criar uma loja virtual, você precisa pensar em como fará o atendimento ao cliente.
As dúvidas serão respondidas apenas por e-mail? Ou você contratará um serviço de chatbot para ficar disponível em horário comercial?
Lembre-se de que o bom atendimento em e-commerce é a maneira mais efetiva de converter compradores casuais em clientes assíduos, além de diferenciar sua loja virtual das demais concorrentes.
Hoje, o grande desafio para empresas de e-commerce é transformar seu atendimento em uma área de fidelização de clientes e criação de novas oportunidades.
Afinal, o processo de compra só ocorre depois de um bom atendimento.
Para isso, uma ótima maneira de aprimorar seu atendimento é aplicar técnicas de customer success.
Plataformas que você pode usar para abrir um e-commerce
Antes, já destacamos que a escolha da plataforma é fundamental para o sucesso do e-commerce.
Agora, é o momento de conhecer detalhes sobre algumas opções:
Magento
A Magento é uma plataforma de e-commerce open source, ou seja, qualquer pessoa que possua um conhecimento aprofundado em programação poderá promover alterações e elaborar novas funcionalidades dentro do sistema.
A plataforma não possui limites em relação à customização, o que contribui para sua aceitação dentro do mercado.
As extensões Magento (gratuitas ou pagas) podem ser encontradas no Magento Connect, o diretório oficial de plugins Magento.
Woocommerce
A WooCommerce permite a customização de acordo com o tipo do seu negócio ou necessidade.
Criada em cima do WordPress, a plataforma permite aliar blog e loja virtual no mesmo ambiente, e se necessário, instalar plugins de integrações, desempenho e segurança.
Para realizar a instalação é muito simples: basta você acessar seu painel no WordPress, ir em Plugins, clicar em “Adicionar Novo” e fazer uma busca por “WooCommerce”. Depois é só instalá-lo.
Para mais dicas de empresas, confira nosso post sobre as melhores plataformas de e-commerce do mercado.
8 dicas para escolher a melhor plataforma de e-commerce para sua loja virtual
A melhor plataforma para a criação de uma loja virtual depende do perfil de seu usuário.
Cada empreendedor tem suas necessidades e facilidades, portanto, é preciso considerar uma série de fatores antes de tomar sua decisão.
Veja agora uma lista com oito dicas para ajudar na sua escolha.
- Leve em conta seus conhecimentos: se você tem facilidade com informática, usar uma plataforma de código aberto gratuita representa uma economia importante. Caso contrário, pode valer a pena investir em um sistema pago mais intuitivo
- Defina seu orçamento: tenha em mente o quanto você pretende gastar com a construção da sua loja virtual
- Pense na identidade do seu site: procure uma plataforma que permita a configuração de uma página única, evitando que sua loja fique genérica e desinteressante
- Confira as possibilidades de integração: o sistema que você usar deve ter a possibilidade de funcionar de forma integrada com aplicações como o Google Analytics, que ajuda a monitorar o tráfego e suas taxas de conversão
- Confira as possibilidades de automatização: para evitar um acúmulo grande de trabalho e a chance de erros humanos, verifique se a sua ferramenta permite automatizar ações de controle financeiro
- Cheque se há recuperação de carrinho: com esse recurso, o sistema envia lembretes para clientes que escolheram seus produtos, mas não finalizaram suas compras
- Revise os recursos disponíveis: garanta que sua ferramenta conta com funcionalidades como chat online para atender a clientela, integração com newsletter, pesquisas de satisfação e cupons de desconto
- Cheque as formas de pagamento disponíveis: a variação entre os métodos de cobrança é decisiva para o e-commerce, por isso, use uma plataforma que tenha essa possibilidade ou integre um sistema de cobranças, como a Vindi.
15 indicadores para e-commerce que você precisa conhecer
Administrar uma loja online é um grande desafio para um empreendedor que quer se destacar em meio à concorrência.
E, para isso, os indicadores para e-commerce são fundamentais para ditar como está o sucesso do seu negócio.
Confira os principais que você deve monitorar:
1. Visitas pagas no site
Em primeiro lugar, os visitantes que aparecem na sua loja virtual são muito importantes para validar que você está aparecendo nas ferramentas de busca do Google.
Da mesma forma, é possível saber, a partir de ferramentas como o Google Analytics, quais os horários de pico de acessos.
É importante saber esses dados para lançar promoções, por exemplo.
Além disso, vale destacar que existem várias formas de patrocinar publicações, uma para cada rede social.
Por isso, se você investir no Facebook, precisa do Facebook Ads, e se for usar o Instagram, precisa do Instagram Ads.
Portanto, se você não tem recebido acessos mesmo patrocinando anúncios, é hora de investir em técnicas de ranqueamento, como o SEO.
2. Visitas orgânicas no site
Diferente dos acessos que vêm dos anúncios e publicações patrocinadas, as visitas orgânicas são aquelas que aparecem quando um cliente procura no botão “search” do Google e clica no seu site espontaneamente.
Por isso, é fundamental que você alcance seu público-alvo principalmente organicamente, já que as chances de conversão, nesses casos, são muito maiores do que quando somos impactados pela publicidade.
Ter um equilíbrio entre performance para publicações patrocinadas e visibilidade orgânica é o segredo do sucesso para um e-commerce ser visitado com frequência.
3. TPV
O TPV (Transações por Venda) é um dos indicadores para e-commerce mais importantes, que pode ter relação com o volume de vendas ou com o volume de pedidos, além das vendas parciais.
Com esse número em mãos, é possível traçar estratégias e metas que melhorem os números de aquisição.
Além disso, ter esse indicador disponível facilita a conta de outros indicadores que serão falados aqui.
4. CAC
O Custo de Aquisição por Cliente (CAC) é o indicador que mostra quanto sua empresa precisou investir para conquistar o cliente.
Dessa forma, se você consegue diminuir seu CAC, está usando seu dinheiro de forma mais estratégica.
Por outro lado, quanto mais você gasta para conseguir um novo cliente, menor é a sua margem de lucro.
Além disso, para calcular o CAC, todos os custos devem ser envolvidos, desde ações de marketing e produção de conteúdo, investimentos em redes sociais e divulgação, desenvolvimento do site e outros.
5. CPC
O Custo por Clique (CPC) te ajuda a mensurar o desempenho das suas publicações patrocinadas.
Isso acontece porque, toda vez que um cliente clica em um anúncio, uma cobrança é gerada.
Dessa forma, esse indicador é importante para que você tenha visibilidade de quais anúncios são relevantes para a sua empresa.
Se o CPC é alto e você não tem o retorno dos acessos, talvez seja o momento de mudar de estratégia.
Para calcular o CPC, é necessário ter o custo total dos cliques dividido pelo número total de cliques.
Por exemplo, se você pagou R$ 1.000,00 por um anúncio e teve 2.000 cliques, seu CPC é de R$ 0,50.
6. LTV
O Lifetime Value, ou Tempo de Vida do Cliente, é um dos indicadores de e-commerce mais comentados no mercado.
Ela mede o faturamento que o seu cliente traz ao longo do relacionamento com a empresa, depois de ser conquistado.
Portanto, com esses dados é possível definir estratégias que aumentem a retenção e o faturamento, além de manter o foco nos produtos e serviços que são mais populares entre a clientela.
7. TAC
A Taxa de Abandono do Carrinho (TAC) mostra quantos clientes entram na sua loja virtual, escolhem produtos e desistem da compra na hora de efetuar o pagamento.
Isso acontece por vários fatores, como ter um checkout de pagamento ineficiente e que não deixa o comprador seguro.
Para calcular o TAC, basta usar o total de abandonos dividido pelo total de compras iniciadas e multiplicado por 100.
Saiba mais sobre como diminuir a TAC.
8. ROI
O Retorno sobre Investimento (ROI) é um dos indicadores para descobrir o seu lucro obtido com as transações feitas na sua loja virtual.
Com esse número, é possível decidir quais anúncios podem ter mais investimentos, dividindo sua receita pelo custo investido.
Entretanto, o ROI só pode ser calculado depois de um fechamento do financeiro.
Para calcular períodos menores, geralmente é utilizado o ROAS.
9. ROAS
Com o ROAS, é possível calcular o retorno de cada ação única patrocinada nos anúncios.
Dessa forma, esses dados são fundamentais para que o marketing entenda os melhores canais e as melhores ações para cada estratégia.
Saiba como calcular e otimizar os indicadores de e-commerce ROI e ROAS.
10. Churn
O churn mede a quantidade de cancelamentos de clientes que deixaram sua base, independente do motivo.
Basicamente, a redução do churn está diretamente ligada à construção do relacionamento que você tem com os clientes que estão comprando na sua loja virtual.
Portanto, para calcular o indicador de cancelamentos, você precisa dividir o número de saídas mensais pelo de clientes ativos.
Você também pode calcular a vida média dos clientes pelo tempo médio de retenção.
Para isso, basta dividir 100 pelo percentual médio de churn no ano, somando os percentuais mensais e dividindo por 12.
Além disso, você também precisa se preocupar com o chamado “Churn Silencioso”: quando o cliente não cancela, mas também deixa de consumir seus produtos.
Esse tipo de cliente, apesar de ainda contribuir com o faturamento, está insatisfeito ou não consegue ver valor no que você oferece.
Portanto, pense nele e invista recursos para reconquistá-lo.
11. SKU
A Unidade de Controle de Estoque, tradução livre da sigla para Stock Keeping Unit (SKU), é o único dos indicadores de e-commerce que controla o fluxo de itens e te ajuda a organizar seu estoque e os produtos disponíveis na sua loja virtual.
Além disso, ele é diferente dos famosos códigos de barras.
Você basicamente cria um código para seus produtos e o disponibiliza nas vendas.
Portanto, tenha sempre esse código disponível e de fácil acesso para que a logística seja mais eficiente e ágil na sua empresa.
12. Taxa de rejeição
Um site rejeitado é aquele em que o visitante não navega por nenhuma outra página a não ser a inicial.
Além disso, não existe um consenso se existe uma porcentagem ideal para a taxa de rejeição, mas uma margem aceitável fica entre 30% e 45%.
Esses indicadores são encontrados no Google Analytics do seu site, e te dão um norte fundamental a respeito da sua home page.
13. Taxa de conversão
Por último, a taxa de conversão é medida dividindo o número de visitantes da sua loja virtual pelo número de compras que foram efetivamente feitas, revelando o índice de sucesso nas negociações.
Por exemplo, se seu e-commerce tem 100 mil acessos mensais e 25 mil pedidos por mês, basta fazer essa conta:
- (25.000 / 100.000) x 100 = 2,5%.
Agora, vamos ao bônus: indicadores para e-commerce de produtos recorrentes
Além dos demais que citamos aqui, também devem ser considerados o ARR e o MRR para negócios que usam a recorrência para vender.
14. ARR
A Receita Anual Recorrente (ARR) indica o valor arrecadado com vendas feitas ao longo do ano por negócios que comercializam assinaturas.
Esta é uma métrica muito importante para entender como está a saúde financeira do seu negócio.
Além disso, se você precisar mudar preços ou investir em novos produtos e serviços, a ARR é a estrela guia para que você tenha visibilidade se pode ou não naquele momento.
15. MRR
Diferente da ARR, a MRR é a Receita Mensal Recorrente. E, como o próprio nome já diz, esse indicador calcula um período menor de tempo de faturamento, mês a mês.
Enquanto a ARR mostra como o negócio está indo no macro, a ARR indica a saúde financeira da empresa no micro.
Portanto, se você quiser saber quais decisões tomar na empresa a curto e médio prazo, a Receita Mensal Recorrente é a melhor opção para você, e vai te ajudar a calcular a ARR lá na frente.
Sua loja virtual começa agora
Chegando ao final deste super guia, você já tem todas as informações que precisa para abrir sua loja virtual.
Qual será seu próximo passo? Temos uma sugestão!
Aqui na Vindi, você encontra a melhor plataforma de gestão de pagamentos e de cobrança do mercado, e atendemos vendas pontuais, parceladas e recorrentes.
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