A gestão de fornecedores, geralmente controlada pelo setor de compras de uma empresa, é uma atividade estratégica e contínua da gestão financeira de uma companhia. Afinal,  ela vai desde a escolha dos fornecedores até o monitoramento constante do seu desempenho.

O escopo de fornecedores abrange diferentes tipos de suprimentos. Temos os abastecedores de matérias-primas e insumos básicos para a produção de uma empresa, passando por aqueles que fornecem materiais de suporte (como itens de escritório e produtos de limpeza). Além disso, há os fornecedores de produtos finais (mais comuns para o varejo dropshipping).

Hoje, as empresas precisam lidar e negociar com uma quantidade crescente de fornecedores para viabilizar seus negócios. Assim, esse aspecto da gestão merece toda atenção, pois ele é a base da produção e da qualidade final dos produtos ou serviços.

Então, vamos entender as principais atividades envolvidas na gestão de fornecedores? Confira agora no post!

Como fazer gestão de fornecedores?

Muitas pessoas pensam que a gestão de fornecedores se trata apenas de escolher o melhor fornecedor, ou o mais barato. Mas há mais aspectos envolvidos, como a avaliação das entregas, o relacionamento, negociação, prazos, regras de compliance e mais. 

Em clubes de assinaturas, por exemplo, a pontualidade do fornecedor é essencial, pois o clube tem prazos bem definidos para realizar o envio dos produtos aos seus clientes.

Entenda o que pode ser mais relevante para o seu tipo de negócio no momento de criar e gerir sua rede de parceiros de fornecimento.

Escolha de fornecedores

Tudo começa com a escolha adequada dos fornecedores, guiada por critérios bem definidos. É preciso pesquisar a reputação do fornecedor, quanto a fatores essenciais, como: qualidade da mercadoria; cumprimento de prazos de entrega; preços justos alinhados ao mercado e grau de confiabilidade.

Para verificar tudo isso, a empresa pode lançar mão de pesquisas pelo CNPJ do fornecedor, olhar avaliações, reviews de clientes, tempo de existência, reputação e as demais informações nas ferramentas de busca da internet. Vale marcar também uma visita presencial, se possibilitada pela localização geográfica e diretrizes do fornecedor.

Além desses critérios gerais de seleção de fornecedores que mencionamos, existem também critérios técnicos, de acordo com a natureza dos suprimentos e da Política de Compliance de cada empresa. Alguns desses critérios são:

  • Respeito por normas de segurança;
  • Diretrizes de sustentabilidade;
  • Política de Direitos Humanos para mão de obra;
  • Certificações, como a ISO 9001;
  • Sigilo de informações;
  • PCI Compliance.

Tudo isso entra em jogo na seleção de fornecedores, para garantir a qualidade, boas práticas e confiabilidade da cadeia de suprimentos.

Negociação

A negociação é uma habilidade importante de gestão, para garantir que o ganho bruto das vendas dos produtos cubra as despesas e gere lucro.

Esse lucro por produto é chamado de Margem de Contribuição, e representa quanto o lucro da venda de cada produto contribui para cobertura de todos os custos e despesas fixas, além de gerar lucro após o Break Even.

Por isso, a empresa deve conhecer a Margem de Contribuição, e assim calcular quantos produtos deve negociar com o fornecedor, não só preço, como também:

  • Condições de pagamento;
  • Data de faturamento;
  • Garantias;
  • Bonificações.

Veja também: Modelo de vendas: como escolher o ideal para o seu negócio?

Relacionamento com fornecedores

O relacionamento com fornecedores é um assunto bastante vasto, pois é o pilar para a construção de uma rede consistente e comprometida.

Em termos corporativos, essa área da gestão se trata de SRM (Supplier Relationship Management), ou Gestão da Relação com Fornecedores. Pode existir até mesmo um Gerente de Conta de Fornecedor, especializado no assunto.

Ele promove interações estratégicas da empresa com os fornecedores, buscando maximizar o valor dessas interações. O resultado é benéfico para a empresa, pois a otimização do relacionamento leva a melhores oportunidades de negociação de preços e prazos.

Existem também soluções tecnológicas que pode ajudar a automatizar o SRM, com ferramentas de avaliação dos fornecedores e diversos recursos.

Avaliação contínua

Após a contratação dos fornecedores, o processo de gestão contínua vai avaliar e assegurar que o contrato está sendo cumprido. É preciso verificar itens como:

  • Qualidade dos materiais: o que foi entregue é o prometido? Isso abrange a checagem da qualidade, acabamento, durabilidade e tudo que for relevante sobre o produto;
  • Cumprimento de prazos: a impontualidade do fornecedor pode prejudicar um negócio. Se isso for constante, o contrato pode ser cancelado;
  • Quantidades acordadas: checagem da entrega de todos os produtos adquiridos na quantidade correta;
  • Bom relacionamento: flexibilidade e cortesia são essenciais para uma parceria a longo prazo. 

Todas as etapas até aqui ajudarão a gerar um processo robusto e confiável de gestão de fornecedores. 

Indo além da gestão de fornecedores

Se você se interessou por esse artigo, entenda mais aspectos relacionados que fazem parte da gestão de crescimento do seu negócio:

  1. Estoque: como evitar os principais erros?
  2. Notas Fiscais: como ter um controle eficiente?
  3. Pagamentos: como ter a gestão ideal?
  4. Frete: como calcular?

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