Se vê se pergunta o que faz a criptografia, saiba desde já que ela está muito presente na sua vida – provavelmente, bem mais do que imagina.

A criptografia tem um papel relevante para tornar a internet mais segura.

Mesmo sem perceber, estamos fazendo uso dela o tempo todo ao navegar pela web.

Afinal, sem esse recurso, qualquer atividade online simples, como uma troca de mensagens, poderia ser uma porta para grandes perigos.

Com o crescimento do cibercrime no Brasil, que aumentou 23% em um ano, criptografar dados se tornou questão prioritária.

Para as empresas que fazem transações online, então, o assunto precisa ser tratado com ainda mais seriedade.

Continue a leitura deste texto e entenda o que faz a criptografia e como ela ajuda na privacidade e segurança do seu negócio.

O que faz a criptografia?

Para entender o que faz a criptografia, precisamos primeiro avançar quanto ao conceito.

O verbo criptografar nasce da fusão entre dois termos gregos, “kryptós” e “gráphein”, que respectivamente significam “ocultar” e “escrever”.

Logo, criptografia nada mais é do que ocultar o que está escrito.

Um exemplo bastante conhecido desse tipo de registro é o código Morse.

Usado principalmente na navegação, durante muito tempo, ele serviu como meio de comunicação entre embarcações e portos por meio de sinais sonoros codificados.

Criptografar uma comunicação, portanto, significa converter em um novo código linguístico as informações trocadas, de maneira que só pessoas credenciadas saibam decifrá-las.

Ainda neste texto, vamos listar o que faz a criptografia, trazendo exemplos sobre onde ela é encontrada.

Como funciona a criptografia

No meio virtual, existem sistemas de criptografia bem mais avançados que o bom e velho código Morse.

Conheça abaixo os mais difundidos:

  • AES (Advanced Encryption Standard): algoritmo que se baseia em blocos de informação de 128 bits, podendo também ser de 192 ou 256 bits, dificultando ainda mais a leitura por terceiros
  • Chave assimétrica: mais conhecida como chave pública, é bastante utilizada em protocolos de comunicação com órgãos oficiais
  • Chave simétrica: um dos modelos mais simples de criptografia, em que receptor e emissor usam a mesma chave para codificar e decodificar informações
  • DES (Data Encryption Standard): sistema criado pela IBM nos anos 1970, baseado em blocos de apenas 56 bits
  • IDEA (International Data Encryption Algorithm): chave simétrica que trabalha com chaves de 128 bits e blocos de informações de 64 bits
  • SAFER (Secure and Faster Encryption Routine): assim como o IDEA, opera com blocos de dados de 64 bits.

Onde tem criptografia?

Estamos o tempo todo cobertos pela criptografia

Nas comunicações pessoais, é ela quem garante a privacidade, tanto para quem recebe quanto para quem envia uma mensagem.

Porém, é no contexto dos negócios que a criptografia se revela um sistema indispensável, blindando a transmissão de dados e evitando fraudes.

Abaixo, você confere alguns exemplos de situações do dia a dia em que ela se faz presente.

Pagamentos digitais

Quando fazemos uma compra pela internet, somos sempre direcionados para a conclusão do processo via gateway de pagamento.

Esses gateways utilizam avançados sistemas de criptografia para esconder informações altamente sigilosas, como números de cartão e senhas bancárias.

Assim, quem compra fica protegido da ação de crackers, que estão o tempo todo na web à espera de uma oportunidade para se apropriar dos dados financeiros de terceiros.

Conversas por aplicativos 

Sempre que conversamos por aplicativos como WhatsApp, Telegram ou Signal, as mensagens e arquivos estão criptografadas de modo que nem os gestores desses apps consigam acessá-las.

Toda essa segurança é resultado de experiências anteriores, nas quais foram descobertas falhas de segurança que podiam expor as conversas à interceptação indevida.

Um exemplo disso aconteceu com o próprio WhatsApp que, em 2017, teve descoberta uma falha que colocava em risco a privacidade dos usuários.

Transações financeiras em geral

Além dos pagamentos realizados quando compramos pela internet, toda e qualquer transação que envolva dinheiro eletronicamente é protegida por criptografia.

É o que fazem os bancos e fintechs em operações como transferências, depósitos, investimentos e todas as outras em que dados sigilosos estejam envolvidos.

Vale ressaltar que, além da criptografia, os bancos em geral adotam mecanismos adicionais de segurança da informação, como autenticação em dois fatores e senhas enviadas para números de celular registrados.

Importância da segurança digital na criptografia

Embora seja fundamental, a criptografia é só uma parte de um aparato de segurança eletrônica que envolve outras tecnologias.

Afinal, há ainda todo um background na forma de servidores robustos e sistemas de blindagem eletrônica.

No contexto da Transformação Digital, é cada vez mais sensível a questão dos servidores, principalmente para as empresas que ainda utilizam sistemas on premises.

Outra questão que cresce em relevância é a segurança de rede.

Entre os tipos de ciberataques mais frequentes, destacam-se os do tipo DDoS, no qual os criminosos sabotam uma rede e a tornam impraticável.

Assim, os especialistas em criptografia precisam considerar aspectos da segurança de dados que vão além da proteção nas trocas de mensagens e transações financeiras.

LGPD e proteção de dados

A escalada do cibercrime no Brasil e em outros países tem levado os órgãos governamentais a encarar a segurança digital com muito mais seriedade.

Um grande exemplo disso é a publicação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) brasileira, em 2018.

Desde então, o Estado vem se aparelhando para enfrentar as ameaças digitais por meio da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), cujo principal papel é fiscalizar o cumprimento da LGPD.

Segurança de dados na Vindi (PCI Compliance)

Outra manifestação prática que evidencia a preocupação das autoridades com a segurança digital é a exigência por certificações como a PCI Compliance (PCI DSS Payment Card Industry – Data Security Standard).

Resumidamente, esse é o principal selo de segurança usado pelas empresas que trabalham com pagamentos eletrônicos, classificado em quatro níveis de certificação.

Empresas que contam com as soluções da Vindi para pagamentos ficam ainda mais seguras, já que possuímos o Tier 1, ou seja, o mais alto nível de PCI DSS.

Saiba mais no vídeo abaixo com a Amanda Cassola, Head de Vendas Enterprise na Vindi: 

Como a Vindi pode ajudar?

Contar com um bom sistema de criptografia é um primeiro passo importante em termos de segurança digital, mas não é tudo.

A sua empresa precisa de um software de cobrança que integre os principais adquirentes e meios de pagamento do mercado.

Com as soluções da Vindi, suas transações eletrônicas estão mais seguras e, dessa forma, quem ganha são os seus clientes.

Continue bem informado, lendo este e-book em que mostramos como proteger o seu negócio das fraudes online!

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