As transações virtuais representam uma fatia cada vez mais expressiva do mercado de pagamentos brasileiro.

Somente o varejo online movimentou cerca de R$ 185,7 bilhões em 2023, segundo projeção da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).

Mas não pense que as transações online se limitam a esses dados.

Hoje em dia, até mesmo negócios presenciais usam essa tecnologia.

Afinal, com a evolução dos meios de pagamento que vemos atualmente, quem não se adapta aos métodos mais modernos fica para trás.

Já as empresas que acompanham as novidades envolvendo essa área economizam enquanto ganham mais praticidade e segurança.

Por isso, preparamos um artigo completo explicando o que são as transações virtuais e como elas podem ajudar o seu negócio.

Acompanhe até o final!

Transações virtuais são transferências de valores de compras realizadas por meio de uma plataforma que usa a internet.

O que são transações virtuais?

Transações virtuais são transferências de valores de compras realizadas por meio de uma plataforma que usa a internet para garantir a comunicação financeira entre os sistemas envolvidos no pagamento.

Ou seja, a ferramenta possibilita a integração entre diferentes instituições.

Além dos bancos de quem paga e quem recebe, vários outros sistemas também podem participar de uma transação virtual.

Alguns exemplos são bandeiras de cartão e instituições emissoras de boletos bancários, dependendo da forma de pagamento a ser usada.

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, não é apenas o e-commerce que se beneficia dessa tecnologia.

Mesmo negócios com sede física ou serviços de entrega podem se valer dela, por exemplo, em cobranças no Pix por QR Code.

Além disso, serviços de delivery também podem usar transações virtuais.

Confira no próximo tópico como esse tipo de transferência de valores pode ser benéfico para uma empresa.

Quais as vantagens das transações online?

O uso de um sistema para realizar transações virtuais pode render diversas vantagens para negócios de variados modelos.

Um deles é a versatilidade.

À exceção do dinheiro em espécie, todos os demais métodos de cobrança podem ser utilizados em transações virtuais.

Para uma loja virtual, é possível integrar o sistema de checkout no próprio site ou enviar diretamente um link de pagamento ao consumidor.

Já em uma compra presencial, basta uma maquininha de cartão ou mesmo um celular.

Por isso, uma transação online pode possibilitar uma boa experiência ao cliente, que tem o poder de escolha sobre o método favorito para pagar.

Por isso, pode inclusive ajudar na fidelização.

A segurança também é uma vantagem importante, já que as melhores plataformas usam tecnologias como criptografia para garantir a integridade dos dados de quem compra e de quem vende.

Por fim, as taxas bancárias praticadas por plataforma de pagamentos são mais baixas em relação às transações bancárias offline, garantindo economia e competitividade ao negócio.

Principais meios de pagamento de transações online

A partir de agora, vamos apresentar os métodos mais adotados nas transações virtuais.

Cartão de crédito

O cartão de crédito é um meio bastante usado no e-commerce pela possibilidade de comprar de forma parcelada pela internet.

Além disso, aplicativos de transporte também aproveitam esse formato para usar a tecnologia dos pagamentos invisíveis – em que o cliente não percebe o momento da cobrança.

Negócios baseados na recorrência – que recebem pagamentos periódicos por seus produtos ou serviços – também têm um uso interessante para esse método, como vamos explicar com detalhes mais adiante.

Por outro lado, os pagamentos digitais também são um método muito visado por fraudadores, que clonam cartões para fazer compras, principalmente em lojas virtuais.

Nesses casos, o titular contesta as compras em um processo chamado chargeback, e quem sai no prejuízo é o comerciante, que faz o envio e não recebe o pagamento.

Por isso, é importante tomar as medidas de segurança que vamos mostrar ainda neste artigo.

Cartão de débito

O cartão de débito é outra opção de pagamento muito usada por lojas físicas, mas que também é aceita em compras pela internet.

Nas lojas presenciais, ele pode ser inserido na máquina de cartão ou aproximado do dispositivo.

Já no comércio virtual, o cliente digita os números e o código de verificação.

Nos dois casos, é preciso informar uma senha de quatro dígitos.

Então, o valor é transferido diretamente entre as contas bancárias do cliente e da empresa.

Em geral, compras por esse método são à vista, embora alguns bancos ofereçam também a possibilidade de parcelar pagamentos.

Nesses casos, a instituição faz uma espécie de empréstimo, garantindo o valor total da compra e debitando as parcelas mensalmente.

As transações online podem acontecer também em estabelecimentos físicos.

Pix

Em poucos anos, o método instantâneo de transferências já se tornou um dos principais destaques das transações virtuais.

Pelo Pix, cada usuário pode pagar e receber valores a qualquer hora do dia, ao longo de toda a semana, pelo app da instituição financeira que abriga sua conta bancária.

A identificação é feita por um sistema de chaves, em que cada usuário pode cadastrar uma ou mais para cada conta.

Assim, basta informar a chave do recebedor para pagar.

O ato de pagar fica ainda mais simples com o uso do QR Code dinâmico, em que o cliente só precisa apontar a câmera do celular para o código e confirmar o pagamento.

Se o código for estático, ainda é preciso informar o valor.

Pessoas físicas não precisam pagar nenhuma taxa por transferência, e os valores para empresas e outros tipos de organização são baixos em comparação com outros métodos.

Boleto Bancário

Este formato ainda é usado no e-commerce, até por ser a única alternativa de quem não tem conta em uma instituição bancária para comprar pela internet.

Embora o número de “desbancarizados” esteja diminuindo, ainda há 4,5 milhões de brasileiros nesta situação.

Para comprar usando o boleto, o consumidor confirma a geração do documento e imprime ou baixa o arquivo em formato PDF.

O pagamento pode ser feito direto pelo app da instituição financeira ou internet banking, ou o consumidor pode ir a um terminal de autoatendimento, um banco ou uma agência lotérica.

A compensação pode levar até três dias úteis, e o comerciante precisa esperar este prazo para fazer o envio.

Criptomoedas

Criptomoedas são moedas digitais e descentralizadas, que funcionam por meio de um sistema de registro chamado blockchain.

Essa rede de informações garante a segurança, pois cada transação registrada no sistema não pode ser mudada, o que evita fraudes.

Por causa dessas características, pagamentos com criptomoedas não são realizados por meio de bancos e plataformas, como nos outros casos.

As transações são feitas diretamente entre as duas partes.

Portanto, para aceitar esse tipo de pagamento, é preciso ter uma carteira digital que armazene criptomoedas ou contar com uma corretora especializada.

Embora algumas empresas façam esse tipo de cobrança, esta é uma prática bem restrita, pois as moedas digitais são mais usadas para investimentos.

Como garantir a segurança nas transações online?

Confira a partir de agora algumas medidas de segurança que não podem faltar se você quiser aceitar transações virtuais no seu negócio.

1. Proteja os dados com criptografia

Em uma compra pela internet, é preciso informar dados sensíveis, como RG e CPF.

Por isso, o comerciante deve contar com um sistema que adote a criptografia para proteger essas informações. 

Essa tecnologia consiste em converter os dados em um código que só pode ser compreendido pelo mesmo sistema.

Assim, mesmo se houver uma invasão, os dados continuarão seguros.

2. Use o certificado SSL

Secure Sockets Layers (SSL) é um certificado digital usado em endereços da internet, que é identificado a partir de um ícone em forma de cadeado ao lado da URL, ou seja, o endereço da página.

Por meio dessa tecnologia, a conexão entre o navegador do usuário e o servidor da sua página é criptografada.

Por isso, o usuário pode preencher seus dados pessoais na hora de fazer a compra.

Geralmente, os navegadores exibem avisos de “conexão não segura” quando o usuário acessa uma página sem o certificado SSL.

3. Tenha uma política de privacidade

Elaborar uma política de privacidade e divulgar de forma clara também é uma forma de melhorar a segurança.

Afinal, você precisa estabelecer quais medidas serão tomadas para proteger os dados dos consumidores e o patrimônio da empresa.

Além disso, é preciso ser transparente em relação às suas políticas para estar em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

4. Invista em servidores de qualidade

Os servidores responsáveis por hospedar uma página registram todos os elementos da navegação, o que inclui endereços de IP, informações de contato, hábitos de compra e o pior: os dados de cobrança.

Tudo isso passa pelos servidores onde sua plataforma de vendas está hospedada.

Por isso, para trabalhar sem riscos de invasões e fraudes, é importante investir em uma hospedagem de qualidade.

Existem algumas medidas de segurança importantes para transações virtuais, como a verificação de duas etapas e a tokenização.

5. Aceite apenas senhas fortes

Mesmo que você tome todas as medidas de segurança possíveis, ainda assim o usuário pode se descuidar e permitir uma invasão em seus sistemas.

Por isso, é importante implementar um sistema que force o usuário a usar senhas fortes – ou seja, aquelas com letras maiúsculas e minúsculas, números e caracteres especiais.

Assim, as chances da pessoa ter seu sistema invadido reduzem consideravelmente.

6. Implemente a autenticação em dois fatores

A Autenticação em Dois Fatores (2FA) é uma técnica que exige uma confirmação da identidade do usuário além do preenchimento da senha.

Dependendo do sistema implementado, o usuário recebe um código por e-mail, SMS ou WhatsApp, para preencher na tela de login.

Assim, o sistema tem uma confirmação a mais de que foi de fato o usuário quem acessou o sistema.

Existem outras formas de 2FA, como a biometria ou o uso de um dispositivo físico que gera códigos aleatórios, mas as três que citamos acima são as mais comuns.

7. Conte com o certificado PCI Compliance

Também conhecido como PCI DSS, o certificado atesta a capacidade de um sistema de cobranças de realizar transações virtuais com cartão com segurança.

Portanto, é necessário para processar, transmitir e enviar dados sensíveis como o número do cartão, a data de validade e o código verificador.

Esta é uma das maiores certificações de segurança do mundo, e só é fornecida a sistemas que passam por rigorosas auditorias.

Portanto, para receber pagamentos no cartão, é preciso contratar um sistema de cobranças que conte com essa certificação – o que nos leva à última dica.

8. Use uma boa plataforma de pagamentos

Um sistema de cobranças eficiente e seguro é essencial para qualquer negócio que pretenda realizar transações virtuais.

Afinal, uma plataforma como a Vindi já conta com um sistema antifraudes incluído, sendo uma barreira de proteção a mais.

E se o seu negócio for recorrente, é mais um motivo para contar com um sistema de cobranças, como vamos mostrar a partir de agora.

Como funcionam as transações online na recorrência?

Muitas empresas que adotam o modelo de assinaturas recebem transações virtuais devido às que elas proporcionam.

Mesmo negócios presenciais como escolas, academias e estacionamentos usam  plataformas com essa finalidade.

Afinal, sistemas assim podem ajudar no principal desafio para negócios desse tipo: a gestão de assinaturas.

A empresa que adota o modelo da recorrência precisa ter o controle dos cadastros e implementar uma régua de cobrança, com a definição das ações a serem tomadas em casos de atraso.

Entre os meios de pagamento usados nesse modelo, se destaca o cartão de crédito na recorrência.

Se escolher este método, o cliente só precisa cadastrar seus dados uma vez para que a cobrança seja automática a cada mês.

E a melhor parte para os consumidores é que cada assinatura paga é uma transação única, portanto não existe uma soma de valores que comprometa o limite, como em uma compra parcelada.

Mas também é possível receber valores pelos outros métodos que abordamos neste conteúdo: cartão de débito, Pix e boleto bancário.

Mesmo nesses casos, um sistema de transações online também pode facilitar o trabalho do setor financeiro, como vamos ver no encerramento deste texto.

Por que e como automatizar as cobranças recorrentes?

A automatização é o grande trunfo que as transações virtuais podem proporcionar a negócios recorrentes.

Com ela, é possível aumentar a produtividade, cortando as tarefas burocráticas do setor financeiro de um negócio, e ao mesmo tempo reduzir a inadimplência.

Você já conferiu como o cartão de crédito pode dar praticidade com a cobrança automática no tópico anterior.

Por si só, essa modalidade já representa uma diminuição no número de pagamentos atrasados por esquecimento.

Porém, mesmo se o cliente escolher pagar de outra forma, a cobrança pode ser automatizada.

O sistema da Vindi permite configurar envios de faturas com código de barras, QR Code e Copia e Cola periodicamente, para que o cliente pague direto pelo celular sem precisar de nenhuma ação da empresa.

Mesmo se ele deixar de pagar, a régua de cobranças é automática, com o envio de lembretes e notificações pré-definidas.

E a Vindi conta com ainda mais soluções que podem melhorar a receita recorrente.

Conheça nossos recursos contra a inadimplência!

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Vamos supor que você esteja de acordo com isso, mas você pode optar por não participar, se desejar.
Aceitar consulte Mais informação Aceitar Leia mais

Política de privacidade e cookies