O comércio digital é um setor de muitas oportunidades, sobretudo para quem se organiza e se prepara para enfrentar os desafios do dia a dia nas vendas online.

Não por acaso, ele tem movimentado valores cada vez maiores no mercado brasileiro.

Ao longo de 2023, o e-commerce faturou no país cerca de R$ 254,4 bilhões, um volume 0,7% maior em comparação com o ano anterior

Os dados constam no relatório Webshoppers da NIQ, empresa especializada em análise de dados do varejo online.

Ainda que sejam expressivos, esses dados não refletem toda a atividade do comércio digital, que é ainda mais abrangente do que o conceito de lojas virtuais que vendem itens por encomenda.

Existem várias modalidades diferentes de vendas pela internet, seja de produtos ou de serviços.

Você vai conhecer todas elas acompanhando este conteúdo, além de entender o que é comércio digital, os benefícios de se apostar nesse mercado e as melhores práticas para ter bons lucros.

O comércio digital no Brasil oferece diversas oportunidades e modalidades de vendas online.

O que é comércio digital?

Comércio digital é a atividade de venda de produtos ou serviços pela internet, seja de forma automatizada em um site ou aplicativo ou entrando em contato direto com o consumidor por uma rede social ou aplicativo de mensagens.

Em empresas mais estruturadas, o comerciante prepara um ambiente interativo em que a pessoa pode escolher os itens que vai comprar e fazer o pagamento.

Assim, cada usuário pode acessar esse espaço virtual, escolher seus produtos e fazer o pagamento digital

Esse processo é viabilizado pelas tecnologias que permitem transações financeiras em vários formatos, sendo que os principais são cartão de crédito, boleto bancário e Pix.

Em sites de vendas de produtos físicos, a entrega é feita por correspondência, enquanto serviços e produtos digitais são enviados no ato da compra.

Muitas pessoas podem pensar que comércio digital é sinônimo de e-commerce, mas no próximo tópico vamos mostrar que esse conceito abrange também outras atividades de venda.

Continue lendo para entender melhor.

Como funciona o comércio digital?

O comércio digital funciona a partir de um sistema online, que pode ser um site ou app, construído para que os consumidores possam escolher os itens que vão adquirir e fazer o pagamento, tudo no mesmo ambiente.

As tecnologias que permitem essa modalidade podem ser usadas de várias maneiras.

No modelo clássico do comércio digital, a empresa recebe o pagamento e depois, faz o envio do produto comprado pelos Correios ou por um serviço privado de entrega.

Isso é o que se conhece como e-commerce.

Mas também existem plataformas que vendem produtos digitais, como e-books e conteúdo em áudio e vídeo, a partir das quais o consumidor recebe o material logo após confirmar o pagamento.

Além disso, a facilidade na cobrança online permite a comercialização de uma maneira recorrente, na qual o consumidor paga um valor mensal para receber um produto ou serviço de maneira contínua.

Essa modalidade pode funcionar por meio do envio periódico de itens selecionados, em um formato conhecido como clube de assinatura.

Também é exemplo de comércio digital recorrente o SaaS (Software as a Service), que dá acesso a uma ferramenta online por meio do pagamento de um valor mensal.

Esse acesso pode ser feito diretamente pelo navegador de internet ou por aplicativos em dispositivos móveis.

Assim, é possível garantir uma experiência de compra totalmente digital, embora geralmente esse tipo de plataforma conte com serviço de suporte ao cliente para casos em que os usuários tenham alguma dificuldade com o produto.

Quais são os benefícios do comércio digital?

As vantagens do comércio digital tanto para quem vende quanto para quem compra tem ajudado a movimentar bastante esse mercado, como vimos na abertura do artigo.

Agora, vamos falar com mais detalhes sobre os benefícios da modalidade.

Para o consumidor

Na internet, os consumidores ficam mais livres para escolher comprar de marcas e empresas de várias partes do país.

Portanto, esse modelo acaba com a dependência das lojas físicas das proximidades.

Assim, além de encontrarem uma variedade maior de produtos e serviços, os clientes têm mais opções para comparar os preços e buscar a opção mais vantajosa.

Isso sem contar com a comodidade de poder fazer suas compras sem precisar sair de casa e se preocupar com o transporte até um estabelecimento comercial.

Além disso, os preços costumam ser mais baixos no e-commerce, o que tem relação com uma das vantagens para os comerciantes que vamos mostrar na sequência.

Para o empreendedor

A principal vantagem para os empreendedores do comércio digital é a possibilidade de vender para um público mais diverso.

Quem abre uma loja física só vende para os consumidores que estiverem por perto, ou seja, um público mais restrito.

Já o anúncio em uma plataforma online pode alcançar consumidores em qualquer canto do país, aumentando bastante as possibilidades de venda.

Além disso, o empreendedor pode ter menos custos, já que não precisa se preocupar com o aluguel e a manutenção do espaço onde fica a loja.

Por isso, é possível estabelecer preços mais competitivos, como já mencionamos, além de aumentar a margem de lucro.

E quanto mais gente vendendo e comprando pela internet, melhor.

Para o mercado

O Brasil conta com mais de 1,9 milhão de sites de comércio digital, segundo levantamento divulgado pela Revista Pequenas Empresas, Grandes Negócios.

Essas plataformas vendem diversos produtos, e em vários formatos.

Quanto mais alto for esse volume de empresas na área, maior é a diversidade nos modelos de negócios.

Afinal, muitos buscam criar modelos inovadores para atrair determinados perfis de consumidores, o que amplia a variedade de produtos e formas de consumir.

Além disso, a presença de diversas empresas acirra a concorrência, o que ajuda a tornar os preços e própria qualidade dos produtos e serviços vendidos mais atrativos.

E quanto mais essas plataformas crescerem, mais empregos elas podem gerar.

Embora os e-commerces mais modestos possam atuar com poucas pessoas, existem vários modelos que precisam de funcionários para várias funções.

Empresas com alto volume de vendas, por exemplo, demandam um setor financeiro para atuar na cobrança e na contabilidade, além de profissionais para apoiar o controle de estoque.

Além disso, um SaaS conta com equipes de desenvolvimento, suporte e atendimento ao cliente.

Como vender no comércio digital?

O comércio digital tem quatro formatos, e cada empreendedor deve encontrar o mais adequado para suas necessidades.

Veja agora as quatro maneiras de vender pela internet.

Site da empresa

Esse é o modelo clássico, em que o consumidor acessa o site da empresa para escolher e comprar os produtos e serviços que desejar.

No site, há todas as alternativas de itens à venda.

Ao escolher os itens que vai comprar, o consumidor coloca cada um deles em um carrinho de compras virtual — ou seja, um sistema que vai armazenando os itens selecionados.

Depois de concluir essa etapa, o consumidor dá o comando para concluir a compra e é direcionado ao checkout

É a tela de finalização da compra, onde aparecem todos os itens incluídos no carrinho.

Além daqueles que atuam somente na internet, cada vez mais marcas e redes de lojas físicas vêm apostando nessa ideia para vender online também.

Para isso, é preciso desenvolver e publicar um site na internet, a partir da contratação de um serviço de hospedagem e um domínio, além de configurar as ferramentas de cobrança.

Landing page

Landing page é uma página única publicada na internet, criada para ser o último estágio de uma jornada de compra.

Por isso, ela é adequada para a venda de um produto ou serviço específico, com foco em um perfil de consumidor.

Por causa dessas características, a landing page não tem carrinho de compras como um site de vendas comum, apenas um “CTA” (call to action, “chamado para ação” em português) que incentiva o consumidor a confirmar a compra.

A empresa deve fazer com que esse material chegue até um cliente que já tenha interesse na solução vendida.

Essa divulgação pode ser feita de vários meios, como anúncios pagos em plataformas como o Google Ads, postagens em redes sociais, campanhas de e-mail marketing ou WhatsApp.

Marketplace

Marketplace é uma espécie de “shopping center virtual”, um canal no qual vários lojistas podem anunciar e vender seus produtos.

Em contrapartida, a empresa responsável pela plataforma fica com um percentual do valor de cada item comercializado.

O funcionamento é semelhante ao de um site de vendas, sendo que o consumidor pode colocar produtos de lojistas diferentes no mesmo carrinho de compras e comprar tudo de uma vez.

Alguns dos marketplaces mais famosos são Shopee, Amazon, Mercado Livre e Magazine Luiza.

Entre as vantagens desse modelo, está a possibilidade de apresentar o anúncio a um número elevado de consumidores, já que essas plataformas são bastante acessadas.

Além disso, os marketplaces costumam realizar promoções em determinadas datas para atrair consumidores.

Por outro lado, é preciso enfrentar uma concorrência acirrada, devido ao alto número de anunciantes.

Redes sociais

Muitos apostam na facilidade de vender diretamente pelas redes sociais, sem precisar de um site para divulgar seus produtos.

Assim, usam publicações com um conteúdo atraente sobre aquilo que oferecem para chamar a atenção dos clientes.

Essa estratégia pode ser combinada com a publicidade paga para aumentar o alcance das publicações.

Além disso, muitos empreendedores apostam na ideia do social selling, que consiste na construção de um relacionamento com os consumidores para ajudar na fidelização.

Redes sociais como Facebook, Instagram e Tik Tok contam com recursos voltados a profissionais que usam as plataformas.

O próprio WhatsApp também oferece uma versão empresarial para empreendedores que usam o app de mensagens para atender clientes.

Quais os desafios do comércio digital?

O grande desafio do comércio digital é a alta concorrência.

Afinal, como não há limites geográficos, cada empresa disputa clientes com todos os negócios semelhantes em atividade no país.

Por isso, é preciso ser criativo e competente ao criar e implementar sua estratégia de vendas.

Antes de mais nada, para superar esse desafio, o lojista deve escolher um bom nicho de mercado. 

Ou seja, uma segmentação de público com alto potencial de vendas e sem uma concorrência que se mostre impeditiva inicialmente.

Também precisa encontrar formato mais vantajoso entre os que apresentamos no tópico acima.

Anunciar em um marketplace parece tentador pela facilidade, mas a margem de lucro é reduzida, pois a plataforma fica com um percentual da venda.

Para ter o controle total de seu negócio, é possível desenvolver a própria loja virtual usando uma plataforma de e-commerce, como Tray, Baggy ou Wake.

Além de facilitarem a criação da página com vários recursos, alguns desses sistemas ainda permitem o anúncio simultâneo em vários marketplaces, aumentando consideravelmente as oportunidades de venda.

Como funciona o pagamento no comércio digital?

À primeira vista, receber pagamentos no comércio digital pode parecer simples, com a facilidade de informar uma chave de Pix e receber o valor.

Porém, é importante diversificar as formas de pagamento para que os clientes escolham como querem pagar por suas compras.

Segundo o relatório The Global Payments Report 2024 da Worldpay, o cartão de crédito é o método de cobranças mais usado no e-commerce, correspondendo a cerca de 40% das vendas.

Além disso, mesmo empresas que cobram por Pix devem usar o QR Code dinâmico ou o código Copia e Cola para tornar a operação mais simples e segura para os consumidores.

Isso sem contar com outros métodos, como as carteiras digitais, que têm tido um crescimento em seu uso.

Por isso, o ideal para negócios de todos os portes é adotar um sistema de pagamentos como a Vindi, que automatize as cobranças para que os próprios consumidores façam suas compras sem problemas.

Entenda melhor esse funcionamento lendo o próximo tópico.

Solução completa de pagamentos para e-commerce

Como você já deve ter percebido, o comércio digital é uma atividade promissora, porém bastante concorrida.

Portanto, contar com uma plataforma de pagamentos como a Vindi é um diferencial para que sua empresa proporcione uma boa experiência ao cliente.

Se você tem um site próprio para vendas, pode integrar o nosso sistema com a sua plataforma para garantir um checkout transparente, sem precisar direcionar o usuário para outra página para fechar as vendas.

Já quem vende por redes sociais pode usar uma dessas alternativas:

  • Link de pagamento: uma página de checkout configurada sob medida para cada cliente com os dados da venda
  • Página de pagamento: uma página fixa, que pode ser acessada por todos os consumidores que estiverem interessados em determinado produto.

Também temos um sistema para negócios recorrentes, com a automatização das cobranças por diversas formas de pagamento e recursos de combate à inadimplência, alguns deles exclusivos.

Nossa plataforma conta com o nível máximo do certificado PCI Compliance, uma das principais certificações do mundo para empresas que realizam transações por cartão.

Então, o que está esperando para ter sucesso no comércio digital?

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