Adquirente, subadquirente e gateway de pagamento: entenda o que é e quais as diferenças

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Adquirente, subadquirente e gateway de pagamento são alternativas para empresas que querem contar com sistemas de cobrança eficientes.

A escolha entre qual deles implantar é crítica, pois pode definir os rumos de uma empresa que está começando.

Além disso, o momento de crescer e expandir a atuação pode exigir uma mudança na forma como as transações são processadas.

Tudo isso precisa ser levado em conta.

Mas então qual dessas opções é a melhor?

Não existe uma resposta certa, pois depende da forma como você administra o seu negócio.

Justamente por isso, é preciso conhecer bem essas plataformas.

Por isso, acompanhe este texto até o final para entender o que é adquirente, subadquirente e gateway de pagamento.

Qual a diferença entre adquirente, subadquirente e gateway de pagamento?

Adquirente, subadquirente e gateway de pagamento são sistemas usados para processar pagamentos por cartão de crédito e débito.

Como as três ferramentas têm a mesma finalidade, a diferença é a forma como elas funcionam.

O adquirente atua diretamente como um elo entre as instituições financeiras envolvidas em uma transação e a bandeira do cartão utilizado.

O subadquirente funciona como um intermediário, conectando a loja com o próprio adquirente.

Já o gateway de pagamento atua como uma ponte para proteger e transportar os dados entre o estabelecimento comercial e as outras organizações envolvidas no pagamento.

Para entender bem essa diferença, é melhor conhecer mais a fundo o funcionamento do adquirente, do subadquirente e do gateway.

O que é adquirente?

Adquirente é uma instituição responsável pelo processamento de pagamentos eletrônicos em lojas físicas ou online.

Também chamadas de credenciadoras, essas empresas atuam estabelecendo uma conexão entre todos os ambientes envolvidos para garantir a transferência dos valores entre quem paga e quem recebe com rapidez e segurança.

Para que serve o adquirente?

A adquirente serve para possibilitar que um comércio possa aceitar pagamentos de forma eletrônica, principalmente com cartão de crédito e débito.

Embora não seja necessária para receber um pagamento por Pix, a adquirente também pode possibilitar a cobrança via QR Code dinâmico, facilitando o processo.

Sua principal função é criar um canal de comunicação rápido e seguro entre sua loja e o banco para checar os dados do consumidor, validar a compra e encaminhar o valor recebido ao comércio.

Como funciona o adquirente?

O adquirente atua no momento em que uma pessoa faz um pagamento por cartão, seja em uma maquininha ou no checkout de um e-commerce.

O sistema estabelece uma conexão entre a instituição financeira responsável pela emissão do cartão e a infraestrutura de cobrança adotada pelo estabelecimento comercial.

Nessa conexão, o adquirente recebe da instituição emissora as informações necessárias para validação, como:

• Se há saldo disponível
• Se os dados foram preenchidos corretamente
• Se o cartão não está suspenso ou bloqueado
• Se há suspeita de fraude.

O sistema também se comunica com a bandeira do cartão, que confere se os padrões e protocolos estabelecidos no arranjo de pagamento estão sendo obedecidos.

Não havendo problemas, a adquirente recebe o valor pago para então estabelecer uma segunda conexão com a instituição financeira que abriga a conta bancária da loja para fazer o depósito.

No caso do cartão de crédito, o pagamento acontece em até 31 dias.

Algumas das adquirentes mais conhecidas são Rede, Cielo e GetNet.

FLUXOGRAMA DO PROCESSO

CLIENTE ==> LOJAS ==> ADQUIRENTES ==> BANCOS EMISSORES/BANDEIRAS

O que é subadquirente?

Subadquirente é uma instituição que intermedia transações financeiras junto aos varejistas, os consumidores e também os adquirentes.

Por isso, é chamada de intermediadora.

Esse tipo de solução costuma ser adotada por pequenos negócios, por possibilitar um processo de integração mais simples com as lojas.

Hoje em dia, porém, um subadquirente pode atender negócios de vários portes.

Para que serve o subadquirente?

O subadquirente serve para possibilitar que uma organização aceite pagamentos por cartão de crédito e débito sem precisar da filiação a um banco ou um adquirente.

Portanto, é uma forma de reduzir a burocracia necessária para viabilizar as transações.

Para isso, o sistema se conecta com o do adquirente, que é usado da mesma forma que mostramos no tópico anterior, porém sem ter uma relação direta com o comerciante.

Outra função é garantir a segurança das transações financeiras, a partir de um sistema antifraude incluído.

Como funciona o subadquirente?

O processo de pagamento com uma subadquirente é semelhante ao que mostramos acima.

A diferença é que o estabelecimento não precisa se comunicar diretamente com a bandeira do cartão.

Vamos explicar o motivo passo a passo.

Quando o cliente faz o pagamento, o sistema da subadquirente leva a informação para a adquirente que, por sua vez, se conecta com a bandeira e a instituição financeira emissora do cartão.

Depois de todo aquele procedimento que você já conhece, a subadquirente recebe o valor da adquirente, desconta as taxas e, enfim, faz o pagamento para o lojista.

O que é gateway de pagamento?

Gateway de pagamento é uma ferramenta responsável por transmitir dados entre o estabelecimento comercial e as demais instituições envolvidas em uma transação comercial com segurança.

Embora seja mais conhecida por seu uso no e-commerce, essa solução também pode ser adotada por estabelecimentos físicos a partir da conexão com uma maquininha POS.

No entanto, seu uso por lojas virtuais é importante pela necessidade de proteger informações sensíveis da ação de fraudadores.

Muitos negócios combinam o gateway com uma subadquirente para ter uma solução mais completa.

Para que serve o gateway de pagamento?

O gateway de pagamento tem a função de transportar dados de pagamento com segurança para que o adquirente realize uma transação.

Além disso, a ferramenta proporciona a possibilidade de integração com funcionalidades como serviços antifraude, opções de crédito e débito e empresas conciliadoras.

Com o gateway, a empresa tem acesso a todas as transações financeiras em um único lugar.

Desta forma, é possível fazer análises de fluxo de caixa e planejamentos estratégicos com muito mais facilidade.

Outra vantagem do gateway é que o valor de uma venda é enviado diretamente à sua conta.

Ou seja, não há necessidade de esperar 31 dias para o pagamento ser feito.

Além disso, o gateway cobra apenas pelo serviço prestado, diferente de adquirentes e subadquirentes que cobram por transações realizadas.

Como funciona o gateway de pagamento?

O gateway de pagamento funciona como uma ponte de comunicação para que um pagamento eletrônico seja processado.

A cada pagamento feito, o gateway coleta os dados preenchidos pelo consumidor na página de checkout.

Depois, ele pode atuar de duas maneiras:

• Conectando-se com a adquirente, que por sua vez se comunica com a instituição emissora do cartão
• Conectando-se diretamente com a instituição financeira.

A primeira opção é mais recomendada por oferecer vantagens como mais transparência, menos burocracia, aprovação de pagamentos facilitada e redução de riscos.

Durante o transporte dos dados, o sistema aplica a tecnologia de criptografia para evitar crimes como a clonagem dos cartões.

Outra vantagem das subadquirentes é a possibilidade de integração com vários outros sistemas por meio de APIs.

Assim, o comerciante pode gerenciar vários aspectos do negócio, como a emissão de notas fiscais eletrônicas e a conciliação financeira, em uma só plataforma.

FLUXOGRAMA DO PROCESSO

CLIENTE ==> LOJA ==> GATEWAYS ==> ADQUIRENTES ==> BANCO EMISSORES/BANDEIRAS

Adquirente, subadquirente ou gateway de pagamento? Qual a melhor opção?

Agora que você conhece bem a adquirente, a subadquirente e o gateway de pagamento, é hora de decidir qual é a melhor opção para sua empresa.

Entre as vantagens das adquirentes, estão as taxas competitivas e a maior facilidade nos pagamentos.

Porém, elas não oferecem serviços antifraude, que ficam a cargo dos lojistas.

Por isso, é uma opção voltada para empresas com estrutura maior e uma equipe capacitada para realizar todas as instalações necessárias.

Já o subadquirente é a opção para empresas menores, sem a estrutura necessária para se conectar com um adquirente.

Desde pequenos estabelecimentos até profissionais autônomos podem usar essa solução para diversificar suas formas de pagamento.

No entanto, se você gerencia um pequeno negócio com planos de escalar, ainda que o subadquirente seja sua primeira escolha, pode ser necessário passar a utilizar um adquirente em algum momento.

Já o gateway é uma necessidade para transações online, pois o ambiente digital demanda o uso de soluções de criptografia para proteger dados.

Essa opção também pode ser adequada para empresas que precisam de mais controle das operações, devido à capacidade de processar uma transação no exato momento em que a compra é realizada.

Além disso, essa ferramenta permite integração fácil com outros sistemas.

Pense, por exemplo, em uma academia de ginástica, que pode integrar suas soluções de cobrança a uma ferramenta de gestão voltada exclusivamente a esse segmento.

Mas e se você tivesse à sua disposição as facilidades de cada um desses sistemas?

Com a Vindi, isso é possível.

Somos um ecossistema completo de cobranças capaz de atender às necessidades de negócios com diversos tipos e características.

Nossa plataforma tem capacidade para atender empresas de diversos portes e segmentos e oferecer soluções para os negócios escalarem.

Qual a importância da adquirente no mercado de pagamentos?

A grande mensagem da Vindi é que cada negócio depende de fatores específicos para se decidir sobre qual modalidade usar nos exemplos acima.

Dessa forma, são diversos os fatores que podem influenciar na escolha do meio. O importante é saber qual a real necessidade e propósito do lojista e projeto.

Além disso, com a abertura de mercado de meios de pagamento no Brasil e com o aval do Banco Central inclusive, as empresas de pagamento: gateways, subadquirentes e operadoras de cartão (adquirentes) estão ligadas no 220v.

Portanto, com novas regulamentações e a nova norma do BC para empresas se adequarem, os empreendedores cada vez mais estão sendo pressionados para as corretas práticas de fornecer tecnologia e segurança.

Segurança é inclusive um dos pontos centrais em meios de pagamento no Brasil. Poucas empresas possuem a certificação PCI Compliance, que normatiza as regras de segurança no País.

Conclusão

Neste artigo, explicamos tudo o que você precisa saber sobre as alternativas para fazer a cobrança no seu negócio.

Vamos facilitar agora seu entendimento com um breve resumo das três ferramentas.

• Adquirentes: processam o pagamento a partir da conexão com os sistemas da loja, da instituição emissora e da bandeira do cartão, recomendáveis para grandes negócios
• Subadquirentes: fazem a intermediação entre o lojista e a adquirente, uma alternativa para pequenos empreendedores
• Gateways de pagamento: transportam os dados de pagamento entre a loja e o adquirente ou o banco. São necessárias para e-commerces, mas também podem ser usados em lojas físicas.

Você não precisa quebrar a cabeça para decidir qual é a melhor opção para a sua empresa.

Afinal, a Vindi oferece todas as vantagens que adquirentes, subadquirentes e gateways de pagamento podem proporcionar.

Somos um ecossistema completo para vendas online que conta com um antifraude incluído, além de um painel de indicadores que emite a qualquer momento relatórios com dados e métricas relevantes para a sua empresa.

E se a sua empresa trabalha com recorrência, pode contar com nossos recursos exclusivos contra a inadimplência.

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