A 23ª edição do Locaweb Digital Conference contou com a presença da Vindi em um palco exclusivo para trazer o que há de mais novo em meios de pagamento e recorrência.
E claro que nós aproveitamos esse espaço ao máximo, criando um estande incrível, distribuindo materiais e apresentando atrações imperdíveis para os participantes.
Reunimos as grandes feras do mercado de pagamentos para compartilhar suas experiências e insights em nosso palco do LDC, mostrando qual será o futuro dos pagamentos digitais e como os empreendedores podem se preparar para essa nova realidade.
Quer saber tudo o que rolou no Locaweb Digital Conference e ter acesso aos conteúdos exclusivos do Palco Vindi?
Então, continue a leitura e fique por dentro do LDC 2022!
O que é o Locaweb Digital Conference?
Locaweb Digital Conference (LDC) é o maior evento do Brasil sobre transformação digital nos negócios. Organizado pelo Grupo Locaweb, reúne os principais especialistas de diferentes segmentos do mercado de tecnologia.
Ele é realizado anualmente e já está em sua 23ª edição.
O objetivo do evento é proporcionar conhecimento aos participantes, apresentar as novidades do mercado e muito networking, desenvolvendo empreendedores e conscientizando-os sobre a importância da atuação no ambiente digital.
Além disso, o espaço é utilizado pelo Grupo Locaweb para oferecer soluções e compartilhar experiências com profissionais que querem alavancar seus negócios.
O LDC 2022 foi realizado pela primeira vez em formato híbrido, combinando as modalidades presencial e online.
Aconteceu no Centro de Convenções Frei Caneca (São Paulo/SP) no dia 15 de março de 2022, das 8h às 20h, com transmissão online para os participantes que ainda não se sentiram confortáveis para ir até o espaço físico.
Participaram do evento CEOs, empreendedores, influenciadores, gerentes, analistas, estudantes, trainees e interessados em geral sobre o mercado de tecnologia e a transformação digital em curso.
Importância do Locaweb Digital Conference para o mercado
O Locaweb Digital Conference é um dos principais eventos do mercado digital brasileiro, feito especialmente para quem quer transformar e desenvolver seu negócio na nova economia.
Há 21 anos, a conferência apresenta workshops, palestras, cases de sucesso, experiências de grandes players, discussões relevantes e muito conteúdo sobre empreendedorismo, gestão e inovação digital.
Todo ano, são selecionados palestrantes com grande influência no mercado digital, que compartilham experiências e conhecimentos valiosos com os participantes.
O LDC é um evento de presença obrigatória para todos que querem progredir no mercado, avançar na transformação digital e inovar seus negócios.
É claro que a Vindi não ficaria de fora de um marco tão importante para o nosso segmento.
Programação geral do evento
O Locaweb Digital Conference 2022 teve suas atrações divididas em nove palcos:
- Palco Etus – Mídias sociais
- Palco Tray – E-commerce
- Palco Locaweb – Empreendedorismo
- Palco Vindi – Meios de pagamento
- Palco All in – Experiência do cliente
- Palco Inclusão e Diversidade
- Palco Squid – Marketing de influência
- Palco Delivery Direto – Delivery Commerce
- Palco Melhor Envio – Logística.
Em cada palco, foram apresentadas palestras e workshops sobre as últimas tendências nas referidas áreas de negócios.
Palco da Vindi no Locaweb Digital Conference
O Palco da Vindi foi dedicado às novas soluções, tendências e experiências com meios de pagamento no mercado digital.
Afinal, somos referência em solução de pagamentos no país.
Com nossa plataforma, oferecemos todos os recursos que empreendedores precisam para digitalizar suas cobranças, gerenciar assinaturas e controlar suas finanças online.
Ganharam destaque no Palco Vindi a agenda de inovação do Banco Central do Brasil, as dicas para rentabilizar as finanças de empresas com uma boa estratégia de pagamentos e as tendências que apontam para o futuro do crédito, do banking e do cenário de pagamentos em geral.
Além disso, trouxemos hacks para conciliar pagamentos e conteúdos sobre importância da estratégia omnichannel, integrando todos os canais da empresa para proporcionar uma experiência do cliente memorável no varejo físico e digital.
Palestras do Locaweb Digital Conference
Para ficar por dentro do que rolou no Locaweb Digital Conference, acompanhe os detalhes sobre as palestras do Palco Vindi:
PIX e Real Digital: a agenda de inovação do Banco Central do Brasil
O coordenador do projeto do Real Digital no Banco Central do Brasil, Fabio Araujo, trouxe um panorama completo do que será a moeda digital brasileira e de como as novas funcionalidades do Pix devem impactar os negócios em um futuro próximo.
Essas iniciativas presentes na agenda de inovação do Banco Central do Brasil têm como propósito tornar a economia cada vez mais acessível aos mais diferentes tipos de negócios, desde empresas estruturadas até empreendedores individuais e autônomos, permitindo que todos usufruam das mesmas facilidades dos pagamentos digitais.
Em relação ao Pix, o sucesso do sistema de pagamentos instantâneos do BC abriu caminho para novas tecnologias de pagamentos.
Considerando que o país ainda tem 1% do PIB voltado a processos envolvidos no uso do dinheiro, há espaço para expandir os pagamentos digitais também como recurso para reduzir custos e aumentar a eficiência do nosso sistema de pagamentos.
De modo geral, o avanço do Pix e de outras tecnologias digitais de pagamentos convergem na criação do Real Digital como próximo passo.
Ao criar uma CBDC (Central Bank Digital Currencies), o Banco Central pretende eliminar a burocracia da mineração de criptomoedas e regulamentar uma moeda digital oficial produzida e distribuída pela instituição. Um projeto que já se encontra em andamento no Banco Central, com previsão de lançamento em 2024.
Rentabilidade & Modelo de Negócio: como alavancar suas vendas com as formas de pagamentos
O CEO e fundador da beauty tech UAUBox, Guilherme Brunhole, e o CEO e fundador do Instituto Mindset, Raphael Ruiz, relataram como os pagamentos recorrentes e digitais revolucionaram o setor da beleza e da educação, promovendo uma experiência de compra superior aos consumidores.
Um dos pontos mais importantes para as empresas desses segmentos é a possibilidade de vender sem ocupar o limite do cartão dos clientes, aumentando as chances de fidelização.
Outro fator essencial, apontado por Raphael, é o combate à inadimplência.
Em relação a isso, Guilherme reforçou a eficiência das ferramentas de retentativas automáticas oferecidas pela Vindi, que chegam a 12% de sucesso nas cobranças no setor de beleza.
Além disso, Raphael chamou a atenção para o problema do churn rate e apontou para a importância das ferramentas digitais para fazer novas cobranças automáticas e reduzir o chamado “churn involuntário”.
Guilherme chegou à conclusão de que, quanto melhores e mais flexíveis forem os métodos de pagamento, mais interessantes serão para a proposta do modelo de educação que está surgindo, dividindo-se entre as modalidades online e híbridas.
Para o setor da beleza, é preciso ampliar os meios de pagamento para proporcionar mais conveniência e entregar uma experiência do cliente diferenciada.
O futuro do Crédito para o varejo
O CEO da fintech de crédito Credisfera, Eduardo Peixoto, falou sobre o grande potencial da oferta e facilitação de crédito.
Isso vale sobretudo para pessoas jurídicas, que lidam, ao mesmo tempo, com uma grande necessidade de empréstimos para crescer e muitos nomes negativados que dificultam o acesso ao recurso.
Atualmente, o país tem condições de dobrar sua oferta de crédito, que é de R$ 4,7 trilhões, seguindo o exemplo de países como os EUA, que possuem um bureau positivo e alto índice de confiança.
Quando se considera só os níveis de crédito concedidos para PJ, entende-se esses R$ 3,5 trilhões como a própria garantia, uma vez que esses tomadores deixam sua própria receita como garantia de pagamento.
Ao mesmo tempo, crescem os potenciais tomadores de crédito com a saída da informalidade de grupos como microempreendedores, graças ao acesso aos serviços financeiros.
Banking: como o empreendedor pode usar ao seu favor
O CEO da fintech de pagamentos PagCerto, Arthur Barbosa, explorou as possibilidades que a popularização de recursos como o open banking e o open finance, podem trazer para o relacionamento entre empresas e bancos.
Com o open finance, os empreendedores têm a posse de seus dados e podem buscar as mais diversas soluções financeiras, o que abre espaço para uma verdadeira transformação em suas relações com instituições financeiras, já que o recurso permite que os donos dos dados autorizem o acesso às suas informações e histórico pelas empresas que desejarem.
Um exemplo trazido por Arthur foi o de sua própria empresa, PagCerto, que permite criar uma conta de pagamento sem o intermédio de uma instituição, viabilizando transações dentro da própria plataforma da Bling, através de API.
Além disso, ele ressaltou que hoje, com as plataformas digitais de pagamentos, é possível ter tudo em um só lugar, de forma integrada e sem precisar de uma instituição financeira para fazer a gestão dos recebimentos.
Dessa forma, o futuro do banking aponta para relações com diversas instituições financeiras, das quais o empreendedor pode obter benefícios com soluções personalizadas e maior competitividade entre os serviços financeiros.
Pagamentos: o cenário a partir de 2025
O líder em Payments Advisory na PwC Brasil, Willer Marcondes, apresentou o estudo global “Pagamentos: o cenário a partir de 2025”, que traz tendências e uma descrição do novo ambiente competitivo da indústria de pagamentos, conforme a visão da Strategy&, braço de consultoria estratégica da PwC.
As mudanças foram impulsionadas, principalmente, pelo investimento do Banco Central do Brasil na inclusão financeira, consolidando transações por meio de tecnologias e ampliando a criação de carteiras e players digitais, corroborando para o crescimento do volume de operações digitais na América Latina em 52% até 2025.
De acordo com o estudo apresentado, como o sistema de pagamentos digitais é mais inclusivo, os países de alto volume populacional tendem a se desenvolver mais neste sentido – a exemplo do que ocorreu com a adoção massiva do Pix no Brasil.
Outra tendência é o crescimento das moedas digitais, que se tornam uma demanda cada vez mais presente nos sistemas financeiros. Atualmente, 60% dos bancos centrais do mundo avaliam o uso de moedas digitais, enquanto 14% já estão em fase de testes-pilotos.
O estudo das instituições sobre a criação de moedas digitais próprias, vem da preocupação de que a descentralização das finanças e as criptomoedas privadas possam minar a condução da política monetária dos países.
O estudo também aponta para o crescimento dos métodos de pagamento alternativos, como carteiras digitais (e-wallets) e meios de pagamento instantâneos como o Pix.
A conclusão é que, em um horizonte de dez anos, os negócios precisam ter uma perspectiva abrangente de pagamentos – não se pode apostar em apenas um método.
Pagamentos no varejo físico: estratégias e tendências
O head de Unidade Física e POS na Yapay, José Renato Galletti, apresentou as tendências de meios de pagamento para o varejo físico no pós-pandemia.
Como esperado, o omnichannel (omnicanalidade) é essencial para a adaptação à nova realidade de múltiplos canais de venda.
Ganharam destaque na palestra os seguintes dados:
- 23 milhões de brasileiros compraram online pela primeira vez nos últimos dois anos
- 89% dos consumidores afirmam que não voltam a fazer negócios com marcas com as quais tiveram uma experiência ruim, seja física ou online
- 46% das pessoas que compraram pela primeira vez online disseram que o processo de compra é mais prático
- 17,2% do varejo brasileiro é representado pelo e-commerce, o que significa que grande parte deste mercado ainda passa pelo físico
- 83% dos consumidores usam o WhatsApp na jornada de compra
- 49% dos consumidores pretendem mesclar suas compras entre os ambientes online e offline.
Logo, a tendência geral recebe o nome de phygital – a união entre o físico e digital.
Isso significa que as lojas físicas e digitais devem estar perfeitamente integradas para oferecer uma experiência omnichannel ao consumidor.
Em relação aos meios de pagamento, o Pix aparece em destaque como método que traz a praticidade do digital para o varejo físico.
Como conciliar pagamentos recorrentes, físicos e online para ter mais transparência e previsibilidade de receitas
O diretor de operações da Vindi/Locaweb, Reginaldo Dutra, e o Diretor Comercial e de Marketing na Concil, Carlos Pavan, falaram sobre a importância da conciliação de pagamentos para controlar e ter mais visibilidade sobre a gestão financeira, pois a venda não termina quando o produto/serviço é entregue e a transação, aprovada.
Na verdade, para a empresa, é nesse ponto que começa a gestão dos recebíveis.
A conciliação entra para sanar o problema e permitir que o empresário visualize o que recebeu em sua conta bancária, trazendo informações como taxas de transação, custos de antecipação, entre outros aspectos.
No entanto, fazer esse tipo de controle manualmente é difícil e muito custoso, além de ficar cada vez mais inviável porque as empresas se relacionam com mais de uma adquirente.
Portanto, é preciso contar com uma solução digital para conciliação de pagamentos, que tem um custo menor do que o empreendedor imagina – cerca de R$ 150 ao mês para clientes com até 2 mil transações e faturamento de R$ 50 mil a R$ 100 mil.
Felizmente, as empresas já contam com sistemas como a Vindi e a Concil, que fazem todo o processo de conciliação e gestão financeira de forma muito mais eficiente e integrada.
Essa foi a nossa experiência no Locaweb Digital Conference.
Esperamos que esse texto tenha trazido uma boa parte das valiosas informações compartilhadas.
Se você quer ficar por dentro das tendências e embarcar no futuro dos pagamentos digitais e recorrentes, fale com a gente!