Pensando em você, que quer conhecer as últimas tendências do e-commerce para 2023, a Vindi preparou um conteúdo completo sobre o assunto. Afinal de contas, o ano que começa deverá ter muitas novidades no varejo digital, tanto no setor de pagamentos quanto nos próprios canais de venda, cada vez mais diversos (sem falar na evolução acelerada do setor, tornando torna o consumidor cada vez mais exigente).

Uma coisa é fato: 2023 promete ser altamente desafiador. E, para você ficar por dentro das principais tendências do e-commerce neste ano que se inicia, preparamos uma análise de 11 das principais tendências que observamos para o comércio eletrônico. Confira!

Por que o e-commerce é tão promissor?

A cada ano que passa, o varejo virtual ganha mais importância. Sem falar, é claro, que grande parcela da população que aprendeu a comprar online com a pandemia após 2020 manteve o hábito mesmo com a reabertura das atividades.

Um levantamento da Smarthint comparou os resultados das vendas pela internet nos primeiros cinco meses de 2022 com o mesmo período de 2019, ou seja, antes da covid-19. O resultado foi um aumento de 785% no faturamento!

Diante desse resultado, surgem diversos novos negócios no setor, e até as grandes redes de lojas físicas passam a investir em seus próprios marketplaces. Por isso, a concorrência aumenta… e, claro, quem não se atualiza fica para trás.

O que esperar de 2023 sobre vendas no e-commerce?

Uma das razões para todo esse sucesso das lojas virtuais é o conforto e a segurança que a tecnologia proporciona. 

Um cliente receoso ao fazer suas primeiras compras poderia ficar bem mais tranquilo depois de passar por uma boa experiência, com um processo rápido e checkout transparente. E, como a tecnologia está em evolução constante, a expectativa é que o setor siga em alta no Brasil.

Ou pelo menos é o que aponta o relatório The Global Payments Report 2022. O estudo projeta um crescimento anual de 18% do e-commerce nacional até 2025!

11 tendências do e-commerce para 2023

Vamos listar, a partir de agora, 11 tendências do e-commerce para 2023 divididas em três setores: pagamentos, experiência do usuário e canais. Confira abaixo:

Pagamentos

A evolução nos meios de pagamento aumenta constantemente as possibilidades para que o consumidor tenha cada vez mais opções na hora da cobrança. Nesse sentido, 2023 reserva algumas novidades que podem aumentar as possibilidades de pagamento e até mesmo o poder de compra dos consumidores.

1. Cartão de crédito líder

De acordo com dados da Abecs, somente no terceiro trimestre de 2022, o Brasil registrou 4,6 bilhões de transações com cartão de crédito, movimentando R$ 527,6 bilhões.

Os números podem ser explicados pela facilidade em pagar pela internet usando seu cartão. Afinal, essa é a modalidade favorita dos brasileiros para compras online, segundo dados do Statista (em inglês).

Portanto, é importante que o seu negócio conte com uma plataforma que garanta os pagamentos invisiveis – ou seja, aqueles feitos de forma automática, sem que o cliente precise realizar qualquer ação. O checkout transparente também é essencial nessas horas para não levantar dúvidas.

2. Pix consolidado

Uma pesquisa da consultoria Gmattos aponta o Pix como a segunda forma de pagamento mais usada no e-commerce brasileiro, com 78% de adesão – empatado com o boleto.

O levantamento aponta que o sistema tem potencial para chegar a 92% da preferência dos brasileiros. Portanto, se o seu negócio ainda não aceita esta modalidade de pagamento, vale muito a pena investir nessa implementação.

Em outubro de 2022, o país já tinha mais de 500 milhões de chaves cadastradas, segundo números do Banco CentralAlém disso, o volume de transações por mês está em crescimento constante ao longo do ano, superando os R$ 2,5 milhões em outubro, e a tendência é seguir aumentando.

Quer saber mais sobre como receber via Pix em seu e-commerce? Veja mais sobre o assunto na nossa página exclusiva sobre o assunto

3. Open Finance presente

O Open Finance está em fase de implementação no Brasil e promete melhorar muito as condições de compra da população. Em resumo, esse conceito é uma extensão do Open Banking, que significa a abertura do sistema financeiro para compartilhamento de dados.

Antes de mais nada, é preciso ressaltar que o sistema é totalmente seguro, supervisionado pelo Banco Central, e que o cliente é quem vai escolher quais dados serão compartilhados e quais instituições terão acesso. Essa ideia promete viabilizar novas soluções que vão aumentar as possibilidades do consumidor de acesso a serviços financeiros.

Com os dados sendo compartilhados, os bancos terão condições de oferecer melhores condições de crédito. Além disso, o Open Finance possibilita o surgimento dos iniciadores de pagamentos, que permitirão transferência por Pix sem precisar acessar o sistema do banco. E os consumidores poderão somar valores de contas diferentes em um único pagamento.

Quer saber mais sobre as tendências globais em pagamentos para 2023? Confira o episódio em vídeo que gravamos do podcast Dentro do Ringue, com Camilla Caresi (diretora de Riscos e Compliance na Pay4Fun), Leandro Mattos (vice-presidente de novas plataformas de pagamentos da Mastercard Brasil) e Vinícius Bufoni (CTO da Vindi).

4. Carteiras digitais em destaque

As carteiras digitais são uma tendência em ascensão no mundo todo, e ainda há muito espaço para crescimento no Brasil. O relatório The Global Payments, que mencionamos há pouco, aponta que, até 2025, 38,6% dos pagamentos no mundo devem ser feitos com essa modalidade.

Embora a praticidade do Pix possa fazer com que o brasileiro deixe esse formato em segundo plano, há espaço para seu crescimento principalmente no e-commerce. Além da praticidade e da conveniência, esse formato ainda transmite uma sensação de segurança ao usuário (afinal, não é preciso informar os dados do seu cartão a cada compra e os aplicativos têm funcionalidades de segurança). 

Experiência do usuário

Em um cenário de alta concorrência, a experiência do cliente é um fator cada vez mais decisivo. Por isso, os negócios de vendas online vão investir em meios de facilitar cada vez mais a vida dos compradores.

5. Mobile dominando

Mais da metade dos consumidores brasileiros usam o celular para comprar online. De acordo com o 46º relatório Webshoppers, da consultoria NielsenIQ Ebit, o percentual é de 53,8%.

Com a popularização do Pix, essa proporção tende a aumentar ainda mais. Essa tendência foi identificada pela Americas Market Intelligence (AMI), em pesquisa veiculada pelo Valor Econômico e que aponta que o uso massivo de celulares e o novo formato de pagamento devem ser os principais fatores a impulsionar o e-commerce nacional nos próximos anos.

Por isso, se seu site de compras não for responsivo, pare tudo e invista nesta melhoria.

6. Pós-venda decisivo

Diante de um cenário de forte concorrência, a necessidade de fidelizar clientes faz com que cada vez mais empresas apostem no pós-venda. 

Hoje em dia, as opções para compra de um mesmo produto são tantas que o lojista precisa dar ao cliente um motivo para voltar a fazer compras com ele. Por isso, iniciativas como o envio de uma pesquisa de satisfação deverão ser cada vez mais comuns.

Ações como o envio de brindes junto com o pacote, a produção de um bom conteúdo para mostrar boas formas de usar o produto adquirido e um sistema de descontos em novas compras também devem ser observadas com frequência.

Quem dá aula nesse assunto é Isabela Gaidys empreendedora que possui o e-commerce Ilustralle e o curso Coolmerce, que já participou de um episódio especial do Dentro do Ringue (que você pode assistir abaixo).

7. Entrega como prioridade

Cada vez mais habituados a comprar pela internet, os clientes tendem a pedir mais agilidade nas entregas.Grandes marketplaces como Amazon e Mercado Livre investem em centros de distribuição pelo país (e pelo mundo também). Por isso, em alguns lugares, as compras podem ser entregues no dia do pedido!

Enquanto isso, os pequenos lojistas precisam se virar para garantir entregas cada vez mais ágeis.

Nesse contexto, planejar o frete se torna fundamental. Mas calma: também temos um episódio do Dentro do Ringue para te ajudar nesta questão!

Canais

Embora o bom e velho site de compras esteja bem longe de sair de moda, uma das tendências para 2023 é que muitas vendas aconteçam sem depender deles.

8. Recorrência em alta

Depois da explosão dos clubes de assinatura na década passada, a economia de recorrência vem desbravando cada vez mais mercados. Neste modelo de consumo, o cliente deixa de priorizar tanto a posse do bem para priorizar o serviço.

Na área digital, o SaaS (Software as a Service) revolucionou o formato de comercialização de programas de computador. E, atualmente, o que está em alta é o XaaS (tudo como serviço), que consiste na digitalização das ofertas em segmentos como bancos, seguradoras e até infraestruturas de informática inteiras.

Para se ter uma ideia, até o uso de cores em apps de edição de imagem será cobrado como um serviço recorrente. Outro bom exemplo desta febre são os carros por assinatura, em que o cliente em vez de possuir o automóvel, paga para usá-lo como um serviço.

9. Phygital e omnichannel

Phygital vem da mistura (em inglês) de “físico” com “digital”. Em resumo, significa a união dos dois conceitos de comércio para proporcionar uma experiência híbrida de compra. E, para que seja implementada corretamente, essa ideia depende da lógica omnichannel, que consiste na integração total dos canais online e offline.

Para entender bem os dois conceitos, pense em uma compra pela internet com a opção de retirada em uma loja físicaEssa integração é um exemplo de aplicação da lógica omnichannel que proporciona uma experiência phygital ao consumidor.

10. Vendas por redes sociais

Aos poucos, as redes sociais deixam de ser meros instrumentos de compartilhamento para se tornarem verdadeiros shopping centers virtuais.

Plataformas como Instagram e Facebook e até o aplicativo de mensagens WhatsApp são hoje poderosos instrumentos de venda. Isso sem contar o TikTok, que já conta com ferramentas criadas sob medida para ajudar lojistas virtuais a venderem pelo app.

Por isso, os grandes players montam equipes inteiras com a finalidade de gerir as redes sociais, tanto para gerar engajamento de forma orgânica quanto para gerenciar tráfego pago.

11. Social commerce

Acompanhando a evolução das redes sociais como instrumentos de venda surge o conceito de social commerceOu seja: o uso cada vez maior de plataformas para vendas de produtos, com o diferencial de manter o consumidor conectado na rede social mesmo após a compra.

E, para promover seus produtos, as empresas apostam no marketing de influência. Assim, aproveitam o alto número de seguidores do influenciador para venderem seus produtos.

A partir desse cenário, surgem influenciadores que são verdadeiras estrelas, movimentando cifras milionárias. Um dos principais fenômenos é o streamer Casimiro, que depois de transmitir jogos do Brasileirão e episódios do programa Masterchef, fechou contrato com grandes patrocinadores para participar da transmissão de partidas da Copa do Mundo.

Como aproveitar as tendências do e-commerce?

Para ter um bom 2023, é preciso ficar de olho nessas tendências. Com base nelas, separamos algumas dicas essenciais para que você não fique atrás da concorrência neste ano.

Confira:

  • Modernize a estrutura do seu site e faça testes no computador e no celular para avaliar a navegabilidade
  • Capriche no atendimento mesmo depois da venda, para tentar fidelizar seu cliente
  • Use uma plataforma de cotação e contratação de fretes para agilizar suas entregas
  • Se seu negócio tiver alguma estrutura física, procure integrar ao máximo com o e-commerce
  • Mantenha perfis nas principais redes sociais, procure influenciadores e invista na publicidade paga
  • Invista em uma plataforma de pagamentos que permita aceitar as mais modernas formas de cobrança, com segurança e possibilidade de administrar vendas recorrentes.

Para garantir o último item da lista, conte com um ecossistema completo de pagamentos.

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