Quer entender melhor como criar uma fintech?

Muitos pensam em seguir esse mesmo caminho, já que estamos falando sobre um modelo de negócio que tem se destacado no mercado e vem chamando a atenção de investidores.

Segundo a pesquisa Fintech Deep Dive 2023, da consultoria PwC, o percentual de empresas desse segmento que conseguiram captar mais de R$ 10 milhões passou de 21% para 31%, na comparação com o levantamento anterior.

Isso indica que o mercado acredita no potencial das fintechs, o que é um estímulo a mais para continuar lendo este texto.

Outro motivo para acompanhar nosso guia até o final é adquirir o conhecimento necessário para lidar com os desafios específicos desse tipo de negócio.

Afinal, para abrir uma fintech, é preciso lidar com burocracias e enfrentar um ambiente bastante concorrido.

A partir de uma ideia inovadora e com bom planejamento, sua fintech alcança o patamar desejado.

Continue lendo e conheça todas as etapas da sua futura startup financeira!

O mercado de fintechs está em alta, atraindo investidores e superando desafios com planejamento e inovação.

Como criar uma fintech? 17 passos para empreender na área

Uma fintech é uma empresa que utiliza tecnologia para oferecer serviços financeiros inovadores, como pagamentos, empréstimos, investimentos ou seguros. 

Sua proposta é simplificar e melhorar a experiência financeira dos usuários, muitas vezes oferecendo soluções mais rápidas e acessíveis que as instituições tradicionais.

Se quer estar à frente de uma empresa assim, acompanhe as etapas do seu futuro negócio.

Descubra como criar uma fintech!

1. Defina um nicho de mercado

Uma fintech pode ser voltada a vários nichos de mercado diferentes, conforme a necessidade que os consumidores possam ter.

Quanto mais segmentada for a atividade, mais exclusiva será a sua solução e maior será o seu potencial para atrair e fidelizar seus clientes.

Por exemplo, uma empresa que nasce para atender transportadores autônomos.

A partir dessa premissa, o negócio oferece recursos como sistemas para cobrança de frete e crédito exclusivo para quem atua no ramo.

Essa é uma estratégia para solucionar dores de um segmento do mercado.

2. Faça uma pesquisa de mercado

Ainda que você determine o nicho, é preciso entender as necessidades específicas do público que você planeja atingir.

Para isso, é preciso vasculhar o mercado que você escolheu e buscar conhecer ao máximo o seu perfil de clientes.

Faça contato com esses consumidores a partir de pesquisas de opinião e use os dados que você obteve para criar personas — ou seja, representações de várias pessoas do mesmo perfil.

A partir delas, você terá as informações necessárias para pensar em como suas soluções poderão resolver problemas.

Essa decisão é essencial para a terceira etapa.

3. Escolha o modelo a ser adotado

Dependendo do formato do negócio, é preciso adotar um dos modelos abaixo para ter autorização do Banco Central do Brasil.

Empresa Simples de Crédito (ESC)

É uma modalidade dedicada a empresas que oferecem empréstimos, financiamentos e descontos de títulos a pequenos negócios da mesma cidade ou estado.

Para aderir, é necessário adotar uma destas naturezas jurídicas:

  • Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli)
  • Sociedade de Responsabilidade Limitada (LTDA)
  • Empresário Individual (EI).

Os clientes podem ser:

  • Microempreendedores Individuais (MEI)
  • Microempresas (ME)
  • Empresas de Pequeno Porte (EPP).

Sociedade de Crédito ao Microempreendedor e Empresa de Pequeno Porte (SCMEPP)

Além de fornecer empréstimos, a SCMEPP também pode realizar análise de crédito, cobrança a terceiros e emissão de moeda eletrônica, permitindo que seus clientes façam depósitos em uma carteira digital.

A natureza jurídica pode ser Sociedade Anônima (SA) ou LTDA.

Para criar uma fintech nesse formato, é preciso manter um limite de R$ 1 milhão como patrimônio líquido e capital social integralizado.

Sociedade de Crédito Direto (SCD)

A SCD também é habilitada para realizar as mesmas ações de uma SCMEPP: oferecer crédito, fazer análises e cobranças para terceiros e emitir moeda eletrônica.

Além disso, esse tipo de fintech ainda pode distribuir seguros, desde que seja para proteger um crédito concedido pela própria empresa.

A SCD ainda pode intermediar operações de crédito entre duas pessoas, porém com um limite de R$ 15 mil.

Esse tipo de empresa precisa ser uma SA com capital social de pelo menos R$ 1 milhão.

Os clientes devem ser apenas:

  • Instituições financeiras
  • Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs)
  • Securitizadoras.

Sociedade de Empréstimo entre Pessoas (SEP):

A SEP é dedicada àqueles que não planejam usar recursos próprios, mas apenas intermediar operações de crédito entre terceiros.

Por isso, essas empresas não podem oferecer garantias ou adquirir direitos creditórios, mas devem monitorar todas as operações.

Essa modalidade costuma ser adotada por fintechs white label.

Ou seja, negócios que oferecem seus serviços usando a marca de quem a contratou.

4. Estude a legislação

Como você deve ter percebido, cada modelo de fintech conta com uma regulamentação própria.

Há uma série de legislações e atos normativos com todas as regras que uma empresa precisa seguir para se adequar a cada formato.

Por isso, é importante analisar todas as legislações necessárias.

Ainda neste artigo, você vai conferir uma lista completa de leis e regulamentações relacionadas ao funcionamento de fintechs.

Mas primeiro, vamos seguir com os passos.

5. Adeque seu negócio

Dependendo do modelo, existe uma série de ações necessárias para tornar seu negócio apto a funcionar como uma fintech.

A primeira é definir o modelo de participação societária, conforme o formato escolhido entre as opções da etapa anterior.

Alguns formatos têm exigência de capital social, para que o negócio tenha solvência — ou seja, capacidade de honrar seus compromissos a longo prazo — suficiente para poder atuar em ofertas de crédito.

Além disso, é preciso elaborar planos de governança com códigos de conduta e políticas contra fraudes e outros crimes.

A partir das informações das regulamentações vigentes, crie uma lista com todos os itens necessários e garanta o cumprimento das exigências.

6. Implante a tecnologia necessária

A partir da estruturação da empresa, você já tem uma ideia mais clara das características da solução que você vai oferecer.

Nessa hora, é preciso investir na tecnologia adequada para que a empresa possa operar nos moldes planejados.

Há vários fatores a serem considerados, como o uso de ferramentas como plataforma de pagamentos, softwares de gestão financeira e de análise de dados.

Não faltam no mercado alternativas de sistemas como esses, que podem desempenhar várias tarefas para que sua equipe possa direcionar seu foco para o core business — ou seja, a atividade-fim da empresa.

7. Monte uma equipe qualificada

Seja qual for o seu porte, a empresa deve contar com colaboradores especializados em áreas diferentes.

Além dos desenvolvedores que vão elaborar sua solução, seu negócio vai precisar de profissionais que possam cuidar de áreas como contabilidade e marketing.

Também é importante ter pessoas responsáveis por fiscalizar e adequar a empresa a todas as normas vigentes, garantindo que não haja problemas com a burocracia.

8. Crie sua proposta de valor

Depois de ter o formato e a tecnologia definidos e contar com um time qualificado, a próxima etapa é definir os diferenciais da fintech.

Por isso, é preciso ter uma proposta de valor que sirva como base para a elaboração do seu produto.

Essa é uma maneira de resumir os pontos em que o seu negócio se mostra mais vantajoso para o público que você estiver mirando.

Por exemplo, se a fintech for voltada para um público específico, é preciso deixar claro qual benefício esse perfil de cliente terá ao utilizar sua solução.

9. Garanta a segurança

A segurança é um ponto altamente sensível quando se investe em uma solução financeira.

Nesse sentido, é importante adotar tecnologias que ajudem a proteger os recursos de seus clientes.

Entre elas, podemos citar:

  • Autenticação em dois fatores (2FA): o usuário precisa confirmar sua identidade antes de acessar o sistema
  • Criptografia: os dados sensíveis são convertidos em sequências aleatórias e, por isso, só podem ser acessados por quem tiver a chave
  • Sistemas antifraude: todas as transações são analisadas por um sistema que identifica padrões para apontar casos de suspeita de fraude.

Além disso, é preciso passar por auditorias de segurança para garantir que o uso da solução é seguro para os clientes.

Veja alguns padrões de segurança importantes que sua fintech deve ter:

  • ISO 27001 (Segurança da Informação): requisitos necessários para garantir a proteção de dados em geral
  • ISO/IEC 27701 (Gestão de Privacidade de Dados): complementa a normativa anterior, com foco em informações pessoais de usuários e parceiros
  • SOC (Service Organization Control) Tipo 2: critérios de segurança para empresas de tecnologia e provedores de serviço em nuvem, uma tecnologia essencial para esse ramo
  • ISO 22301 (Continuidade dos Negócios): capacidade de a empresa se recuperar após incidentes e crises que possam atingir a operação
  • PCI Compliance: certificação que atesta que uma instituição pode realizar transações por cartão.

Além disso, qualquer tipo de fintech precisa cumprir a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que determina uma série de regras relacionadas à proteção de informações.

10. Registre seu negócio

Até aqui, você já passou por toda a etapa de estruturação do seu novo negócio.

Por isso, já cumpre os requisitos para operar dentro das normas vigentes e pode solicitar a autorização junto ao Banco Central.

Para isso, é preciso acessar o Manual de Organização do Sistema Financeiro (Sisorf), dentro do Sistema Integrado de Autorizações da instituição.

Nesse catálogo de informações, estão todas as ações necessárias para o pedido de autorização.

Além do preenchimento de um formulário, é preciso enviar diversos documentos, como declarações de adequação, certidões negativas e planos de negócios.

Depois de cumprir todos os requisitos, é preciso esperar a resposta do Banco Central.

Somente após a autorização, a empresa pode ser registrada.

11. Crie seu protótipo e faça testes

A criação de uma fintech começa a partir do desenvolvimento do protótipo.

Essa é uma versão incompleta do software, criada para testar a funcionalidade e validar a ideia.

A etapa é necessária para analisar se o planejamento realizado até então está no caminho certo. Ou seja, tem condições de alcançar os seus objetivos.

Essa fase de testes é chamada de Prova de Conceito (POC), um processo pelo qual se testa na prática a eficiência de um conceito teórico.

Nesse processo, algumas partes do planejamento podem ser descartadas, enquanto novas ideias podem surgir para melhorar o produto.

Além disso, esses testes ajudam a empresa a estimar os custos para a implementação da solução.

12. Desenvolva o seu MVP

MVP é sigla de Minimum Viable Product, Mínimo Produto Viável em português.

Esse conceito vai além do protótipo, pois já é a solução em si, mas em um formato bastante básico.

Embora sejam mínimos, como diz o nome, os recursos desenvolvidos até esta etapa são suficientes para que o produto seja lançado no mercado.

Portanto, essa versão inicial da sua fintech deve ser capaz de solucionar a principal dor do seu público, aquela que suas pesquisas de mercado apontaram nas primeiras etapas.

Por isso, procure priorizar a segurança e a experiência do usuário para satisfazer ao máximo os clientes.

Assim, é possível gerar receita enquanto a empresa trabalha para expandir os recursos.

13. Faça testes beta

Um teste beta é a oferta do produto para um grupo limitado de consumidores, com objetivo de coletar feedbacks que ajudem a identificar e corrigir eventuais falhas.

Essa etapa deve ser realizada antes do lançamento da solução em larga escala.

É um momento no qual a fintech realiza iterações — ou seja, faz as melhorias necessárias no produto e testa novamente, tomando esse processo de forma contínua para aprimorar o produto.

Somente após sucessivas melhorias, chega o momento de lançar o produto.

14. Realize ações de marketing

Quando o seu MVP já tiver sido lançado, é preciso criar meios de divulgação para que seu produto seja conhecido pelo público.

Você pode adotar várias estratégias diferentes para aumentar seu alcance.

Veja agora algumas iniciativas que podem ajudar na captação de clientes:

  • Produção de conteúdo: ao publicar material em texto e vídeo relevantes sobre finanças e tecnologia para blogs e redes sociais, você demonstra sua autoridade no assunto e atrai pessoas interessadas em soluções financeiras
  • Publicidade paga: apostar em anúncios para plataformas como o Google Ads pode ajudar a direcionar sua publicidade a um público altamente segmentado
  • Mídia tradicional: se você tiver recursos para uma divulgação mais ampla e deseja atrair um público grande e diversificado, pode valer a pena apostar em veículos de comunicação de massa como rádio e televisão
  • Eventos: sua empresa pode organizar ou patrocinar eventos sobre finanças com a participação de especialistas no assunto para divulgar suas soluções.

Além de atrair clientes, uma campanha de publicidade eficiente fortalece sua marca e acelera o crescimento de sua empresa.

15. Desenvolva parcerias

Dificilmente uma fintech consegue prosperar no mercado se atuar de forma isolada.

Por isso, sua empresa pode se beneficiar de parcerias estratégicas com outras organizações que participam do mercado financeiro.

Entre elas, estão instituições financeiras e de pagamento, empresas de tecnologia e até mesmo outras fintechs que não sejam concorrentes diretas.

Com essas relações, é possível agregar novas soluções em seu portfólio, ampliar sua base de clientes e melhorar sua credibilidade no mercado.

16. Invista no atendimento ao cliente

Toda solução tecnológica precisa contar com uma estrutura suficiente para atender a seus clientes em caso de dificuldades no uso ou eventuais falhas.

Enquanto a ausência de um suporte técnico qualificado pode comprometer o relacionamento com seus consumidores, um bom trabalho nessa área é capaz de fortalecer a retenção de clientes.

Treine os funcionários para se comunicarem com o cliente de forma clara e usar as ferramentas necessárias para solucionar todos os problemas.

Também é importante que os profissionais do suporte sejam capazes de identificar padrões em queixas recorrentes para ajudar os desenvolvedores a buscarem meios de melhorar a solução.

17. Acompanhe mudanças e novidades do setor

Segundo os passos acima, você já tem como criar uma fintech e conquistar seus primeiros clientes.

Porém, é preciso seguir sempre acompanhando as tendências da área.

Afinal, é normal surgirem novas tecnologias que influenciam bastante no mercado.

Além disso, o próprio ambiente regulatório tem sofrido bastante alterações nos últimos anos, justamente para acompanhar essa evolução.

Ao longo da atividade na fintech, certamente haverá momentos em que você precisará adequar seu negócio a alguma nova regra.

Por isso, um bom gestor segue monitorando constantemente todas as informações relacionadas ao ramo.

Quais os principais tipos de fintech?

Ao acompanhar o nosso passo a passo sobre como criar uma fintech, você agora já sabe que elas podem ser registradas no Banco Central em quatro modelos: ESC, SCMEPP, SCD e SEP.

Porém, dentro desses formatos, pode haver vários tipos de negócio, dependendo das soluções oferecidas.

Conheça agora a classificação de fintechs conforme os serviços prestados:

  • Fintechs de pagamento: oferecem soluções para processar transações financeiras para vendas com recursos para lojas físicas e virtuais, como a Vindi
  • Fintechs de crédito: concedem empréstimos e financiamentos a pessoas físicas e jurídicas em um processo simples e rápido, por meio de uma análise de risco automatizada e guiada por dados
  • Fintechs de investimento: contam com plataformas que permitem vários tipos de aplicação, como a compra de ações, fundos e até criptomoedas, de uma maneira fácil
  • Fintechs de bancos digitais: oferece os principais serviços bancários sem a necessidade de contar com agências físicas
  • Fintechs de gestão financeira: contam com recursos para simplificar o gerenciamento das contas de pessoas físicas ou jurídicas
  • Fintechs de crowdfunding: são ferramentas usadas para levantar recursos de forma coletiva.

Algumas fintechs combinam esses tipos de solução, atuando em várias frentes.

No entanto, para prosperar nesse mercado, é preciso apostar primeiro em uma solução específica para depois expandir a atuação para outros campos e públicos.

Atenção às leis e decretos regulam as fintechs

Você talvez lembre quando citamos no passo a passo sobre como criar uma fintech que há todo um ambiente regulatório em torno desse segmento.

Conheça agora as leis que regulamentam a operação das fintechs no Brasil:

Além das leis acima, as fintechs também devem observar outras regulamentações:

Quanto custa para criar uma fintech?

O custo de criar uma fintech no Brasil varia conforme o escopo do projeto, exigindo investimentos entre R$ 500 mil e R$ 5 milhões inicialmente. 

Fazem parte desse montante os gastos com licenças regulatórias junto ao Banco Central, desenvolvimento de tecnologia, infraestrutura, segurança de dados e equipe especializada. 

Além disso, é necessário considerar os custos de conformidade legal, marketing e parcerias com instituições financeiras. 

Esses valores podem aumentar dependendo da complexidade e do modelo de negócios escolhido, sendo que um dos principais fatores é o próprio serviço a ser prestado.

Para oferecer crédito, por exemplo, é preciso depositar R$ 1 milhão junto ao Banco Central, como garantia.

Além disso, a empresa deve contar com mais de R$ 1 milhão por ano, para investir em sua infraestrutura.

Já uma fintech que pretende prestar serviços bancários, como a oferta de contas digitais, deve contar com um capital mínimo de R$ 2 milhões.

Outro fator importante é a natureza jurídica da empresa, que pode variar conforme o modelo de cada fintech.

Após os custos burocráticos e os valores estipulados pelas regulamentações, ainda é preciso investir na tecnologia necessária para abrir sua empresa.

Aqui, é importante se lembrar da dica de focar apenas em seu MVP, evitando criar uma solução muito abrangente antes de seu lançamento.

Você pode investir em uma plataforma de BaaS (Banking as a Service) ou FaaS (Fintech as a Service), empresas que fornecem soluções para terceirizar o acesso a serviços bancários e financeiros.

Com isso, você poderá concentrar seus esforços no seu produto.

Por fim, inclua nessa conta os gastos com contratações de funcionários ou terceirização de serviços, como marketing e contabilidade.

Desafios de criar uma fintech no Brasil

Uma atividade que envolve serviços financeiros e tecnologias como criar uma fintech reserva aos empreendedores alguns desafios em particular.

A alta concorrência é um deles, uma vez que o Brasil é o sétimo país do mundo no número de fintechs ativas.

O dado consta na pesquisa Fintech Global Vision, que aponta 869 empresas operando nesse formato no país.

Portanto, é preciso ser criativo para se sobressair em meio a esse cenário.

Outro obstáculo importante é a regulamentação rígida.

Ao ler este artigo, você já deve ter percebido que há uma série de leis e atos normativos a serem observados para a criação e a gestão de fintechs, portanto é preciso estudar cada uma dessas regras.

O processo para obter a licença para atuar como fintech é longo e exige o envio de uma extensa documentação e o cumprimento de várias medidas de compliance.

Além disso, é preciso investir em uma infraestrutura tecnológica complexa para oferecer soluções com qualidade e segurança.

Nesse cenário, em geral é necessário captar investimentos para ter como criar uma fintech.

Como captar investidores para a sua fintech?

A melhor estratégia para reunir os recursos necessários para criar uma fintech depende das necessidades e características do empreendimento.

Se um valor modesto for suficiente, o negócio pode ser bootstrapping — ou seja, criado inicialmente com recursos próprios, podendo captar verba em outro momento.

Dependendo do momento da empresa, a captação pode ocorrer em um destes tipos de rodadas de negociação:

  • Investimento-anjo: é a primeira rodada, em que a empresa ainda está em fase de planejamento e busca um aporte voltado à criação do MVP
  • Pré-Seed e Seed: a empresa capta fundos para apoiar as etapas iniciais do desenvolvimento da solução
  • Série A: a empresa já opera e busca recursos para expandir sua atuação
  • Série B: opção para negócios consolidados, mas que querem crescer em um ritmo mais acelerado
  • Séries C, D, E, F e G: voltadas a startups com mais estrutura, que querem expandir ainda mais suas atuações.

Para captar verba, é importante saber tornar o negócio atraente para possíveis investidores.

Para isso, é importante preparar uma apresentação exaltando sua proposta de valor e a tecnologia adotada e disponibilizar documentos contábeis como o Demonstrativo de Resultados do Exercício (DRE) e balanço patrimonial.

Além disso, reúna dados que demonstrem a capacidade do negócio de gerar lucro.

Por fim, é importante que a empresa esteja bem administrada em todos os aspectos.

Por isso, é importante seguir todas as etapas que apresentamos neste artigo.

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