É cada vez mais comum – e necessário – que as empresas tomem decisões baseadas em dados. Pois esse procedimento permite mais assertividade e, também, menor risco de investir em algo que não vai trazer o lucro esperado. Essa prática ganhou o nome de cultura Data Driven.
Porém, só a coleta de dados não basta para garantir o sucesso. É preciso investir na análise dessas informações com inteligência; entender o problema e, unindo a isso o conhecimento de mercado, criar estratégias para seguir no melhor caminho.
Além disso, é importante depois da coleta de dados criar metas e métricas. Assim, você consegue acompanhar os ganhos e a performance desde que as decisões passaram a ser baseadas em dados.
Para ter maior controle sobre as métricas de venda, por exemplo, o melhor é contar com plataformas que forneçam relatórios precisos sobre cada venda realizada, clientes inadimplentes e outros pontos.
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Ao longo desse texto, você vai entender o que é o conceito cultura Data Driven e ver dicas de como implementá-la em sua empresa. Confira!
O que é uma empresa data-driven?
Empresa data-drive é aquela que coloca os dados no centro de tudo que faz. Com isso, seu planejamento e também suas decisões são sempre tomadas de acordo com as informações coletadas.
Esses dados podem ser colhidos de diferentes fontes, sendo de clientes ou mesmo de potenciais compradores. E a análise dessas informações podem ter a intenção, por exemplo, de:
- gerar mais vendas;
- aumentar o engajamento em redes sociais;
- aumentar as conversões por meio de anúncios;
- entre outros.
Opinião vs. dados: como não confundir
Ainda é comum encontrar empresas que têm suas decisões tomadas de acordo com a opinião ou “instinto” de quem faz parte da diretoria e gestão.
Porém, quando se fala em criar uma cultura Data Driven esse cenário não deve mais acontecer. É importante pensar que em uma companhia que utiliza os dados no centro de tudo não acha e depois busca dados para apoiar suas decisões.
Na verdade, é com base nas informações coletadas que se entende um cenário, um problema e, então, a decisão é tomada.
Uma cultura Data Driven ajuda a:
- Entender melhor um problema;
- Resolver impasses com mais rapidez;
- Analisar dados para encontrar soluções;
- Conhecer mais profundamente seu negócio e clientes.
Exemplos de uso da cultura Data Driven
Grandes empresas do cenário atual utilizam a cultura Data Driven para decidir qual produto lançar e até mesmo qual roteiro trará mais sucesso. Alguns exemplos são a Netflix e, também, a Amazon.
Em um vídeo divulgado no canal TED, Sebastian Wernicke, estatístico e cientista-chefe de dados da One Logic comparou a análise de dados aplicada pelas duas empresas para a criação de novas séries.
Segundo ele, depois de distribuir oito diferentes pilotos de uma série, a Amazon coletou milhões de dados dos consumidores. E fez a análise de quando os espectadores pressionavam o play, em que parte eles faziam uma pausa, qual cena assistiam novamente e mesmo qual ignoravam.
Ao final da análise, a empresa decidiu criar a série chamada Alpha House, uma trama sobre quatro senadores americanos.
Já a Netflix, preferiu, ao invés de analisar novos dados, olhar para aqueles que ela já tinha. Assim, a empresa prestou atenção no histórico de visualizações dos usuários e nas classificações.
Com essas informações em mãos, ela criou diferentes tipos de perfil de espectadores e agregou a esses dados um conhecimento de mercado.
O resultado foi a criação de uma série baseada em um único congressista americano, a House of Cards. Além disso, a escolha do ator e do diretor também levaram em consideração a análise de dados.
Segundo Wernicke, o grande diferencial entre as duas empresas não foi a coleta de dados, mas sim como eles foram analisados para chegar em uma decisão.
Como aplicar na minha empresa
1 – Mentalidade
Uma das maiores dificuldades que você pode encontrar ao tentar aplicar a cultura Data Driven em sua empresa é a resistência dos colaboradores.
É importante ter paciência e insistir para que eles percebam como os dados podem ajudá-los a obter mais sucesso em suas áreas. Comece pelos gestores e pense em maneiras de, aos poucos, incluir os dados no dia-a-dia.
2 – Automação
Usar ferramentas de automação é importante ao implementar a cultura Data Driven. Pois elas permitem facilmente a coleta de dados. Depois, fica mais fácil organizar as informações para uma análise.
A automação pode ser útil não apenas em softwares de vendas. Ela pode acontecer, por exemplo, na área de pagamentos. Assim, você consegue saber qual o meio de pagamento preferido dos seus consumidores, quais bandeiras de cartão eles mais utilizam, qual dia costumam quitar uma cobrança entre outros.
3 – Treinamento
Para que seus colaboradores sejam capazes de praticar a cultura Data Driven é preciso investir em treinamento. Assim, eles saberão como analisar dados e separar os mais importantes.
Para aplicar o novo modelo, você não precisa demitir todo time e contratar apenas pessoas que já são expert no assunto. Afinal, lembre-se que os talentos que estão com você já conhecem seu mercado, outra valiosa habilidade.
4 – Compartilhamento
Os dados que você tem acesso podem ser valiosos para melhorar as atividades dos seus colaboradores. Então, se quer criar uma cultura Data Driven, comece a deixá-los acessíveis para todos.
É, claro, que você deve ser preocupar com a segurança e restringir as informações mais sensíveis. Basta fazer um bom filtro e democratizar os dados que forem possíveis.
Nesse texto, compartilhamos o que é cultura Data Driven, sua importância no cenário atual e como torná-la parte da sua empresa.
Por último, vale lembrar que a coleta de dados sempre deve seguir as leis de privacidade, como a LGPD no Brasil e a GPDR da Europa. Fique de olho nisso e passe a tomar decisões mais assertivas baseadas em dados!