Sabe o que é API e como essa tecnologia pode acelerar seu negócio na era digital? 

Simplificando, estamos falando sobre uma ferramenta criada para possibilitar que diversos sites, aplicativos e sistemas possam operar em conjunto de forma ágil e segura.

Afinal, ela funciona como uma ponte que conecta plataformas e serviços.

Sem uma API, a utilização de um software se torna muito mais trabalhosa para a empresa, pois os sistemas não se comunicam entre si.

E quando isso acontece, diversas tarefas desnecessárias acabam sendo feitas e repetidas, impactando na produtividade e nos resultados.

É dessa forma que a ferramenta ajuda a dar maior agilidade e dinamismo ao trabalho.

Como as utilizações são diversas, há vários processos que podem ser otimizados.

Atividades complexas como instalações de sistemas, por exemplo, ficam bem mais simples.

Tem interesse pelo assunto e quer saber mais? 

Leia este guia para entender o que é API e quais as suas aplicações.

APIs conectam sistemas diferentes, automatizam processos e aumentam a eficiência operacional.

O que é API?

API é a sigla para Interface de Programação de Aplicativos (do inglês Application Programming Interface): uma espécie de código que conecta duas plataformas.

Tecnicamente, é um conjunto de padrões de programação que permite integrar sistemas, mesmo que eles tenham sido desenvolvidos com linguagens de programação distintas.

Por meio da API, dois aplicativos diferentes podem “conversar entre si”, ou seja, funcionar de forma conjunta.

Por exemplo, quando você faz login no Google ou no Facebook para acessar uma outra plataforma, esse código faz com que seus dados possam ser encaminhados de um sistema para o outro.

Esse recurso está cada vez mais presente no nosso dia a dia, a partir da tendência de que softwares se conectem para expandir suas funcionalidades na internet.

Quanto maior é o uso de aplicativos na rotina do negócio, mais APIs são necessárias.

Por isso, podemos considerar essa tecnologia a base para a criação de novos produtos e serviços digitais.

E API gateway, o que é?

Enquanto as APIs podem ser comparadas a pontes, o API gateway funciona como uma espécie de portal de APIs que controla as conexões entre os sistemas.

Ele filtra o tráfego de dados no momento da integração e garante que somente aplicações autorizadas possam se conectar à aplicação, além de organizar as diferentes conexões.

Por isso, o API gateway é um elemento importante no gerenciamento das APIs, principalmente quando há dados sensíveis envolvidos.

Ele pode ter funções como autenticação, roteamento de tráfego, limitação de usuários, faturamento, monitoramento, etc.

Como funciona uma API e para que serve?

A API funciona por meio de linhas de códigos que definem comportamentos específicos para cada objeto de uma interface.

Ou seja, ações ou funcionalidades são atribuídas a determinados elementos.

Assim, os desenvolvedores conectam a uma plataforma funções que podem ser usadas em outras aplicações

Essa interação acontece por meio de um endpoint, ou seja, uma URL, semelhante ao link de uma página na internet.

Esse endereço funciona como um ponto de contato, em que um sistema faz uma requisição para poder usar determinado recurso presente em uma aplicação diferente. 

Assim, é possível por exemplo, integrar serviços de mensagens, buscas e conteúdos em um site, permitindo que outras aplicações utilizem esses recursos.

Com a API, os serviços podem se comunicar sem expor informações confidenciais sobre sua implementação, criando um ambiente colaborativo entre as empresas.

Quais são as vantagens de usar uma API?

O entendimento sobre o que é API e como é o seu funcionamento é bastante difundido entre profissionais que atuam no desenvolvimento de aplicações.

Afinal, essa ferramenta é capaz de aumentar a capacidade de atender a demandas, ajudando assim a melhorar resultados e satisfazer os clientes.

Veja agora uma lista de benefícios do uso dessa funcionalidade:

  • Integração: ao possibilitar a comunicação entre diferentes sistemas, a API garante acesso a serviços de terceiros, acrescentando funcionalidades novas a uma aplicação
  • Segurança: em uma integração via API, os desenvolvedores de um sistema não têm acesso a detalhes do funcionamento da plataforma com a qual a comunicação é estabelecida, portanto os dois sistemas preservam dados importantes
  • Acessibilidade: desenvolvedores podem incluir recursos de vários tipos em suas soluções sem necessariamente saber como eles funcionam, já que o código serve apenas para integrar uma funcionalidade que já existe
  • Eficiência: um mesmo trecho de código pode ser usado várias vezes, o que melhora bastante a produtividade no desenvolvimento, pois é necessário gastar menos tempo na codificação
  • Compartilhamento: os dados são distribuídos automaticamente entre dois sistemas conectados por uma API, possibilitando recursos como atualização automática de informações entre duas plataformas
  • Independência: mesmo conectados por uma API, dois sistemas diferentes podem ser atualizados de maneira independente, sem que a comunicação seja comprometida.

Por causa dessas vantagens, praticamente todo software comercializado atualmente usa APIs para alguma funcionalidade.

Porém, pouca gente sabe que esse conceito é bastante antigo.

Conheça na sequência a história das APIs.

História das APIs: como surgiram?

A ideia por trás das APIs é muito antiga, pois já se falava em integração de bibliotecas em sistemas operacionais na década de 1940.

Porém, o termo foi citado pela primeira vez somente em 1968, neste artigo publicado pelo cientista Ira Walter Cotton, que criou os fundamentos para o desenvolvimento da tecnologia.

Em 1990, o tecnologista Carl Malamud definiu as APIs como “um conjunto de serviços usado por programadores para desempenhar determinadas tarefas”.

No entanto, essas interfaces só ficaram mais populares a partir dos anos 2000, quando os desenvolvedores começaram a usá-las para se conectarem a bibliotecas fora de seus computadores locais.

Grandes empresas de tecnologia como Ebay, Twitter e Salesforce criaram APIs robustas para facilitar a integração de novas soluções em suas plataformas e multiplicar suas oportunidades de negócio.

Desde então, a utilização aumentou cada vez mais.

Não é à toa que o termo “economia das APIs” já é usado para descrever nossa época. 

Quais os 7 tipos de API?

Por causa da sua versatilidade, a API pode ser usada para muitas tarefas diferentes.

Basta haver a possibilidade de integrar diferentes sistemas.

Com relação ao funcionamento, de uma maneira técnica, temos estas três variações:

  • REST: a sigla em inglês para “Transferência de Estado Representacional” indica um tipo de sistema que se conecta com outros por meio de requisições HTTP, sem que outras interações anteriores precisem ser arquivadas
  • SOAP: quer dizer “Protocolo Simples de Acesso a Objeto”, um sistema que estabelece um conjunto de padrões fixo, como se fosse um contrato, para permitir a comunicação entre dois sistemas
  • CRUD: significa “Criar, Ler, Atualizar e Deletar”, um tipo de API usado na programação de dados básicos, para operações menos complexas, baseado nesses quatro comandos.

Mas quando falamos na aplicação prática, pode haver diversos tipos de API.

Conheça agora os sete principais.

1. APIs de pagamento

Uma API de pagamento permite que sistemas diferentes troquem dados de transações financeiras entre si.

Por meio dessa ferramenta, uma empresa pode encaminhar dados de uma transferência financeira feita para uma adquirente, que por sua vez é responsável por processar a operação a partir do contato com uma instituição financeira.

Essa comunicação é realizada de forma segura por tecnologias como criptografia e tokenização.

2. APIs de ERP

O ERP (Enterprise Resource Planning, ou Sistema de Gestão Empresarial) é um software completo, desenvolvido para acompanhar todos os processos de uma empresa.

Por meio das APIs, essa ferramenta se integra às demais plataformas usadas na gestão.

Assim, o sistema recebe informações sobre todos os processos na empresa, o que é essencial para o seu funcionamento.

3. APIs de CRM

CRM (Customer Relationship Management, ou Gestão de Relacionamento com o Cliente) é um software focado em centralizar todos os pontos de contato com o público.

Assim, facilita o trabalho dos profissionais que lidam diretamente com consumidores.

Como no caso do ERP, esse tipo de plataforma funciona integrada a várias outras ferramentas, podendo receber dados e automatizar processos diversos.

Portanto, as APIs de CRM são necessárias para estabelecer essa conexão, permitindo o uso de dados diversos para apoiar o planejamento de ações de venda, atendimento e suporte.

4. APIs de redes sociais

Com o papel cada vez mais relevante das redes sociais na gestão empresarial, negócios de diversos segmentos passaram a dar bastante importância a essas plataformas em suas ações.

Por isso, surgiram APIs criadas tanto para permitir a criação e gerenciamento de conteúdo pago e orgânico, além do acompanhamento de métricas que apontam o desempenho da empresa na plataforma.

5. APIs de comunicação

A solução se integra aos sistemas de uma empresa para permitir a comunicação com clientes por meio de ferramentas como SMS e WhatsApp.

Esse tipo de aplicação também permite o uso do VoIP, tecnologia usada para chamadas de voz pela internet.

6. APIs de logística

Empresas que usam serviços de logística também podem usar as APIs para o gerenciamento dos transportes.

Para um e-commerce, por exemplo, o recurso ajuda os empreendedores a integrarem sistemas de cotação e gestão de frete e acompanhamento de entregas.

7. APIs de geolocalização

Essa funcionalidade pode integrar os sistemas a uma ferramenta criada para localizar dispositivos com alta precisão.

A geolocalização pode ser feita por GPS, como no caso da API pública do Google Maps, ou por outros meios, como torres de celular ou sinal de Wi-Fi.

Para que a aplicação dessas APIs fique mais clara, vamos mostrar alguns exemplos no próximo tópico.

5 exemplos de API e seus usos

Não faltam exemplos de APIs que facilitam a vida de desenvolvedores, empresas e usuários finais.

Como mostramos no tópico anterior, existem diversos tipos, usados no dia a dia de muitas empresas.

Você mesmo provavelmente já usou várias APIs mesmo sem saber.

Veja agora cinco exemplos bastante populares que mostram como esta tecnologia está em toda parte.

API para WhatsApp

Este é um exemplo de API de comunicação, que integra o sistema usado pela empresa ao ambiente do app de troca de mensagens.

Assim, empreendedores e colaboradores podem enviar e receber mensagens pelo WhatsApp diretamente em seu sistema de gestão.

Algumas ferramentas incluem esse recurso em seus próprios sistemas, oferecendo uma solução pronta de comunicação integrada a outras funções.

Embora algumas empresas ofereçam esse serviço, o próprio WhatsApp conta com uma API voltada para seu uso empresarial.

API para SMS

Esta é mais uma API de comunicação, com um funcionamento bem parecido com a de WhatsApp.

A diferença é que neste caso, as mensagens são enviadas por SMS.

Uma das vantagens desse tipo de contato é que os usuários recebem notificações em seus celulares quando as mensagens chegam.

Por isso, é um bom meio de chamar a atenção do público.

Dois sistemas que fornecem esse serviço são o Twillio e o Zenvia.

API para Instagram

Esta API de redes sociais permite o gerenciamento do Instagram a partir de outra ferramenta.

Além de criar postagens, fazer comentários e gerenciar o perfil da empresa, é possível se comunicar por mensagem direta com os clientes por meio da ferramenta.

Portanto, é uma forma de aproximar a empresa do público e dar mais agilidade às respostas por esse canal.

Assim como ocorre com o WhatsApp, a Meta também disponibiliza APIs próprias para o uso da rede social.

API de voz

Essa ferramenta permite que as empresas possam se comunicar com seus clientes por meio de mensagens de voz automatizadas.

Com esse recurso, é possível enviar conteúdos em áudio ou deixar uma gravação para que o cliente receba alguma informação caso entre em contato fora do horário de atendimento.

Um exemplo de sistema assim é o Google Cloud Text-to-Speech API, que converte um texto escrito em áudio.

API multicanal

Essas ferramentas também servem para a comunicação, permitindo o uso de diversos canais diferentes em uma só plataforma.

Assim, a empresa pode encaminhar um mesmo conteúdo por diferentes meios de contato, melhorando a produtividade e alinhando o discurso do negócio.

O Hootsuite, por exemplo, utiliza APIs para reunir todas as contas de redes sociais (públicas e privadas) da empresa em um único sistema, criando uma central de gerenciamento a partir dessas conexões. 

Inovações com APIs

Agora que você sabe o que é API, deve imaginar por que essas interfaces são um verdadeiro motor de inovação na internet.

Com essas pontes inteligentes, as empresas conseguem conectar sistemas e aplicações que não poderiam se comunicar de outra forma.

Entre as possibilidades de uso, estão:

  • Criar novos produtos e serviços digitais
  • Agregar funcionalidades a uma infraestrutura já existente sem alterar suas bases
  • Fazer parcerias com outras empresas para somar funções de sistemas distintos
  • Criar novos modelos de negócio.

E por aí vai.

Um exemplo claro de inovação impulsionada pelas APIs é o surgimento de serviços como o Uber, que utiliza aplicações de outras empresas (no caso, Google Maps) para conectar motoristas e passageiros em seu app.

No mundo empresarial, ficou muito mais fácil integrar todos os sistemas que a empresa utiliza internamente e fazer com que trabalhem juntos.

Por exemplo, a empresa pode usar APIs para conectar um ERP a um CRM, e ainda a um software de vendas.

Dessa forma, um novo pedido na área comercial aciona a emissão de nota fiscal e boleto de cobrança pelo ERP, e ainda permite o registro do histórico do cliente no CRM.

Outro exemplo é quando a empresa utiliza um SaaS e consegue integrar facilmente seus sistemas locais por meio de uma API, sem precisar perder tempo com importação de dados.

Graças às APIs, os processos de negócio podem ser automatizados, e a empresa consegue reduzir custos e aumentar sua eficiência.

No próximo tópico, vamos detalhar mais as possibilidades de uso do recurso.

Quais são as principais aplicações de uma API?

O uso de uma API é bastante abrangente, graças à versatilidade desse tipo de sistema.

Por isso, há várias maneiras pelas quais esse sistema pode otimizar o trabalho em uma empresa.

Algumas dessas utilizações são essenciais, principalmente para quem trabalha no varejo.

Conheça agora as principais formas de uso de APIs no comércio:

  • Automação de marketing: por meio da integração entre diferentes sistemas, é possível criar processos para determinadas situações, como programar o envio de mensagens de acordo com o comportamento do usuário ou realizar uma análise de dados em tempo real
  • Integração com sistemas de cobrança: com as APIs de pagamento, é possível conectar sistemas de estabelecimentos comerciais a plataformas de pagamento
  • Emissão de notas fiscais: um software com essa finalidade pode ser integrado ao sistema de cobranças, para que os documentos sejam automaticamente gerados e enviados aos clientes a cada venda
  • Preenchimento de dados: informações sobre diversas ações da empresa, como vendas, lucro e outros dados contábeis, podem ser lançadas automaticamente em planilhas e documentos
  • Atualização de cadastro: sempre que um cliente solicitar uma alteração de informações ou fizer isso diretamente em um cadastro online, essa mudança é automaticamente realizada em todos os sistemas interligados da empresa
  • Recomendações automáticas: em um e-commerce, o anúncio de um produto ou serviço pode ser exibido aos consumidores automaticamente de acordo com seu comportamento de compra e suas preferências, aumentando assim as chances de conversão
  • Rastreamento de frete: as APIs de frete podem conectar vários sistemas diferentes, para que tanto a empresa quanto o cliente consigam acompanhar o andamento de uma entrega.

Com tantas facilidades, a demanda por esse tipo de solução é alta.

No próximo tópico, entenda como explorar esse mercado criando sua própria API e disponibilizando para venda.

Como criar uma API? 6 passos

Antes de mais nada, é preciso ter noções de desenvolvimento de software para criar sua própria API.

Afinal, estamos falando de linhas de código criadas com um propósito.

E ainda assim, é preciso seguir algumas etapas para garantir que o sistema a ser criado terá um funcionamento satisfatório.

Confira a partir de agora como criar uma API em seis etapas:

  1. Planejamento: o primeiro passo é definir o tipo de API a ser desenvolvida, seu funcionamento e quais sistemas serão compatíveis com o recurso, além de planejar as medidas de segurança
  2. Codificação: essa é a etapa em que o profissional coloca a “mão na massa”, ou seja, cria os códigos da API, em um processo que parte do código base, chamado de boilerplate, que depois é customizado até chegar ao produto final 
  3. Homologação: antes de funcionar definitivamente, a API é testada em um ambiente à parte, com objetivo de apontar e corrigir eventuais falhas, além de garantir a eficiência na proteção a ataques e outros transtornos
  4. Produção: nessa etapa, a API é implantada de forma definitiva, para que as últimas configurações sejam realizadas antes que o recurso seja disponibilizado ao público, portanto é a chance final de corrigir possíveis problemas
  5. Documentação: depois que o produto já foi testado tanto em homologação quanto em produção, o desenvolvedor elabora uma espécie de “manual de instruções”, com todas as informações técnicas que os programadores que forem aplicar a API em seus sistemas precisam saber
  6. Disponibilização: assim que todas as etapas são concluídas, o recurso pode ser comercializado, o que pode ser feito por meio de um tipo de marketplace específico para essa finalidade, com a RapidAPI ou o OpenAPI.

Muitos profissionais de desenvolvimento se valem da demanda crescente por APIs e da facilidade de comercializar por meio de plataformas como as que mostramos aqui.

E com a evolução de diversos tipos de sistemas, esse mercado tende a ficar ainda mais amplo.

Na sequência, entenda como a API tem impactado nos serviços financeiros.

O que é API no mercado financeiro?

As APIs viraram notícia no mercado financeiro com a implementação do open finance

Basicamente, elas são a principal tecnologia utilizada para conectar sistemas de diferentes bancos, fintechs, corretoras e outras instituições financeiras em um único ambiente. 

Dessa forma, foi possível criar o sistema financeiro aberto que vai revolucionar a forma como utilizamos produtos e serviços relacionados a esse mercado.

Os consumidores podem concordar com o compartilhamento de seus dados pessoais e financeiros com qualquer instituição em poucos cliques, ganhando acesso a uma infinidade de novas soluções e um nível de personalização inédito.

Além disso, quem consente com o uso desse serviço pode ter acesso a todas as autorizações de compartilhamento e produtos ativos em uma única plataforma.

E claro que isso só é possível por meio das APIs. 

Para que uma instituição participe do novo sistema, é necessário desenvolver as APIs conforme as instruções normativas e resoluções do Banco Central do Brasil (BCB) e do Conselho Monetário Nacional (CMN).

As 3 abordagens para políticas de lançamento de APIs

Hoje, existem três principais abordagens para o lançamento de APIs:

API privada

A API privada é usada apenas internamente para a conexão entre sistemas da empresa.
Desse modo, a organização consegue ter maior controle sobre seus dados e eficiência na comunicação entre plataformas.

No caso, a API não é aberta a nenhuma outra companhia ou usuário externo, pois tem como objetivo expandir os sistemas da empresa e modernizar seus processos.

Com as mudanças rápidas do mercado e aumento da competitividade, as empresas precisam estar sempre prontas para desenvolver novas aplicações e integrá-las aos seus sistemas.

Assim, as APIs cumprem esse papel essencial de trazer novas funcionalidades, automatizar processos, melhorar a estrutura de comunicação e aumentar a produtividade do negócio.

API de parceiros

As APIs de parceiros são compartilhadas entre empresas para desenvolver novos produtos e agilizar os negócios.

Por exemplo, se você tem uma plataforma de e-commerce, pode criar uma API para um parceiro que oferece um sistema analytics para lojas virtuais.

Assim, seus clientes terão uma nova funcionalidade dentro do sistema que agrega valor ao seu negócio, enquanto seu parceiro ganha visibilidade e amplia seu mercado. 

E a grande vantagem é que você não precisa expor todo o seu sistema para a outra empresa: basta ter uma API para permitir o acesso somente aos dados que você determinar

O resultado é que você consegue firmar parcerias vantajosas com controle total sobre o uso do seu sistema.

Além disso, ainda tem a oportunidade de monetizar dados extraídos do seu negócio, como acontece nos programas de publicidade em redes sociais. 

API pública

A API pública é disponibilizada para qualquer desenvolvedor que queira agregar uma aplicação ao sistema, abrindo caminho para a inovação.

O exemplo que demos no começo deste artigo, em que a pessoa se loga com os dados do Facebook e do Google em outro sistema, é de uma API pública.

As APIs do WhatsApp e do Instagram também.

Por isso, as grandes empresas de tecnologia costumam disponibilizar APIs gratuitamente e incentivar desenvolvedores a trabalharem com sua plataforma.

Aproveite e veja o trecho do evento PHP Community Summit da Locaweb sobre como o open-source entrega valor e qual a importância desse processo:

Como a API ajuda a receber pagamentos recorrentes

Se você entendeu o que é API, já consegue enxergar o potencial dessa tecnologia na recorrência.

Não à toa, a Vindi tem a melhor API de pagamento recorrente do mercado.

Nossa solução é flexível, ampla e simples de implementar, além de ser voltada para a construção de qualquer tipo de negócio online.

Ela funciona por REST e pode ser usada através do protocolo HTTPS, além de suportar o envio de webhooks (notificações), que facilitam a identificação de eventos que ocorrem na plataforma e tornam a comunicação com o usuário mais eficiente.

A API Vindi também possui campos personalizados e metadados que são definidos e escolhidos pelo usuário para criar sua solução de pagamento sob medida.

Para completar, a segurança é garantida pelo PCI Compliance — a principal certificação de segurança para sistemas que transacionam cartões de crédito. 

Assim, fica fácil implementar sua cobrança recorrente e oferecer os principais métodos com nosso gateway de pagamento independente.

Ficou claro agora o que é API e como você pode usá-la no seu negócio recorrente?

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