O e-commerce no Brasil vive um crescimento acelerado, em um cenário que apresenta toneladas de oportunidades e também muitos desafios para quem se aventura nesta empreitada.

Em 2020, o comércio eletrônico do país movimentou nada menos do que R$ 87 bilhões, segundo dados do relatório Ebit Nielsen, um avanço de 41%.

É uma realidade que veio para ficar, mesmo com a diminuição das restrições ao comércio físico e ao deslocamento das pessoas em geral que haviam sido impostas pela pandemia de coronavírus.

A tendência é que a alta se mantenha e a demanda aumente cada vez mais.

Isso porque, somente no primeiro trimestre de 2021, houve aumento de 57,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com pesquisa da Neotrust.

Foram 78,5 milhões de compras, somando R$ 35,2 bilhões, em apenas um quarto do ano.

São números impressionantes, que sinalizam ótimas expectativas para 2022 e os próximos anos.

Neste texto, vamos falar de alguns pontos de atenção que precisam ser observados se você quiser superar a concorrência, que também está aumentando, e garantir seu lugar ao sol neste mercado.

Acompanhe!

Panorama do e-commerce no Brasil

Além dos dados que já citamos no início deste texto, vale destacar que pelo menos 70% dos brasileiros pretendem continuar comprando online depois da pandemia, e devem comprar até mais.

Esse número consta em uma pesquisa feita pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo em 2020, no auge da disseminação de covid-19.

Na mesma linha, a 2ª Pesquisa Go2Mob/FirstCom Pós-Vacina Covid-19, divulgada mais recentemente, já em janeiro de 2022, mostra que as famílias das classes C e D começaram a fazer compras pela internet durante a pandemia, e 81% querem seguir comprando online.

Estamos falando de um público considerável, pois um estudo feito pela Webshoppers mostrou que 13 milhões de pessoas compraram online pela primeira vez em 2020.

Para efeito de comparação, isso é mais do que a população total do Paraná ou do Rio Grande do Sul (cerca de 11,5 milhões cada) e quase a da Bahia (14,9 milhões).

Dessa forma, o e-commerce foi crescendo no Brasil até movimentar R$ 53,4 bilhões no primeiro semestre de 2021, um aumento de 31% em relação a 2020 (que já havia tido números expressivos, como vimos).

Não há outro caminho para o varejo a não ser investir pesado nas estratégias de vendas online.

Até porque, se por um lado aumentam as oportunidades, por outro cresce também a concorrência.

De 2020 para 2021, o número de lojas online ativas no Brasil aumentou 22,05%, chegando a 1,59 milhão de estabelecimentos.

Baseado em tudo isso, podemos tirar algumas conclusões.

O e-commerce não é mais novidade, não é algo restrito a um nicho, e o povo brasileiro está se acostumando com ele.

Portanto, para ter sucesso, é preciso se destacar na qualidade da experiência oferecida. 

Vamos abordar algumas tendências e pontos de atenção importantes nos próximos tópicos.

Qual a relação entre o e-commerce e meios de pagamento?

Os meios de pagamento são o oxigênio do e-commerce, eles dão vida a esse tipo de negócio, são o meio pelo qual tudo é possível acontecer.

Não adianta nada você oferecer um bom produto e ter uma boa estratégia de marketing para chegar ao consumidor se, ao se decidir pela compra, a forma de pagamento usada pelo cliente não é aceita pelo seu site.

Subitamente, todo o seu esforço vai por água abaixo, e você não será recompensado pelo trabalho que teve até aquele ponto.

Afinal, é bem provável que o seu cliente não saia atrás para providenciar a forma de pagamento que o seu site aceita.

É muito mais razoável supor que ele simplesmente vai procurar pelo produto em outra loja.

Como vimos, o brasileiro está ficando “afiado” nos processos de compra online, e opções de e-commerce nos mais diferentes nichos não faltam. 

Portanto, é importante oferecer o leque mais variado possível de meios de pagamento digital.

Cartão de crédito, boleto e Pix formam o “pacote básico”, com o qual toda loja online deve contar.

A partir destes três, é importante oferecer outros, e é aí que uma parceria com plataformas como a Vindi pode te ajudar ainda mais.

Além da necessidade de não perder clientes, existe mais um fator importante que dá aos meios de pagamento um papel crucial: a segurança.

O consumidor precisa se sentir seguro ao fazer uma compra no seu site.

Quanto mais formas de pagamento conhecidas e seguras você oferecer, além de contar com certificados de segurança digital, melhor.

Tendências do e-commerce no Brasil para 2022

Dito tudo isso, chegou a hora de prever como será o e-commerce no Brasil de 2022 em diante.

No Dentro do Ringue, o time da Vindi conversou com Vinicius Guimarães, Gerente Executivo de Marketing na Tray, sobre essas tendências e como aplicá-las no seu negócio este ano: 

Listamos abaixo algumas tendências que serão observadas nas lojas online mais bem-sucedidas:

Phygital

Depois de ver tantos números mostrando o crescimento iminente nas relações comerciais pela internet, esta primeira tendência pode parecer surpreendente.

Os especialistas apontam para uma fusão entre a experiência online e a presencial, em um conceito que estão chamando de “phygital” (physical + digital, ou físico + digital).

O estudo “Market Review: Tendências do e-commerce para 2022”, feito em parceria entre a bornlogic e a Opinion Box, mostra que 74% dos entrevistados já pesquisaram o produto na internet e compraram na loja física.

O contrário é ainda mais frequente: 84% procuraram na loja física e compraram online.

Além disso, as redes sociais desempenham um papel importante, apontadas por 69% das pessoas como o primeiro lugar em que pesquisam seus produtos.

Estratégia omnichannel

Talvez até como uma decorrência do modelo phygital, é indispensável que as marcas trabalhem de forma integrada nos diferentes meios.

O consumidor atual é cada vez mais omnichannel, ou seja, transita por todos os canais, e assim também deve ser o seu negócio.

Para ficar satisfeito, o cliente precisa ter uma experiência uniforme ao lidar com a sua loja, seja qual for a plataforma.

Ao acessar o site, ao interagir com a rede social, ao receber a notificação no smartphone, ao receber atendimento via WhatsApp ou na loja física (se houver), em todas estas situações (e outras mais), a sua marca deve ter a mesma cara e a mesma eficiência.

Social Commerce, Voice Commerce e Live Commerce

Com a popularização do e-commerce, começam a surgir novas formas de comprar pela internet.

Uma das mais promissoras é a que está sendo chamada de social commerce, ou seja, a compra realizada direto na rede social.

Os consumidores usam muito esses canais para pesquisar, buscar opiniões, tirar dúvidas, e hoje já podem fazer até o pedido de forma nativa nas plataformas do Facebook, Instagram, Pinterest, ou mesmo pelo WhatsApp.

Outra ferramenta crescente é a compra por comandos de voz, conhecida como voice commerce.

Assistentes virtuais, como a Alexa, da Amazon, têm ajudado a popularizar esta modalidade.

O consumidor não precisa sequer usar o celular para fazer a transação.

Outra forma de comércio virtual para ficar de olho em 2022 é o live commerce.

Ela vem de carona no boom dos streamings, que também foram potencializados pela pandemia, assim como o e-commerce como um todo.

Durante as lives, os apresentadores fazem a venda dos produtos, com direito à participação de influencers, blogueiros ou autoridades no assunto em questão, e a audiência já pode comprar pela plataforma.

Essa tendência começou na China, em 2014, e foi se espalhando pelo mundo. 

Também é uma forma de entretenimento, lembrando os canais de venda na televisão, que faziam muito sucesso na época da popularização da TV a cabo, entre os anos 1990 e 2000.

Formas de pagamento mais ágeis

Ninguém gosta de ficar preenchendo cadastro na internet.

Cada vez mais exigente, o consumidor quer também rapidez na hora de fazer sua compra online.

No varejo físico, recursos como o Pix QR Code e o NFC (aproximação) fazem cada vez mais sucesso.

Na internet, é importante tornar o checkout o mais rápido possível (até para o cliente não desistir da compra).

Para guardar os dados dos seus clientes com segurança, é bom contar com um bom processo de tokenização.

Logística e frete: pontos pick up e drop off

Um grande desafio enfrentado por e-commerces de todos os portes é o da logística.

Uma excelente forma de driblar as dificuldades relativas ao frete e entregas é usar o modelo PUDO (pick up e drop off).

Você pode cadastrar pontos de coleta para entregar o seu produto, sem a necessidade de chegar até o endereço do cliente.

Essa é uma tendência que está crescendo bastante, graças à facilidade e menor custo.

Como a Vindi pode ajudar seu e-commerce?

Se você quer estar à frente da concorrência e faturar alto, atendendo à crescente e exigente demanda do e-commerce, a Vindi pode ajudar.

Nossa plataforma de pagamento opera de forma 100% segura e proporciona ao gestor a possibilidade de ter um controle financeiro muito melhor, com uma visão completa do negócio.

Principalmente se você vende por recorrência, ou seja, com pagamentos recorrentes a cada mês, como clubes de assinatura, entre outros.

A Vindi é pioneira nesse assunto no Brasil, ajudando milhares de empresas a combater a inadimplência.

Com a Vindi, você pode oferecer diversos meios de pagamento de forma integrada e automática.

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