Você já ouviu falar em metacommerce, ou tem ideia de por que essa novidade promete ser o futuro das vendas online? 

Fato é que comprar pela internet já faz parte do nosso dia a dia, principalmente por causa da facilidade e da comodidade, mas o mundo está em constante evolução. E os negócios dos mais diversos segmentos precisam atrair as gerações mais jovens, acostumadas ao uso constante de ferramentas tecnológicas

Pois é aí que entra o metacommerce: se você tiver interesse em novas tendências de comércio, siga a leitura para ficar por dentro do que o futuro reserva para as lojas virtuais.

O que é metacommerce?

Metacommerce é o conceito de um e-commerce dentro do metaverso, um espaço virtual que usa tecnologias como realidade aumentada, realidade virtual e inteligência artificial para aumentar a imersividade da experiência de navegação na internet.

O conceito de metaverso, aliás, está em evolução (ou mesmo em construção). Mas, por ora, é um espaço destinado a lazer, relações sociais e, claro, consumo. Mas a ideia de vendas dentro deste espaço ainda é um campo a ser muito mais explorado.

Esta evolução promete tornar mais dinâmica e menos burocrática a experiência de compra online (o que não impede que algumas empresas já estejam apostando nessa ideia, como ainda vamos ver neste artigo).

A maior parcela de empresas que se arrisca no metacommerce vende itens virtuais, que podem ser usados dentro dos metaversos. Porém, há empresas com planos de adotar o conceito M2O (metaverse-to-offline), ou seja, comercializar produtos físicos dentro dos espaços digitais.

Qual o potencial do metacommerce?

O metacommerce é a grande aposta para tornar a experiência de compra na internet mais atrativa para as gerações jovens.

No início de 2022 em Nova York, a CEO da consultoria GDR, Kate Ancketill, definiu o metacommerce como “sua melhor alternativa para marketing e vendas” e afirmou que o modelo de e-commerce omnichannel, baseado na ideia de unificar as experiências de compra física e digital, está ultrapassado.

Segundo ela, jovens de até 25 anos preferem uma experiência online baseada em aplicativos móveis (“app first”) e têm interesse em realidade aumentada e realidade virtual.

Nesse sentido, a Revista Forbes publicou em maio de 2022 um artigo do consultor Dedrick Boyd ressaltando que as novas gerações querem experiências mais intensas de consumo e interação. Já a estrategista digital e especialista em metaverso Cathy Hackl destacou ao site Freethink que o ambiente digital inovador vai mudar o comércio da mesma forma que a internet e as redes sociais mudaram os negócios e as interações entre as pessoas.

Porém, na realidade brasileira, o metacommerce esbarra na demora na implementação da tecnologia 5G e o pouco acesso aos óculos virtuais. Esta foi a avaliação do presidente do Mercado Livre, Stelleo Tolda, durante o CEO Conference, em fevereiro de 2022.

Portanto, embora seja uma ideia promissora para tornar o e-commerce mais atrativo, o metacommerce pode demorar a deslanchar por aqui.

Como as empresas podem se beneficiar do metacommerce?

Como falamos acima, o metacommerce tem como foco melhorar a experiência de compra de uma geração mais jovem. E uma grande característica desse grupo é o interesse pelos videogames.

Segundo dados da Newzoo, referência mundial em pesquisas sobre o assunto, há 3,2 bilhões de gamers no mundo em 2022. E, ao longo do ano, o total gasto dentro dos jogos com itens virtuais para serem usados dentro das plataformas pode chegar perto dos US$ 200 bilhões.

Mas o futuro do metacommerce pode estar no M2O: a compra dentro do ambiente virtual de um objeto real a ser entregue na casa do jogador. Além disso, artistas de renome como Justin Bieber e Ariana Grande já realizaram shows em ambientes virtuais.

Isso pode abrir a possibilidade de quem estiver assistindo a uma dessas apresentações realizar uma compra, dentro do ambiente, de um item relacionado ao artista ou mesmo de lanches ou bebidas para consumir durante a apresentação.

Essas são apenas possibilidades, por enquanto. Há empresas que atuam dentro de metaversos, mas você vai perceber no próximo tópico que o M2O ainda não faz parte dessa realidade.

Quais empresas já exploram o metacommerce?

Algumas empresas já começaram a explorar o metacommerce, realizando vendas de itens virtuais para serem usados dentro do metaverso.

A rede de supermercados Carrefour, por exemplo, lançou no jogo Fortnite uma “loja ecológica” para vender itens que recuperam energia dentro do jogo Fortnite. Porém, essa venda é totalmente digital – a novidade é a presença de um estabelecimento real no espaço virtual.

A montadora Hyundai criou uma iniciativa semelhante dentro do jogo Roblox permitindo que os gamers possam conhecer novidades e interagir entre si. Além disso, as Lojas Americanas criaram uma loja dentro do metaverso MetaEXP, que é baseado no jogo GTA V (por enquanto, as vendas são de itens virtuais, mas a ideia da empresa é realizar vendas no modelo M2O). 

Já a grife Gucci optou por um caminho um pouco diferente, criando uma loja no metaverso com foco na venda de NFTs (Non Fungible Tokens, ou tokens não fungíveis), itens únicos que podem ser armazenados por meio da tecnologia blockchain.

Como a experiência de pagamentos pode ser um diferencial no metacommerce?

Ainda que a ideia do metacommerce esteja rodeada de incertezas, você já percebeu que o grande objetivo deste conceito é tornar o processo de vendas pela internet mais dinâmico.

Para isso, é essencial usar uma boa plataforma de pagamentos, capaz de oferecer uma experiência de compra fluida que facilite a conversão (ao mesmo tempo em que confere segurança de ponta a ponta tanto para quem compra como para quem vende). Sem falar que usuários do metaverso costumam usar formas de pagamento modernas, e seu negócio precisa estar pronto para aceitar as mais variadas modalidades.

A Vindi conta com diversas vantagens como essas que citamos acima. 

Portanto, se você quiser ficar por dentro de todas as novidades sobre o futuro dos pagamentos digitais, assine a newsletter da Vindi!

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