O Débito Direto Autorizado (DDA) é um sistema de pagamento que pode facilitar a vida do gestor ou do departamento financeiro de uma empresa. 

Embora também esteja disponível para pessoas físicas, essa solução é mais útil para negócios com alto volume de títulos a pagar. Afinal, com ela, é possível acessar de uma única vez todos os boletos emitidos no CPF ou CNPJ do titular da conta bancária e, a partir dessa etapa, cada conta pode ser paga em poucos segundos.

Além disso, incentivar os clientes do seu negócio a adotarem a solução pode ajudar no combate à inadimplência, já que ela facilita o processo de pagamento. Portanto, se você precisa lidar com muitas contas a pagar, acompanhe o nosso guia rápido para entender o que é DDA e como ele pode ser usado para ajudar seu negócio.

O que é DDA (débito direto autorizado)?

O DDA é um serviço bancário que automatiza a emissão e o pagamento de boletos a partir da autorização do titular da conta. A partir da sua ativação, a plataforma de internet banking apresenta ao cliente uma lista com boletos emitidos no seu CPF ou CNPJ

Assim, com apenas um clique (ou toque na tela), é possível autorizar o pagamento de cada um deles. Ou seja: é como se o titular pagasse o boleto diretamente na conta, sem precisar do documento impresso – e, por isso, o sistema leva o nome de Débito Direto Autorizado: ele não acontece sem o comando do usuário.

O DDA foi criado em 2009 pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) para facilitar os pagamentos de boletos e eliminar o uso do papel no sistema bancário, e sua implementação é possível graças à identificação dos boletos e bloquetos de cobrança com o código de barras.

Dessa forma, a compensação passou a ser realizada de forma eletrônica, sem a necessidade de um documento físico no processo. O controle da emissão de boletos de forma 100% digital ficou ainda mais fácil a partir de 2018, quando o boleto registrado passou a ser obrigatório.

Saiba mais no vídeo da Febraban sobre a nova plataforma de cobrança:

Assim, o DDA se tornou uma modalidade de cobrança e pagamento usada principalmente por empresas, que costumam ter um volume alto de contas a pagar. Elas se valem da facilidade para consultar os boletos emitidos e autorizar o pagamento na própria conta bancária.

Pessoas físicas também podem usar o DDA, mas nesses casos há outras formas de pagamento tão práticas quanto este recurso – ou ainda mais.

Qual a diferença entre DDA e débito automático?

A principal diferença do DDA para o débito automático é a necessidade de autorização do usuário. Enquanto no DDA o cliente precisa entrar na sua conta para acessar a lista de boletos emitidos em seu nome e autorizar o pagamento de cada uma delas, o débito automático não requer ação alguma.

Afinal, ao autorizar o débito automático – ou débito em conta corrente –, o cliente já autorizou que a operação seja feita todo mês em uma data predefinida. Mas isso não significa que uma operação seja mais prática que a outra – afinal, no débito em conta, é preciso autorizar o pagamento por cada serviço de forma isolada.

Já no DDA, todos os boletos aparecem prontamente em lista para o usuário, que só precisa dar a autorização em um processo bem rápido.

Para que serve o DDA?

Depois de entender o que é DDA, você já deve imaginar para que serve essa modalidade de cobrança. Basicamente, ela facilita a vida do cliente bancário, pois reúne todos os boletos emitidos em seu CPF ou CNPJ em uma única conta.

Quem usa DDA tem mais conveniência para pagar seus boletos, pois os títulos a vencer podem ser visualizados e quitados pelo internet banking, app do banco ou terminais de autoatendimento. Basta acessar a conta bancária para verificar quais títulos foram emitidos e autorizar o pagamento, se estiver tudo certo. 

Dessa forma, não é mais necessário lidar com boletos impressos ou mesmo enviados por e-mail, já que todos os títulos aparecem no serviço online. Já o credor não precisa fazer nada para habilitar o DDA, pois o banco do cliente se responsabiliza pela identificação do boleto.

Como usar o DDA no dia a dia?

Para aproveitar a facilidade do DDA, tudo o que você precisa fazer é habilitar o serviço de DDA no seu banco. Na maioria das vezes, isso pode ser feito pelo próprio app ou internet banking em poucos cliques, sem nenhuma burocracia.

Assim, você não vai mais precisar caçar seus boletos e códigos de barras no e-mail e na correspondência, porque o próprio sistema irá se encarregar de puxar os títulos em seu nome. Inclusive, alguns bancos oferecem a opção de envio de notificações a cada novo boleto emitido em seu CPF ou CNPJ, ou atualização de título existente.

Além disso, ao identificar um boleto na sua conta, você consegue pagá-lo em poucos cliques.

Quais contas podem ser pagas com DDA?

O DDA pode ser usado para pagar vários tipos de contas, desde que o documento seja emitido no seu CPF ou no CNPJ do seu negócio.

Veja abaixo alguns exemplos:

  • Fatura do cartão de crédito
  • Carnês
  • Aluguéis
  • Prestações de financiamentos e empréstimos
  • Conta do condomínio
  • Prêmio do seguro
  • Mensalidades escolares.

Se você tiver o serviço habilitado, basta selecionar o boleto na hora de escolher sua forma de pagamento e informar seus dados.

Ainda há diversos outros títulos possíveis de pagar por DDA, mas também é importante saber que nem todo boleto pode ser incluído no serviço. Veja abaixo quais são as exceções.

Quais contas não podem ser pagas com DDA?

Em resumo, o DDA não pode ser usado em guias de arrecadação de impostos, contas de serviços públicos ou de telecomunicações. Por isso, estão entre os boletos que não podem ser pagos pelo sistema:

  • IPVA, IPTU e outros tributos
  • Conta de luz
  • Conta da água
  • Contas do telefone fixo, celular e internet.

Então, informe-se sempre que selecionar a opção de boleto caso você pretenda pagar por DDA.

Como autorizar o DDA?

A autorização para o DDA geralmente pode ser feita diretamente no aplicativo ou portal de internet banking da sua instituição financeira. Por isso, os passos exatos para isso podem variar conforme o banco – alguns apresentam o serviço como “boleto eletrônico” ou “sacado eletrônico”.

Além da internet, o serviço pode ser autorizado por outro canal de comunicação, como telefone. Porém, dependendo das regras da instituição, pode ser preciso ir a uma agência.

Em geral, você deve concordar com os termos de adesão antes de confirmar sua solicitação.

Como pagar um boleto DDA?

O processo de pagamento do boleto do DDA é bem simples: basta acessar a lista com todos os boletos registrados no seu CPF ou CNPJ a partir da plataforma do seu banco. Se você já tiver o serviço autorizado, fica fácil saber o caminho para acessar seus boletos DDA.

Caso ainda tenha dúvida, procure por uma seção como “pagamentos” ou “transações”. Depois, selecione “DDA”, “boleto eletrônico” ou “sacado eletrônico” (lembre-se que o nome pode variar conforme a instituição). Lá, você encontra a lista de boletos disponíveis.

Em geral, também é possível pagar clicando sobre a notificação que aparece na tela quando um novo boleto é emitido no seu nome – mas essa possibilidade pode depender da instituição.

Vantagens do DDA

A principal vantagem do DDA é a praticidade de ter todos os boletos de cobrança organizados na conta corrente de forma automática. Dessa forma, o cliente tem maior controle sobre as cobranças e nunca perde uma data de vencimento.

Outro ponto importante é que o pagamento é muito mais rápido, pois não é preciso buscar o código de barras do boleto no e-mail ou em um documento impresso, muito menos digitar a sequência de números no app do banco. Como resultado, o cliente paga logo e a empresa recebe com mais agilidade na outra ponta — mesmo considerando o prazo de compensação bancária.

O DDA também proporciona maior segurança, pois grande parte das fraudes em meios de pagamento são realizadas com boletos físicos ou enviados por e-mail. Além disso, é uma prática muito mais sustentável, pois o processo é 100% digital e elimina o uso do papel nas transações bancárias.

Hoje, o pagamento digital está se tornando o preferido dos consumidores pela sua eficiência e conveniência, e o DDA traz essas vantagens para os boletos bancários. Para quem está cobrando, também há muitos benefícios:

  • Certeza do recebimento do boleto dentro do prazo
  • Maior controle das cobranças a partir do registro
  • Mais rapidez no pagamento
  • Redução de fraudes em nome da empresa.

Para contas jurídicas, também existem opções de recursos como o pagamento de boletos em lote, que agiliza muito o trabalho da empresa na hora de quitar suas contas. 

Outras funções interessantes são a possibilidade de agendar o pagamento de boletos pelo DDA e definir limites de valor para a inclusão automática de títulos no sistema.

Desvantagens do DDA

O DDA parece bem prático, mas seu uso pode ter algumas desvantagens – principalmente para pessoas físicas.

Se você leu até aqui, já conhece a principal: ele não pode ser usado com determinados tipos de boleto, como guias de arrecadação de tributos, contas de serviços públicos, telefone ou internet. Além disso, é preciso autorizar cada transação.

Portanto, é um sistema que não garante a comodidade do pagamento invisível, ou seja, aquele que não requer nenhuma ação do usuário depois do cadastro (como cartão de crédito ou débito em conta) – e, também por isso, abre margem para o esquecimento.

Por outro lado, também representa o risco do pagamento em duplicidade (afinal, os boletos disponíveis por DDA ainda poderão seguir chegando por e-mail ou correspondência, gerando confusão). Por isso, se você tem esse serviço habilitado, solicitar o cancelamento do envio do documento por outros meios pode ser uma medida prudente.

Existem taxas no DDA?

A maioria dos bancos não cobra nenhuma taxa para habilitar o serviço de DDA para seus clientes. No entanto, algumas instituições podem limitar o número de pagamentos mensais feitos na modalidade, dependendo do tipo de conta.

Na dúvida, verifique quais são as políticas do seu banco antes de contratar o serviço.

E se aparecer um DDA desconhecido nos boletos registrados?

Se você se deparar com alguma cobrança desconhecida no DDA, deverá entrar em contato com o emissor do boleto para esclarecer a situação. Obviamente, você não deve autorizar o pagamento do título se não reconhece a dívida.

Pode ser que o emissor tenha cometido algum erro ao emitir o boleto, ou pode até mesmo ser uma tentativa de golpe. Por isso, é importante conferir com atenção os títulos disponíveis no DDA antes de fazer o pagamento – lembrando que se você não pagar um boleto, ele irá desaparecer automaticamente do sistema, pois o título expira após o vencimento.

Mas cuidado: em alguns casos, deixar de pagar um boleto pode reduzir seu score nos birôs de crédito, dependendo do título. Por isso, é recomendado sempre entrar em contato com o emissor do título não reconhecido no DDA, em vez de simplesmente ignorar a cobrança.

Vale incentivar clientes a usarem o pagamento DDA?

Agora que você sabe o que é DDA, vem a grande questão: vale a pena incentivar os clientes a usarem essa modalidade de pagamento?

Como vimos, as empresas só têm a ganhar com o lançamento automático de boletos digitais, pois o cliente recebe rapidamente o título e consegue se organizar melhor para fazer o pagamento na data correta.

Se você tem um negócio recorrente e usa o boleto como forma de pagamento, por exemplo, seus clientes poderão identificar rapidamente o título a vencer logo após a emissão, sem precisar consultar o e-mail ou SMS.

Para a empresa, essa pode ser mais uma ferramenta de combate à inadimplência, já que facilita e agiliza o recebimento do cliente. Todo mês, o consumidor terá acesso imediato ao boleto da assinatura e poderá fazer o pagamento em poucos cliques e diretamente na sua conta bancária (ou seja: o processo de cobrança fica mais conveniente e todos saem ganhando).

Então, podemos concluir que é uma boa ideia incentivar seus clientes a adotarem o DDA. E, se você quer otimizar a emissão de boleto online e gerenciar suas assinaturas, a plataforma de pagamentos da Vindi é a solução ideal.  Fale agora mesmo com nossos especialistas! 

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