O Pix e o boleto bancário são duas das formas de pagamento mais populares no Brasil.

Um é mais rápido, o outro, mais tradicional, e cada um tem suas particularidades, seu público e suas características ‒ e muitas diferenças entre si.

Na era da explosão do e-commerce, é importante entender muito bem as duas modalidades.

Até mesmo no comércio presencial, o Pix já vem dando as caras, com muita força.

Mas será que o Pix é tudo isso mesmo? Por que é melhor usar Pix no seu negócio?

É possível cobrar por Pix na recorrência?

Se você é lojista ou está pensando em montar seu negócio, ou se interessa pelo tema de forma geral, acompanhe a leitura até o fim porque vamos tratar de todas essas questões! 

Pix e boleto: qual meio de pagamento você usa?

O Pix chegou em novembro de 2020 para revolucionar a lógica das transferências de dinheiro.

No lugar das taxas e tempo de espera da TED e do DOC, entraram a praticidade e facilidade do Pix.

Tornou-se possível enviar dinheiro de forma instantânea, 24 horas por dia e, na maioria dos casos, de maneira gratuita.

A adesão do povo brasileiro foi imediata.

No final de outubro de 2021, o Banco Central já havia contabilizado mais de 90 milhões de usuários do Pix.

Essa lógica começou a afetar também o comércio, e uma das frases mais ouvidas tanto no balcão das lojas físicas quanto nos chats dos e-commerces e marketplaces hoje em dia é: “aceita Pix?”

Assim, o Pix em pouco tempo extrapolou o âmbito do envio de dinheiro entre pessoas físicas e se tornou um modo de pagamento amplamente utilizado.

Já o boleto bancário é um modo de pagamento mais tradicional, mas igualmente popular.

Foi instituído em 1993 pelo Banco Central como um meio de cobrança simples e ágil para qualquer tipo de serviço, principalmente contas de consumo, como água, luz, aluguel, financiamento, condomínio, internet, TV a cabo, etc.

Até mesmo a fatura do cartão de crédito, que é uma outra forma de pagamento, gera um boleto de cobrança.

De acordo com a Febraban, mais de 3,5 bilhões de boletos são emitidos a cada ano no país.

“Pagar os boletos” virou sinônimo de vida adulta no Brasil.

Provavelmente você usa os dois, boleto bancário e Pix, então é hora de ver como cada um deles funciona para definir de que forma aplicar no seu negócio.

Como funciona o Pix?

A grande sacada do Banco Central com o Pix, em termos tecnológicos, foi ter conseguido eliminar a intermediação de terceiros para realizar a transferência de valores.

Além disso, em vez de precisar usar todos os dados financeiros de cada pessoa para identificar o remetente e o destinatário, o BC resumiu tudo isso nas chaves Pix.

A chave Pix pode ser um código previamente cadastrado pelo usuário, como CPF, e-mail, telefone ou uma sequência de caracteres aleatória gerada pelo sistema, ou mesmo por um QR Code.

Uma instituição financeira (por meio do seu Provedor de Serviço de Pagamento, PSP) sinaliza ao Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI) a intenção de transferir valores a outra instituição ou a outra conta do mesmo banco.

O SPI é o responsável pela infraestrutura que interliga as duas contas e executa o desejo manifestado pelo usuário de uma delas.

Todo o processo é realizado em poucos segundos, com a mesma segurança das camadas de autenticação e criptografia que protegem todo o sistema financeiro oficial do país.

Como funciona o boleto?

O boleto é um documento emitido por uma instituição financeira como representação de um título de cobrança, por meio de um código de barras.

O documento é pagável até uma data preestabelecida em qualquer estabelecimento conveniado.

Inicialmente, só se podia pagar boletos em agências bancárias, mas hoje em dia é possível fazer o pagamento pela internet, no aplicativo ou site dos bancos, em caixas eletrônicos, casas lotéricas e até mesmo caixas de supermercado.

Os detalhes são definidos pelo “cedente” ou “beneficiário”, ou seja, quem emite o boleto, e o pagamento depende de uma decisão ativa do “sacado” ou “pagador”.

Diferença entre Pix e boleto?

Como já vimos, são muitas as diferenças entre Pix e boleto bancário, até porque os formatos nem surgiram com o mesmo propósito principal.

Já as semelhanças são poucas.

A principal equivalência talvez seja a ausência de necessidade de ir até uma agência bancária para realizar um pagamento.

O Pix e o boleto também são formas de pagamento que servem a quem não utiliza cartão de crédito.

Além disso, são duas modalidades totalmente seguras

Fora isso, o que mais temos são diferenças:

Tempo de compensação

A liquidação do pagamento do PIX é imediata. No caso das empresas que usam o PIX da Vindi, o repasse é feito em horários pré-definidos pela plataforma. (Veja os horários no FAQ)

Esse é um dos grandes diferenciais dessa plataforma, tanto no envio de dinheiro como no pagamento de uma compra ou conta.

O boleto bancário leva de um a três dias para compensar, o que pode ser uma diferença determinante na rotina de um negócio, principalmente no ponto de vista do capital de giro.

Conciliação

A conciliação de boletos bancários é um trabalho de agrupar todas as informações externas (juros, pagamentos não realizados, parcelamentos, etc) e o saldo bancário, para que a empresa tenha um controle exato da sua situação financeira.

Com a instantaneidade do Pix, esse processo fica muito mais fácil, já que a transferência de capital fica registrada na hora.

Custos

Os custos das duas modalidades são variáveis, pois vão depender da política de cada banco e da negociação e relacionamento que a empresa tem com ele.

A TEC, tarifa de emissão do carnê/boleto cobrada pelas instituições financeiras, fica entre R$ 3 e R$ 8 por boleto emitido.

Já o Pix, que é gratuito para quase todos os casos de pessoa física, também pode ter custo na pessoa jurídica.

Após alguns meses de gratuidade geral, os bancos começaram a cobrar o recebimento de pagamento por Pix de empresas.

Em novembro de 2021, um dos mais caros era o do Itaú, que cobrava 1,45% do valor da transação (confira aqui algumas tarifas).

Acessibilidade

O boleto bancário é um meio de pagamento muito democrático, pois o usuário não precisa ter acesso à internet, sequer conta bancária.

É possível receber o boleto impresso em casa e pagá-lo com dinheiro vivo em um banco, lotérica ou supermercado.

Já o Pix demanda conta bancária e conexão à internet, mas fora isso, também é de fácil acesso, por ser gratuito para o usuário e instantâneo.

Pix e boleto: vantagens e desvantagens

Apresentadas as duas modalidades, vamos listar algumas vantagens e desvantagens de cada uma.

Vantagens do Pix:

  • Rapidez e praticidade
  • Clientes tendem a pagar assim que recebem
  • Liquidação instantânea
  • Gratuidade
  • Pagável 24 horas por dia (com o valor limitado de R$ 1 mil para o período da noite), sete dias por semana, inclusive domingos e feriados.

Desvantagem do Pix:

  • Custo de até 1,45%, dependendo do seu banco (algumas taxas podem ser bem mais interessantes. Confira a da Vindi).

Outro aspecto delicado do Pix é externo, no quesito da segurança.

Não pelo sistema em si, que é perfeitamente seguro, mas porque a instantaneidade é um campo fértil para o que os especialistas chamam de esquemas de engenharia social, ou, em bom português, golpes.

Como a transferência é automática, quando a pessoa se dá conta de que foi enganada e depositou para golpistas, pode ser tarde demais. 

Já o boleto tem como vantagem incluir os brasileiros sem acesso à internet e os desbancarizados, já que não é preciso ter uma conta.

Já as desvantagens são as seguintes:

  • Leva de um a três dias para compensar
  • Clientes deixam para pagar apenas no vencimento
  • Menos prático
  • Menos moderno
  • Emissão de papel e envio por correios (em alguns casos)
  • Custa de R$ 3 a R$ 8 para emitir.

Por que o Pix é melhor para o seu negócio?

Em primeiro lugar, porque é preciso oferecer a maior variedade de opções para o consumidor escolher o seu meio de pagamento preferido.

Assim, você não perde clientes que já passaram por praticamente todo o seu funil de vendas, o que seria um desperdício.

Além disso, por tudo que já vimos até aqui, fica claro que o Pix precisa fazer parte do seu negócio.

É um meio ágil, prático, é ótimo para o fluxo de caixa e o seu controle financeiro, e caiu no gosto das pessoas.

O Pix é excelente também para usar na recorrência, cobrando por planos, mensalidades e assinaturas.

Lojistas acreditam no potencial do Pix

Uma pesquisa da Yapay em parceria com o E-Commerce Brasil mostra que os lojistas acreditam muito no potencial do Pix.

Afinal, 65% deles responderam que o Pix está substituindo os boletos bancários.

Isso indica uma tendência interessante para o futuro dos negócios.

A expectativa é tanta que 29% dos lojistas deram descontos em vendas por Pix para incentivar esta forma de pagamento.

Outros 40% planejam fazer isso no futuro.

E um dado importantíssimo: para 40% dos lojistas consultados, a adoção do Pix resultou em aumento da conversão.

Você pode usar o Pix na cobrança recorrente

Como vimos ao longo de todo este artigo, o Pix para empresas é muito recomendável.

Para o panorama ficar ainda melhor, só juntando a agilidade do Pix com a segurança da recorrência.

Isso já é possível com o Pix Vindi.

Imagine enviar os dados do cliente e programar os pagamentos só uma vez e receber na frequência que quiser ‒ por Pix!

Sem trabalho braçal e minimizando o risco da inadimplência, você pode se concentrar em escalar e faturar muito mais!

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