Empreender, ter o próprio CNPJ e se arriscar em gestão financeira é uma realidade no Brasil. Por necessidade ou desejo de ter seu próximo negócio, o país já conta com mais de 23 milhões de autônomos gerenciando suas próprias empresas.

Se você faz parte desse grupo de empreendedores e quer tirar sua empresa do papel ainda esse ano, fique ligado nas dicas essenciais para ajudar seu negócio a crescer com sustentabilidade e escalabilidade.

1. Faça um curso de Gestão Financeira

Em primeiro lugar, o passo que vai te preparar para o mundo dos negócios certamente é o do estudo. Uma formação em gestão financeira vai te ajudar a entender os conceitos básicos de empreendedorismo, saúde empresarial, matemática financeira e como sua ideia vai deixar de ser um sonho para se tornar realidade.

Aqui no blog da Vindi, temos dicas sobre cursos presenciais, cursos online e vários livros para que você invista no melhor conteúdo de gestão financeira:

2. Apaixone-se pelo negócio que está criando

É fundamental que você seja a primeira pessoa a amar o negócio que quer criar. Isso vai além de resolver um problema (que também é muito importante) e de ser criativo.

A criatividade é abastecida pela paixão, pelo core da ideia, pelo desejo de criar algo novo e fazer a diferença na vida das pessoas.

Os grandes cases do mercado se destacaram por esse valor, fundamentado no que chamamos de Golden Circle.

3. Veja se a sua ideia é realmente escalável

Não adianta ser especialista em gestão financeira e ter paixão por uma ideia se ela não é escalável. Reflita se é possível crescer, alcançar novos nichos, se o público-alvo é realmente abrangente e se faz sentido criar uma empresa para atender a essas demandas.

Uma em cada quatro empresas fecha as portas antes de completar 2 anos de existência, e é claro que existem inúmeros fatores para isso. A escalabilidade é uma delas.

Além disso, você pode chegar à conclusão de que existe um número determinado de demanda para o produto ou serviço que quer oferecer. Nesses casos, talvez faça mais sentido dar match com outra empresa que já esteja consolidada no mercado e propor uma relação de sociedade.

Essa pergunta só você pode responder!

4. Conheça seu público-alvo

Pesquise, se informe, fale com quem tem potencial para se tornar seu cliente. Mais do que isso, nesse ponto é necessário entender o comportamento de consumo e tudo o que faz parte dos hábitos, preferências e referências dessas personas.

Com um público afinado, é mais fácil criar um modelo de negócio sustentável e entregar as melhores soluções, de acordo com as necessidades aprendidas.

Além disso, conhecer o público é importantíssimo para que ele se torne seu fã, já que o grande desafio das empresas hoje é reter, e não apenas conquistar.

5. Pesquise sobre os tipos de CNPJ disponíveis

Mesmo que você ainda esteja em fase de pesquisa e desenvolvimento, é fundamental conhecer as possibilidades e tipos de empresa disponíveis no mercado.

Por exemplo, se você pretender ter um ou mais sócios, você pode ter uma Sociedade Empresária Limitada (LTDA). Agora, se quer abrir uma empresa sozinho, você pode ser um MEI ou ter uma SS.

Nós temos um post falando sobre isso e você pode ler mais sobre os tipos de CNPJ para entender onde sua empresa se encaixa melhor.  Leia na íntegra clicando aqui.

6. Planeje a longo prazo

Pensar a longo prazo é tão importante quanto alinhar a escalabilidade do negócio.

Como você vê a expansão e o crescimento dessa empresa em 5 anos? E em 10? Qual legado você quer deixar? Como quer ser lembrado? O que é sucesso para você? Você só quer um CNPJ ou quer mudar a vida das pessoas?

Pense sempre nessas perguntas, mesmo depois de já ter colocado a mão na massa. É aqui, no planejamento e alinhamento de missão, valores e propósito que muitas empresas se perdem.

7. Siga as tendências de mercado

Até as empresas mais tradicionais já estão entendendo a importância de se posicionarem online.

Dados da Statisca em 2019 indicaram que 14% das vendas ao redor do mundo foi feita pela internet. Esses números não param de crescer, e junto com esse novo modelo de compra e venda está a economia da recorrência.

Cada vez mais, o consumidor deseja acesso. Antes, a prioridade era a posse da casa própria, do carro próprio, do DVD em casa, do CD do artista favorito autografado…

Hoje, gigantes como AibBnb, Uber, Netflix e Spotify validaram que ter acesso a produtos e serviços é o fator de decisão mais coerente para o mercado atual.

Além disso, os e-commerce deram oportunidade para que os clubes de assinatura se tornassem o modelo de negócio mais promissor do varejo.

Leia também: Tendências para o mercado de assinaturas em 2020

A economia da recorrência e os clubes de assinatura

Todos os cases citados no ponto anterior (salvo o Airbnb, que cobra apenas por parcelamento e não se enquadra nos negócios recorrentes) ilustram que a recorrência é o caminho de sucesso das empresas que querem se adequar aos insights que o mercado dá.

Ter um negócio recorrente é bom para o consumidor

Se você tem uma conta na Netflix, sabe que não precisa se preocupar. A cobrança é automática, a um preço acessível, que não toma todo o limite do seu cartão de crédito e te entrega um serviço de streaming de alto valor.

Além disso, caso seu cartão mude de número, ele te avisa e te dá um prazo para regularizar sua assinatura sem a suspensão imediata do seu plano.

Essa é apenas uma parte da experiência que a recorrência entrega ao cliente. Se você quer saber mais sobre o assunto, esses temas podem ser um bom norte:

Outros cases, como Wine, Site do Ovo, SmartFit e Empiricus são exemplos de clubes de assinaturas que descobriram como mandar bem na experiência do cliente e na entrega de produtos recorrentes.

Ter um negócio recorrente é bom para a empresa

Isso porque o cliente recorrente é um cliente fã da sua marca. É claro que os desafios são grandes, já que um fã é mais exigente e quase sempre quer mais atenção do que um cliente pontual, mas você tem a grande oportunidade de transformá-lo em embaixador da sua empresa.

Além disso, a cobrança automática reduz drasticamente as taxas de inadimplência. Se seu cliente não pagar a fatura do cartão, é responsabilidade do banco e não do financeiro da sua empresa.

Essa estabilidade garante a você fôlego e a oportunidade de se planejar com os pés no chão, já que é possível prever sua receita mensal, trimestral, semestral e até anual. Depende só dos planos que você deseja oferecer.

Ter um negócio recorrente é para todo tipo de CNPJ

Aqui na Vindi, nossa plataforma de gestão de pagamentos atende a todo tipo de negócio recorrente: ovos, ração, seguros, estética, beleza, produtos infantis, livros, comida e tudo o que te vier à mente.

Nós já vimos muitas ideias incríveis nascerem e ajudamos essas empresas a venderem mais e sempre. No entanto, antes de analisar se seu negócio pode ser recorrente ou não, vale voltar nos tópicos de escalabilidade e público-alvo para entender se você se encaixa. Um site que vende eletrodomésticos, por exemplo, não pode usufruir do modelo recorrente.

Portanto, se você já tem seu CNPJ e está com todas as dicas deste post na ponta da língua, fale com um de nossos consultores comerciais para automatizar o processo de pagamento e cobrança do seu negócio.

Agora, se você ainda está na fase de construção e tirar seu CNPJ do papel, continue acompanhando nossas dicas e se inscreva na nossa newsletter para receber conteúdos exclusivos com tendências de mercado, insights e muita informação de qualidade.Newsletter sobre o Mercado de Pagamentos

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