C-commerce é uma forma de fazer negócios criada para aproximar empreendedores e consumidores com interesses em comum.

O impacto da internet nas relações de consumo faz com que existam cada vez mais meios de facilitar a vida de quem pretende vender, e também de quem pretende comprar. E uma delas é o comércio colaborativo, que pode ocorrer de várias formas diferentes.

Todas têm algo em comum: a ideia de eliminar intermediários, com empreendedores trabalhando juntos e encontrando consumidores interessados em produtos e serviços.

Se você quiser saber como funciona essa ideia, leia este artigo até o final.

Aqui, apresentamos o conceito de c-commerce, mostramos exemplos de plataformas que deram certo apostando nessa ideia, abordamos alguns desafios e como superá-los!

O que é c-commerce?

C-commerce é uma modalidade de comércio baseada em troca de serviços entre empresas, parceiros, fornecedores e clientes. Essa troca é realizada por meio de uma plataforma virtual, feita para conectar empreendedores de diferentes áreas com interesses em comum e consumidores. Por essas características, a modalidade leva o nome de comércio colaborativo.

Um dos objetivos do c-commerce é encurtar a distância entre vários participantes de uma cadeia produtiva. Por exemplo: um fabricante de raquetes de tênis que precisa de cordas de nylon para usar como matéria-prima pode entrar em contato com o fornecedor do insumo para alinhar processos. Assim, os dois podem aumentar a eficiência da produção e lucrar juntos.

Apesar do nome, o c-commerce também pode aparecer na área de serviços. Um exemplo poderia ser um gestor de redes sociais que precisa dos serviços de design gráfico. Em vez de um contratar o outro, os dois podem trabalhar juntos, dentro da ideia do c-commerce.

Diferenças entre e-commerce, c-commerce, s-commerce e t-commerce

O avanço da tecnologia tornou possível o surgimento de muitas modalidades de negócio que, além de gerar lucro, otimizam processos e aproximam clientes e empreendedores.

As principais são:

  • E-commerce: o comércio eletrônico foi a primeira dessas modalidades inovadoras, que veio para facilitar o acesso do público a seus produtos favoritos e democratizar o acesso ao varejo, pois não é mais preciso investir em uma loja física para ingressar neste mercado
  • S-commerce: o comércio social é a prática de vender produtos ou serviços diretamente de plataformas de redes sociais, aumentando a independência de empreendedores que não precisam de um site próprio ou ingressar em um marketplace
  • M-commerce: o comércio móvel apareceu junto com o surgimento dos smartphones, que levou muitas plataformas de e-commerce a desenvolverem sites responsivos para uso no celular e aplicativos de compra
  • C-commerce: por fim, o conceito do comércio colaborativo surgiu dentro da ideia de que a internet ajuda a encurtar distâncias para facilitar a vida tanto dos empreendedores quanto dos seus clientes.

Continue lendo e saiba quem está ganhando dinheiro com essa ideia.

Exemplos de c-commerce

Há vários tipos de negócios do modelo c-commerce. Suas características variam bastante, mas o foco é sempre o de eliminar empecilhos para aproximar pessoas com interesses comuns.

Veja abaixo alguns exemplos.

NyGard International

Esta fabricante de roupas canadense desenvolveu uma plataforma ERP para integrar fornecedores, vendedores e demais integrantes. Assim, a cada compra no varejo, a informação percorre toda a cadeia produtiva até gerar um pedido de reposição de estoque.

Esse processo aumenta a agilidade na produção e evita falhas no fornecimento de insumos.

iFood

O famoso aplicativo para pedir refeições conecta empreendedores do ramo alimentício com entregadores, permitindo que os dois trabalhem em conjunto. É possível, assim, investir em um negócio de alimentos sem precisar ter a estrutura de um bar ou restaurante, e pessoas que precisem de renda ou queiram complementá-la podem aplicar para as entrgas.

GetNinjas

Consolidado marketplace de serviços, o GetNinjas usa a tecnologia para aproximar profissionais autônomos de várias áreas de pessoas interessadas nesses serviços. Assim, a plataforma elimina intermediários para que microempreendedores consigam encontrar clientes em suas próprias regiões.

Hootsuite

O Hootsuite é uma plataforma na qual qualquer pessoa pode criar um produto digital com um conteúdo útil para vender. Na outra ponta, vendedores podem se inscrever como afiliados para oferecer produtos usando técnicas de venda pela internet.

Ou seja, o criador de um curso, tutorial ou e-book sequer conhece a pessoa que promove seu produto, mas os dois trabalham em conjunto graças ao c-commerce.

Enjoei

Seguindo a linha do GetNinjas, o Enjoei é voltado à venda de produtos usados. Com ele, uma pessoa que quer se desfazer de um objeto pode encontrar interessados em comprar itens de segunda mão a um preço mais baixo.

Quais os desafios da gestão de um c-commerce?

Investir no modelo de negócios do c-commerce não é uma tarefa simples. Afinal, a complexidade do negócio aumenta com mais empreendedores envolvidos na mesma atividade.

Confira os maiores obstáculos para quem decide investir no comércio colaborativo.

Cobrança diversificada

Como qualquer negócio, o c-commerce precisa vender – sejam produtos ou serviços. Por isso, um negócio desse tipo precisa contar com uma plataforma de pagamentos que proporciona várias formas de pagamento, como cartões de crédito e de débito, boleto bancário e Pix.

O sucesso de qualquer modelo de negócios depende dessa diversificação, principalmente na internet.

Agilidade no pagamento

O ritmo alto dos negócios digitais hoje em dia exige rapidez em todos os processos, incluindo o pagamento. Portanto, seja da forma que a cobrança ocorrer, ela deve ser dinâmica.

Transparência no checkout

A tela de checkout é a última parte da navegação de um cliente em uma plataforma de vendas online antes da confirmação do pagamento. O checkout é transparente quando o cliente não precisa ser redirecionado para outro site para confirmar a compra.

Isso é importante porque muitas pessoas se assustam com esse redirecionamento e acabam cancelando suas compras.

Divisão dos ganhos

Como o c-commerce integra vários atores diferentes, em muitos casos é preciso dividir o pagamento entre eles, e este não é um processo simples. 

Além de abrir margem para erros de cálculo, a divisão dos ganhos de forma manual é trabalhosa e ocupa um bom tempo – sem falar nos riscos de bitributação, quando o mesmo imposto é cobrado duas vezes, de forma indevida.

Por isso, é preciso buscar uma solução para isso, como vamos mostrar no final deste artigo.

Gerenciamento de dados

Acompanhar os dados e métricas é essencial para qualquer tipo de negócio. Esse processo se torna mais complexo quando mais de um player é envolvido em cada venda.

É preciso contar com ferramentas avançadas para monitorar todas as informações referentes a números de clientes, leads, conversões e muitos outros dados que possam embasar tomadas de decisão.

Fidelização

Encontrar meios de fidelizar clientes pode ser desafiador para um c-commerce. Afinal, se uma plataforma permite a aproximação entre pessoas com interesses comuns, depois da primeira utilização muitas delas podem contatar diretamente o novo parceiro.

Qual a importância de uma plataforma de pagamentos no c-commerce?

A ineficiência dos meios de pagamento pode ser determinante para a perda de uma venda. Portanto, uma plataforma de pagamentos avançada é essencial para o seu negócio, permitindo que você aceite as principais formas de pagamento do mercado.

Há muitos clientes que chegam a desistir da compra por não poderem pagar da forma como preferem. E apenas uma plataforma avançada pode garantir a diversificação dos métodos de pagamento.

Além disso, um bom sistema de pagamentos garante o checkout transparente, evitando o abandono do carrinho na última etapa da compra.

Se você procura fidelizar seus clientes, procure contar com um sistema de pagamentos recorrentes, que permite facilitar sua vida com a cobrança automática no modelo de assinaturas. Assim, você pode atrair seu público com planos mensais mais baratos em relação a compras isoladas, já que isso ajuda na sua previsibilidade de receitas e na organização do fluxo de caixa.

Por fim, é importante ressaltar que uma plataforma de pagamentos não serve apenas para fazer cobranças. Com um sistema avançado, é possível acompanhar os dados de seu desempenho e gerar relatórios que podem embasar tomadas de decisão importantes para sua empresa.

Split de pagamento para plataformas de c-commerce

O split de pagamento é um recurso que faz parte das principais plataformas de pagamento, feito sob medida para negócios de c-commerce. Isso porque ela divide automaticamente o pagamento de um consumidor para mais de um recebedor.

Portanto, qualquer plataforma que envolve mais de um empreendedor precisa desta ferramenta. Afinal, como mencionamos no tópico anterior, a divisão dos ganhos pode ser bem complicada e dá margem para falhas humanas e problemas burocráticos.

Porém, o split de pagamento opera de forma integrada ao intermediador de pagamento ou gateway, permitindo o direcionamento do valor diretamente para a plataforma e para todos os envolvidos na venda – tudo isso em uma proporção definida por você, de acordo com a política da empresa.

Com ele, você não precisa se preocupar com a bitributação, pois a divisão dos impostos é automática. E, se você pretende investir em plataformas do tipo marketplace, essa ferramenta é ainda mais útil, pois permite a compra de diferentes vendedores no mesmo processo. 

Saiba tudo sobre split de pagamentos!

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