A criação de oportunidades no terceiro setor é essencial para garantir o crescimento do país e empregar muitas pessoas.

Além do fator financeiro, a busca por vagas em empresas e organizações que apresentam valores éticos e sociais (ESG) passou a ser prioridade na vida de muitas pessoas.

São grupos que se unem e se identificam com as causas e propósitos dessas instituições.

Leve em conta ainda que estamos falando sobre um mercado promissor. 

Em parte, isso acontece porque as ONGs representam uma implementação de políticas públicas sociais focadas na garantia de direitos e na redução de desigualdades.

Isso sem contar o fato de darem mais visibilidade para as minorias.

Siga a leitura deste artigo e saiba mais sobre as oportunidades do terceiro setor, como o mercado está posicionado atualmente e como se inserir nele com sucesso.

Terceiro setor: um segmento de oportunidades

O terceiro setor pode ser definido por iniciativas privadas sem fins lucrativos

Ou seja, é formado por empresas e organizações que oferecem serviços públicos e voluntários, sem o objetivo de ter ganhos financeiros com isso.

Essa terminologia foi criada pela Sociologia como uma forma de divisão econômica da sociedade civil.

Sendo assim, o primeiro setor é constituído pelo Estado e, o segundo, pelas empresas privadas com fins lucrativos.

Já o terceiro setor é formado pelas organizações privadas sem fins lucrativos, também conhecidas como ONGs.

Esse é um mercado promissor, que está cada vez mais em evidência e com ótimas oportunidades de fazer negócios.

Prova disso é que esse segmento hoje é responsável por beneficiar muitas pessoas e proporcionar um menor índice de desempregos. 

O Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), em seu estudo sobre Perfil das organizações da sociedade civil no Brasil, constatou que as organizações ligadas ao terceiro setor são responsáveis por empregar formalmente 3 milhões de pessoas.

Como é trabalhar e empreender no terceiro setor?

O empreendedorismo social tem ganhado cada vez mais destaque.

E não é por acaso que muitas pessoas se interessam por trabalhar ou empreender na área.

Mas é importante saber que esse é um segmento com características únicas.

Há a recompensa de ajudar a transformar para melhor uma determinada parcela da sociedade, mas não sem enfrentar uma série de desafios.

Além de demandar um grande esforço para realizar mudanças e gerar impacto social, é preciso muitas vezes trabalhar com poucos recursos.

Para se destacar no terceiro setor, é preciso estar em constante atualização, sempre de olho no mercado em que está inserido.

Vale também destacar habilidades fundamentais, como a empatia para se colocar no lugar do outro e a resiliência para não se abalar com as dificuldades que certamente surgirão.

Saiba mais sobre o impacto da Diversidade na Inovação no Dentro do Ringue com a Monique Evelle, Fundadora da Inventivos e Forbes Under 30:



Como aproveitar as oportunidades no terceiro setor

Como destacamos antes, as oportunidades no terceiro setor vem crescendo exponencialmente, o que só reforça a grande importância desse mercado para a sociedade atual.

Mas o setor também apresenta muitos desafios.

Entre eles, conseguir recursos para iniciar e dar continuidade ao negócio. 

Por isso, é necessário adotar algumas práticas para que o negócio possa sobreviver e evoluir. 

Um ponto de partida é entender o público-alvo e os objetivos a alcançar, além de atrair doadores que possam se identificar com a causa.

É preciso, também, compreender a causa e relevância do negócio.

Vale citar ainda que empreendimentos do terceiro setor devem ter um planejamento estratégico, boa comunicação com o público e gestão de contas.

Isso sem falar em acompanhar tendências de mercado e ficar de olho em formas de utilizar a tecnologia para tornar o negócio mais eficiente.

O que ONGs e associações do terceiro setor podem fazer para crescer?

Para reforçar o que vimos até aqui, anote o que ONGs e associações do terceiro setor podem fazer para aproveitar as oportunidades e crescer:

  • Adotar um bom planejamento estratégico e de comunicação
  • Investir em especialização constante, ou seja, sempre ir se atualizando sobre as tendências da área em que a instituição está inserida
  • Ter uma boa contabilidade e administração
  • Mensurar os resultados com as métricas que melhor se aplicam ao negócio
  • Estar atento às mudanças do mercado (e disposto a promovê-las na própria instituição)
  • Promover a captação de recursos (por meio de captação online e financiamento coletivo, por exemplo).

Como ONGs e associações podem medir seu impacto social?

O impacto social pode ser definido como a maneira que determinada instituição influencia uma comunidade.

Ele é positivo quando a ação de uma ONG ou associação tem a capacidade de transformar a vida das pessoas.

Mas como medir esse indicador?

É preciso adotar algumas métricas de impacto, como avaliar o número de pessoas que foram beneficiadas com o projeto social. 

Também é importante avaliar de que forma a ação provocou mudanças na vida das pessoas beneficiadas, de acordo com a área em que a instituição está inserida.

Além disso, não basta apenas medir, é preciso usar os dados coletados para avaliar a evolução do projeto e quais pontos são necessários para fazer ainda mais diferença na sociedade.  

Perceba, então, que o impacto social se define tanto pela quantidade, como pela qualidade do trabalho no terceiro setor.

Como arrecadar recursos para um negócio social?

Não é segredo que um dos grandes desafios para manter uma instituição no terceiro setor diz respeito à arrecadação de recursos.

Primeiramente, é preciso ter o objetivo do negócio bem claro, pois isso irá determinar quem será atendido (o público-alvo) e quem pode se interessar por financiar o projeto (doadores e patrocinadores)

A captação de recursos pode ser feita por meio de doações, seja face to face (pessoas que abordam doadores na rua) ou no formato online.

Como veremos ainda neste artigo, um sistema de doação recorrente facilita o controle financeiro, agrega previsibilidade ao negócio e favorece a sua continuidade.

Além disso, outras estratégias para arrecadar recursos podem envolver a promoção de eventos, feiras e leilões, licenciamento de produtos ou por meio de um financiamento coletivo.

Como a recorrência colabora para impulsionar o terceiro setor?

A recorrência é um modelo de negócio no qual o cliente paga por um período contínuo para ter acesso a um determinado produto ou serviço, por meio de planos, assinaturas ou mensalidades.

Ou seja, todo pagamento automático e contínuo de uma mensalidade pode ser considerado uma recorrência.

No âmbito digital, a recorrência ganha mais destaque pela automatização dos processos, o que traz mais agilidade, praticidade e facilidade de acesso às cobranças e pagamentos.

E isso funciona para o terceiro setor? Funciona, sim!

A diferença é que, em vez de pagar pela assinatura de um serviço, por exemplo, o sistema recorrente é utilizado para organizar o recebimento de doações.

Isso facilita muito a contribuição de doadores contínuos, que são debitados automaticamente e em data específica, à sua escolha.

Além disso, é possível escolher a forma de pagamento, como débito em conta e cartão de crédito.

É uma forma de descomplicar o processo, eliminando aquele fluxo de cobranças por telefone ou outro que dependa de autorização bancária.

Sempre lembrando que as doações recorrentes geram maior previsibilidade para as instituições e são uma garantia de continuidade do trabalho social.

Como a Vindi ajuda negócios do terceiro setor

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