Regime de caixa e regime de competência são metodologias essenciais para a contabilidade de uma empresa.

Por isso, escolher a mais adequada para gerenciar seu negócio é o primeiro passo para uma gestão financeira eficiente.

Se você tem alguma dúvida sobre esse assunto, leia o nosso artigo até o final.

Aqui, você vai aprender as diferenças entre regime de caixa e regime de competência e entender em quais situações cada modelo é mais indicado.

Regime de caixa e regime de competência são metodologias essenciais para a contabilidade de uma empresa.

Qual a diferença entre o regime de caixa e regime de competência

A diferença entre regime de caixa e regime de competência é a data do registro de uma movimentação.

No regime de caixa, é considerada a entrada ou saída.

Já no regime de competência, o fato gerador é levado em conta.

Se essa explicação não ficou clara, entenda melhor esses conceitos na sequência.

O que é regime de caixa?

Regime de caixa é um método de apuração financeira em que o registro de cada movimentação é realizado no momento da transferência do dinheiro.

Portanto, neste regime os lançamentos contábeis equivalem às movimentações do caixa da organização.

Por exemplo: se a empresa faz uma venda a prazo, o recebimento do valor será dividido entre as parcelas pagas pelo cliente.

Assim, a cada mês em que o pagamento é feito, aquela parte do total é registrada.

O que é regime de competência?

Regime de competência é um método de apuração financeira em que as movimentações financeiras são registradas no mesmo mês em que a transação foi realizada – sem importar se o dinheiro já foi repassado.

No jargão contábil, esta é a data do fato gerador.

Para você entender bem, vamos voltar ao exemplo da compra parcelada.

Vimos que, no regime de caixa, o valor de cada parcela seria lançado separadamente, no mês em que o dinheiro foi de fato recebido.

Já no regime de competência, o valor total é registrado no ato da venda, ou seja, ainda antes do recebimento de fato do dinheiro.

A escolha entre o regime a ser adotado por uma empresa depende de alguns fatores, como vamos ver no próximo tópico.

Quando usar regime de caixa ou competência?

Para escolher o regime a ser adotado no planejamento financeiro, é importante levar em consideração as características da empresa e também a atividade a ser realizada.

Uma empresa de menor porte, por exemplo, pode basear suas decisões a partir do regime de caixa, em uma administração simplificada.

No entanto, negócios com uma operação complexa podem ter uma visão mais completa de sua contabilidade a partir do regime de competência.

Algumas empresas inclusive podem realizar os dois tipos de apuração para diferentes atividades.

Para cumprir os requisitos contábeis, as empresas precisam escolher entre uma modalidade específica.

E dependendo do regime tributário, uma delas pode ser obrigatória. 

A partir de agora, entenda melhor cada caso.

Para escolher o regime a ser adotado, é importante levar em consideração as características da empresa e a atividade a ser realizada.

Escolhendo o regime de caixa

O regime de caixa pode ser a melhor escolha para empresas pequenas, pois os registros contábeis equivalem às movimentações do caixa da empresa.

Assim, é possível realizar uma análise mais simplificada para embasar decisões de curto prazo.

Além disso, essa modalidade leva em conta a possibilidade de inadimplência, já que o lançamento de uma venda depende da confirmação da entrada do valor.

Para a elaboração dos documentos contábeis, somente empresas optantes pelos regimes tributários Simples Nacional e Lucro Presumido podem adotar esse modelo.

O regime de caixa também é usado na elaboração da Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC), um relatório que lista a origem e aplicação dos recursos.

Usando o regime de competência

O regime de competência pode ser a melhor escolha para uma empresa de maior porte.

Nesses casos, os valores a pagar e a receber podem fazer uma grande diferença na hora de analisar os números e avaliar a situação real do negócio.

Desta forma, o gestor pode realizar planejamentos a médio e longo prazo com mais facilidade.

Além disso, o regime de competência pode apontar a depreciação – ou seja, a contabilização da perda de valor de ativos com o tempo.

Para fins de gestão fiscal, empresas optantes pelo Lucro Real e Lucro Arbitrado precisam obrigatoriamente informar suas movimentações pelo regime de competência.

O método também pode ser usado na elaboração da Demonstração do Resultado de Exercício (DRE), um resumo da situação financeira que deve ser feito anualmente.

Por que a definição do regime contábil é importante?

A escolha do regime contábil ideal é muito importante para a eficiência financeira de uma empresa porque impacta diretamente nas decisões tomadas no futuro.

Afinal, a partir de cada uma dessas abordagens é possível obter perspectivas diferentes que podem impactar decisões estratégicas.

Seja para análise interna ou fins de registro contábil, o gestor deve saber em qual situação cada um desses regimes deve ser priorizado.

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