A migração de cartões é necessária para empresas que pretendem adotar um sistema diferente para gerenciar suas cobranças recorrentes.
Em resumo, significa a mudança de toda uma base de dados de cartões de crédito de uma plataforma para outra.
Por isso, é comum vermos empreendedores e executivos receosos em relação a essa tarefa.
Afinal, caso algo dê errado, a operação financeira do negócio pode ser comprometida.
Nesse cenário, os clientes teriam suas transações recusadas, o que poderia levar a churns involuntários, sem falar no risco de exposição de dados sensíveis.
Porém, a tecnologia disponível atualmente permite que esse processo seja realizado com segurança, evitando problemas e garantindo a integridade das informações.
Assim, é possível buscar uma melhor alternativa para receber seus pagamentos recorrentes.
Neste conteúdo, vamos detalhar esse processo para mostrar que ele pode ser eficiente se for bem implementado.
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A migração de cartões transfere dados sensíveis entre sistemas com o uso de criptografia para proteger informações e evitar riscos.
O que é migração de cartões?
Migração de cartões é o processo de transferência de dados sensíveis de cartão de crédito entre dois sistemas de cobranças recorrentes.
Esse processo é usado quando a empresa quer adotar uma plataforma de pagamentos diferente para receber os pagamentos de suas assinaturas.
À primeira vista, pode parecer muito arriscado, já que um eventual vazamento de dados poderia causar danos irreparáveis.
Porém, por meio de tecnologias como criptografia e tokenização, é possível garantir a migração de cartões com segurança.
Esse processo pode ser necessário em diferentes cenários, como vamos abordar na sequência deste artigo.
Para que serve a migração de cartões?
A migração de cartões é uma alternativa para empresas que pretendem automatizar suas cobranças recorrentes.
Esse processo é essencial no modelo de assinaturas, em que os clientes fazem pagamentos contínuos em troca da entrega de produtos ou prestação de algum serviço.
Além da facilidade do uso do cartão de crédito na recorrência, um sistema eficiente como a Vindi conta com várias ferramentas de combate à inadimplência, como a régua de cobrança automática e as retentativas de cobrança.
Para uma empresa que realiza cobranças manuais, contar com essas vantagens representaria um ganho de produtividade muito grande, além da possibilidade de escalar o negócio, ampliando a clientela.
Mesmo uma empresa que já conte com uma plataforma desse tipo pode precisar mudar o sistema, seja para cortar gastos ou investir em uma solução mais completa.
Outro cenário relativamente comum é o da fusão ou aquisição de empresas.
Neste caso, a migração de cartões é necessária para integrar as bases de clientes dos dois negócios, que passarão a operar como um só.
Para funcionar de uma maneira satisfatória, o procedimento é realizado da maneira que vamos mostrar no próximo tópico.
Como funciona a migração de cartões?
Na migração de cartões, os dados de cobrança dos clientes são exportados em um formato padronizado de acordo com o novo sistema que será usado pela empresa.
Antes que isso aconteça, as informações são criptografadas, ou seja, substituídas por uma sequência aleatória de caracteres.
Assim, os números dos cartões e o CVV seriam incompreensíveis em caso de vazamento.
Após a transferência, uma chave de criptografia é usada para decifrar essas informações.
Então, são realizados testes para garantir que todos os dados estão corretos.
Esse processo é implementado com cuidado para evitar a exposição das informações e garantir a compatibilidade com o novo sistema que será usado.
Além disso, outra tecnologia pode ser ainda mais útil nesse processo: a tokenização, que vamos detalhar mais no próximo tópico.
Como funciona a tokenização de cartões?
A tokenização de cartões funciona por meio da substituição dos dados sensíveis, como o número do cartão e o CVV, por um código único, chamado de token.
Esse processo é diferente da criptografia convencional, que serve apenas para possibilitar a transferência das informações.
Um arquivo criptografado precisa ser decifrado com uma chave para ser acessado, enquanto um token pode ser utilizado nas próprias transações financeiras.
Por isso, quando essa tecnologia é usada na migração de cartões, os dados sensíveis dos usuários não precisam ser expostos em nenhum momento do processo.
Essas características tornam a tokenização essencial para que a empresa atenda aos requisitos do PCI Compliance, uma das principais certificações de segurança do mundo.
A empresa que estiver em conformidade com esses padrões está apta a processar pagamentos com cartão de crédito, pois passou por auditorias que comprovaram a capacidade de proteger dados ao liquidar as transações.
Cumprir todos esses requisitos durante a migração de cartões fica muito mais fácil com a tokenização, pois a tecnologia permite barrar a exposição de dados sensíveis.
E quanto menos informações como essas são armazenadas, mais fácil fica a garantia de segurança.
Veja no próximo tópico as principais medidas que devem ser tomadas durante a migração.
Dicas para uma migração de cartões segura e eficiente
Para uma migração de cartões segura e eficiente, uma série de requisitos deve ser seguida para que os dados sejam transferidos com eficiência.
Assim, as cobranças recorrentes podem continuar sendo feitas normalmente no novo sistema.
Veja alguns dos principais pontos a serem observados:
- Proteção de dados: a tokenização deve ser usada desde o início do processo, e as informações devem ser protegidas mesmo em repouso – ou seja, quando não são usadas
- Privacidade: para garantir a privacidade dos clientes, apenas os dados necessários para as cobranças devem ser acessados
- Padronização: a determinação de padrões para a formatação evita erros na importação pelo novo sistema
- Validação: é preciso realizar testes em ambientes seguros para identificar possíveis falhas no processo
- Acompanhamento: toda a atividade deve ser monitorada para identificar e reparar eventuais falhas, com o armazenamento dos dados para uma consulta futura
- Transparência: os clientes devem ser informados sobre o andamento e a conclusão da migração.
O processo de migração da Vindi segue todos esses passos, como você vai conferir no próximo tópico.
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A tokenização substitui os dados do cartão por códigos únicos, garantindo segurança máxima durante todo o processo de migração.
Como fazer a migração de cartões para a Vindi?
A Vindi tem padrões rígidos para garantir uma migração segura da sua base de clientes e de cartões ao receber esses dados de outras plataformas.
Todo esse processo é acompanhado pela equipe de Customer Success e pelo gerente de contas responsável pela relação com a empresa.
A primeira etapa é a formatação das informações para o layout padrão, ou seja, o formato usado pelo nosso sistema.
Uma lista é elaborada com os dados de todos os clientes, incluindo a bandeira, o número e a data de validade do cartão, além do token.
Todas as informações são criptografadas com chave do tipo SSH e PGP, para que a transferência aconteça com a devida proteção.
Após serem descriptografados para validação, os dados são novamente criptografados, dessa vez com o uso do sistema VeraCrypt, para processamento dentro do sistema.
Por fim, após serem extraídos para o ambiente de produção, os dados são descartados de forma segura para evitar a exposição.
Então, a migração é validada e concluída, e as cobranças podem ser realizadas normalmente.
Portanto, se você pretende começar a usar um sistema robusto para automatizar suas cobranças, a migração de cartões não será problema.
Conheça as vantagens da plataforma de pagamento recorrente da Vindi!