Lifelong learning é um novo conceito de educação que vai além dos cursos formais e das metodologias tradicionais.

Os adeptos dessa ideia são eternos aprendizes em busca de conhecimento e atualização — e não dependem somente do ensino formal para isso.

Logo, as empresas de educação precisam estar atentas a essa tendência para atender às demandas dos lifelong learners e aproveitar as oportunidades do mercado.

A seguir, vamos conhecer melhor o lifelong learning e entender como as instituições podem se adaptar a essa nova realidade.

Continue lendo e embarque nessa transformação da educação.

O que é o lifelong learning?

Lifelong learning, também chamado de educação contínua, é um conceito que significa “aprendizado para toda a vida” em tradução livre.

Como o termo sugere, trata-se da educação ininterrupta, que faz parte de uma cultura de desenvolvimento permanente.

A ideia é que a aprendizagem não deve ter período para acabar e que todos devem ser eternos aprendizes, buscando o conhecimento para além dos espaços formais de educação como faculdades, cursos e treinamentos corporativos.

Dessa forma, o lifelong learner (adepto dessa filosofia) vive uma busca contínua, voluntária e automotivada por conhecimento, seja no âmbito acadêmico, profissional ou pessoal.

O termo foi usado pela primeira vez em 1993 pelo professor universitário estadunidense Clint Taylor, para defender que o aprendizado não deve se limitar à idade escolar ou à sala de aula.

Desde então, a ideia de busca contínua pelo conhecimento e desenvolvimento humano para além da educação formal vem se espalhando por diversas áreas — inclusive, pelos negócios.

Vantagens do lifelong learning na carreira

O lifelong learning traz inúmeras vantagens para a vida profissional de seus adeptos.

A mais evidente é a vantagem competitiva diante de outros profissionais, uma vez que toda empresa deseja colaboradores que aprendem continuamente e estão sempre se atualizando.

Aliás, essa é uma das principais demandas dos recrutadores, que dão grande importância a candidatos que investem em cursos, dominam tendências e se mostram curiosos em relação a qualquer novo conteúdo.

Para além do diferencial na hora de buscar uma vaga, o profissional lifelong learner tem grandes perspectivas de crescimento dentro da empresa.

Afinal, ele sempre está um passo à frente e não depende apenas dos treinamentos oferecidos pela organização ou de qualquer modalidade de educação formal para crescer.

Também possui a automotivação para procurar conhecimento por conta própria e investir em seu desenvolvimento por meio de livros, viagens, experiências, mentorias, etc.

Além disso, em um cenário de mudanças rápidas e transformação digital acelerada, os lifelong learners se destacam muito, pois são capazes de acompanhar o ritmo do mercado e alinhar seu trabalho às últimas tendências.

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Os 4 pilares do lifelong learning

Os quatro pilares da educação continuada foram desenvolvidos pelo economista Jacques Delors no livro Educação: um tesouro a descobrir (Cortez Editora, 1998).

Confira cada um deles:

Aprender a conhecer

O primeiro passo da aprendizagem é “aprender a aprender”, ou seja, buscar metodologias e instrumentos que permitam a absorção do conhecimento.

Além de ter essas ferramentas, o aprendiz deve ser capaz de questionar os métodos, refletir sobre o conteúdo e adotar um senso crítico em relação às ideias estudadas.

Aprender a fazer

Aprender a fazer significa ser capaz de colocar em prática o processo de aprendizagem de forma individual e compartilhada.

Nesse estágio, o lifelong learner aprende a se adaptar às mudanças, a trabalhar em equipe e a desenvolver sua inteligência emocional.

Aprender a conviver

O próximo estágio de aprendizagem aprofunda a convivência, reforçando competências comportamentais como a empatia e a resolução de problemas.

Nesse momento, o lifelong learner aprende continuamente convivendo com o outro e aprofunda seus conhecimentos a partir da troca de experiências.

Aprender a ser

Por fim, aprender a ser diz respeito ao autoconhecimento e à construção de uma identidade a partir do lifelong learning.

Com o aprofundamento do método, o aprendiz desenvolve sua autonomia e passa a aprimorar suas competências com base em valores, princípios e hábitos próprios.

Como aplicar o lifelong learning na prática?

Vamos ver, agora, quais são as principais dicas e etapas para começar a adotar o conceito de lifelong learning na prática.

1. Analise seus pontos fracos e fortes

O primeiro passo para aplicar o lifelong learning é fazer uma autoavaliação de desempenho, observando seus pontos fortes e fracos.

Naturalmente, os pontos fortes devem ser mantidos/reforçados e os pontos fracos devem ser corrigidos/ aprimorados.

Esse diagnóstico é essencial para entender quais caminhos de aprendizagem trilhar, uma vez que há um limite de tempo disponível para investir em conhecimento.

Na avaliação, considere o grau de desenvolvimento de cada competência que você julga importante e priorize aquelas que precisam ser trabalhadas com maior urgência.

2. Trace seus objetivos de aprendizagem

Cada minuto dedicado aos estudos deve ser direcionado aos conteúdos mais importantes para cada pessoa e profissional, de modo a otimizar a rotina de aprendizagem.

Logo, você precisa ter objetivos muito claros com seus estudos, priorizando os pontos que mais contribuem com sua evolução pessoal, profissional e acadêmica.

Alguns exemplos de objetivos são dominar um campo específico do conhecimento, aprender a usar uma ferramenta de forma avançada ou conseguir um título específico dentro de sua área profissional.

3. Considere as tendências

Além de se basear nos seus objetivos, é importante que você considere as tendências para traçar seu plano de lifelong learning.

Dessa forma, você poderá alinhar suas metas com demandas prioritárias da nossa época, mantendo-se atualizado conforme aumenta seu repertório.

4. Reserve um tempo de estudo contínuo

Para ser um lifelong learner, é preciso ter compromisso com as horas de aprendizagem na agenda da semana.

Por isso, organize sua rotina de modo que sempre haja tempo para investir em conhecimento.

5. Escolha as ferramentas

Por fim, o lifelong learner conta com inúmeras ferramentas para aprender continuamente e nunca deixar de se atualizar.

Você pode:

Como a tecnologia contribui para otimizar o lifelong learning?

A tecnologia traz novas e surpreendentes ferramentas para agilizar o lifelong learning e tornar o processo de aprendizagem mais dinâmico, eficiente e personalizado.

Um exemplo claro são as soluções de e-learning como plataformas de aprendizagem virtual e apps de microlearning.

Hoje, a educação a distância vem evoluindo cada vez mais e democratizando o acesso à educação continuada.

Prova disso é que qualquer pessoa pode fazer um curso online sem sair de casa, utilizando um smartphone, um tablet ou um computador, e ainda respeitando seu próprio ritmo de aprendizagem.

Com isso, tornar-se um lifelong learner é muito mais fácil na era digital, e a tendência é que a educação evolua ainda mais na direção da inovação tecnológica.

Conheça a história da Empiricus e o sucesso de unir educação financeira + tecnologia:

O lifelong learning vai acabar com cursos de pós-graduação?

Não, o lifelong learning é essencial, mas não substitui os tradicionais cursos de pós-graduação.

Na realidade, o aprendizado contínuo é um passo além dos cursos formais, que seguem sendo obrigatórios para o desenvolvimento de nossas competências.

Na prática, o lifelong learning adquire uma base de conhecimento sólida a partir da formação em universidades e, então, consegue evoluir essa aprendizagem por meio de outras ferramentas.

Isso porque o conteúdo que vemos nos cursos formais é fundamental, mas não suficiente para atingir um patamar diferenciado em termos de educação.

Afinal, os conteúdos mudam e se atualizam o tempo todo, com velocidade cada vez maior, e só o lifelong learning dá conta de acompanhar esse ritmo.

Como o lifelong learning muda a lógica de negócios de educação?

O lifelong learning representa uma excelente oportunidade para os negócios de educação, pois amplia os campos de atuação da escola e da universidade.

Para além dos cursos tradicionais, os alunos terão interesse em cursos de extensão, cursos online, atividades extracurriculares, grupos de estudos, mentorias, curadorias de conteúdo, entre outros serviços que uma instituição pode oferecer além do conteúdo programático obrigatório.

Logo, os empreendedores educacionais devem ficar de olho nessa nova cultura de aprendizagem para expandir seus negócios e atender às novas necessidades que surgem com o lifelong learning.

Como as empresas de educação se preparam para essa lógica?

Para embarcar na onda lifelong learning, as empresas de educação precisam adotar a transformação digital e tornar seus métodos mais dinâmicos e acessíveis aos alunos.

Isso inclui a digitalização da gestão, adoção de plataformas EAD, uso de simuladores, aplicação de técnicas de gamificação, etc.

Além disso, considerando que os estudantes buscarão cada vez mais autonomia nos estudos e exercício de seu senso crítico, é preciso ter um corpo docente treinado e preparado para dar aulas mais participativas e individualizadas.

No âmbito administrativo, sua escola precisa automatizar processos como o de cobrança, que toma muito tempo da gestão e pode comprometer a lucratividade do negócio devido à inadimplência.

A solução para receber em dia e cobrar as mensalidades dos alunos de forma automática é a recorrência.

Com a plataforma de pagamentos recorrentes da Vindi, você consegue criar seu processo de cobrança do zero, acompanhar as matrículas, combater a inadimplência e oferecer diversos meios de pagamento aos alunos.

Entendeu o que é lifelong learning e por que é importante adotar essa tendência?

Então, fale com a gente para começar sua evolução pela cobrança recorrente.

 

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