Você sabe como gerar boleto bancário e oferecer essa forma de pagamento tão popular na sua empresa?
Não há nada mais prático: você emite o título de cobrança, envia para o cliente pagar, aguarda a compensação e recebe o dinheiro diretamente na sua conta.
Além disso, é possível fazer o pagamento pelo internet banking, app do banco, carteira digital, no caixa eletrônico, na lotérica e até no caixa do supermercado.
Ou seja: você pode atingir qualquer público e oferecer um meio de pagamento totalmente democrático.
Quer saber como gerar boleto de forma rápida, fácil e automatizada?
Então, siga a leitura e adote essa forma de pagamento na sua empresa.
O que é o boleto bancário?
O boleto bancário é um título de cobrança que se tornou uma das formas de pagamento mais populares no Brasil.
Basicamente, é um documento com um código de barras e numérico que pode ser emitido por pessoas físicas e jurídicas para receber pagamentos.
Ele é conhecido por ser o meio de pagamento mais democrático, já que qualquer pessoa pode pagar por uma compra com boleto, tendo ou não uma conta bancária.
De acordo com o levantamento mais recente do Banco Central, 345 bilhões de transações foram feitas com boleto somente em novembro de 2023. Falando em valores, o boleto sozinho movimentou mais de R$49 bilhões no mesmo período.
Antigamente, era preciso ir até o banco, caixa eletrônico ou casa lotérica para pagar um boleto.
Hoje, já é possível fazer o pagamento 100% online com o internet banking, app do banco ou carteira digital.
Como funciona o boleto?
O funcionamento do boleto é muito simples: o recebedor (cedente) emite o documento em nome do cliente (sacado) e envia o título de cobrança para ser pago.
Por exemplo, se um cliente faz uma compra em um e-commerce e escolhe o boleto como forma de pagamento, automaticamente a empresa emite o documento por meio de uma plataforma conectada ao banco.
No caso de serviços por assinatura, a empresa costuma enviar o boleto com antecedência mínima de cinco dias úteis por e-mail ou SMS todo mês.
Então, o cliente faz o pagamento da forma mais conveniente para ele, seja no caixa eletrônico, lotérica, supermercado conveniado, app do banco ou internet banking.
A partir desse momento, tem início o período de compensação bancária, que é o tempo que o banco leva para confirmar o pagamento e liberar o dinheiro ao recebedor (até 3 dias úteis).
Se estiver tudo certo, o banco dá baixa no pagamento e o dinheiro cai na conta da empresa.
Nesse processo, também é cobrada uma taxa da empresa por cada boleto pago, que varia conforme o banco ou intermediador de pagamento.
Também é importante mencionar que o boleto pode ser pago em qualquer instituição financeira ou estabelecimento conveniado, independentemente se está vencido ou não.
Antigamente, só era possível pagar um boleto vencido no banco que emitiu o documento.
Mas, desde 2018, as mudanças nas regras de cobrança estabelecidas pelo Banco Central do Brasil permitiram que os boletos vencidos fossem pagos em qualquer instituição.
O que acontece é que o cliente pode precisar emitir uma segunda via após o vencimento e podem ser acrescentadas multas e juros no pagamento.
Raio X do boleto (campo a campo)
O boleto típico é dividido em duas partes: o recibo do pagador, na parte de cima, e a ficha de compensação, logo abaixo.
Veja quais são os principais campos do documento:
- Beneficiário: pessoa ou instituição que emite a cobrança, ou seja, quem vai receber o pagamento
- CNPJ / CPF: documento referente ao beneficiário
- Agência/Código do beneficiário: dados da agência e conta do beneficiário
- Nosso número: identificação do boleto no software utilizado para sua emissão
- Local de pagamento/banco: instituição financeira que será responsável pelo processamento do pagamento e liberação do dinheiro na conta do recebedor (normalmente, aparece como “pagável em qualquer banco”)
- Data de processamento: dia em que o boleto foi gerado
- Vencimento: data limite para que o boleto seja pago. Caso seja ultrapassada, para fazer o pagamento pode ser necessário atualizar ou emitir uma segunda via do boleto
- Valor cobrado: valor total a ser pago por meio do boleto
- Número do documento: número do título definido pelo beneficiário.
- Desconto, mora, outras deduções e outros acréscimos: variações possíveis que podem incidir sobre o valor do documento em determinados casos
- Pagador: responsável por pagar o boleto
- Espécie DOC: tipo de documento conforme padrões da Febrabran, como Duplicata Mercantil (DM) e Duplicata de Prestação de Serviços (DS)
- Espécie moeda: sigla de identificação da moeda (R$)
- Quantidade de moeda: quantidade de moeda variável ou índice, se for o caso
- Valor moeda: valor da unidade de moeda variável/índice
- Carteira: identifica se o boleto é registrado
- Instruções: observações que devem ser transmitidas no momento do pagamento, como “não aceitar pagamento em cheque”, ou “após o vencimento, cobrar juros de R$ xx ao dia e multa de R$ xx”. Também pode ser usado para especificar o objeto do pagamento
- Código de compensação: código do banco e seu dígito verificador que vêm logo após o logotipo da instituição, separados por um traço e ambos em negrito
- Código de barras: representação gráfica da sequência numérica que identifica o boleto
- Linha digitável: número de 44 dígitos correspondente ao código de barras
- Autenticação mecânica: campo para autenticação mecânica.
Tipos de boletos
Existem vários tipos de boletos que uma empresa pode usar para cobrar seus clientes.
Confira os mais usados.
Boleto de cobrança avulso
O boleto avulso é aquele emitido para uma cobrança única e à vista de uma venda.
Ele é usado por empresas que trabalham com vendas pontuais, como um e-commerce tradicional.
A emissão pode ser feita manualmente por um funcionário ou de forma automática por meio de uma plataforma, como ocorre nos pedidos em lojas online.
Boleto de cobrança carnê
O boleto de cobrança em carnê é aquele que permite o pagamento parcelado das compras.
Nesse modelo, a empresa emite vários boletos de prestações de uma única compra e o cliente vai pagando mês a mês.
O processo de emissão é um pouco mais complexo e pode gerar inadimplência, mas vale a pena para empresas que querem oferecer a opção de pagamento a prazo em suas vendas pontuais.
Boleto de proposta
O boleto de proposta é enviado ao cliente como parte de uma oferta comercial.
Dessa forma, o pagamento é voluntário e está associado ao aceite da proposta pelo consumidor.
O formato desse tipo de boleto é regulamentado pelo Banco Central e mostra claramente ao cliente que o pagamento não é obrigatório.
Boleto recorrente
O boleto recorrente é aquele utilizado por empresas que trabalham com o modelo de assinatura e mensalidades.
Nesse caso, os boletos são gerados automaticamente e sempre na mesma data para os clientes, conforme definido em contrato.
É a chamada cobrança recorrente, que permite a automatização do processo e ajuda a reduzir a inadimplência na empresa.
Vantagens de gerar boletos
São várias as vantagens de aprender como gerar boleto e usar essa forma de pagamento na sua empresa.
Confiras as principais:
- Permite que qualquer pessoa faça o pagamento, mesmo sem possuir conta corrente, cartão ou meios de pagamento digitais
- Reduz os custos das cobranças em relação às taxas de operadoras de cartão, dependendo do valor das tarifas negociadas com a instituição ou intermediador
- Facilita o controle do recebimento do dinheiro das vendas
- Proporciona mais segurança, pois desde 2018 todos os boletos são registrados e controlados pelo banco
- Evita pagamentos em duplicidade, pois o sistema já emite um alerta quando o cliente tenta pagar pela segunda vez por engano
- Permite receber pagamento online de forma mais prática e, muitas vezes, com prazo inferior ao do repasse das operadoras de cartão
- Possibilita o uso do protesto em caso de inadimplência do cliente
- Viabiliza a automação da emissão e gestão de boletos com a ajuda de um sistema billing.
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