O ensino tradicional está cada vez mais aliado às novas tecnologias de informação e comunicação que auxiliam na hora de colocar em prática alguns dos temas abordados em sala de aula. Estimulados a acessar a internet para realizar pesquisas, estudantes desenvolvem mais seu pensamento crítico e sua capacidade de argumentação.
Escolas internacionais tendem a se distanciar dos moldes antigos de ensino para uma educação atual, inovadora (e desafiadora), em que o uso de recursos tecnológicos torna-se indispensável.
Aqui no Brasil, nesse sentido, mudanças vêm sendo tomadas (como a promessa do MEC para que todas as escolas do Brasil possuam internet rápida até 2024) para que tanto escolas da rede pública, quanto escolas particulares se adaptem o quanto antes para não ficar para trás nessa nova fase de ensino.
Com o crescimento das novas gerações, a educação já sentiu que precisa se adaptar a esses novos aprendizes. Mas não se preocupe, nós podemos dar a você uma forcinha na hora de conhecer algumas das iniciativas que já são tendências da educação fora do Brasil. Dá só uma olhada:
1. Plataformas de ensino a distância e ensino híbrido
Plataformas de ensino a distância tem crescido cada vez mais e sabem aproveitar as diversas possibilidades que a tecnologia proporciona. Além de estarem em contínuo crescimento, estão sempre inovando, disponibilizando novos recursos que otimizam o processo educativo e pedagógico.
Por meio destas plataformas de ensino a distância, é possível:
- Realizar a aplicação de provas;
- Desenvolver trabalhos e atividades;
- Disponibilizar aulas e conteúdo bônus;
- Promover o acompanhamento pedagógico do professor em relação ao desempenho de seus alunos.
Um recurso bastante utilizado hoje na hora de atrair e engajar novos alunos é a gameficação (gamefication). Conteúdos vistos em sala de aula podem ser aprendidos e abordados por meio de jogos interativos ou interfaces intuitivas que proporcionam “recompensas” aos alunos conforme avançam em seus estudos.
Essa metodologia, quando aliada ao ensino comum, ou seja, em classe, chama-se ensino híbrido (Hybrid Learning) que traz uma abordagem pedagógica unificadora do aprendizado em salas de aula com o online, de forma que o processo educativo tenha ferramentas para englobar as mais diferentes maneiras de aprender e ensinar.
2. Flipped Classroom e abordagem social
A Flipped Classroom (ou sala de aula invertida) é uma abordagem inovadora. Trata-se de uma metodologia em que o aluno estuda os conteúdos curriculares em casa, para, então, ir à escola debater, discutir, tirar suas dúvidas e fazer exercícios. Essa metodologia tira o aluno daquela posição passiva de receptor e o coloca no centro do debate. Ele poderá ser protagonista das discussões que permeiam o curso.
Assim, sua escola estimula o aprendizado do aluno de forma contínua e autônoma. Além de promover igualdade hierárquica entre professores e estudantes.
Mas fique atento: é importante que os temas debatidos pelos alunos dialoguem com as necessidades e o contexto no qual essa nova geração está inserida.
Além de demandar diferentes formas de aprendizado, as novas gerações também requerem contextualização do conteúdo estudado que estejam alinhadas às novidades de seu cotidiano. Logo, temas sociais e ambientais tornaram-se indispensáveis. É fundamental que esses futuros profissionais conheçam bem as dinâmicas de organizações do terceiro setor, como as ONG’s. O Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, já trabalha essas questões com seus alunos de forma prática e ligada aos seus cotidianos.
É importante que sua instituição de ensino garanta que os alunos se desenvolvam enquanto pessoas. Aprimorando também suas habilidades cognitivas, emocionais, sociais e éticas.
3. Aprendizado contínuo (Lifelong Learning)
O aprendizado contínuo é uma das grandes tendências que surgiram em instituições de ensino do mundo todo. Com um mercado que requer cada vez mais profissionais especializados em diversas áreas, a atualização profissional tornou-se uma corrida indispensável.
E essa é uma boa notícia para todo o mercado educacional. Afinal, o aprendizado passa a ser uma atividade constante e necessária.
Mas para isso, as instituições precisam entender como funciona o fluxo de estudos dessa nova geração. Além de estarem atualizadas em todas as tendências e, acima de tudo, dispostas a evoluir e fornecer o melhor conteúdo para seus alunos.
Dessa forma, é possível atender as necessidades dos estudantes que alcançarão melhores resultados em seu aprendizado. Isso gera maior captação e fidelização de futuros alunos para a escola.
E aí, o que você achou das tendências da educação fora do Brasil? Sua escola já trabalha com alguma delas?