O Vindi Insights de agosto de 2021 foi dominado pelas notícias do Pix e pelas menções à Vindi na mídia.

O sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central está cada vez mais completo e traz novas medidas para aumentar a segurança e gerar oportunidades de negócio.

Enquanto isso, a Vindi é citada como uma das maiores fintechs de São Paulo e contribui com o crescimento acelerado da Locaweb.

E claro: teremos o cenário dos indicadores econômicos, resultados de segmentos e TPVs com várias reviravoltas.

Leia esta edição do Vindi Insights até o fim e siga de perto as tendências da recorrência.

Notícias do mercado da recorrência

PIX - logomarca nas cores verde água e cinza

Banco Central do Brasil, Public domain – Wikimedia Commons

O Pix reinou absoluto nas notícias de agosto com sua nova onda de funcionalidades. Confira.

Pix já é o 2º meio de pagamento mais usado no Brasil

O Pix superou o cartão de crédito e se tornou o segundo meio de pagamento mais usado pelos brasileiros, atrás apenas do dinheiro.

O dado foi revelado por uma pesquisa do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) em parceria com a CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), publicada no UOL.

Na pesquisa, 70% dos entrevistados afirmaram que usam o Pix com frequência, enquanto 66% utilizam cartões de débito, e 57% têm o hábito de usar cartões de crédito.

Os principais motivos apontados para o uso do sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central foram a rapidez e a praticidade, além da possibilidade de evitar contato físico com maquininhas de pagamento e pessoas.

Obviamente, a pandemia contribui para o avanço do Pix com a aceleração da transformação digital e medidas de distanciamento social.

Desde o lançamento do sistema, já foram cadastradas mais de 313 milhões de chaves Pix e realizadas quase 1 bilhão de transações, segundo as estatísticas do BC

Pix também deve ficar mais seguro, de acordo com o Banco Central

O crescimento do Pix também trouxe novas preocupações com a segurança dos usuários.

A ferramenta passou a ser usada por criminosos em sequestros relâmpagos e roubos, pois facilita a transferência imediata de grandes quantidades de dinheiro. 

Para solucionar esse problema, o Banco Central anunciou uma série de medidas para aumentar a segurança do Pix.

São elas:

  • Limite de R$ 1 mil para a soma das operações efetuadas entre pessoas físicas (inclusive MEIs) utilizando o Pix no período entre 20h e 6h, incluindo transferências dos tipos interbancárias, cartões de débito e liquidação de TEDs
  • Possibilidade de diminuir ou aumentar os limites do sistema para os períodos diurno e noturno. As diminuições entram em vigor no mesmo momento, já os aumentos demoram de 24 horas a 48 horas para serem efetivados
  • Obrigatoriedade de uma funcionalidade que permita aos usuários cadastrar de forma prévia contas que poderão receber Pix acima dos limites determinados
  • Prazo mínimo de 24h para que o cadastramento prévio de contas através de canais digitais comece a funcionar, impedindo o cadastramento imediato em situação de risco
  • Prazo mínimo de 24 horas e máximo de 48 horas para que os pedidos de aumento de limites de transações com meios de pagamento feitos por canal digital (TED, DOC, transferências interbancárias, Pix, boleto e cartão de débito) sejam efetivados
  • Permissão para que os usuários retenham uma transação por um prazo de 30 minutos durante o dia ou por 60 minutos durante a noite para a análise de risco da operação
  • Exigência de histórico comportamental e de crédito para que empresas possam solicitar a antecipação de recebíveis de cartões com pagamento no mesmo dia.

Vêm aí o saque e o troco com Pix

Outra novidade é a chegada das funções saque e troco ao Pix no terceiro trimestre deste ano.

Ainda não se sabe quando esses recursos estarão disponíveis para o público, mas o Banco Central já deu algumas pistas sobre seu funcionamento.

O Pix Saque permitirá que qualquer pessoa retire dinheiro em um estabelecimento comercial sem precisar comprar nada e sem a necessidade de um caixa eletrônico.

Para isso, será preciso utilizar um QR Code disponibilizado pelo lojista, fazer uma transferência via Pix e então sacar o valor transferido.

Já o Pix Troco permitirá que o usuário pague um maior valor em uma compra para receber o troco em dinheiro.

Será a solução para momentos em que você não tem troco e não tem a possibilidade de sacar.

O Banco Central também alertou que, inicialmente, por questão de segurança, as transações terão um limite de R$ 500.

Além disso, é provável que cada consumidor possa fazer quatro transações gratuitas por mês e fique sujeito a uma taxa a partir da quinta operação.

Pix abre um mundo de possibilidades para empresas

O sucesso do Pix já ficou claro, e logo teremos um Pix 2.0 com muitas funcionalidades inovadoras no mercado.

Até agora, o grande mérito do sistema foi a substituição das transferências tradicionais via DOC e TED, que dependiam do horário bancário e saíam caras para o consumidor. 

Mas o Pix irá muito mais longe em breve.

O calendário do Banco Central prevê o lançamento de funções como Pix Troco e Pix Saque, como vimos acima, e também o Pix Agendado e o Pix Garantido.

E as empresas já estão de olho nessas novidades para desenvolver soluções de pagamento inovadoras.

A função do Pix Garantido, por exemplo, permitirá que o usuário faça um Pix parcelado com QR Code nos estabelecimentos conveniados à instituição financeira responsável por intermediar o serviço.

Outra iniciativa que as empresas, principalmente no setor de câmbio, estão de olho é o Pix Internacional, que deve permitir transações para o exterior.

Enquanto isso, a empresa de assinaturas digitais Click Sign vem usando a chave Pix no seu processo de autenticação de usuários.

Quem assina paga um valor simbólico de R$ 0,01 e em seguida é ressarcido, como ocorre quando se cadastra um cartão de crédito em um aplicativo de transporte, por exemplo.

Saiba mais sobre o Pix no episódio abaixo do Dentro do Ringue:

Ações de tecnologia estão em queda (mas empresas próximas da Vindi se salvam)

No mercado financeiro, 60% das ações de software estão em queda desde o IPO (Initial Public Offering, ou Oferta Pública Inicial).

Das 12 empresas SaaS que abriram seu capital na bolsa entre 2020 e 2021, 7 estão com as ações negativas desde então, incluindo nomes como Enjoei, Mobly, Westwing e GetNinjas.

O motivo mais provável para a performance negativa é que os investidores levam algum tempo para entender a dinâmica do segmento.

Curiosamente, duas empresas relacionadas à Vindi estão na contramão dessa tendência: a Locaweb (empresa que adquiriu a Vindi), que teve um retorno de 423,9% desde o IPO, e a Totvs (nossa cliente), que teve um retorno de 2235%.

Vindi é eleita pela Daily Finance como uma das principais fintechs de pagamento

A Vindi teve a honra de ser eleita uma das “Top Sao Paulo Payment & Fintech Startups” pela Daily Finance (disponível em inglês).

Entre os critérios usados para a escolha, estão ideias inovadoras, produto inovador, crescimento excepcional e impacto social.

Locaweb dispara sua receita com fusões e aquisições

A aquisição da Vindi pela Locaweb em janeiro de 2021 já está rendendo bons frutos.

Depois do IPO, a empresa fez 12 aquisições (um recorde no Brasil) e obteve um crescimento de 57% na receita líquida. 

Além disso, a receita proveniente de assinaturas cresceu impressionantes 204,7%.

CEO da Vindi participa de Tecnocast sobre assinaturas

Tecnocast 207 Cercados por Assinaturas. Fundo azul claro com um esqueleto correndo e uma representação anatômica da musculatura humana correndo atrás com vários serviços por assinatura: logo spotify, logo netflix e mais

Tecnocast 207 – Cercados por assinaturas (Divulgação: Vitor Pádua / Tecnoblog)

O Tecnocast 207 – Cercados por assinaturas contou com a participação do nosso CEO Rodrigo Dantas.

Ele falou sobre a relação dos brasileiros com a economia da recorrência, com base na nossa pesquisa completa sobre o mercado de assinaturas.

Indicadores econômicos 

Em relação aos indicadores econômicos deste Vindi Insights, o índice de confiança do consumidor caiu pela primeira vez em 5 meses devido ao alto índice de desemprego, inflação e incertezas sobre a disseminação da variante Delta.

Já a inflação permanece em alta, com destaque para o grupo de alimentação e bebidas.

Indicadores Econômicos de agosto. Tabela com dados de IGP-M, Índice de Confiança do Consumidor, Taxa de desemprego, IPCA-15 e IGP-Di

TPV da Vindi

Após um crescimento de 2,3% em julho, o TPV da Vindi seguiu em alta e atingiu 5,8% em agosto. Com destaque para clientes que cresceram até 373,2% no período. 

Em relação ao volume financeiro, o segmento fitness continua em pleno crescimento com uma variação positiva de 91% em relação a agosto/2020. 

Vindi Insights - imagem de gráfico em barras multicolorida de agosto de 2020 a agosto de 2021 e 11 segmentos

Quantidade de transações por segmento

A novidade deste mês do Vindi Insights é o mapeamento da quantidade de transações realizadas por segmento.

Fitness continua sendo líder nesse quesito, com um aumento de 11,3% em relação ao mês passado.

Vindi Insights - Quantidade de Transações - gráfico em barras multicolorido comparando julho e agosto 2021 em 11 segmentos

Taxa de aprovação por segmento

A maior taxa de aprovação de agosto foi registrada no segmento de Estética e Beleza, com 79,2% de cobranças aprovadas. 

Quando comparamos os meses, o segmento que se destacou por um crescimento representativo na taxa foi o de e-commerce, com 52,3% (julho) versus 63,3% (agosto)

Vale lembrar que a Taxa de Aprovação é referente à quantidade de cobranças emitidas no método de cartão de crédito.

TPV por segmento

Por fim, vamos ver como foi a variação mensal de TPV dos segmentos em agosto de 2021.

Vindi Insights - Variação de TPV de cada segmento - Os 11 segmentos e suas respectivas taxas de variação. Serviços Financeiros +99,3% / E-commerce +16,4% / Fitness +11,7% / SaaS +6% / Educação +4,5% / Clube de Assinaturas +0,1% / Turismo e Hotelaria -14% / Seguradoras -11% / Associações e Doações - 3,8% / Saúde - 2,4% / Estética & beleza -2,4%

  • Serviços financeiros: teve um crescimento de quase 100% após 3 meses seguidos em queda
  • E-commerce: segue em alta com um aumento de 15,2%, sendo que um dos players alcançou a marca de 2123%
  • SaaS: após meses em queda, teve resultado positivo de 6% graças a um novo cliente
  • Turismo e Hotelaria: apresentou queda de 14% devido a um cliente que caiu 28,4%
  • Seguradoras: teve queda de 11% concentrada em um player representativo que caiu 14,5%.

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