Mercado em condomínio é uma tendência que vem ganhando força nos últimos anos, impulsionada pela pandemia de covid-19 e a necessidade de evitar aglomerações. E os resultados são animadores. 

Enquanto os moradores fazem suas compras sem precisar se afastar de casa, os empresários faturam com um modelo de negócio promissor. Além disso, a novidade facilita até mesmo a vida de síndicos e administradores.

Neste artigo, vamos explicar bem esse conceito e mostrar por que ele faz tanto sucesso, além de mostrar tudo o que você precisa saber se pretende investir nessa ideia.

Acompanhe para saber mais sobre mercado em condomínio!

Entenda a tendência do mercado em condomínio

A tendência do mercado em condomínio vem se espalhando pelo país. Antes restrita a alguns grandes condomínios de alto padrão, a ideia de comprar sem sair do local de residência já é acessível até mesmo em prédios.

Não é mais preciso ter um espaço grande com funcionários para gerir um estabelecimento desse tipo: um mercado pode funcionar sem atendentes em um contêiner que ocupa uma vaga em estacionamento ou simplesmente em uma parede.  Com toda essa facilidade, o setor teve uma expansão bem grande nos últimos anos.

Uma das causas deste boom foi a necessidade de isolamento social durante o período mais duro da pandemia de covid-19. Embora não haja dados consolidados, estima-se que, até o fim de 2022, existiam cerca de 5 mil mercados em condomínios brasileiros, segundo uma reportagem da InfoMoney.

Para se ter uma ideia, uma matéria do portal G1 destacou que o número de empreendedores no setor saltou 500% entre 2020 e 2021 só no estado do Paraná. O texto apresenta o depoimento do engenheiro mecânico Jeison Sanders, que mora em um prédio com a facilidade disponível.

“Apesar de ter mercados próximos, o condomínio oferece essa comodidade: desceu, pegou o item que necessita, pode voltar para o apartamento”, afirma. Leia o conteúdo completo da reportagem do G1

Como funcionam os mercados de condomínio?

O modelo de mercado em condomínio que tem se popularizado funciona por meio de autoatendimento. O pagamento pode ser feito de duas formas:

  • Presencial: o morador escolhe seus produtos no local e posiciona cada um deles em um leitor de código de barras, para depois pagar em uma maquininha de cartão
  • Antecipado: o morador escolhe o que quer comprar em um aplicativo para celular, faz o pagamento pela internet e desce para buscar seus itens.

Esse tipo de venda se encaixa em um conceito chamado “honest market” (mercado honesto), já que não há um atendente para conferir o que o cliente está levando. Porém, o local costuma ser monitorado por câmera.

Como não precisam de funcionários, esses mini mercados podem funcionar 24 horas por dia, inclusive em finais de semana e feriados.

O mix de produtos conta com itens de primeira necessidade, como pães, biscoitos, alimentos congelados e bebidas, e podem variar conforme características do próprio local. Pode ser incluída a venda de carvão em um prédio onde os apartamentos têm churrasqueira, por exemplo.

Alguns desses estabelecimentos contam com tecnologias de inteligência artificial para indicar preferências de consumo a partir de dados de compras. E, para a compra de bebidas alcoólicas, é preciso se identificar por biometria.

Quais as vantagens do mercado em condomínio?

Uma das razões para o sucesso do mercado em condomínio é que o modelo é vantajoso para todas as partes – desde a empresa responsável pelo negócio, passando pelo administrador, até os próprios moradores.

Para moradores

Para quem mora no condomínio, ter um mercadinho é uma “mão na roda”.

Veja algumas das vantagens:

  • Conveniência: como não exige a presença de funcionários, esse tipo de minimercado fica à disposição em qualquer dia e horário, podendo ser a salvação para moradores que tiverem alguma necessidade de última hora
  • Preços: como não requer tanta estrutura e nem precisa da contratação de um alto número de funcionários, o mercadinho não precisa cobrar preços salgados como lojas de conveniências
  • Segurança: sair para fazer compras pode ser bem perigoso, principalmente à noite, o que torna esse modelo importante para evitar transtornos como assaltos ou acidentes de trânsito
  • Acessibilidade: pessoas idosas e com deficiência, que dificilmente conseguiriam sair para fazer compras sozinhas, podem comprar sem dificuldades.

Para síndicos e administradores

Administrar um condomínio é uma tarefa bastante trabalhosa, mas a instalação do minimercado pode ajudar de algumas formas. Por exemplo: 

  • Renda extra: muitos negócios desse modelo destinam parte dos seus ganhos de volta para o condomínio, que pode aplicar como os moradores decidirem
  • Terceirização: toda a instalação e manutenção do mercadinho é de responsabilidade da empresa, portanto é uma melhoria que não exige trabalho da parte do síndico ou da administradora
  • Socialização: muitos síndicos relatam um aumento na socialização entre os condôminos, o que melhora o clima e deixa os moradores mais felizes
  • Menos trânsito: o mercadinho diminui a necessidade de sair e entrar no prédio, dando menos margem para possíveis incidentes ou assaltos.

Empreendedores

Empreender na área de mercado em condomínio também pode ser vantajoso. Alguns aspectos desse ramo são:

  • Novidade: este é um modelo de negócios relativamente novo, portanto há espaço para crescimento
  • Alta demanda: segundo pesquisa da Associação Brasileira de Síndicos e Síndicos Profissionais (Abrassp), o país tem mais de 68 milhões de moradores de condomínios, movimentando cerca de R$ 165 bilhões a cada ano – ou seja, há uma demanda considerável
  • Baixo custo: o material para instalar o mercadinho não é caro e o modelo não prevê atendentes, portanto, um funcionário pode fazer a manutenção e o arranjo dos produtos em vários condomínios, barateando os custos.

Como começar a vender dentro de condomínio?

O investimento em uma empresa de mercado de condomínio requer bastante estudo. Para não errar, confira algumas dicas abaixo:

  • Faça um mapeamento dos condomínios da região onde você pretende atuar. Levante as características – quantos são prédios, quantos são horizontais (com casas)
  • Calcule os custos de instalação de gôndolas ou contêineres (se necessário), câmeras e outros equipamentos necessários e prepare um orçamento para os tipos de condomínios que você mapeou
  • Procure bons atacadistas para adquirir os itens que serão revendidos e faça as contas para oferecer uma tabela com preços competitivos
  • Pesquise sobre tecnologias inovadoras, como sistemas inteligentes para identificar o perfil de compra dos condôminos e métodos de identificação por biometria
  • Procure por uma plataforma de cobranças que garanta as mais modernas formas de pagamento, lembrando que as compras podem ser pagas no formato presencial, com maquininha, ou a distância, por aplicativo.

Experiência de pagamento no mercado em condomínio

A facilidade dos meios de pagamento é um fator decisivo para o funcionamento de um mercado em condomínio – afinal, sem um atendente para fazer a cobrança, esqueça o dinheiro vivo: o pagamento terá de ser feito por métodos mais tecnológicos.

Um dos principais fatores para se levar em consideração é a experiência do usuário. Pela característica do modelo de negócio, ele já espera comodidade na sua jornada. Então, se o pagamento for na hora, é importante contar com uma maquininha que tenha um uso intuitivo, tornando possível que todo o processo ocorra sem dificuldades.

Lembre-se que entre os moradores de um condomínio pode haver idosos, pessoas com alguma dificuldade visual, enfim, diversos perfis que precisam de uma experiência fluida.

Os condôminos vão querer usar cartões sem se preocupar com bandeiras, portanto garanta um sistema que aceite as principais do mercado. O pagamento do Pix via QR Code também é importante; e, se o pagamento for via aplicativo, formatos mais modernos como as carteiras digitais não podem ficar de fora.

Porém, para proporcionar a melhor experiência possível, o ideal é integrar esses dois meios.

Ecossistema de pagamentos para mercados de condomínio

O ecossistema de pagamentos permite justamente o que falamos logo acima: a integração entre diferentes métodos de pagamento.

O condomínio terá moradores que preferem escolher via aplicativo seus itens, fazer o pagamento e só ter o trabalho de ir buscar no minimercado. Outros podem optar por escolher na hora o que vão comprar. Por fim, o mesmo morador pode fazer suas compras de formas diferentes, dependendo da sua necessidade do momento. Portanto, não basta adquirir uma maquininha, por melhor que seja, e nem limitar suas soluções ao meio digital. 

Apenas a integração entre os dois tipos de pagamento pode deixar o condômino à vontade para pagar como preferir. E para isso, é preciso contratar um ecossistema de pagamentos, que permita soluções presenciais ou digitais.

Como a Vindi pode ajudar os mercados de condomínio

A Vindi é um ecossistema completo de pagamentos, pois permite que as cobranças sejam feitas nos mais variados formatos, seja a distância ou no local.

Nossa maquininha Smart Vindi tem uma interface semelhante à tela de um telefone celular: o touchscreen torna o processo de compra simples mesmo sem a presença de um atendente.

Com ela, os pagamentos podem ser feitos por aproximação, chip e tarja magnética, com uma tarifa única para cada bandeira.

Para compras a distância, nosso gateway de pagamento permite um checkout transparente para melhorar a experiência do usuário – além de contamos com certificado PCI Compliance no nível máximo, o que garante total segurança.

Conheça o ecossistema de pagamentos completo da Vindi!

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