A cultura de experimentação tem sido um fator determinante para um negócio se tornar inovador.

Embora a realização de testes seja importante em todas as empresas, alguns negócios conseguem ir além, espalhando por todos os seus setores a prática de experimentar.

Com isso, o mercado fica repleto de novidades que atraem consumidores e deixam a concorrência para trás.

No mercado atual, é preciso sair do óbvio, mas com os métodos adequados.

Para não deixar seu negócio de fora dessa tendência, confira neste artigo por que a cultura de experimentação se tornou indispensável e conheça algumas das melhores práticas.

Por que o hábito de testar deve estar em todas as áreas da empresa?

Testar é essencial para qualquer negócio.

Afinal, cada iniciativa é resultado do investimento de tempo e dinheiro e, por isso, precisa dos devidos cuidados para não acabar em prejuízo.

Entretanto, hoje em dia, temos um mercado em constante evolução, com muitos modelos de negócio diferentes e possibilidades de inovação.

Neste cenário, ter apenas um setor responsável pela testagem deixou de ser suficiente.

É preciso fazer testes desde o início do planejamento de um produto ou serviço, até o final,  mesmo depois da solução ser lançada.

Uma amostra de como funciona o mercado atual é a importância como serão seus processos de cobranças.

Até alguns anos atrás, uma empresa só precisava bolar sua solução e vender, a um preço competitivo que garantisse uma margem de lucro eficiente.

Hoje, no entanto, existem vários métodos de cobrança e precificação.

E mesmo que o desempenho recente seja bom, é preciso testar melhorias sempre para sobreviver a longo prazo.

Criando uma cultura de experimentação: quais as melhores práticas?

Confira dicas essenciais para disseminar a cultura da experimentação de uma forma eficiente no seu negócio.

Democratize ferramentas

Adotar a cultura da experimentação significa engajar todos os colaboradores para se tornarem testadores.

Para isso, é preciso disponibilizar acesso às ferramentas e plataformas necessárias para que qualquer equipe possa fazer experimentos no dia a dia da empresa.

Por mais simples que seja cada experimento isolado, a normalização dessa prática faz diferença.

Otimize as experiências

Muitas ideias surgem quando pensamos em testar, e por isso é preciso levar em consideração o impacto econômico de sair fazendo uma série de experimentos.

Por isso, é importante otimizar suas experiências a partir de uma definição de limites de testes para todos os setores.

O ideal é priorizar experiências de baixo custo em áreas de alto impacto do negócio, para ter o melhor retorno possível com suas iniciativas.

Compartilhe conhecimento

Além do orçamento, é preciso otimizar também o tempo que levam os experimentos a serem feitos.

E isso inclui estabelecer diretrizes claras sobre as condições para os experimentos, suas descobertas e os impactos na receita da empresa.

Essa iniciativa ajuda a evitar retrabalho, com a repetição de testes desnecessários.

Como a experimentação tem ajudado empresas a superarem crises?

Quando um negócio enfrenta um momento de crise, desenvolver novas soluções se torna mais arriscado, e muitas empresas temem fazer mudanças.

Porém, muitas vezes um cenário que pode parecer desfavorável pode render bons resultados a partir de algum ajuste no modelo de negócio.

É nesse momento que a experimentação pode ajudar a seguir tentando inovar nesses cenários.

Foi o que fez a Peloton, uma empresa americana que desenvolveu um negócio combinando a venda de equipamentos e a assinatura de uma espécie de “treinador virtual”.

Nesse modelo, o cliente poderia adquirir esteiras, bicicletas ergométricas e outros aparelhos para ginástica e musculação acompanhados de telas e câmeras frontais para receber orientações de um preparador durante seus treinos.

Quando a pandemia de covid-19 estourou, a empresa teve um aumento na demanda, uma vez que as academias foram fechadas.

Os executivos poderiam se contentar com esse cenário, mas foram além e lançaram uma solução digital, que permitiu alcançar um público maior, que não tinha possibilidade de alugar os equipamentos.

O resultado foi um aumento expressivo nas vendas, que levou a empresa a ter um valor de mercado de US$ 52 bilhões em 2021.

O custo de não testar e não inovar

Também existem exemplos de empresas que ficaram pelo caminho.

Pense em nomes  como Kodak, Nokia e Blackberry, que foram gigantes, mas não resistiram às mudanças do mercado.

Em seus melhores momentos, não faltavam recursos ou estrutura para que esses negócios desenvolvessem soluções inovadoras.

Porém, sem uma cultura de experimentação, fica mais difícil inovar.

O custo, nesses casos, foi muito alto.

Por outro lado, imagine quantos testes a Netflix fez desde a época em que apostava no aluguel de DVDs por e-mail até revolucionar as formas de pagamento com seu streaming.

E mesmo hoje, já consolidada no mercado, a empresa segue testando mudanças em seu modelo – a mais recente foi a limitação de usuários adicionais, que pode render até US$ 6 bilhões em receita extra.

Inovação em pagamentos: o que esperar para os próximos anos?

Os meios de pagamento vem avançando em várias frentes, abrindo espaço para muitas possibilidades de cobrança que podem fazer a diferença para sua empresa.

Veja algumas tendências que prometem impactar no comportamento de negócios e consumidores.

  • Pagamentos invisíveis: formatos como apps de transporte, compra com um clique e tags de pedágio já proporcionam uma experiência de pagamento fluida e sem fricção, a ponto de o cliente não perceber o ato da cobrança
  • Pix Internacional: existe um projeto para integrar sistemas semelhantes ao Pix pelo mundo, permitindo compras internacionais com pagamento instantâneo
  • Pix Parcelado: o Banco Central trabalha na implementação do sistema que vai permitir compras a prazo pelo método
  • Criptomoedas: elas são uma realidade para investidores há um bom tempo, mas agora começaram a ser aceitas também por algumas empresas
  • Real Digital: profissionais de diversas instituições já trabalham em conjunto no desenvolvimento da CBDC (Central Bank Digital Currencies) brasileira
  • Super App do Banco Central: em apenas um aplicativo, clientes de instituições diversas poderão gerenciar todos os seus serviços econômicos
  • Open Finance: várias instituições já aderiram a esse sistema, que promete melhorar os serviços financeiros a partir do compartilhamento de dados
  • 2FA: o combate à fraude depende cada vez de métodos avançados de autenticação em dois fatores, como biometria facial.

Se você quiser ficar por dentro das principais novidades relacionadas à área de cobranças e pagamentos, não deixe de conferir o Innovation Pay 2023!

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