Venture capital é um investimento que pode marcar uma virada de chave na vida de uma empresa.

Na hora de escalar um negócio e buscar crescimento exponencial, este tipo de investimento de risco é uma excelente pedida.

Do outro lado do balcão, caso a startup realmente consiga se expandir e confirmar o potencial que se enxergava, quem investiu nela será recompensado de forma proporcional.

Afinal, todo negócio em fase de crescimento precisa de impulsionamento, e com o ramo de Software as a Service (SaaS) não é diferente.

Se você se interessa em venture capital e quer saber como esta modalidade de investimento pode ajudar o seu empreendimento, siga a leitura deste artigo até o final!

O que é venture capital?

Venture Capital (VC) é uma categoria de investimento de alto risco e um componente importante do ecossistema de startups.

Trata-se de um grande aporte de verba em um momento crucial dessas iniciativas, fundamental para o sucesso de muitos negócios.

Basicamente, um fundo identifica uma empresa que tem alto potencial de valorização e crescimento rápido e compra um bom pacote de ações minoritárias ou direitos de participação.

Estamos falando de alguns milhões de reais, sem garantia de retorno.

Dessa forma, o negócio dispõe de capital para aumentar sua operação, escalar as vendas, e talvez abrir capital na Bolsa futuramente.

Caso a expectativa de crescimento se confirme, o fundo tem um retorno proporcional ao risco, ou seja, muito grande.

Foi graças a esse tipo de aporte que muitas empresas que conhecemos deixaram de ser apenas uma boa ideia e se tornaram realidade, como Nubank, Rappi, 99, entre outras.

No meio do caminho, muita gente ganhou dinheiro ajudando estas startups a decolarem.

Saiba mais sobre Venture Capital neste episódio do Like a Boss:

Vamos ver a seguir como funcionam as etapas desse investimento.

Como funciona o investimento no venture capital

O venture capital, como já mencionamos, é um investimento que envolve altas cifras e alto risco.

Portanto, ele não acontece como um empréstimo entre pessoas físicas, como se o dono de uma startup fosse bater na porta do investidor pedindo um apoio para a sua ideia de negócio.

Aliás, pessoas físicas podem sim investir em startups que julgam promissoras, é o que chamamos de investidores-anjo.

Isso geralmente acontece nas fases iniciais de um negócio, envolvendo valores menores, na faixa de R$ 50 mil a R$ 300 mil.

No caso do venture capital, investidores com muito capital disponível e amplo conhecimento podem investir por conta própria, mas o mais comum é fazer isto por meio de fundos estruturados para esse fim: os Fundos de Investimento em Participações (FIPs) ou Fundos Mútuos de Investimento em Empresas Emergentes (FIEE).

A entrada nos FIPs é permitida apenas para investidores qualificados, que possuem mais de R$ 1 milhão em investimentos, ou investidores institucionais.

Depois de entrar, não é possível resgatar a sua cota a qualquer momento, apenas vender para algum outro investidor interessado, por meio da B3.

O envolvimento dos investidores na gestão do negócio varia de acordo com o perfil do fundo e das empresas que recebem o aporte, além do seu estágio de desenvolvimento.

No Brasil, esse tipo de investimento ainda é voltado quase exclusivamente para empreendimentos do ramo de tecnologia, mas nada impede que outros setores comecem a se beneficiar.

Para quem tem um negócio de Software as a Service (Saas), esses benefícios já podem virar realidade.

Vamos falar um pouco deles a seguir.

Importância do venture capital para os negócios SaaS

São várias as vantagens proporcionadas a negócios SaaS por um fundo de venture capital.

Listamos aqui alguns deles:

Capital de giro e chance de evolução rápida

O primeiro benefício é o mais óbvio: dinheiro na conta.

Qualquer negócio precisa de capital para crescer, e no caso do venture capital, estamos falando de uma injeção de valores capazes de mudar o patamar de uma empresa, se bem administrados.

Com um aporte generoso e instantâneo, o negócio tem muito mais chances de dar um salto rápido. 

Parceria de médio e longo prazo

Fundos de venture capital e investidores individuais geralmente conhecem bem o mercado em que o seu negócio está entrando e podem contribuir com a sua experiência.

Além disso, por entenderem as circunstâncias, compreendem que o sucesso não se dá de uma hora para outra e costumam ter mais paciência do que seria possível contar em outras modalidades de investimento.

Suporte na gestão

A parceria que mencionamos no tópico anterior pode evoluir.

Com a empresa crescendo, a demanda por profissionais de gestão também aumenta.

E ninguém melhor para suprir essas posições de alta confiança do que pessoas experientes e interessadas no sucesso do negócio.

Conselho fiscal e administrativo

Para entrar em um negócio, muitos fundos de investimento exigem a criação de um conselho para apoiar a empresa em suas decisões fiscais e administrativas e facilitar burocracias, o que pode ser um apoio importante durante a trajetória de crescimento.

Panorama do mercado de venture capital no Brasil

Na comparação com os países desenvolvidos, o mercado de venture capital no Brasil ainda engatinha, mas na América Latina, o país lidera com folga.

De acordo com levantamento do Emerging Venture Capital Fellows, grupo que reúne mais de 250 analistas de VC, citado pelo Brazil Journal, o Brasil tem 316 empresas gestoras de venture capital.

Nos últimos cinco anos, foram criadas 84 dessas firmas, sendo 23 em 2019, e 23 em 2020, o que mostra um crescimento acelerado.

Além disso, o volume investido aumentou quase 10 vezes desde 2013.

Quase metade destes fundos vão para fintechs, e 35% para healthtechs (startups que pretendem unir tecnologia, dados e conhecimento médico para criar novas soluções em saúde).

Nos Estados Unidos, há mais de 2 mil empresas do gênero.

Como captar investimento no venture capital?

Para captar um investimento desse tipo, sugerimos algumas boas práticas que vão colocar o seu negócio no radar dos fundos de venture capital:

  • Inovação: lance um produto que traz uma solução com algum aspecto realmente novo
  • Divulgação: invista parte do seu capital inicial para contar ao mundo o que você está fazendo
  • Saúde financeira: planeje bem cada passo do negócio e mantenha as contas em ordem, pois os fundos podem verificar esses dados com facilidade
  • Feedback: caso não consiga nas primeiras tentativas, pergunte aos fundos o que falta para o seu negócio atrair esse tipo de investimento, e aprenda com os feedbacks.

Se você está interessado em receber venture capital, um bom primeiro passo é mapear a situação real do seu negócio. Para isso (e muito mais), você pode contar com a Vindi.

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