Redação Vindi 
O impacto das dívidas na educação superior é um dos principais obstáculos enfrentados por instituições de ensino privadas para reter estudantes.
Afinal, uma pessoa endividada não consegue sequer se matricular em uma instituição de ensino.
Além disso, os jovens esbarram em outras dificuldades, como os gastos com transporte e moradia e o acesso a materiais didáticos.
Tudo isso faz com que menos de um quinto deles estejam cursando alguma graduação.
Neste texto, vamos mostrar alguns dados preocupantes sobre o ensino superior no país e apresentar estratégias que podem ajudar instituições privadas na missão de atrair e reter alunos.
Acompanhe e confira o impacto das dívidas na educação superior.
Entenda o impacto das dívidas na educação superior
Menos de 20% dos brasileiros com idade entre 18 e 24 anos são alunos de curso superior, segundo dados veiculados em reportagem do Jornal Nacional, em maio de 2023.
São 4,1 milhões de jovens matriculados em uma graduação, o que representa 19,7% dos brasileiros nesta faixa etária.
Para explicar a razão dessa baixa adesão, a reportagem cita uma pesquisa do Instituto Semesp, que representa as instituições de ensino superior.
Cerca de 70% dos quase 2 mil estudantes entrevistados afirmaram não ter condições financeiras de pagar uma faculdade sem ter acesso a programas federais ou bolsas de estudo.
Muitos desses estudantes não podem sequer se comprometer em pagar uma graduação porque já acumulam outras dívidas.
Afinal, uma pesquisa divulgada em fevereiro de 2023 pelo Serasa apontou que mais de 70,1 milhões de brasileiros estão inadimplentes.
O número é um recorde na série histórica.
Além disso, o valor médio das dívidas também cresceu, passando de R$ 4,6 mil.
Qual é a meta do Plano Nacional de Educação?
Ainda de acordo com a reportagem citada, o Plano Nacional da Educação tem a meta de elevar o percentual de jovens no ensino superior para 33% até 2024.
Ou seja, em apenas um ano, a ideia é que um em cada três estudantes de 18 a 24 anos estejam cursando uma graduação.
Com isso, o número de alunos matriculados subiria de 4,1 milhões para 7 milhões.
Um dos primeiros obstáculos a serem superados é o baixo interesse dos jovens pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
De 2016 até 2021, o número de participantes da faixa etária caiu 61%, de 5,8 milhões para cerca de 2,2 milhões.
Em 2022, teve um leve aumento, passando de 2,3 milhões.
Isso acontece porque, ainda que consigam a isenção das mensalidades, os jovens ainda teriam de gastar com transporte, alimentação e material didático.
E diante da forte concorrência para obter uma bolsa no exame nacional, muitos jovens optam pelo ensino privado.
Nesse cenário, instituições convivem com o desafio de atrair e reter estudantes.
Para ajudar nessa tarefa, algumas estratégias podem ser essenciais, como vamos explicar na sequência.
Estratégias para atrair e reter alunos no ensino superior
Diante de tantas dificuldades, as instituições de ensino privadas precisam implementar algumas estratégias para atrair e reter seus estudantes.
Veja algumas medidas que podem ajudar:
- Ensino a distância (EaD): estudar online pode ser a melhor alternativa para estudantes que não têm como se deslocar, seja por falta de verba ou por dificuldade em conciliar os horários de trabalho. Além disso, o EaD possibilita cobrar mensalidades mais em conta
- Bolsas de estudo: oferecer bolsas parciais a alunos com bom desempenho pode ser uma forma de evitar que um aluno promissor abandone seu curso, sem que a instituição abra mão de pelo menos uma parte da receita
- Recorrência no cartão: esse formato de cobrança permite que o estudante pague as mensalidades automaticamente sem comprometer o limite do cartão, o que ajuda a evitar a inadimplência
- Cobrança eficiente: muitos alunos podem não ter cartão ou simplesmente preferir outra forma de pagamento, portanto a oferta de vários métodos de cobrança é essencial para atender a todos os perfis
- Renegociação de dívidas: se o aluno estiver inadimplente, a apresentação de uma proposta de renegociação atrativa levando em conta seu histórico e suas possibilidades pode ajudar a solucionar o problema e manter o estudante.
Como a Vindi ajuda instituições de ensino superior?
Algumas das medidas que mostramos acima podem parecer complicadas, como a implementação de diferentes formas de cobrança.
Porém, com uma plataforma de pagamentos especializada em recorrência, como a Vindi, todos esses processos são muito simples.
Por isso, a Vindi atende diversas instituições de ensino, automatizando suas cobranças e possibilitando o gerenciamento de alunos com facilidade.
Assim, é possível diversificar as possibilidades de pagamento para oferecer a modalidade mais adequada para cada perfil de aluno.
Além disso, nosso sistema conta com medidas de combate à inadimplência como:
- Retentativas de pagamento: em caso de falha no pagamento por cartão de crédito, o próprio sistema repete a cobrança automaticamente testando uma nova data ou até mesmo um outro cartão já cadastrado na plataforma.
- Régua de cobranças automática: você pode programar o envio de mensagens de notificação de atraso no pagamento de forma automática para todos os alunos inadimplentes, podendo repetir a mensagem caso o pagamento ainda não tenha sido registrado até a data que você escolher.
Com essas vantagens, é possível reverter várias situações de inadimplência sem que sua secretaria precise fazer contato com cada estudante e ter todo um trabalho operacional para recuperar mensalidades.
Saiba mais sobre como manter as mensalidades em dia na palestra do Thiago Nunes, Enterprise Key Account Manager Specialist na Vindi, durante o Congresso Bett Brasil:
Assim, é possível se dedicar às situações mais delicadas, aumentando a eficiência da sua equipe.
Se você quiser saber mais sobre o assunto, confira o nosso kit completo e gratuito para turbinar a gestão de instituições de ensino.
