Pensando em usar a ordem de pagamento para enviar ou receber dinheiro?
Então é bom entender e avaliar as suas possibilidades deste documento, que, embora bastante tradicional, vem perdendo espaço para formas mais modernas e seguras.
Hoje, ordem de pagamento é uma alternativa para fazer pagamentos ou receber dinheiro sem precisar de uma conta bancária.
Por incrível que pareça, o país ainda tem cerca de 4,6 milhões de pessoas sem conta, os “desbancarizados”, segundo dados do Instituto Locomotiva citados no Valor Econômico.
Ou seja, ainda existem aqueles que precisam de alternativas que não dependam da conta em banco.
Para usar a ordem de pagamento, é preciso emiti-la junto a uma instituição financeira com a quantia desejada. Em seguida, o beneficiário pode sacar o dinheiro na agência escolhida, apresentando apenas seu documento de identidade.
Não sabe muito sobre a ordem de pagamento e quer entender como funciona na prática? É só seguir a leitura para conferir todas as dicas e informações sobre o tema neste guia que preparamos.
O que é ordem de pagamento?
A ordem de pagamento, ou ORPAG, é uma forma de enviar ou receber dinheiro por meio de um banco sem precisar de uma conta bancária.
Na prática, funciona como uma autorização para que um terceiro saque uma determinada quantia ou receba um cheque no banco, como se fosse uma transferência para um não correntista.
Apesar de estarmos falando sobre um documento tradicional no mercado, talvez você não esteja muito familiarizado com ele.
O motivo é simples: não é um meio de pagamento muito comum hoje em dia, já que existem várias outras opções mais práticas, modernas e seguras – dentre elas, as transferências bancárias, boletos, cartões de débito e crédito, links de pagamento, carteiras digitais e, recentemente, o Pix.
No entanto, a velha ORPAG ainda é útil em algumas situações, como veremos ao longo deste artigo.
Por enquanto, vale entender que a ordem de pagamento é um serviço oferecido pelo banco quando é preciso enviar ou receber dinheiro de uma pessoa que não possui conta bancária – os chamados “desbancarizados”.
O tradicional cheque, por exemplo, é considerado uma “ordem de pagamento à vista”, enquanto o DOC significa “Documento de Ordem de Crédito”.
Mas quando falamos apenas em “ordem de pagamento”, estamos nos referindo a esses títulos que não passam por nenhuma conta bancária e que podem ser emitidos e sacados por qualquer pessoa – seja ela física ou jurídica.
Como surgiu a ordem de pagamento?
Os cheques são as primeiras ordens de pagamento de que se tem notícia, e a origem desse tipo de documento é incerta.
Há registros de uso na Idade Média, quando artesãos emitiam títulos para representar a quantidade de ouro que possuíam e usavam esses documentos em trocas.
No entanto, esse meio de pagamento se popularizou a partir da criação do Banco da Inglaterra, em 1605.
Na obra Do Cheque, o jurista José Maria Othon Sidou explica que o cheque mais antigo que se conhece data de 1660 e está no Museu de Londres.
O método chegou ao Brasil no século XIX.
Em entrevista ao Valor Econômico, a pesquisadora Rita Almico afirma que o Banco Comercial da Bahia foi o primeiro a adotar a novidade, em 1845.
Os títulos eram emitidos sob uma regulamentação rígida, como uma chave numérica extensa que deveria ser decifrada na agência onde eram descontados.
A primeira legislação a abordar o tema foi a Lei 1.083, assinada por Dom Pedro II.
Com o tempo, outros tipos de ordem de pagamento foram surgindo, e novas legislações foram regulamentando o tema, até se chegar ao instrumento que conhecemos hoje.
Entenda melhor como funciona a ordem de pagamento conferindo um exemplo prático.
Confira um exemplo prático de uma ordem de pagamento
Para o funcionamento da ordem de pagamento ficar bem claro, vamos dar um exemplo simples.
Para isso, vamos considerar uma das principais utilidades desse meio atualmente: transferir dinheiro entre pessoas sem conta bancária.
Para facilitar, vamos dar nomes fictícios aos nossos personagens:
- Jonas pretende vender sua motocicleta usada por R$ 1 mil
- Roberto está interessado na compra, mas tem medo de levar o dinheiro até o local da venda.
Antes de fazer a compra, Roberto se dirige a uma agência bancária levando o dinheiro em espécie e avisa que precisa realizar uma ordem de pagamento.
Além dos R$ 1 mil, ele ainda precisa pagar R$ 20 em taxas.
Então, Roberto apresenta alguns documentos e preenche um título em duas vias, para que uma delas seja entregue a Jonas e a outra fique com o banco.
Então, no ato da venda, Roberto confere a moto e entrega a Jonas a ordem de pagamento.
Jonas, então, leva o título junto com um documento de identificação com foto até outra agência do mesmo banco.
Ao comprovar que se trata de fato do destinatário do valor, o caixa responsável pelo atendimento entrega R$ 1 mil em dinheiro em espécie a Jonas e dá baixa na ordem de pagamento.
Assim, o documento serviu o seu propósito e não poderá mais ser usado.
Qual é a diferença entre ordem e promessa de pagamento?
Embora o nome seja semelhante, ordem e promessa de pagamento são documentos diferentes com finalidades distintas.
Entenda melhor a diferença entre esses dois conceitos abaixo.
Ordem de pagamento
A ordem de pagamento é um título em que a obrigação pode ser comprida por terceiros.
Ou seja, a pessoa que emitiu o documento não é a mesma que vai retirar o valor.
Além disso, esse tipo de pagamento envolve uma instituição financeira.
Imagine que, ao emitir uma ordem de pagamento, você está envolvendo três agentes:
- O sacador ou emitente, que é quem dá a ordem para outra pessoa pagar (geralmente, uma instituição financeira)
- O sacado, que é quem recebe a ordem e precisa cumpri-la
- E o beneficiário, que é quem vai receber o valor após o pagamento da ordem.
Promessa de pagamento
Já a promessa de pagamento só pode ser cumprida pelo próprio emitente do título.
Ou seja, a pessoa que assinou o documento é quem deve realizar o pagamento do valor descrito ali.
Portanto, ela não envolve necessariamente um banco, diferentemente da ordem.
Pelo contrário, a promessa tem apenas duas partes envolvidas:
- O sacado, que promete fazer o pagamento
- O beneficiário da promessa, que receberá o dinheiro nas condições acordadas.
Um exemplo clássico de promessa de pagamento é a nota promissória, que é um documento em que uma pessoa confessa uma dívida e promete fazer o pagamento no valor e prazo determinados.
4 aplicações de uso da ordem de pagamento
Na dúvida sobre quando recorrer a esse formato?
Para facilitar, a ordem de pagamento é utilizada principalmente nas seguintes situações:
1. Pagamento de verbas rescisórias
Na rescisão de contrato de trabalho, a empresa pode usar uma ordem de pagamento para acerto de contas com o ex-funcionário, caso ele não possua conta bancária.
2. Remessa de valores ao exterior
Um dos principais usos da ordem de pagamento é para fazer transferências ao exterior, utilizando o serviço de remessa internacional dos bancos.
3. Pagamento de serviços
Quem contrata um serviço de um prestador que não possui conta bancária também pode usar a ordem de pagamento como alternativa, principalmente se não estiver na mesma cidade.
4. Reembolso de compras
Algumas empresas utilizam a ORPAG para reembolsar clientes que cancelaram uma compra paga com boleto e não possuem conta para o estorno via depósito bancário.
Note que, na maioria dos casos, utiliza-se a ordem de pagamento só quando não há outra opção.
Felizmente, já existem soluções mais práticas, seguras e confiáveis para enviar e receber pagamentos entre pessoas e empresas – e os recursos da Vindi são uma ótima prova disso.
Quais são os 3 tipos de ordem de pagamento?
Há diferentes tipos de ordens de pagamento que podem ser usadas para transferir valores.
Confira os mais comuns:
Cheque de ordem de pagamento e cheque internacional
O cheque de ordem pagamento é uma das formas mais comuns de ORPAG.
Nada mais é do que um título emitido pelo banco do remetente com o valor a ser pago ao beneficiário – no caso, o cheque pode ser internacional, emitido tanto em real quanto nas seguintes moedas estrangeiras:
- Dólar Americano (USD)
- Euro (EUR)
- Dólar Australiano (AUD)
- Libra Esterlina (GBP)
- Dólar Canadense (CAD).
Lembrando que eles devem ser sacados no país correspondente à moeda.
No caso dos pagamentos ao exterior, a troca só pode ser feita em instituições credenciadas e é cobrado IOF (Imposto Sobre Operações Financeiras) de 0,38% sobre o valor total.
Além disso, há um prazo de 45 dias para liberar recursos de cheques acima de 1,5 mil dólares – abaixo desse valor, o dinheiro é liberado na hora.
Ordem de pagamento cruzada
Uma ordem de pagamento cruzada segue a mesma lógica do cheque cruzado: as linhas traçadas sobre o documento indicam que o valor deve ser depositado em uma conta bancária.
Nesse caso, a ideia é evitar o saque em dinheiro e tornar o processo mais seguro.
No fim das contas, pode não valer muito a pena, já que há outras opções melhores quando o recebedor tem conta bancária.
Ordem comercial
A ordem comercial é um tipo de ORPAG semelhante a um cheque comum, mas emitido por uma pessoa jurídica para uma conta bancária no exterior.
Resumindo, é um tipo de transferência internacional voltada exclusivamente a empresas.
Como fazer uma ordem de pagamento na prática?
Na prática, a ordem de pagamento é um documento que você preenche para enviar determinada quantia a alguém.
Para isso, é preciso escolher um banco que ofereça o serviço e ficar atento às regras.
Em algumas instituições financeiras, o beneficiário não pode ser correntista para receber uma ORPAG.
Em um formulário padrão, é preciso preencher os seguintes dados:
- Operação (moeda, valor, data de cotação)
- Remetente (nome, endereço, CPF, telefone, etc)
- Beneficiário (nome, endereço, CPF, telefone, etc)
- Dados bancários do beneficiário (se houver)
- Agência de destino para o saque da ordem.
Qual o prazo para a ordem de pagamento ficar disponível para saque?
Depois de preenchida, a ORPAG é emitida pelo banco e o valor fica disponível para ser sacado pelo beneficiário em até 48 horas.
Na prática, esse prazo não costuma superar as 24 horas.
No Banco do Brasil, por exemplo, pode-se enviar dinheiro e o recebedor retirá-lo no mesmo dia, em qualquer agência.
No entanto, esse prazo pode se estender até sete dias caso aconteça algum problema como erro de preenchimento.
Na hora de sacar, o beneficiário deve apresentar um documento de identificação com foto, como RG ou CNH.
O preço varia conforme o banco, mas a média é de R$ 25 para pessoa física e R$ 30 para pessoa jurídica.
Como fazer ordem de pagamento internacional?
O processo para fazer uma ordem de pagamento internacional se parece com o nacional.
Entretanto, ela pode ser emitida em casas de câmbio e bancos.
Por um lado, o serviço bancário oferece mais praticidade porque pode ser feito online.
Por outro, os bancos costumam cobrar tarifas mais altas e ter prazos mais longos para fazer a remessa internacional.
Na hora de preencher a ORPAG, será preciso informar dados como IBAN (International Bank Account Number) e código do banco (código SWIFT) onde será feito o saque.
Também há um campo específico para informar se eventuais despesas externas ficarão por conta do remetente ou do beneficiário.
Além disso, a ordem de pagamento internacional é formalizada com um contrato de câmbio.
Como receber ordem de pagamento?
Para receber uma ordem de pagamento emitida em seu nome, você só precisa ir até uma agência da instituição bancária responsável pela transação, apresentar um documento de identificação com foto e informar qual é o número da ordem.
No caixa, você poderá optar por sacar o dinheiro em espécie ou em cheque, dependendo do que for mais conveniente.
Na maioria dos bancos, o valor da ordem de pagamento fica disponível para retirada do beneficiário no mesmo dia em que foi emitida ou em até 48 horas.
Outro detalhe importante é que algumas instituições, como o Banco do Brasil, não emitem ordem de pagamento para beneficiários que são correntistas.
Como receber ordem de pagamento do exterior?
Vários bancos oferecem o serviço de emissão e recebimento de ordem de pagamento no exterior.
Nesse caso, o valor da transferência é convertido para a moeda local do beneficiário de acordo com a taxa de câmbio registrada no momento da operação.
De resto, o processo é o mesmo: o beneficiário deve comparecer à agência da instituição no país em que se encontra e, então, apresentar seu documento de identificação e o número da ordem para fazer a retirada do valor.
É importante apenas ficar atento às regras e horários de funcionamento das agências bancárias em outros países.
Como declarar ordem de pagamento do exterior?
Se você está entre os brasileiros obrigados a declarar o Imposto de Renda (aqueles que receberam rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 no ano), você deve declarar ordens de pagamento recebidas do exterior.
Para isso, deve seguir os passos abaixo:
- Instale o programa da Receita do ano ou baixe o aplicativo Meu Imposto de Renda
- Vá até a seção “Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Física e do Exterior”
- Clique em “Novo” e então em “Outras informações”
- No campo “Exterior”, coloque o valor recebido do exterior em cada mês, já convertido para reais
- Depois, entre na ficha “Imposto Pago / Retido” e, no item 2, coloque o imposto que você pagou no exterior (lembrando que se o dinheiro veio dos EUA ou outro país com acordo comercial, é possível compensar o imposto para evitar bitributação).
Além disso, existem alguns casos em que você precisa declarar o envio de ordem de pagamento ao exterior, caso tenha feito uma remessa de dinheiro para outro país.
Se você enviou dinheiro para fazer uma doação, por exemplo, precisará declarar esse valor na ficha “Doações Efetuadas” e recolher um imposto entre 15% e 20%.
Agora, se enviou dinheiro ao exterior para pagar por serviços, pode usar a ficha “Pagamentos Efetuados” e escolher uma categoria de empresa estrangeira para declarar a despesa.
Como funciona a ordem de pagamento nas principais instituições?
O funcionamento da ordem de pagamento varia conforme a instituição financeira.
Confira agora como os principais bancos em atividade no Brasil oferecem o serviço.
Ordem de pagamento no Banco do Brasil
O Banco do Brasil disponibiliza a retirada de valores por meio de ORPAG no mesmo dia do depósito.
A instituição não impõe valores mínimos ou máximos e permite o recebimento em qualquer agência.
Ordem de pagamento no Banco Bradesco
O banco só disponibiliza ordens de pagamento para remessas para o exterior, e elas podem ser feitas por meio do aplicativo da instituição.
As transferências têm um limite de até US$ 3 mil ou o equivalente em outras moedas.
Ordem de pagamento no Banco Itaú
O Itaú permite a emissão da ordem de pagamento de forma online para correntistas, tornando possível o rastreamento do título.
Quem não tem conta pode realizar o serviço comparecendo a uma agência.
Ordem de pagamento no Banco Santander
O Santander conta com a ordem de pagamento para enviar valores ao exterior em moedas estrangeiras e receber dinheiro de exportações.
A emissão pode ser feita online ou em agências físicas.
Ordem de pagamento na Caixa Econômica Federal
A ordem de pagamento da Caixa também é focada em pagamentos por remessas internacionais.
Os usuários podem realizar depósitos pela internet ou em uma agência.
Ordem de pagamento no Nubank
O Nubank não conta com serviço de ordem de pagamento.
A instituição tem uma parceria com uma plataforma especializada para realizar transações internacionais.
Como saber se há uma ordem de pagamento no seu CPF ou CNPJ?
Não há um único local onde você possa consultar se existe alguma ordem de pagamento no seu CPF, pois a existência dessas pendências depende de várias situações.
Por exemplo, existem empresas que emitem ordens de pagamento para pagar as verbas rescisórias aos seus funcionários recém-demitidos, caso eles não tenham uma conta bancária para receber os valores.
Nesse caso, o trabalhador desligado tem que entrar em contato com a empresa e com a instituição financeira responsável pelo pagamento para se informar sobre a data e o valor, caso não receba uma notificação do ex-empregador.
Outra situação é quando o consumidor cancela uma compra e precisa receber um reembolso, mas não tem conta bancária.
Nesse caso, a empresa também fica responsável por informar sobre a liberação do dinheiro e indicar em qual agência bancária ele deve ser sacado.
Há ainda casos em que trabalhadores se esquecem de sacar valores aos quais têm direito, como abonos salariais do PIS/PASEP e pagamentos do INSS.
Nesse contexto, a saída é consultar se existem ordens de pagamento pendentes em aplicativos como Meu INSS e Caixa TEM.
Um último exemplo é o site Valores a Receber do Banco Central, que mostra se você tem algum dinheiro a receber em bancos e em outras instituições.
Esses valores são contabilizados no fechamento de contas, tarifas cobradas indevidamente, saldos abandonados em contas bancárias, etc.
No caso, o site oferece a devolução dos valores por Pix ou TED.
Porém, se a pessoa não tiver conta para receber por esses meios, ela pode entrar em contato com a instituição financeira responsável e solicitar uma ordem de pagamento.
Vale a pena usar esse tipo de ordem para pagamentos?
A resposta para essa pergunta vai depender do seu objetivo com a ordem de pagamento.
Como vimos ao longo do texto, a ORPAG ainda é útil em algumas situações nas quais o beneficiário não possui conta bancária.
Para todos os outros casos, existem opções mais seguras, rápidas e confiáveis, como a própria transferência digital – considerada a substituta das ordens de pagamento.
Isso não significa que a ORPAG seja totalmente dispensável.
No entanto, vale lembrar o dado que trouxemos na abertura do artigo, indicando que existem ainda milhões de desbancarizados no Brasil – logo, é preciso ter uma alternativa para enviar e receber dinheiro sem passar pela conta bancária.
Por outro lado, a tendência é que cada vez mais os pagamentos sejam digitalizados, já que não faltam soluções mais ágeis e econômicas do que uma ORPAG.
Para você ter uma ideia, o Pix foi o meio de pagamento mais usado no Brasil em 2023, segundo dados da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban).
Então, há grandes chances de a ordem de pagamento ficar em segundo plano e aumentar o espaço para as inovações em meios de pagamento nos próximos anos.
14 dicas de segurança para enviar e receber ordens de pagamentos
Emitir e receber valores por ordem de pagamento pode ser uma tarefa arriscada.
Além dos perigos de andar na rua com dinheiro em espécie, também é preciso tomar cuidado ao usar a internet para esse tipo de serviço.
Para evitar transtornos, confira as nossas 14 dicas para enviar e receber por ORPAG:
- Use antivírus: evite realizar um pedido de ordem de pagamento em um dispositivo desprotegido
- Atualize tudo: mantenha seu sistema operacional e seus aplicativos sempre atualizados para se proteger contra falhas de segurança que surgiram recentemente
- Cuidado com a conexão: se você for emitir uma ordem de pagamento pela internet, use sua conexão doméstica ou um VPN, caso usar uma rede pública
- Crie senhas fortes: use letras, números e caracteres especiais na hora de definir sua chave de acesso
- Verifique a URL: confira se o site onde você acessar o serviço bancário pertence mesmo à instituição e se começa com “https://”
- Evite dinheiro em espécie: prefira métodos mais seguros, especialmente em transações de um valor expressivo
- Habilite a 2FA: Se possível, use a autenticação em dois fatores para acessar seus serviços bancários
- Revise os dados: confira se tudo foi preenchido corretamente antes de finalizar a preparação
- Guarde o recibo: cuide bem deste documento, pois ele é a única comprovação que você tem de que depositou o dinheiro para a ORPAG
- Não faça saques sozinho: se for receber valores em espécie, leve alguém junto até a agência bancária
- Mantenha o sigilo: se precisar ir a uma agência para receber um pagamento, não conte a ninguém o que você vai fazer
- Vá direto para casa: após sacar algum valor, evite parar em outros lugares com bastante dinheiro no bolso
- Disfarce: ao ir até a boca do caixa, leve alguns boletos e finja que está pagando para não chamar muita atenção de criminosos
- Confira o cheque: se receber pagamentos por esse meio, verifique se o documento é legítimo e procure indícios de alterações.
Receba pagamentos de maneira segura
Agora você sabe exatamente o que é uma ordem de pagamento e como ela funciona.
Se a ideia é receber com segurança e agilidade, é melhor conferir as soluções completas que a Vindi oferece para gerenciar pagamentos recorrentes no seu negócio.
Trabalhamos com os mais diversos métodos de pagamento para atender sua empresa, incluindo boletos e todas as bandeiras de cartão.
Além disso, oferecemos várias integrações com seus sistemas (ERP, notas fiscais, antifraude, etc) e uma plataforma única com recursos de controle de inadimplência, gestão de assinaturas, relatórios em tempo real e muito mais.
Então, ficou claro quando a ordem de pagamento ainda é útil?
Para não ter mais dúvidas sobre meios de pagamento, fale com um especialista e escolha o melhor ecossistema de pagamentos digitais e presenciais.