A integração com marketplace é um dos principais trunfos de quem trabalha no varejo online, pois amplia os canais de vendas e, por consequência, eleva as receitas.
De acordo com levantamento divulgado pela BigDataCorp, empresa especializada em análise de dados, 23,8% dos e-commerces estão presentes em pelo menos um marketplace.
Em um ramo concorrido como as vendas pela internet, ficar limitado ao próprio site pode restringir os resultados, pois a empresa acaba dependendo apenas das próprias ações de marketing e publicidade.
Nesse caso, acaba gastando muito em divulgação e anúncios, o que aumenta o custo de aquisição de clientes e reduz a lucratividade.
Por outro lado, a integração com marketplaces possibilita administrar as vendas em várias plataformas diferentes, seja na própria loja virtual ou em sites como Amazon, Shopee e Mercado Livre.
Quer saber mais e aprender como fazer?
Continue lendo e entenda como funciona uma das mais vantajosas estratégias para os lojistas que desejam expandir seu alcance e suas vendas.
O que é um marketplace?
Marketplace é um site de vendas que reúne vários lojistas ou prestadores de serviços em um só lugar.
Podemos comparar essas plataformas com “shoppings online”: um lugar com muita visibilidade, muitos clientes e excelente estrutura, onde vendedores de diversos segmentos montam suas lojas e anunciam produtos.
Mesmo se você descobriu agora o que é um marketplace, provavelmente você já acessou um e até fez uma compra.
Estes são alguns exemplos de marketplaces que estão entre os dez maiores e-commerces do Brasil:
- Mercado Livre
- Shopee
- Amazon
- OLX
- Magazine Luiza
- Shein
- iFood
- AliExpress
- Casas Bahia.
Os dados são de um relatório da Conversion.
E para vender nessas opções de shopping online, o lojista precisa do que chamamos de integração com marketplace. Acompanhe na sequência o que isso significa.
O que é a integração com marketplace?
Integração com marketplace é um recurso usado por varejistas que trabalham com e-commerce para anunciar também nesse tipo de plataforma.
Assim, é possível vender ao mesmo tempo, usando diferentes canais, o que ajuda a ampliar o público-alvo e melhorar os resultados do negócio.
Para usar essa funcionalidade, o vendedor precisa primeiro escolher os marketplaces mais adequados para os produtos ou serviços que anuncia.
A partir daí, basta realizar um cadastro para poder montar sua loja e incluir os produtos.
Algumas plataformas de e-commerce permitem que o lojista gerencie todos os anúncios em diferentes marketplaces de forma nativa, ou seja, sem precisar usar outras interfaces para gerenciar suas vendas.
O cadastro pode ser feito dentro do próprio sistema.
Existem também ferramentas voltadas exclusivamente para essa integração, como ainda vamos mostrar neste artigo.
Este recurso pode valer muito a pena, pois os anúncios são expostos a um alto número de clientes.
Para você ter uma ideia, a pesquisa da Conversion que mencionamos no tópico anterior mostra que o Mercado Livre teve mais de 325 milhões de acessos no Brasil somente em setembro de 2024.
Isso mesmo, um só marketplace e em um único mês.
Mas para aproveitar bem esse potencial, é preciso escolher bem em qual plataforma você quer anunciar seus produtos.
Em qual marketplace vender?
Para escolher em quais marketplaces vender, a primeira pergunta que o seller deve fazer é: quais plataformas permitem a venda dos seus produtos e fazem sentido para o seu segmento?
Há marketplaces que trabalham com as mais diversas categorias de produtos, como tecnologia, móveis e eletrodomésticos, papelaria, moda e beleza, produtos de higiene, alimentos, artesanato, entre muitos outros.
Mas também há grandes marketplaces de nicho, como MadeiraMadeira, que é focado em itens para casa. Ou Dafiti, que trabalha na área de moda. E também a Netshoes, voltada a produtos esportivos.
Após selecionar os marketplaces que comportam a categoria de produtos da sua loja, é preciso investigar se a plataforma possui:
- Muito acessos diariamente
- Alta credibilidade no mercado, sendo bem vista pelo seu público-alvo
- Condições vantajosas para o vendedor, como mensalidade ou comissão justa sobre o valor de cada item comercializado
- Suporte e atendimento, tanto para o cliente final como para o vendedor.
Assista ao vídeo abaixo para conhecer os maiores marketplaces do Brasil:
Qual a diferença entre loja virtual e marketplace?
Para quem trabalha com vendas online, é importante conhecer bem as características de cada tipo de plataforma usada para essa finalidade.
Por isso, vamos mostrar agora uma lista com as principais diferenças entre loja virtual e marketplace:
- Formato: a loja virtual é um site de vendas desenvolvido e mantido exclusivamente por uma única empresa, enquanto o marketplace permite que vários empreendedores tenham suas “lojas” dentro dela
- Estoque: todos os produtos vendidos na loja virtual pertencem ao estoque dessa marca, porém no marketplace cada anunciante organiza sua própria logística
- Registro: o proprietário de uma loja virtual é responsável por pagar a hospedagem e obter o domínio da página, enquanto no marketplace, a própria plataforma se encarrega disso e os lojistas não têm essa preocupação
- Manutenção: no site próprio, é o empreendedor quem responde por qualquer eventual problema, ao contrário dos anunciantes do marketplace, que só precisam se preocupar em cadastrar os produtos e enviá-los aos clientes.
- Publicidade: o proprietário de um e-commerce precisa investir em ações de marketing para divulgar seus produtos ou serviços, enquanto quem vende no marketplace consegue expor seus anúncios aos consumidores que acessam essas plataformas
- Investimento: a principal vantagem do marketplace em relação às lojas virtuais é a questão financeira, pois o valor necessário para começar o negócio é baixo e os anúncios possibilitam alcançar um público maior.
Como cada formato tem seus benefícios e, por isso, muitos empreendedores optam por usar os dois tipos de plataforma de uma só vez.
É possível vender em uma loja virtual e em vários marketplaces ao mesmo tempo?
Sim, é possível!
Para isso, é necessário integrar uma loja virtual com marketplaces.
Sem essa adaptação, é quase impossível gerenciar o e-commerce e as contas em cada plataforma separadamente.
A integração com marketplace permite o estoque unificado.
Assim, não é necessário dar atenção aos pedidos isolados em cada site, entre outras atividades que demandam muita atenção.
Para que a gestão e operação das vendas em todos os canais online seja possível e executada de maneira fácil, organizada e eficiente, é necessário usar um hub de integração, uma ferramenta que permite a gestão das vendas em diferentes plataformas em apenas uma interface.
Existem também plataformas de e-commerce com essa função nativa, mas, nesse caso, é preciso pesquisar se há compatibilidade com determinados marketplaces.
Qual o momento ideal para a integração com marketplace?
O melhor momento para se fazer a integração com marketplace é quando o lojista deseja aumentar suas vendas a partir da diversificação dos canais.
Essa medida pode ser bem-vinda mesmo se a empresa tiver sido fundada recentemente.
O importante é que, ao realizar a integração, a gestão da loja tenha processos bem definidos de logística e um estoque suficiente para atender a um maior volume de vendas.
Afinal, a demanda certamente vai aumentar, já que mais consumidores terão acesso a seus anúncios.
Da mesma forma que negócios iniciantes, empresas com maior tempo de atuação também podem se beneficiar da integração com marketplace para renovar sua clientela e fazer sua marca crescer.
Por isso, mais do que pensar no tempo de mercado do seu negócio, avalie os seus objetivos e as possibilidades de escalar as vendas antes de decidir realizar a integração com marketplace.
E tenha em mente as vantagens que vamos mostrar no próximo tópico.
7 principais vantagens de integrar sua loja virtual a um marketplace
A integração com o marketplace é uma forma de garantir ao lojista todos os benefícios de quem vende nesse tipo de plataforma.
Conheça agora as sete principais vantagens desse formato.
1. Rápido retorno financeiro
A integração com marketplace coloca em evidência seus produtos aos milhares — ou milhões — de consumidores que acessam essas plataformas.
Quando o anúncio é bem feito, com boas fotos e vídeos e uma descrição completa, e os preços são competitivos, o retorno financeiro dessa iniciativa não demora a chegar.
2. Aumento das vendas
Ao pegar carona no reconhecimento de marca de uma grande plataforma como Shopee e Mercado Livre, seu negócio pode conquistar consumidores que seriam mais difíceis de acessar por meio de uma publicidade convencional.
São pessoas que entram diretamente nesses marketplaces sempre que pensam em fazer uma compra, sem pesquisar em outras lojas virtuais.
Assim, sua empresa pode preservar os consumidores que já compram da loja virtual e acrescentar novos clientes.
3. Baixo investimento
Anunciar em um marketplace não exige grandes investimentos, pois as plataformas são responsáveis por toda a parte técnica.
Assim, basta fazer um cadastro e começar a anunciar.
O comerciante só “paga” a plataforma com a comissão após cada venda, portanto, é uma maneira acessível de aumentar a exposição dos seus produtos.
4. Redução de custos
A necessidade de divulgação não é tão grande no marketplace, já que a plataforma se encarrega de colocar os anúncios do vendedor em evidência, o que ajuda a poupar gastos com publicidade.
Além disso, algumas dessas plataformas contam com sistemas de entrega integrados e centros de distribuição, o que ajuda também a reduzir os gastos com frete.
Uma estratégia que vem sendo bastante usada é o Buy Online, Pick Up in Store (Bopis), em que os produtos podem ser retirados pelos consumidores em estabelecimentos parceiros dos marketplaces.
5. Maior visibilidade à sua loja virtual
Ao abrir um anúncio em um marketplace, o cliente pode conferir o nome da loja que está fazendo a venda.
Além disso, muitos empreendedores configuram mensagens de agradecimento pela compra para envio por e-mail, ou acrescentam um cartão da loja junto com o pacote da encomenda — algumas vezes acompanhado de um brinde.
Iniciativas assim são formas de aproveitar o alcance dos marketplaces para apresentar a marca da loja a mais consumidores, garantindo assim uma maior visibilidade ao negócio.
6. Aumenta a confiança e credibilidade para seus clientes
Grandes marketplaces são praticamente sinônimos de compras na internet para muitos consumidores.
São nomes que contam com muita credibilidade junto ao público, que faz compras sem medo de sofrer algum golpe ou fraude.
Como muitas dessas pessoas podem ter algum receio de comprar de uma loja desconhecida, o anúncio em marketplaces também ajuda a tornar seu negócio mais confiável.
7. Melhora o SEO do seu e-commerce
SEO é a sigla para Search Engine Optimization, ou “Otimização para Motores de Busca” em português.
Essa estratégia serve para facilitar o encontro de uma determinada página publicada na internet por meio de uma pesquisa em um mecanismo como o Google.
Experimente usar o buscador para procurar algum tipo de produto, e você provavelmente encontrará páginas de marketplaces entre os primeiros resultados.
Da mesma forma, muitos consumidores poderão encontrar os produtos da sua loja ao fazerem esse tipo de pesquisa.
Agora que você já conhece as vantagens da integração com marketplace, continue lendo para entender as duas maneiras de fazer isso.
Integração nativa x hub de integração: qual a diferença?
A diferença entre a integração nativa e o hub de integração está na necessidade de utilização de um sistema externo para gerenciar as vendas nos marketplaces.
Na integração nativa, toda a gestão das vendas é feita na mesma plataforma usada para administrar o e-commerce.
Nesse caso, o sistema se integra diretamente ao marketplace, sem que o usuário precise de uma solução específica.
Para poder usar esse recurso, é preciso se certificar de que a plataforma de e-commerce usada é compatível com os marketplaces em que o lojista pretende anunciar.
Caso o sistema ofereça essa alternativa, o vendedor só precisa realizar um cadastro e anunciar os produtos.
Sempre tenha em mente que cada plataforma tem suas regras, e algumas podem cobrar pelo uso desse recurso.
Já o hub de integração é uma ferramenta usada unicamente para integrar um e-commerce com marketplaces.
Também chamado de integrador de marketplace, esse sistema faz a conexão de uma maneira simples, fácil e automatizada.
Por meio de uma solução como essa, o lojista pode realizar toda a configuração necessária para vender em diferentes marketplaces em uma só interface.
Embora algumas plataformas de e-commerce possibilitem a integração sem a necessidade de um sistema externo, os hubs, em geral, são mais adequados às particularidades de cada plataforma.
Seja como for o modelo adotado, é preciso seguir algumas etapas para fazer a integração com marketplace, como vamos explicar a seguir.
Como fazer a integração do e-commerce com o marketplace? 7 passos
A integração com marketplace facilita muito a sua vida ao permitir vendas por vários canais diferentes com uma interface.
Porém, esse processo precisa de um planejamento detalhado.
Somente assim, o sistema vai funcionar corretamente e você não terá surpresas ao administrar o seu negócio.
Confira agora um passo a passo para integrar o marketplace com o seu e-commerce.
1. Pesquise os melhores marketplaces para seu negócio
A primeira etapa é saber quais marketplaces são mais adequados para a venda dos seus produtos ou serviços.
Pesquise desde as grandes plataformas, como Amazon e Mercado Livre, até aquelas voltadas a determinados nichos, como comentamos no início deste artigo.
Ao fazer essa avaliação, leve sempre em consideração o perfil dos seus clientes para avaliar em quais marketplaces eles costumam comprar.
Faça uma lista com as alternativas.
2. Analise as condições de cada marketplace
A próxima etapa é analisar uma a uma as condições de cada plataforma que você enumerou.
Um dos principais fatores a se considerar é o percentual da comissão cobrada sobre suas vendas.
Além disso, algumas plataformas cobram mensalidade para aderir.
Lembre-se de verificar também as exigências para anunciar em cada plataforma.
3. Escolha o sistema que você vai usar
Como você conferiu no tópico anterior, é possível fazer a integração de forma nativa ou usar um hub para essa finalidade.
Primeiro, confira se a plataforma de e-commerce que você usa tem compatibilidade com os marketplaces em que você decidiu anunciar.
Em caso positivo, não é preciso usar um hub, se não desejar.
4. Faça as configurações necessárias
Se você conta com um sistema de integração nativa, basta fazer os cadastros diretamente nos marketplaces.
Nesse caso, você já pode avançar para o próximo passo.
Porém, quem optar por — ou precisar usar — um hub deve realizar uma configuração específica para cada marketplace que será integrado.
Para isso, procure por essa opção no painel do sistema e siga as instruções fornecidas.
Em alguns casos, é preciso instalar um plugin.
5. Faça o cadastro nas plataformas
Depois de passar pelos primeiros passos, é hora de realizar um cadastro em cada uma das plataformas.
Mesmo que o gerenciamento seja integrado, essa parte precisa ser feita de forma separada.
Geralmente, basta inserir as informações principais da empresa, como CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) e CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas).
6. Escolha e inclua os produtos
O primeiro cadastro é um processo geral. Depois, é preciso inserir os produtos, um por um.
Tenha em mente quais itens serão oferecidos em cada um dos marketplaces integrados.
Se você seguiu todos os passos, já pode fazer esses cadastros direto na plataforma de e-commerce ou no hub.
Procure fazer descrições detalhadas, com especificações técnicas e inserir fotos e vídeos com alta qualidade.
7. Defina suas preferências e faça testes
Dentro do hub ou da plataforma de e-commerce, você vai encontrar várias opções de configuração para definir suas preferências.
Vá testando a inclusão de produtos para ver se eles aparecem corretamente no marketplace.
Analise também a sincronização de estoque e faça uma compra para conferir como o pedido vai aparecer no sistema.
É importante validar todos esses aspectos antes de começar a vender.
Além de todas essas dicas, saiba que é muito importante usar dados para crescer. Ouça abaixo um episódio especial do podcast Conexão E-commerce sobre o assunto:
Quais as funções de um integrador de marketplace?
O funcionamento do hub de integração podem variar conforme a empresa que oferece a ferramenta, mas estes são os recursos mais comuns:
- Gestão de pedidos para unificar a operação
- Emissão de notas fiscais
- Status de rastreio do pedido (tracking)
- Centralização do controle de estoque
- Replicar anúncios de mídia paga nos marketplaces
- Importar e replicar cadastro de produtos
- Facilitar e automatizar atualização nas informações de produtos em diversos canais
- Relatórios para uma visão geral de venda.
Como escolher um integrador de marketplace
Para escolher um integrador de marketplace, considere critérios como:
- Se há integração com os principais marketplaces, ERPs e plataformas de e-commerce do mercado
- Se possui alguma certificação dos marketplaces
- Se permite o cadastro de produtos simplificado
- Se oferece suporte aos vendedores para aprender a operar a plataforma ou solucionar problemas
- Quais são as condições de pagamento
- Se oferece testes gratuitos.
Lembrando que você pode tanto escolher um dos melhores integradores de marketplaces do mercado, quanto selecionar uma plataforma de e-commerce que já tenha essa função nativa.
Seja qual for a sua decisão, não dá para abrir mão da melhor solução de pagamentos para cobrar o cliente com o meio de sua preferência.
A Vindi é um ecossistema completo, que automatiza o seu processo de cobrança e proporciona ao seu cliente uma experiência eficiente e segura.
Atendemos vendas pontuais, parceladas e recorrentes.
Conheça as formas de pagamentos que podemos habilitar no seu negócio!