Estamos no segundo semestre de 2020, e a economia dos apps já mostrou que vai além das previsões mais otimistas deste ano.
Um mercado que movimenta trilhões de dólares, gera empregos, atrai investidores de todos os países e soluciona desde os problemas mais comuns até os mais complexos.
E é só o começo da expansão, que pretende dobrar de faturamento em 2021 e desafia os números do próprio TAM. Se você quer saber quais as previsões e os cenários da economia dos apps, continue lendo!
Como está a economia dos apps até o momento?
Em 2019, o mercado dos aplicativos já valia bastante, em um valor de aproximadamente US$ 1,3 trilhão.
Mas, segundo o último relatório disponibilizado pela App Annie, especialista em consumo digital a nível global, o cenário para 2021 é de um crescimento para US$ 6,3 trilhões.
Da mesma forma, espera-se que base de usuários dobre de 3,4 bilhões de pessoas usando aplicativos para 6,3 bilhões.
Quando o assunto é tempo gasto em aplicativos, falamos de um aumento para 3,5 trilhões de horas em 2021. Para se ter uma ideia, em 2016 esse número não passava de 1,6 trilhão.
Neste relatório, divulgado no final do primeiro semestre de 2020, também foram consideradas outras formas de monetização dos aplicativos, além das cobranças nas apps stores. Anúncios, comércio móvel e outras formas de publicidade também entraram no pacote.
Além da mudança de comportamento de consumo, estudada pela psicologia do consumidor, também vemos como a transformação digital está acelerando e movimentando a economia dos apps.
Prova disso é que, no último ano fiscal, só o grupo Alibaba foi responsável por 79% do TPV gerado por seus mercados de varejo na China, o que aumentou 65% em relação 2018.
Nos últimos anos, saiu na frente quem mais se preocupou com IA (Inteligência Artificial), oferta de trial e Learn Machine com código aberto, como fez o Google. Mas, será que isso será suficiente para os próximos anos?
É o que tentaremos descobrir agora!
Leia também: Como aumentar a taxa de conversão do usuário no app?
Quais são as previsões para a economia dos apps?
Nem a crise econômica provocada pela COVID-19 conseguiu diminuir o crescimento da economia dos apps no mundo.
A categoria de jogos foi a que mais cresceu durante a pandemia, registrando um aumento de 30% em comparação a 2018 e 2019.
Da mesma forma, aplicativos educacionais e de serviços essenciais, como de entregas de alimentos, também cresceu, ultrapassando os 56 bilhões de downloads.
Outro marco notável pode ocorrer em 2022, se os EUA conseguirem ultrapassar a China em downloads nas apps stores para chegar ao primeiro lugar.
Essa lacuna entre os dois países vem diminuindo ao longo dos anos, passando de 3,5 bilhões em 2017 para 1,1 bilhão em 2019.
Hoje, os 3,4 bilhões de usuários de aplicativos, em média, gastam US$ 379 em aplicativos, o que equivale a US$ 0,80 por hora, por pessoa.
Até 2021, a previsão é que isso aumentará para US$ 1.008 por usuário. No entanto, esse número varia muito entre os países.
No Japão, por exemplo, tivemos uma média de US$ 13,98 por usuário por hora e mais de 68 bilhões de horas gastas em aplicativos em 2016. Enquanto isso, os EUA e a China geraram US $ 2,36 por usuário por hora e US $ 2,01, respectivamente.
O relatório aponta que os aumentos esperados nos próximos anos serão especialmente impactados pela mudança das transações físicas para as móveis.
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E o Brasil, como fica na economia dos apps?
Ainda segundo o relatório divulgado pela App Annie, vemos que os mercados ocidentais, incluindo o Brasil, ficarão para trás nessa mudança.
Isso porque, quando incluímos gastos do consumidor e mudança dos gastos com publicidade para dispositivos móveis, percebe-se que o cenário é mais desafiador.
Além disso, ainda estamos presos a sistemas extremamente burocráticos nos serviços essenciais, e também porque grande parte da riqueza ainda está concentrada em uma população mais velha, que é mais resistente à transformação digital.
Os mercados em desenvolvimento não estão tão atolados por esses sistemas, e estão construindo uma infraestrutura projetada para dispositivos móveis.
Quando o assunto é Brasil, vemos uma pequena estagnação no crescimento do número de downloads de aplicativos, por exemplo.
Ainda assim, estamos entre os 10 primeiros países, e as previsões são otimistas a nosso respeito, o que nos coloca em uma posição muito boa:
Quais são os maiores impulsionadores da economia dos aplicativos?
Em termos práticos, o comércio móvel foi citado como o maior impulsionador do crescimento da economia de aplicativos, crescendo de US$ 344 por usuário para US$ 946 em 2021.
Assim como nas previsões anteriores, também vemos que a Ásia crescerá mais rapidamente, atingindo US$ 3,2 trilhões em 2021.
Já as Américas atingirão o valor de US$ 1,7 trilhão, depois vemos o grupo EMEA (Europa, Oriente Médio e África), que chegará a US$ 1 trilhão.
Além disso, as tendências caminham para que aplicativos que pensem com prioridade no usuário tenham mais sucesso.
A jornada encantadora nunca esteve tão em pauta, junto com soluções livres de fraudes e que forneçam dados mais seguros e precisos.
Ao mesmo tempo, essa também é uma pedida do consumidor. Vemos uma tendência por mais regulamentações e um público preocupado com a privacidade.
Dessa forma, isso provavelmente levará aplicativos a uma redução no uso de segmentação com base em dados de terceiros.
Por outro lado, podemos esperar um foco maior nos dados primários, junto com mais experimentação e, potencialmente, um aumento de mensagens curtas e passageiras, como os famosos stories do Instagram e Snapchat, em vez de anúncios perfeitamente adaptados.
Anúncios do futuro
E quando o assunto é anúncio, o crescimento dos microinfluenciadores ultrapassa o alcance das grandes celebridades do mercado.
Dessa forma, com as marcas construindo modelos liderados por desempenho para medir o ROI, o alto custo de conteúdo provavelmente fará com que seja uma proposta Premium.
No lugar, veremos o surgimento de milhões de microinfluenciadores vindos de todos os lados, pulverizando os anúncios.
Então, se você quer lançar o seu aplicativo no mercado, vale à pena olhar o que está rolando pelo Instagram e pelo Tiktok, plataformas que alcançam os mercados 2/3/4.
Como vimos neste artigo, a economia dos apps está movimentando o mercado, com soluções e impactos econômicos que vieram para ficar! Portanto, se você gostou deste conteúdo, provavelmente também gostará no estudo que fizemos sobre o mercado SaaS no Brasil e no mundo.
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