As adquirentes no Brasil vieram para facilitar o recebimento de valores das compras, e os segmentos de varejo e e-commerce precisaram de adaptar a essa nova realidade, mesmo com todos os benefícios.

Em meio às oportunidades, as adquirentes de cartão vêm se destacando desde então com a proposta de se responsabilizarem pela entrega de valores aos lojistas, de acordo com cada compra feita.

Dessa forma, essas empresas intermediam o pagamento através de cartões de crédito e cobram uma taxa a cada transação processada, fornecendo a interface cliente/banco/loja.

Neste artigo, vamos apresentar tudo sobre as adquirentes no Brasil, explicando como elas funcionam e quais são as principais.Banner de cadastro. Ao clicar, o usuário será direcionado para uma página de cadastro. Ao preencher, em breve, a equipe entrará em contato.

O que são adquirentes?

Como acabamos de dizer, as adquirentes são hoje a principal comunicação entre os clientes, bancos e lojas. Além disso, elas também fazem a liquidação por cartão de débito, além do crédito.

Entretanto, pode ser que ainda não tenha ficado claro a diferença entre uma adquirente, uma subadquirente e um gateway de pagamento. Por isso, nos preparamos este infográfico que ilustra bem como cada intermediador atua:

adquirentes brasil

No post de hoje, nós vamos falar sobre quais são as adquirentes no Brasil, além da lista de quem está se destacando e conquistando cada vez mais clientes. Confira!

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Quais são as adquirentes no Brasil?

Desde que chegaram no mercado, as adquirentes vem desempenhando um papel fundamental quando o assunto é segurança e intermediação.

Além disso, cada vez mais vemos a relação com os lojistas sendo beneficiada e com foco total em garantir que o recebimento das compras feitas nas maquininhas, sejam elas tradicionais ou online, seja feito de forma ágil.

Vamos então conhecer a lista de adquirentes no Brasil?

1. Cielo

A primeira adquirente da lista é a Cielo, uma das maiores credenciaras do mundo. Além disso, no site da adquirente, é possível ter um apanhado de dados importantes do mercado, baseado nas operações feitas lá dentro.

Contudo, a história da Cielo não é tão recente e, para entender, é preciso voltar no tempo e resgatar alguns fatos.

No dia 23 de novembro de 1995, algumas instituições financeiras se reuniram – Bradesco, Banco do Brasil, Real ABN Amro Bank (na época o Banco Real que posteriormente foi incorporado pelo Santander) e Visa International.

O objetivo era fundar o que viria a ser o Visanet Brasil, já que, até então, cada instituição era quem lançava seus próprios cartões em conjunto com a empresa Visa.

Dessa forma, o novo cenário surgia e novos objetivos eram lançados com o novo empreendimento: administrar, unificar e desenvolver toda a rede de estabelecimentos comerciais que eram afiliados ao sistema Visa Brasil, além de propor novas soluções de captura e liquidação financeira.

O desafio foi vencido e, em 2006, a empresa já operava com uma rede afiliada de mais de 100 mil estabelecimentos, oferecendo serviços relacionados apenas a cartões de crédito quanto à captura, processamento e liquidação.

Além disso, neste mesmo ano, a marca VisaNet foi criada pela Visa International através de um contrato de licença. Em 2009, foi anunciado o fim da exclusividade com a bandeira Visa e a Companhia passou a se chamar Cielo.

Dessa forma, em 2010 a empresa começou a atuar num Cenário multibandeira, capturando e processando transações originárias por cartões de outras bandeiras além da bandeira Visa.

Bancos parceiros: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Bancoob, Banestes, Santander, Banrisul, Banco ABC, Mercantil do Brasil (BMB), Tribanco, Daycoval, Citibank e Sicredi.

cielo, uma das adquirentes no Brasil

Fonte: underconsideration

2. Global Payments

A Global Payments também está no mercado de adquirência como uma das maiores do mundo, especializada em capturar e processar transações de pagamento. É uma das soluções mais usadas na América Latina também.

Iniciou seus negócios no Brasil em 2013, onde opera através de uma Joint-Venture com o BRB-Banco de Brasília S.A.

Além disso, a operação brasileira de e-commerce está integrada totalmente na Vindi, incluindo funções como parcelamento, zero dólar transaction, pagamento recorrente e outras funcionalidades.

Atualmente, a empresa está presente em mais de 32 países, tem 11.000 colaboradores, mais de 2,5 milhões de clientes e processa cerca de 17 bilhões de transações anualmente.

Bancos parceiros: BRB-Banco de Brasília S.A

Global payments, uma das adquirentes no Brasil

Fonte: Global Payments

3. Elavon

Elavon faz parte do novo grupo de credenciadoras de máquinas de cartões de crédito e débito. Em 2016, a empresa foi adquirida pela Stone, que permitiu um aumento de capital e um reforço necessário no plano de expansão.

Além disso, a empresa planeja chegar em 2020 com 15% de share, investindo em nichos como o de pagamentos recorrentes para alavancar seus negócios no país.

Bancos parceiros: Citibank, Santander, Us Bank, Vero, Banrisul

elavon, uma das adquirentes no Brasil

Fonte: Elavon

4. Rede

A história da segunda maior empresa de pagamentos do Brasil, perdendo apenas para a Cielo, começou em 1996.

Juntas, as duas representam 90% do mercado de adquirentes do Brasil, mas o mais interessante é que a Rede hoje é fruto de várias cisões e “trocas de nomes”.

Em 1970, a Rede se chamava Credicard, uma iniciativa do Citibank, Itaú e o Unibanco (atualmente Itaú Unibanco). Eles se juntaram para criar a companhia, que exercia as atividades de bandeira, emissora e credenciadora.

Dessa forma, em 1996 a empresa passou a ser chamada de Redecard. No mesmo ano, a MasterCard International se tornou acionista da Redecard e, atualmente, continua sendo uma das principais credenciadoras em território nacional, em conjunto com a Diners Club International.

Em 2012 deixou de ser empresa de capital aberto, após seu atual controlador, Itaú Unibanco, fechar o capital da empresa por R$ 10,46 bilhões.

Depois, em 2013, mudou o nome para Rede, e desde sua criação sempre foi uma companhia multibandeira, nunca fechando exclusividade com nenhuma bandeira de cartão de crédito.

Bancos parceiros: Itaú, Safra, Tribanco, Caixa Econômica Federal

rede, uma das adquirentes no Brasil

Fonte: Rede

5. Stone

A empresa está no mercado desde 2013 e estão abertos na Bolsa NASDAQ de Nova York e são regulados pelo Banco Central.

Além disso, a Stone se orgulha se ser hoje muito mais do que uma maquininha, oferecendo soluções para mais de 450 mil clientes.

Um dos maiores diferenciais da Stone é a facilidade em começar o relacionamento entre eles com os lojistas, sem anuidades e mensalidades e com atendimento 24 horas por dia, sete dias por semana.

stone, uma das adquirentes no Brasil

Fonte: Stone

Bancos parceiros: Banco PAN e ArpexCapital

6. GetNet

A GetNet foi criada por empresários brasileiros em 2003, mas ganhou novos “ares” em 2014 quando passou para as mãos do banco Santander, pelo valor de R$ 1,1 bilhão.

Além disso, em 2010 a empresa tinha uma associação com a GetNet em uma empresa conjunta, a Santander GetNet Serviços para Meios de Pagamento S.G.S. (SGS).

Dessa forma, o processo de compra rendeu ao Santander 88,5% das ações da empresa. Atualmente, a rede de adquirência GetNet aceita todas as bandeiras de cartões.

Bancos parceiros: Santander

Getnet, uma das adquirentes no Brasil

Fonte: Getnet

7. First Data

A First Data (aqui conhecida com Bin) também faz parte das maiores adquirentes no Brasil. A companhia entrou no Brasil em 2012, mas só iniciou suas operações com a maquininha Bin em 2014.

Além disso, nos Estados Unidos, a empresa está na posição de maior credenciadora de cartões, tendo como meta ultrapassar a GetNet, comandada pelo Santander, e ocupar a terceira posição no mercado brasileiro de adquirentes nos próximos anos.

A empresa traçou uma forte estratégia para captar clientes, focando na prestação de serviços aos estabelecimentos comerciais, além de alianças com bancos regionais e de porte médio.

adquirente bin

Fonte: Bin

8. Vero

Criada dentro do Banco Banrisul, a Vero é uma das apostas de maior nome no mercado. Além disso, assim como Getnet, Rede e Cielo, possui um banco de varejo por trás, que faz dela uma grande competidora.

Da mesma forma, a Vero já nasceu com uma estratégia mobile, e se planeja crescer rapidamente nos próximos anos.

vero, uma das adquirentes no Brasil

Fonte: Vero

9. Adyen

A Adyen, gigante holandesa que atuava no Brasil como gateway de pagamento, vem fazendo um importante trabalho no mundo. Com mais de 1000 funcionários, distribuídos em 70 países, em 2018 a empresa lançou a API de terminais para pagamentos em loja física.

Além disso, para entrar como adquirente no país, a empresa contou com a parceria com o Banco Bonsucesso. Principal corrente do Stripe no mundo, a Adyen fez um movimento importante no país, se tornando uma credenciadora.

adquirente adyen

Fonte: Adyen

10. SafraPay

A adquirente SafraPay, do banco Safra, tem uma atuação forte com a oferta de banking para empresas.

Além disso, o banco, muito conhecido pela agressividade comercial com foco em empresas, agora também vem conseguindo brigar de frente com os adquirentes no país.

safrapay, uma das adquirentes no Brasil

Fonte: SafraPay

 

11. Worldpay

Por intermédio de uma parceria estratégica com o Banco Rendimento, a Worldpay, abriu sua operação de adquirente no país.

Além disso, com presença em mais de 50 países como adquirente, a WP é uma das maiores empresas de pagamento do mundo e foi adquirida pela Vantiv.

world pay, uma das adquirentes no Brasil

Fonte: World Pay

12. ADIQ

Autorizada pelo Banco Central do Brasil e licenciada pelas bandeiras, a Adiq chegou no mercado para competir com uma infraestutura completa, pensando em simplificar o mercado de pagamentos.

Além disso, eles também criam soluções customizadas para clientes, funcionam como subadquirente e, em 2019 divulgaram a terceira vertical de atuação, a Acquirer as a Service.

Essa vertical foi feita por meio de uma associação com o Grupo Check, usando novas plataformas tecnológicas.

adquirente adiq

Fonte: Adiq

Com todas essas concorrentes fortes do mercado, um negócio digital precisa escolher as melhores opções para seu negócio, além de ter uma plataforma de Gestão de Pagamentos e de Cobrança que possibilite a contratação e negociação com várias.

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