O aluguel de móveis por assinatura tem crescido muito nos últimos anos.

Dentro da ideia de consumo que prioriza a experiência em relação à posse, este é mais um exemplo de que a economia de recorrência é um mercado promissor.

Leia o artigo até o fim e entenda por que este modelo tem se tornado lucrativo nos últimos anos com exemplos de empresas que vêm tendo bons resultados neste tipo de gestão de assinatura.

Móveis por assinatura: entenda a tendência pós-pandemia

O setor de móveis por assinatura passou por um crescimento significativo durante a pandemia de covid-19.

Um dos principais fatores que explicam isso foi a transição do trabalho presencial para o home office.

Afinal, foi um período de muitas incertezas.

Por isso, parecia mais atrativo fazer uma assinatura para contar com móveis para escritório do que comprar sem saber por quanto tempo eles seriam usados.

Porém, ainda que não precisassem dos móveis para trabalhar, muitas pessoas buscaram esse modelo por desejarem mais liberdade e flexibilidade, e menos comprometimento em relação ao futuro.

Essas tendências levaram algumas das primeiras empresas a investirem no formato a resultados relevantes no período da pandemia.

No Brasil, a Tuim teve um crescimento de 600% entre 2020 e 2021 no faturamento, como mostra esta reportagem.

A mesma tendência foi observada no exterior, com a norte-americana Nickson registrando uma alta de 700% (texto em inglês) no mesmo período.

Móveis para escritórios x móveis para casa e apartamento

O aluguel de móveis por assinatura tem dois públicos distintos: aquele que quer móveis para poder trabalhar em casa e o que assina a mobília da própria residência.

No caso da locação de móveis para escritório por assinatura, alguns dos produtos oferecidos são:

  • Cadeira para escritório
  • Escrivaninha
  • Box drop (um balcão que se transforma em mesa para otimizar espaço)
  • Mesa para reuniões
  • Box organizador.

Esse público não sabe por quanto tempo vai precisar do material, por isso é importante oferecer planos de curto prazo.

Entre os assinantes, também há grandes empresas que usam os móveis em seus escritórios.

Neste caso, são clientes dispostos a assinar a longo prazo.

Já para uso residencial, os itens oferecidos vão além dos móveis em si, incluindo:

  • Sofás
  • Poltronas
  • Puffs
  • Camas
  • Mesas
  • Cadeiras
  • Armários
  • Eletrodomésticos
  • Utensílios de cozinha.

Além do público que pode optar por planos mais longos, os móveis também podem ser alugados para home staging.

Nessa modalidade, os móveis são usados por empresas do ramo imobiliário para decorar casas e apartamentos para venda.

Os planos duram, em média, três meses.

Como funciona a precificação dos móveis por assinatura?

A precificação dos móveis por assinatura deve levar em consideração não somente o preço de compra do item, mas também o período pelo qual o assinante se compromete em ficar com o móvel.

Como a receita desse tipo de negócio é baseada na recorrência, em que a empresa é remunerada de forma fixa e mensal, o ideal é oferecer mais vantagens para o cliente que assinar por mais tempo.

Ou seja, a precificação deve seguir a lógica de um plano de fidelidade.

Por exemplo: a assinatura de uma mobília no valor de R$ 10 mil pode custar R$ 940 por 12 meses ou R$ 400 por 36 meses.

Assim, o cliente vai perceber que pagará menos da metade pelo mesmo item caso assine por mais tempo.

Quais empresas adotam o modelo de móveis por assinatura?

Já há algumas empresas apostando no mercado de móveis por assinatura no Brasil.

Veja alguns exemplos:

  • Tuim: além de móveis, a empresa aluga outros utensílios para uso pessoal e também oferece planos empresariais para mobiliar escritórios de grande porte e home staging
  • Hub Móveis: conta com móveis e acessórios para o lar que vão de extensões de tomadas e filtros de linhas e até suporte para monitores, e também oferece planos para grandes escritórios
  • Riccó: focada no modelo B2B (negócios entre empresas), oferecendo soluções para mobiliar escritórios, embora conte também com planos para trabalho em home office
  • Spaceflix: voltada para pessoas físicas, conta com móveis e acessórios para mobiliar cômodos inteiros, como quartos, salas de estar e até o quartinho do bebê, além de oferecer um kit para home office.

O setor de móveis por assinatura é mais uma amostra de que o mercado da recorrência é realmente promissor.

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Como a recorrência está impulsionando o setor moveleiro?

Algumas empresas têm apostado no aluguel de móveis por assinatura, em que o cliente paga uma mensalidade pelo uso do item. O formato é baseado na ideia de priorizar a experiência de um serviço em vez da posse de um item. A partir da pandemia, muitas pessoas decidiram assinar móveis, devido às incertezas que tornaram mais difícil fazer planos concretos. Por isso, foi uma época de crescimento e consolidação do ramo.

Como funciona o modelo de móveis por assinatura?

No modelo de móveis por assinatura, a empresa fornece a mobília por um período determinado, estipulado no contrato de locação. Desta forma, o usuário não precisa comprar os móveis, paga apenas pela utilização. Além do valor de cada item, a precificação deve levar em consideração também o período: o uso do mesmo móvel deve custar menos em um plano de 36 meses do que em um plano de 12 meses.

Por que investir em móveis por assinatura?

O investimento em móveis por assinatura pode ser muito rentável, já que existem vários tipos de clientes que podem optar pelo serviço. Algumas pessoas podem preferir mobilizar a própria residência, seja com móveis em geral ou itens para home office. Além disso, grandes empresas preferem assinar a mobília para incrementar grandes escritórios. Por fim, construtoras e incorporadoras assinam móveis para home staging, ou seja, a decoração de imóveis para venda.

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