Entender o que é REST API, além de útil para programadores, é importante para usuários que desejam saber como funcionam as integrações de softwares em seus sistemas corporativos, ou de novos módulos em seu site ou e-commerce.
Imagine, por exemplo, que uma empresa utiliza um sistema ERP e vai integrar um novo módulo de gestão financeira a esse sistema. Tal integração é facilitada por protocolos como o REST dentro da lógica das APIs.
Basicamente, esses conceitos são formas de organizar a informação de aplicações, para que ela esteja facilmente disponível em interfaces. Assim, pessoas que não criaram aquele código podem utilizá-lo integrado em outro sistema.
Falar desse assunto é esbarrar frequentemente na linguagem técnica de programação, mas, neste post, tentaremos simplificar os conceitos para qualquer pessoa entender, de forma prática, o que são e como funcionam o REST nas APIs.
O que é REST?
No mundo da programação, o conceito de REST (Representational State Transfer) se aplica à construção de Aplicações Web, como softwares e sites, consistindo em um protocolo sobre a Arquitetura da Informação.
Em outras palavras, a arquitetura de softwares visa que os programadores utilizem algumas regras para uma hierarquia bem organizada do código.
É possível até fazer um comparativo com a arquitetura de um prédio: para se erguer a construção, todos os níveis, desde o subsolo até o topo, precisam estar hierarquizados, bem delimitados pelas medidas corretas.
Assim, o mesmo acontece na arquitetura da informação. Mas, em vez de tijolos e cimento para construir fundações e paredes, a estruturação dos códigos permite construir interfaces de forma consistente.
Essas regrinhas permitem que os web services sejam mais bem estruturados, leves e fáceis de serem integrados uns aos outros via API. Qualquer API gerada com o protocolo REST é chamada de Rest API ou API RESTful.
O que é API?
Se você chegou até aqui, mas ainda não sabe o que é API, vamos te explicar. A sigla significa Application Programming Interface, traduzido livremente como interface de programação da aplicação.
De forma simplificada, a API tem a função de permitir a comunicação de dados entre duas ou mais aplicações, para que funcionem conjuntamente.
Elas conectam não apenas softwares, mas também plugins a sites, e-commerce, redes sociais e a outros softwares. As APIs podem ser privadas ou públicas.
- As APIs privadas são aquelas pertencentes a uma empresa, funcionando internamente entre os sistemas da mesma;
- Já as APIs públicas são abertas na internet pelos programadores para uso livre;
- Há ainda as APIs que são vendidas por empresas SaaS, para uso dos seus clientes. São softwares que podem ser integrados ao sistema das empresas.
Para que serve a REST API?
Quando falamos em “Rest API”, estamos falando de uma API que segue os padrões definidos pelo estilo de arquitetura Rest. Como vimos, o REST é um conjunto de princípios de arquitetura de software.
Um desses princípios é a chamada “comunicação sem estado”, que permite a transferência independente de dados, pelas APIs ou navegadores.
O HTTP (HyperText Transfer Protocol) é o caminho mais conhecido nas transferências de dados. Quanto às operações, ele permite:
- Criar dados no servidor (POST);
- Atualizar (PUT);
- Pesquisar (GET);
- Executar;
- Remover (DELETE).
Assim, a maioria das Rest APIs utilizam o HTTP como protocolo de comunicação oficial, uma vez que apresenta uma interface de operações padronizadas. Outra possibilidade, menos utilizada, é o HTTPS.
Quais os principais usos do REST nas empresas?
O uso de aplicações com Rest API permite às empresas ampliarem as funcionalidades de seus sistemas e sites para aquisição de clientes, por meio de integrações.
Essas integrações são essenciais para alavancar os negócios, principalmente em fase de crescimento. Elas aumentam a gama de serviços atrelados ao sistema, gerando automação de processos, mais recursos para os clientes e novas ferramentas de gestão.
Veja algumas das formas mais usadas:
Sistemas
Integrar os módulos do sistema de uma empresa, de acordo com a sua necessidade operacional, é essencial para unificar as informações do negócio e evitar as chances de falhas.
Essa integração pode acontecer via API no sistema ERP das diferentes áreas, como estoque, vendas, fiscal, CRM e outros.
Com as APIs é sempre possível a adição de novos módulos aos sistemas, ou a remoção dos que não são mais utilizados, permitindo mudanças ao longo do tempo.
Isso mantém todos os colaboradores da empresa alinhados, munidos das informações corretas e atualizadas. Além disso, simplifica muito os processos e a comunicação entre as áreas.
Site ou e-commerce
Para um e-commerce oferecer uma experiência de compra completa ao cliente, é preciso fazer integrações de funcionalidades à plataforma.
Nas principais plataformas de e-commerce, elas podem ser feitas via API ou aplicativo. As principais funções das integrações são proporcionar:
- Meios de pagamentos online;
- Chat para atendimento ao consumidor online;
- Sistema para gestão de estoque;
- Emissão de Notas Fiscais;
- Serviço de frete;
- Ferramentas de marketing.
E muito mais. Quando essas integrações não são feitas via API, há muitas chances do processo ser trabalhoso e não funcionar corretamente. Por isso, prefira as soluções que seguem o protocolo REST na geração de suas APIs. Sua equipe de TI agradecerá!
A solução de pagamentos online da Vindi, por exemplo, pode ser facilmente integrada às plataformas de e-commerce via uma API amigável. Além da API REST, a plataforma Vindi também suporta a configuração de webhooks.
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