Rodrigo Dantas 
Alterar o soft descriptor é uma tarefa bem simples e que pode evitar dor de cabeça para negócios que vendem bastante por cartão de crédito.
Afinal, essa forma de pagamento tem suas particularidades.
Você se lembra de todas as compras que fez com seu cartão no mês passado?
Muita gente esquece, e só lembra na hora de conferir a última fatura antes de pagar.
Nessa hora, o seu negócio precisa ser identificado facilmente para que a pessoa não pense que se trata de um erro ou fraude.
Por isso, preparamos este artigo para explicar o que é soft descriptor, qual sua finalidade e as melhores práticas na hora de fazer a alteração.
O que é soft descriptor?
Soft descriptor é uma funcionalidade oferecida por plataformas de pagamento para alterar o nome que representa a sua empresa na fatura do cartão de crédito do seu cliente.
Muitas vezes, o nome que aparece no documento ao lado do valor que foi pago é diferente do nome fantasia da empresa – ou seja, aquele que é conhecido publicamente.
Afinal, é bem comum lojas e serviços online terem nome empresarial e nomes de negócio diferentes.
Assim, o consumidor pode ficar confuso na hora de conferir as compras feitas no mês.
Pensando nisso, os sistemas de pagamento permitem a alteração desse termo pela própria empresa que fez a venda.
O soft descriptor é configurado quando a conta da empresa é homologada pelo meio de pagamento.
Assim, os compradores vão entender que compra foi aquela.
Além de indicar o nome fantasia, o soft descriptor – também conhecido como billing descriptor – permite, ainda, acrescentar uma descrição dinâmica.
Ela inclui outro termo, que pode ser uma descrição do produto ou serviço, mensagem ou endereço do site.
Para que serve o soft descriptor?
O soft descriptor serve para ajudar o consumidor a saber onde fez determinada compra na hora de checar a fatura.
Muitas pessoas deixam para conferir seus gastos no cartão uma vez por mês, geralmente na hora de pagar.
Portanto, dificilmente eles se lembram de cada compra feita – e é justamente o soft descriptor que pode refrescar a memória do comprador.
Em muitos casos, basta inserir um nome fantasia da loja para que o cliente consiga reconhecer a compra.
Em alguns cenários, porém, pode ser preciso mais do que simplesmente o nome do comércio.
Imagine, por exemplo, um e-commerce que fez um anúncio no Google Ads.
A pessoa pode se sentir atraída pelo conteúdo e fazer uma compra por impulso, mesmo sem conhecer a loja – o que, aliás, é bem comum.
Portanto, o nome do estabelecimento não será suficiente para que o cliente se lembre.
Neste caso, o soft descriptor deve incluir também o nome do produto ou serviço adquirido.
Assim, a identificação fica mais fácil.
Por que alterar o nome do estabelecimento que aparece na fatura?
O soft descriptor é um grande aliado do e-commerce porque ajuda a evitar o chargeback.
Para você entender melhor, chargeback é o nome do processo de contestação de uma compra feita pelo cartão de crédito porque o titular desconfiou que houve algum tipo de fraude, como clonagem de cartão.
Infelizmente esses crimes acontecem, e por isso as administradoras de cartão geralmente aceitam as contestações, mesmo sem provas de que houve fraude.
Assim, as vendas são canceladas e as empresas ficam no prejuízo.
Porém, imagine que uma pessoa comprou um lanche no início do mês e, ao conferir a fatura algumas semanas depois, esqueceu.
Se em vez do nome do bar, a fatura mostrar o nome do proprietário da empresa na descrição da compra, o dono do cartão pode desconfiar de fraude e pedir o chargeback.
Portanto, o soft descriptor serve justamente para evitar prejuízos causados por situações como essa, as chamadas “fraudes amigas”.
Boas práticas de configuração do soft descriptor
Como vimos no exemplo acima, a configuração do soft descriptor pode ajudar a evitar que suas vendas sejam contestadas.
Além disso, é uma ferramenta bem simples de configurar.
Para garantir a identificação fácil pelo cliente, a empresa pode ser identificada pelo nome fantasia, a razão social ou o tipo de comércio em que atua – conforme ficar mais claro.
Por exemplo, se a razão social do seu negócio for diferente, é melhor usar o nome fantasia.
Já o trecho da descrição deve conter o nome do item adquirido e o tipo de transação – caso tenha sido uma assinatura ou mensalidade, por exemplo.
Além disso, as principais bandeiras de cartão e processadoras de pagamento recomendam evitar citar nomes de localidades.
Outra boa prática é não usar numerais, como 1 e 2.
Se eles fizerem parte do nome do estabelecimento, escreva por extenso (por exemplo: Loja Três Marias).
Passo a passo para alterar o soft descriptor na Vindi
Clientes da Vindi Pagamentos podem alterar o soft descriptor em poucos segundos.
O procedimento é o seguinte:
- Faça o login na Vindi Pagamentos
- Clique em Configurações para que novas opções apareçam
- Selecione Transação de Vendas
- Depois, role a barra até aparecer o campo “Nome Fatura Comprador”
- Insira o seu soft descriptor.
Pronto!
Você inseriu um soft descriptor.
Na mesma tela, você pode aproveitar para alterar também a descrição do seu negócio no boleto bancário, além de fazer upload de uma imagem do seu logotipo para aparecer nos documentos e mudar o número de dias para o vencimento a partir da emissão.
A Vindi é um ecossistema completo de pagamentos, com soluções para e-commerces e tudo que envolve a recorrência.
