A devolução de mercadorias é uma etapa comum no e-commerce, representando um ponto crucial para garantir a satisfação do consumidor. Saber lidar com esse processo é essencial para manter a confiança e credibilidade da sua loja online.
No entanto, muitos empreendedores enfrentam dificuldades ao gerenciar devoluções, desde dúvidas sobre prazos até custos logísticos elevados. A falta de clareza nesse processo pode levar a conflitos com clientes e impactar negativamente a experiência de compra.
Ao entender e estruturar um bom sistema para devoluções, sua empresa pode transformar possíveis conflitos em oportunidades de fidelização. Este conhecimento minimiza problemas, reduz fricções e cria uma experiência mais positiva para o consumidor.
O que é a devolução de mercadoria e como funciona?
A devolução de mercadoria é um processo importante no e-commerce, referente ao direito do consumidor de desfazer uma compra e devolver o produto adquirido. Esse direito é garantido pelo Código de Defesa do Consumidor, cobrindo situações como defeitos no produto, arrependimento em compras online ou outros problemas que inviabilizem o uso do item adquirido. Entender como funciona a devolução é essencial para empresas que querem alinhar eficiência operacional com a satisfação do cliente.
Existem dois principais tipos de devolução de mercadorias. A devolução comercial ocorre, por exemplo, no caso de compras feitas fora de estabelecimentos físicos, como no e-commerce, onde o consumidor tem até sete dias para desistir da compra sem necessidade de justificativa. Já a devolução por qualidade acontece quando o produto apresenta algum defeito ou dano, seja na fabricação ou no transporte, obrigando a empresa a reparar, substituir ou reembolsar o consumidor dentro de prazos legais.
O funcionamento desse processo requer atenção tanto aos aspectos logísticos quanto financeiros. Para empresas, é fundamental ter uma política de devolução clara e acessível, detalhando prazos, condições e os passos para a efetivação do retorno do produto. Além disso, gerir a logística reversa de forma eficiente pode evitar custos desnecessários e preservar a experiência do cliente, enquanto a reintegração dos itens ao estoque e a emissão das notas fiscais de devolução ajudam a manter a precisão no controle financeiro. Assim, com uma gestão bem estruturada, a devolução de mercadorias se torna um ponto de confiança entre lojas online e consumidores.
Qual a diferença entre troca e devolução de mercadoria?
Troca e devolução de mercadoria são conceitos distintos no universo do e-commerce, embora relacionados ao atendimento pós-venda. A devolução ocorre quando o cliente decide desfazer a compra, solicitando o reembolso do valor pago. Já a troca acontece quando o consumidor opta por substituir o produto adquirido por outro, utilizando o valor investido inicialmente.
A devolução, por lei, está amparada em casos específicos, como produtos defeituosos ou o direito de arrependimento para compras realizadas fora de estabelecimentos comerciais, incluindo o e-commerce. Nesse último caso, o cliente tem até sete dias, contados a partir do recebimento, para desistir da compra sem precisar justificar sua decisão. Por outro lado, a troca geralmente depende da política da empresa, sendo comum, mas não obrigatória por lei, exceto no caso de produtos com defeitos que não podem ser reparados dentro de 30 dias.
Para as empresas, é crucial entender essas diferenças e estabelecer políticas claras para lidar com ambas as situações. Garantir prazos realistas, uma logística reversa eficiente, e comunicar as condições de forma transparente são passos indispensáveis para reduzir conflitos e melhorar a experiência do cliente. Dessa forma, sua loja pode transformar esses momentos desafiadores em oportunidades de fidelização e fortalecimento da marca.
O que a lei diz sobre a troca e devolução de mercadoria?
No Brasil, a troca e devolução de mercadorias são reguladas pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC), que estabelece os direitos dos clientes e as obrigações das empresas. A lei determina que o consumidor tem direito à troca ou devolução de produtos em situações específicas, como defeitos ou irregularidades que tornem o item impróprio para uso ou diminuam seu valor.
Nas compras feitas fora de estabelecimentos físicos, como no e-commerce, o CDC garante o chamado direito de arrependimento. Nesse caso, o cliente pode desistir da compra em até sete dias após o recebimento do produto, independentemente do motivo. Para devoluções por defeitos, o prazo é de 30 dias para produtos não duráveis e 90 dias para bens duráveis, e a empresa tem até 30 dias para resolver o problema ou propor alternativas como substituição do item, reembolso ou abatimento do preço.
Para se manter em conformidade, as empresas devem adotar políticas claras e acessíveis, detalhando prazos e condições para trocas e devoluções. É fundamental respeitar os direitos dos consumidores e cobrir custos logísticos, especialmente em casos obrigatórios. Esse compromisso não apenas evita problemas legais, mas também fortalece a confiança e satisfação do cliente, gerando valor para a marca.
Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.
§ 1° Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:
I – a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso;
II – a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos;
III – o abatimento proporcional do preço.
Além disso, ainda é necessário destacarmos que existem pontos na lei exclusivos para a contemplação de produtos que apresentem defeito ou não.
Quais os 2 principais tipos de devolução de mercadoria?
As devoluções de mercadorias podem ser classificadas em duas categorias principais, cada uma atendendo a situações específicas e estabelecidas pela legislação. Entender esses tipos é essencial para criar processos eficientes e garantir a satisfação dos clientes.
Quando o produto apresenta defeito
Neste caso, a devolução é motivada por problemas de qualidade no item. Produtos que chegam com defeitos de fabricação ou danificados durante o transporte se enquadram nessa categoria. Conforme o Código de Defesa do Consumidor, o cliente tem o direito de devolvê-los e solicitar reparo, substituição ou reembolso.
A empresa tem até 30 dias para resolver o problema, e, se não o fizer dentro desse prazo, o consumidor pode optar por uma troca definitiva, devolução do valor pago ou desconto no preço. O prazo para registrar a reclamação é de 30 dias para bens não duráveis e 90 dias para duráveis. Nessas situações, é responsabilidade da empresa assumir os custos da logística reversa, garantindo um processo ágil e sem ônus ao cliente.
Da mesma forma, se o produto for um bem durável, o prazo aumenta para 90 dias, e está previsto no artigo 26:
Art. 26. O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca em:
I – trinta dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos não duráveis;
II – noventa dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos duráveis.
Nesses dois casos, é importante que o lojista considere os custos com a logística reversa e a nota fiscal de entrada emitida, inclusive do transporte do produto com defeito em questão.
Quando o produto não apresenta defeito
Devoluções também podem ocorrer mesmo quando o produto está em perfeitas condições, especialmente em compras realizadas fora de estabelecimentos físicos, como no e-commerce. Esse é o chamado direito de arrependimento, que concede ao cliente até sete dias, a partir do recebimento da mercadoria, para desistir sem apresentar justificativa.
Essa modalidade é garantida pelo Código de Defesa do Consumidor e exige que a empresa faça o reembolso integral do cliente, incluindo custos de envio. Para evitar problemas, as empresas devem adotar processos claros de logística reversa e manter uma comunicação eficiente durante todas as etapas.
Ao compreender e gerenciar esses dois tipos de devoluções, as empresas não apenas cumprirão a legislação, mas também fortalecerão a satisfação e a confiança dos clientes, criando um diferencial competitivo no mercado.
O cliente pode devolver porque não gostou?
No caso de um cliente desejar devolver um produto apenas por não tê-lo gostado, a lei não obriga as lojas a aceitarem a devolução quando não há defeito, avaria ou desacordo com o que foi anunciado. Essa situação costuma ser mais frequente em compras realizadas presencialmente. O Código de Defesa do Consumidor (CDC) prevê devoluções para casos específicos, como defeitos ou o direito de arrependimento em até sete dias para compras realizadas fora do estabelecimento físico, como no e-commerce.
Mesmo assim, muitas empresas optam por políticas mais flexíveis, permitindo devoluções ou trocas nessa circunstância como uma forma de agradar ao cliente e fortalecer o relacionamento. Essa prática pode ser estratégica em certos negócios, especialmente quando os itens possuem alta rotatividade e reposição rápida no mercado. Porém, é essencial definir bem essas políticas internamente para evitar prejuízos e manter a neutralidade nos custos.
Adotar critérios claros e divulgar essas regras desde o início ajuda a gerenciar expectativas e evitar conflitos. Ao fornecer alternativas como trocas ou créditos para um prazo definido, a loja pode oferecer um atendimento satisfatório sem sofrer impactos financeiros significativos.
Em quais casos o fornecedor pode recusar a devolução?
O fornecedor pode recusar a devolução em situações onde não há respaldo legal para a solicitação por parte do consumidor. Segundo o Código de Defesa do Consumidor (CDC), o cliente não tem direito automático à devolução em casos que não envolvem defeitos, vícios ou divergências entre o produto anunciado e o que foi recebido.
Por exemplo, quando o item adquirido está em perfeitas condições e não apresenta nenhum problema funcional ou de qualidade, a devolução não é obrigatória. Além disso, produtos que evidenciam mau uso por parte do consumidor, como danos causados pela manipulação inadequada, também podem ser recusados pela empresa. Outra situação ocorre quando o consumidor perde o prazo legal para reclamar (30 dias para produtos não duráveis e 90 dias para produtos duráveis).
Transparência é a chave para evitar mal-entendidos nesses casos. Ter uma política clara e bem definida, explicitando os limites das devoluções e os requisitos necessários, ajuda tanto o fornecedor quanto o cliente a entender os direitos e deveres de cada lado, reduzindo conflitos e fortalecendo o relacionamento comercial.
Quais são os prazos e regras de devoluções de um produto?
Entender os prazos e regras que regem as devoluções de produtos é essencial para consumidores e empresas evitarem conflitos e garantirem um processo transparente e eficiente. O Código de Defesa do Consumidor (CDC) estabelece tempos específicos para devoluções, além de diretrizes que precisam ser seguidas por ambas as partes. Veja mais detalhes abaixo.
Prazos para devolução de mercadoria
Os prazos para devolução variam conforme a situação e o tipo de produto. Para itens com defeitos ou vícios, o consumidor dispõe de 30 dias para reclamar no caso de bens não duráveis e 90 dias para bens duráveis. Essas situações englobam problemas que tornem o produto impróprio para uso ou reduzam significativamente seu valor.
Além disso, em compras realizadas fora de estabelecimentos físicos, como em e-commerce, o cliente tem direito ao chamado “arrependimento”. Esse prazo é de sete dias, contados a partir do recebimento do produto, e permite a devolução sem a necessidade de justificar o motivo.
Regras para devolução de mercadoria
Para que a devolução seja aceita, é fundamental seguir algumas regras básicas. O consumidor precisa informar a intenção de devolver o produto dentro do prazo legal e atender às condições estipuladas pela empresa, como apresentar a nota fiscal e devolver o item sem sinais de uso indevido ou danos não previstos.
No caso de erro ou defeito no produto, a empresa possui um prazo de até 30 dias para solucionar o problema, podendo oferecer alternativas como reparo, substituição ou reembolso. Quando se trata do direito de arrependimento, a devolução deve ser integral, incluindo os custos com o frete. Empresas devem facilitar o processo, oferecendo logística reversa eficiente e canais de comunicação claros.
Seguir essas regras e prazos não apenas garante o cumprimento das obrigações legais, mas também contribui para um relacionamento mais sólido entre consumidores e empresas, gerando confiança e fidelidade no longo prazo.
Quem paga o frete de devolução do produto?
A responsabilidade pelo pagamento do frete em devoluções de produtos varia de acordo com o motivo da devolução e o cenário em que ela ocorre. O Código de Defesa do Consumidor (CDC) estabelece regras claras para esses casos, garantindo os direitos dos consumidores e orientando as obrigações das empresas.
Quando a devolução acontece devido a defeitos, avarias ou erros no envio, é obrigatório que a empresa cubra todos os custos relacionados ao frete. Isso significa que, se o cliente receber um produto com problemas de fabricação, danos no transporte ou diferente do solicitado, a loja deve assumir os gastos com a logística reversa, seja por meio dos Correios ou transportadoras.
Já no caso do direito de arrependimento, aplicável a compras realizadas fora de lojas físicas (como no e-commerce), o cliente também tem direito à devolução sem custos adicionais, desde que o pedido seja feito dentro do prazo legal de sete dias após o recebimento do produto. Nesse cenário, todas as despesas, incluindo frete, recaem sobre o fornecedor.
Por outro lado, em devoluções não obrigatórias por lei, como quando o cliente alega simplesmente não ter gostado do produto, a empresa pode decidir, conforme sua política interna, se irá arcar com os custos do frete ou transferir essa responsabilidade para o cliente. Essa decisão deve ser bem comunicada para evitar mal-entendidos e garantir um bom relacionamento com o consumidor.
Estabelecer processos claros e acessíveis para devoluções e fretes ajuda as empresas a evitar conflitos, melhorar a experiência do cliente e fortalecer a reputação da marca.
Como funciona a devolução de mercadoria em lojas online?
A devolução de mercadorias em lojas online apresenta diferenças importantes em relação ao processo em lojas físicas, especialmente no que diz respeito aos direitos do consumidor e aos aspectos logísticos. Essas distinções são definidas principalmente pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC), que busca proteger o cliente nas compras feitas fora de estabelecimentos comerciais.
Uma das principais diferenças está no direito de arrependimento, exclusivo para compras realizadas online. Nesse caso, o consumidor tem até sete dias a partir do recebimento do produto para devolver o item sem a necessidade de justificativa. Isso não se aplica para compras feitas diretamente em lojas físicas, onde a devolução depende da política interna do varejista.
Além disso, o processo logístico nas lojas virtuais é um ponto crucial. Enquanto as devoluções em lojas físicas costumam ser mais simples – uma vez que o cliente pode ir diretamente ao local para efetuar a troca ou devolução –, nas operações online, é necessário oferecer uma logística reversa eficiente. Isso inclui disponibilizar etiquetas de postagem, serviços de coleta ou condições claras de envio para que o consumidor devolva o produto sem custos, quando for aplicável.
Outro aspecto é a comunicação. No online, todo o atendimento ocorre de forma remota, o que exige canais acessíveis para a solicitação de devoluções e suporte em tempo hábil. Uma boa experiência nesse processo fortalece a confiabilidade e fidelidade à marca.
Portanto, as empresas que vendem online precisam estar atentas às leis e à experiência do cliente, adotando processos sólidos de logística reversa e comunicação clara para atender a todas as demandas de devoluções adequadamente.
O que sua empresa precisa fazer quando o produto é devolvido?
Quando um produto é devolvido, é essencial que sua empresa siga um processo organizado para garantir uma resolução eficiente e satisfatória tanto para o cliente quanto para a administração interna. Veja abaixo os passos principais:
Receber o produto de volta
Certifique-se de que o produto devolvido chegou ao local designado, seja a loja física, o centro de distribuição ou outro ponto logístico. Registre a entrada para controle e documentação.Registrar o motivo da devolução
Anote se a devolução ocorreu por defeito, arrependimento ou outra razão. Essa informação é crucial para análises futuras e para identificar possíveis problemas recorrentes.Inspecionar o estado do item
Avalie o produto devolvido para confirmar se há defeitos ou sinais de uso inadequado. Isso determina os próximos passos, como a troca, reparo ou recusa da devolução.Classificar o produto no estoque
Caso o item esteja em condições de revenda, é necessário reintegrá-lo ao estoque de forma correta. Se não for reaproveitável, siga as diretrizes para descarte ou reparos.Definir e comunicar a solução ao cliente
Dependendo do motivo da devolução, ofereça as opções cabíveis, como troca, reembolso ou reparo do item. Certifique-se de manter o cliente informado durante todas as etapas.Processar a restituição ou troca
No caso de reembolso, organize a devolução financeira de forma ágil. Para trocas, garanta que o novo produto seja enviado ou disponibilizado para retirada rapidamente.Arcar com o custo logístico, quando necessário
Se a devolução envolve situações previstas em lei, como defeitos ou o direito de arrependimento no e-commerce, organize a logística reversa, incluindo o envio de etiquetas ou serviços de coleta.Atualizar os registros internos
Documente o processo de devolução, incluindo os custos envolvidos e as soluções oferecidas, para referências futuras.Avaliar e ajustar políticas internas
Use os dados coletados sobre devoluções para identificar melhorias em políticas, produtos ou processos que possam reduzir a recorrência desse tipo de ocorrência.
Seguir essas etapas não apenas ajuda a cumprir as obrigações legais, mas também fortalece a confiança e satisfação dos seus clientes, criando uma base sólida para a fidelização.
10 dicas para criar uma política de troca e devolução de mercadoria!
Criar uma política de troca e devolução bem-estruturada é crucial para garantir a confiança dos consumidores e o bom funcionamento do seu negócio. Confira as 10 dicas abaixo para desenvolver uma política clara, eficiente e que fortaleça a relação com os seus clientes.
1. Estabeleça os prazos da sua política de devolução
Defina prazos adequados para os diferentes tipos de devolução e trocas. Baseie-se nas exigências do Código de Defesa do Consumidor, como os 30 dias para produtos não duráveis, 90 dias para produtos duráveis e até sete dias de arrependimento para compras feitas fora de estabelecimentos físicos.
2. Estabeleça as regras da sua política de devolução
Especifique os critérios que serão aceitos para devoluções, como estado do produto, documentos necessários (nota fiscal), e condições para problemas específicos, como defeitos ou erros no envio. Uma comunicação clara evita atritos e garante um processo mais fluido.
3. Tenha um bom relacionamento com o cliente
Mantenha um atendimento focado no cliente, mostrando empatia e compromisso durante o processo de troca ou devolução. Oferecer soluções rápidas e eficientes é essencial para criar fidelidade e reforçar uma imagem de marca positiva.
4. Dê visibilidade para a sua política de devolução dentro do site
Certifique-se de que os detalhes da sua política estejam acessíveis no site de forma clara, em páginas como “FAQ”, “Termos e Condições” ou diretamente na página de finalização de compra. Assim, os clientes saberão exatamente como proceder antes de efetuar uma compra.
5. Ofereça diversos canais para a solicitação da devolução
Facilite para o cliente ao disponibilizar diversos canais de comunicação, como e-mail, chat, telefone e atendimento em redes sociais. Essa variedade de opções torna o processo mais prático e ágil para todos os envolvidos.
6. Previna-se cuidando integralmente do seu produto
Garanta que os produtos vendidos estejam em perfeitas condições, desde a produção até o transporte. Eliminar causas evitáveis de defeitos protege a empresa de devoluções desnecessárias e melhora a experiência de compra.
7. Facilite o processo de preparação e devolução
Crie um passo a passo simples para que o cliente prepare o produto para devolução. Por exemplo, ofereça etiquetas de postagem, instruções detalhadas e pontos de coleta estratégicos. Isso reduz as barreiras e incentiva ao cumprimento das etapas.
8. Escolha a logística reversa que mais faz sentido para o seu negócio
Analise os volumes de devolução, os custos logísticos e a estrutura disponível para criar uma logística reversa eficiente. Contrate transportadoras especializadas ou aproveite redes de coleta existentes. Personalize o modelo que melhor atende sua operação e otimiza os custos.
9. Mantenha o cliente informado
Acompanhe o status da devolução e atualize o cliente frequentemente. Envie confirmações de recebimento, prazos para reembolso e o status da troca para criar uma experiência mais confiável e personalizada.
10. Analise as métricas de devolução
Acompanhe os dados relacionados às devoluções, como frequência, motivos e custos envolvidos. Avalie esses indicadores para identificar melhorias nos produtos, processos ou na política, reduzindo ao máximo retrabalhos e prejuízos.
Aplicando essas dicas, sua empresa estará mais preparada para lidar com trocas e devoluções, promovendo um equilíbrio entre o cumprimento de obrigações legais e a satisfação do cliente.
Quais são os principais direitos do consumidor?
Conheça os principais direitos garantidos ao consumidor pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC), indispensáveis para um relacionamento transparente entre clientes e empresas:
Proteção contra defeitos e vícios: Produtos ou serviços com defeitos que inviabilizem seu uso ou reduzam seu valor devem ser reparados, substituídos ou reembolsados. Esse direito é essencial para garantir a qualidade do que foi adquirido.
Direito de reclamação: O consumidor pode reclamar de problemas em produtos ou serviços dentro de prazos específicos – 30 dias para bens não duráveis e 90 dias para bens duráveis, a partir do recebimento do item.
Direito de arrependimento: Compras realizadas fora de lojas físicas, como online ou por telefone, permitem ao consumidor desistir da aquisição em até sete dias após o recebimento, sem precisar justificar o motivo.
Transparência das informações: Os produtos ou serviços devem vir com descrições claras sobre qualidade, quantidade, composição e outras características relevantes, evitando interpretações erradas e propaganda enganosa.
Proteção contra publicidade enganosa: O cliente tem o direito de ser protegido contra informações ou práticas publicitárias que possam induzi-lo a erro ou enganá-lo em relação ao produto ou serviço oferecido.
Assistência pós-compra: No caso de problemas que não sejam resolvidos, o consumidor pode optar por outras soluções legais, como abatimento proporcional do preço ou restituição do valor pago.
Garantia de segurança: Produtos ou serviços não devem representar riscos à saúde ou segurança do consumidor. Se houver possíveis danos, estes devem ser devidamente informados.
Ao conhecer esses direitos, tanto consumidores quanto empresas podem criar uma relação mais equilibrada e de confiança.
9 dicas para evitar a devolução de produtos no e-commerce!
Reduzir as devoluções é fundamental para melhorar a experiência do cliente e manter a saúde financeira do seu comércio. Confira essas práticas que podem ajudar:
Descreva o produto com precisão e detalhes: Forneça informações claras e abrangentes sobre o item, como material, tamanho, cores disponíveis e funcionalidades. Fotos nítidas, vídeos e reviews também ajudam a alinhar as expectativas do cliente.
Invista em tabelas de medidas e guias de uso: Produtos como roupas, calçados e acessórios podem gerar dúvidas. Ofereça tabelas de tamanhos, instruções de ajuste ou ferramentas interativas, como simuladores de medidas.
Utilize imagens reais do produto: Exibir fotos reais, com diferentes ângulos, evita que o cliente se sinta enganado na compra. Isso ajuda a diminuir equívocos sobre aparência, cor ou proporção dos itens.
Garanta uma embalagem para transporte adequada: Proteja os produtos com embalagens resistentes. Itens danificados durante o envio tendem a ser devolvidos rapidamente.
Forneça suporte eficiente antes da compra: Disponibilize chatbots, FAQs ou atendimento humano para auxiliar o cliente a escolher produtos compatíveis com sua necessidade, reduzindo chances de insatisfação.
Analise as devoluções recorrentes: Use métricas e feedbacks para identificar padrões, como problemas em um produto específico, erros logísticos ou falhas na descrição de produtos.
Ofereça uma política de garantia sólida: Demonstre confiança no que vende. Garantias podem tranquilizar o cliente e incentivar a tentativa de reparos antes da devolução.
Reduza erros no envio: Invista em sistemas integrados para gestão de inventário, garantindo que os pedidos sejam separados corretamente, com todos os itens previstos.
Promova reviews de clientes: Comentários ajudam os consumidores a entenderem melhor os produtos e informam sobre características que nem sempre estão nas descrições.
Seguindo essas dicas, sua loja pode melhorar significativamente a experiência de compra e reduzir os índices de devolução.
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