“Segurança em primeiro lugar.” Essa frase pode ser aplicada em inúmeros cenários, mas, certamente, precisa ser regra quando se trata de apps. Desenvolver um aplicativo seguro é fundamental, afinal de contas, é dos dados pessoais dos usuários que estamos falando.

O Brasil possui mais smartphones do que pessoas. Por isso, entrar no mundo mobile se tornou prioridade para muitas empresas. Com o mercado se expandindo para desenvolvedores de aplicativos, queremos compartilhar com você os principais pontos para estar alerta em relação à segurança do seu app.

Acompanhe nos próximos tópicos!

A necessidade da segurança no aplicativo

A relevância de desenvolver um aplicativo móvel seguro é óbvia, mas vamos pontuar dois grandes fatores para investir com seriedade nessa área.

Proteger dados dos clientes

Se a evolução da tecnologia passou a nos dar mais mobilidade, possibilidade de conexão e resolução de problemas a um toque de distância, ao mesmo tempo, trouxe alguns perigos que se tornaram característicos da era digital, como a segurança dos dados.

Dos jogos aos bancos mobile e das redes sociais aos apps empresariais, estão em xeque informações de documentos pessoais, localização, contas bancárias, conversas, fotos e vídeos. Garantir a privacidade e, principalmente, a segurança desses dados é responsabilidade do desenvolvedor e da empresa por trás de um aplicativo.

Gerar confiança

Outro fator que um aplicativo seguro influencia é a confiança no desenvolvedor. Seja uma loja online, uma rede social ou mesmo um app que apresente ou valorize uma marca ou empresa, é importante passar profissionalismo e legitimidade.

Ao perceber que está em um ambiente seguro, que conta com recursos de proteção de dados, o usuário terá confiança para efetuar transações, realizar compras e trocar informações com outras pessoas.

As etapas para desenvolver um aplicativo seguro

Você já tem uma ideia inovadora para um novo app, sabe quem é seu público-alvo e conhece o mercado. Desde o início do desenvolvimento, você precisa trabalhar para que ele seja um aplicativo seguro. Vamos mostrar o que fazer em cada etapa.

Back-end

O desenvolvimento do front-end e back-end são os primeiros passos de um novo aplicativo. Por isso mesmo, a preocupação com segurança deve começar por eles.

O back-end, que vai trabalhar a programação dos bastidores do app — daí o termo “back”, de por trás —, vai ser responsável por lidar com sistemas de autenticação, armazenamento de informações e permissões. São os códigos usados nesse momento que vão definir muito do que diz respeito à segurança do app.

Ao elaborar o processo de autenticação por exemplo, é tarefa do desenvolvedor de back-end definir quais credenciais precisarão ser usadas para o acesso aos dados. Também é possível solicitar uma autenticação em dois fatores, utilizando a integração de APIs — opção que veremos mais à frente.

Definir as informações que o aplicativo vai pedir para acessar e onde vão ser armazenados os dados gerados por ele também é motivo de atenção. É ideal solicitar apenas o necessário para o bom funcionamento do app, de forma a não colocar em risco dados importantes e que o aplicativo não tem infraestrutura para proteger.

Front-end

A interface de um aplicativo seguro vai ter uma preocupação especial em mostrar sua legitimidade. Isso porque existem malwares que conseguem imitar a aparência de outra aplicação, convencendo usuários a inserirem seus dados particulares, que vão ser roubados em seguida.

Para evitar que os usuários caiam em armadilhas como essa, o desenvolvedor de front-end pode e deve assinalar logo na interface que aquele aplicativo é verificado, quando precisa de atualizações para aumentar a segurança e deixar claro quais são seus processos para solicitar dados.

Integrações de APIs

Contar com a integração de APIs — sigla para Application Programming Interface, ou Interface de Programação de Aplicações em português — vai ser extremamente útil para garantir um aplicativo seguro.

As APIs funcionam como pontes que conectam diferentes aplicações para benefício tanto do desenvolvedor quanto do usuário. Essas conexões podem ser utilizadas em caso de aproveitamento de banco de dados já existente em outro aplicativo, facilitando o bom funcionamento de um serviço.

Um exemplo simples de uso de API é a realização de um login em um aplicativo como o Uber com a conta do Facebook. Entendeu como essa integração está presente no dia a dia?

Voltando ao tema da segurança, um tipo de API que vai garantir a proteção dos dados do usuário são os intermediadores de pagamento. Dada a importância deles, vamos explicar um pouco melhor como utilizá-los.

Como funcionam os intermediadores de pagamento

Transações financeiras pela internet continuam sendo alvo de desconfiança de muita gente. Por isso, a empresa precisa se dedicar ao máximo para mostrar o quanto esse processo pode ser simples e seguro. E o uso de intermediadores de pagamento — como a Vindi — tem esse objetivo.

Esse tipo de integração vai redirecionar o usuário para um serviço responsável por receber seus dados no momento da compra ou assinatura de um produto. O intermediador conta com uma infraestrutura que verifica e protege os dados, evita fraudes e autoriza a compra. Por isso, ele passa a ser o responsável pela segurança dos dados do cliente.

Testes

Por fim, é fundamental realizar testes para conferir se realmente você desenvolveu um aplicativo seguro. O app vai ser submetido às principais ameaças que podem atingi-lo quando estiver em poder do usuário.

Ainda assim, é possível que algumas falhas passem pelo seu sistema e, por isso, é importante estar sempre atento aos feedbacks. Atualizações constantes também são uma ótima forma de garantir a segurança do app e consertar eventuais problemas.

Esperamos que este conteúdo seja útil na hora de pensar e desenvolver um aplicativo seguro para o seu negócio. Sabemos que esse mercado tem potencial e, se dedicando à segurança dos usuários, o desempenho do app pode ser ainda mais satisfatório.

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