Às vezes, tudo o que uma empresa precisa é de um empréstimo rápido e fácil. E são vários os possíveis motivos: arranjar capital de giro para organizar o fluxo de caixa ou fazer uma reforma urgente, por exemplo.
Em qualquer caso, é sempre sensato planejar bem a escolha do crédito antes de tomar a decisão, por maior que seja a pressa.
Neste post, a Credisfera, empresa da Locaweb Company e parceira da Vindi, traz algumas dicas para fazer um empréstimo rápido, fácil e seguro.
5 dicas para fazer um empréstimo rápido e fácil
Se você já precisou de um empréstimo rápido e fácil, sabemos o tamanho da sua preocupação na hora de escolher o crédito ideal com juros que caibam no seu bolso. Mas não foi só você.
De acordo com o Relatório de Economia Bancária do Banco Central, em 2018, houve um aumento de 5,7% no crédito concedido no país. E, com as diferentes possibilidades de crédito (cartões, empréstimos, cheque especial etc.), há diferentes possibilidades de juros.
Para fugir do endividamento e encontrar o empréstimo ideal, separamos dicas para você que quer ficar livre das altas taxas de juros e fazer seu empréstimo valer a pena.
1. Entenda como funcionam as taxas de juros e suas variações
Quando um crédito é solicitado, a instituição financeira calcula o risco de não pagamento e, por terem maior chance de atraso, alguns tipos de crédito têm juros mais altos. As variações de taxas, aliás, também têm influência da taxa básica da economia, conhecida como Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic).
Quem solicita um empréstimo está sujeito a diversas taxas e condições impostas pelas instituições financeiras. E, além dos juros, outras taxas e encargos são embutidos na operação e precisam ser levados em consideração por quem precisa deste serviço.
Por isso, o cliente precisa conhecer o Custo Efetivo Total (CET), ou seja, todos os encargos que formam os juros daquela linha de crédito. E as instituições financeiras são obrigadas a informar todos os custos envolvidos em um serviço de crédito antes mesmo da contratação.
Assim, o ideal é comparar os custos entre as diferentes instituições para analisar a opção mais vantajosa. Mas, para que você possa fazer uma boa escolha, a seguir falaremos sobre todos os custos envolvidos.
Confira!
1.1. Quais custos estão envolvidos no cálculo do empréstimo?
Quando se fala em empréstimo, logo se pensa em taxa de juros, mas o cálculo do empréstimo vai além dessa taxa. Como mencionamos acima, ele está relacionado com o Custo Efetivo Total, que engloba todos os custos da operação.
Abaixo, você confere cada um dos custos envolvidos na contratação de um empréstimo rápido e fácil.
- Imposto sobre Operações Financeiras (IOF): É o tributo cobrado sobre financiamentos, empréstimos, títulos imobiliários e operações de câmbio. Ele é obrigatório e é incluído no valor total do crédito.
- Taxa de Abertura de Crédito (TAC): Esta taxa está relacionada aos custos com a análise da situação financeira do cliente e, apesar de não ser obrigatória, pode ser cobrada.
- Seguros: As instituições financeiras oferecem seguros adicionais, de forma a garantir o pagamento em casos de morte do titular ou desemprego. Esses seguros podem ser opcionais ou obrigatórios, de acordo com a instituição.
- Taxas administrativas: As taxas administrativas também compõem o CET e variam de acordo com a política de crédito da instituição.
2. Compare as opções disponíveis para você e encontre a modalidade ideal para seu perfil
Ao fazer a solicitação, é importante que você escolha a opção de crédito que mais atenda aos seus objetivos. E, entre os fatores que deve considerar, estão os juros ideais para o seu bolso (e juros, é bom citar, podem variar de acordo com a modalidade, instituição ou prazo de pagamento).
O mercado também é um fator importante para analisar na hora de escolher o momento ideal para solicitar seu crédito, assim como o tempo de análise (especialmente para quem busca um empréstimo rápido e fácil).
Você precisa de crédito para uma emergência ou você pode aguardar alguns dias de análise? Se você procura juros baixos e facilidade em pagamento, deve procurar o crédito consignado.
A principal diferença é o desconto diretamente na folha do devedor, ou seja, antes de o seu salário chegar na conta, a parcela do seu empréstimo já estará paga.
A garantia de recebimento em dia possibilita que os bancos diminuam as taxas e tornem o processo menos burocrático, caracterizando o crédito consignado como uma das linhas mais baratas do mercado.
Com o empréstimo consignado, também é possível obter o dinheiro mais rápido na sua conta e prazos mais longos para pagamentos. Para contratá-lo, é necessário que você seja pensionista/aposentado do INSS ou que a empresa em que você trabalhe tenha convênio com bancos que ofereçam crédito.
O empréstimo pessoal também é uma modalidade que pode atender suas expectativas! Geralmente, pode ser contratado em 24 horas e está disponível para todos que não tenham restrições no nome.
Há também a possibilidade de empréstimos com garantias, opção ideal para quem precisa de grandes volumes de crédito.
3. Aprenda a calcular os juros de um empréstimo
Para estabelecer uma taxa de juros, são levados em consideração três pontos pela empresa credora (que empresta): a política de crédito da instituição, o perfil financeiro de quem solicita a quantia e o cenário econômico vigente. E, para chegar a este indicador, mais três fatores entram na soma da instituição:
- O custo de aquisição por cliente
- A taxa de retorno
- O custo da venda.
Além desses custos, o risco de crédito também pode ser levado em consideração, o que explica a razão de empréstimos para negativados terem taxas de juros mais elevadas. Este valor é um resguardo para a instituição no caso de o solicitante não pagar as parcelas.
Cada instituição cobra uma taxa diferente. Por isso é essencial conhecer os tipos de juros existentes, comparar antes de solicitar o crédito e encontrar a menor taxa.
Outro fator determinante são os juros do empréstimo, que podem ser divididos em simples ou compostos. Entenda a seguir!
3.1 Juros simples: o que são e como funcionam
Juros simples são aqueles em que a taxa é calculada somente em cima do valor inicial.
Por isso, o cálculo do valor a mais que você terá de pagar ao banco é bem simples: basta multiplicar a taxa pela parcela pelo período em que ela incidiu.
Isso significa que quando você obtém um empréstimo a juros simples, a taxa será sempre a mesma até você quitar o valor.
A fórmula para calcular os juros simples é:
- (J) = C x i x t.
Onde:
- J = total de juros a ser pago
- C = capital (valor do empréstimo)
- i = taxa de juros simples
- t = tempo da aplicação.
Observe que o resultado desse cálculo é o total de juros a ser pago, então ele ainda precisa ser somado ao valor emprestado e dividido pelo número de parcelas.
Agora, vamos ilustrar essa explicação com um exemplo: imagine que você solicitou um empréstimo de R$ 10.000 para pagar em um ano, a uma taxa de juros simples de 10% ao ano.
Neste exemplo, os componentes da fórmula são:
- C = 10.000
- i = 0,1 (lembre-se que 10% é 10/100)
- t = 1.
Multiplicando esses valores, chegamos a R$ 1.000.
Mas a conta não para por aí, afinal precisamos saber o total a ser pago por mês.
Para isso, basta somar os juros ao valor emprestado e dividir pelo número de parcelas: 1.000 + 10.000 / 12.
Portanto, o valor aproximado é R$ 916,66.
3.2 Juros compostos: o que são e como funcionam
Os juros compostos são mais complicados, pois a taxa é aplicada em cima das parcelas anteriores, que já sofreram a incidência dos juros antes.
Em resumo, é como pagar juros sobre juros.
Portanto, a cada mês você paga mais.
Os juros compostos são calculados usando duas fórmulas:
- M = C × (1 + i)t
- M = C + J ou seja, J = M – C
Onde:
- M = montante (soma do capital com os juros)
- J = total de juros a ser pago
- C = capital (valor do empréstimo)
- i = taxa de juros compostos
- t = tempo da aplicação.
Para ilustrar bem essa ideia, vamos pensar em um exemplo diferente: você pegou um empréstimo de R$ 300.000 para pagar em 10 anos, com uma taxa de juros compostos de 10% ao ano.
Para calcular o montante, a conta é: 300.000 x (1 + 0,1)10, o que resulta em um valor quebrado próximo de 778.122,74.
Ou seja, este é o total que você vai pagar pelo empréstimo dos R$ 300.000.
Então, como J = M – C, além de devolver o valor, você teria que arcar com mais R$ 478.122,74 ao longo dos 10 anos de pagamento.
Conhecer essas definições é muito importante na hora de comparar alternativas de empréstimos.
Porém, os cálculos são bem complicados.
Para esses casos, você pode usar ferramentas gratuitas disponíveis na internet, como esta calculadora de juros simples, e também esta de juros compostos.
4. Aproveite as soluções disponíveis no mercado
As fintechs são startups que apresentam soluções financeiras modernas e vêm crescendo cada vez mais, trazendo respostas interessantes como os empréstimos online.
Com processos totalmente digitais, desde solicitação de crédito até o recebimento do dinheiro, contratar o empréstimo se tornou mais fácil, rápido e com juros bem mais baixos.
Assim, o pagamento cabe no seu bolso, e a inadimplência deixa de ser seu pesadelo. Além disso, a facilidade de poder comparar as taxas das instituições sem sair de casa é um dos diferenciais do empréstimo online.
Sem longas filas, estresse e cansaço do dia a dia, entender a melhor opção para o seu problema se torna muito mais fácil de resolver.
5. Entenda seu empréstimo
Por fim, mas não menos importante: entenda como aquele empréstimo pode ser a sua solução. Saber o valor total que você vai pagar, conhecer o cálculo dos juros de cada modalidade de crédito, fazer simulações e variar os prazos são dicas importantíssimas para não cair em emboscadas e golpes.
Compare os empréstimos e as formas de contratação. Com as opções online, tornou-se muito mais fácil receber simulações, portanto, avalie qual é a melhor forma para você.
Como conseguir empréstimo rápido e fácil para sua empresa?
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