Recentemente, foram divulgados os primeiros números de acesso do Disney+, streaming de vídeo da empresa do Mickey Mouse.
Estima-se que, desde seu lançamento nos EUA em novembro de 2019, a plataforma já tenha passado a marca dos 28 milhões de assinantes.
O que podemos esperar dos serviços oferecidos na Disney+? Já temos data definida para a chegada no Brasil? Essas informações serão comentadas aqui, nesse post!
Como funciona o serviço
A plataforma possui várias semelhanças de disponibilização de serviços com as gigantes Netflix e Amazon Prime.
Em primeiro lugar, temos o catálogo mais encantado do mundo, com todos os clássicos reunidos e que podem ser assistidos com um clique.
Junto com eles, vemos as produções das outras empresas do grupo, como Pixar, Marvel, Star Wars e National Geographic.
Os planos são cobrados mensalmente usando a recorrência, o modelo de pagamentos que mais cresce no mundo e continua sendo apontado como forte tendência para todos os segmentos.
Junto a isso, vale lembrar que nos EUA até quatro pessoas podem acessar uma conta simultaneamente, em diferentes aparelhos.
Da mesma forma, o conteúdo é totalmente disponibilizado em 4K Ultra HD quando possível, com suporte para Dolby Atmos e podem ser baixados para ser assistidos em modo offline, assim como a Netflix.
A agenda de lançamento do Disney+ passa pelo Reino Unido, França, Itália, Alemanha e Espanha no primeiro semestre de 2020.
Já no Brasil, a previsão é para que a plataforma chegue em novembro deste ano.
Disney+ já pode ser considerado um case?
Considerando todas as estratégias de marketing, conteúdo e posicionamento de marca, é bem possível que logo o streaming seja visto como um dos principais players do mercado.
Entretanto, é sensato ficar de olho no avanço do lançamento ao longo do ano nos outros países, já que era esperado que a adesão em solo americano fosse bem recebida.
Mesmo assim, existem outros pontos que mostram que a Disney+ está no caminho certo:
- Os acordos de sucesso
- O modelo diferente da Netflix
- A escolha pela cobrança recorrente
Acordos de sucesso
Com um valor de assinatura mensal de aproximadamente U$ 7 (dois a menos que a Netflix, que custa em torno de U$ 9 nos EUA), o Disney+ conta com a possibilidade de adesão de um plano anual pelo valor de U$ 70.
Esse modelo de negócio é o mais atrativo pensando na fidelização de clientes e crescimento sustentável a médio e longo prazo.
Além disso, as parcerias e ações de co-branded fazem parte do pacote que está encaminhando a plataforma rumo ao sucesso mundial. Um grande exemplo disso é a oferta de um plano Premium, em que os assinantes podem ter acesso à Disney+, Hulu e ESPN+.
Inclusive, essa parceria já rendeu ao OTT da ESPN o dobro de assinantes no último trimestre, saindo de 3,5 milhões de assinantes em novembro de 2019 para 7,6 milhões neste início de fevereiro.
Alguma dúvida que as integrações entre marcas são mais uma tendência de comportamento de consumo para negócios recorrentes?
Com tantos números crescentes, fica a questão: a Netflix deveria se preocupar com essa concorrência?
O modelo diferente da Netflix
Mesmo com o buzz inicial que tem dado muito o que falar, existem diferenças estruturais que separam as duas plataformas.
Consumo do conteúdo
A primeira delas está ligada ao hábito de consumo. Se você é assinante da Netflix, provavelmente já se pegou maratonando séries sem conseguir desgrudar da televisão, não é mesmo?
Esse fenômeno é chamado de binge watching, e acontece porque a plataforma já libera todos os episódios de uma vez só. Uma temporada 100% assistida dá aquele dever de missão cumprida, né?
O Disney+ nasceu com outra proposta: o modelo síncrono, onde os episódios serão liberados aos assinantes semanalmente.
Essa forma de disponibilizar o conteúdo é muito mais parecida com as grades de programação conhecidas pelos veículos de rádio e televisão do que pela internet, o que nos deixa com uma pulga atrás da orelha, observando se a estratégia se sustentará a longo prazo.
Recomendações “humanas”
Além disso, a Disney está investindo forte nas recomendações dos assinantes, mas com uma diferença: os famosos algoritmos deram lugar a um time de editores que analisam os perfis e recomendam, com muito mais precisão, as escolhas indicadas aos usuários.
Se você já ficou com vários pontos de interrogação na cabeça, pensando que nenhuma recomendação tinha a ver com seus gostos, provavelmente você não terá esses problemas no Disney+.
Da mesma forma, resta saber se esse modelo é tão escalável quanto a criação dos algoritmos.
Produção em volume
Por último, temos a produção de conteúdo original do Disney+. Isso porque o próprio Bob Iger, presidente da Disney, reiterou que não pretende lançar tantas peças autorais como a Netflix faz em curtos intervalos de tempo.
Segundo ele, a empresa está mais preocupada com a qualidade do que com a quantidade:
“Nós sabíamos que lançaríamos o serviço com uma quantidade modesta de conteúdo original e que isso seria construído pelo tempo. Então enquanto olhamos para frente, estamos confortáveis com o volume… Eu acho que a melhor coisa disso é que vamos pela decisão da qualidade e não pela quantidade de trabalho”, declarou o executivo.
Agora, vamos combinar aqui entre a gente: conteúdo não parece ser um problema para a Disney, não é mesmo?
A escolha da Disney+ pela cobrança recorrente
Não é à toa que a sustentabilidade do Disney+ está caminhando a passos largos para o sucesso e estabilidade.
A recorrência é o modelo usado por eles e também a aposta da Vindi como a forma de pagamento que está mudando a forma de consumir produtos e serviços ao redor do mundo.
Também conhecido como subscription economy, ou modelo de assinatura, você basicamente paga para ter acesso a um produto ou serviço.
Hoje, nós temos clubes de assinatura de maquiagem, roupas, produtos pet, comida, produtos eróticos, ovos, laranjas… E tudo o que a sua imaginação conseguir alcançar!
Nós temos um post aqui no blog explicando mais sobre a Economia da Recorrência, além de um e-book completo sobre o tema que está disponível para você aqui.
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