Se você tem uma empresa relativamente nova no mercado, provavelmente já nasceu no meio da transformação digital. Se você faz parte do mercado de seguros, talvez esteja vivendo essa transformação neste exato momento.
Certamente, esse é um caminho sem volta para as empresas em todos os segmentos, incluindo as que estão estabilizadas no mercado (se é que ainda podemos falar em estabilidade no meio de tanta concorrência).
Empresas como Coca-cola, Microsoft, Adobe, Nike e Fender mudaram os rumos do comportamento de consumo de seus clientes, enquanto cases como a Netflix foram disruptivas o suficiente para redirecionar um mercado completamente por meio da transformação digital.
No mercado de seguros, o funding já mostra a tendência de que seguros serão negócios digitais. A transformação digital na prática dentro desse setor pode acontecer de diversas formas.
Alguns exemplos são: um conselheiro virtual, o coach de riscos, o seguro plug-n-play e mais. Para conhecer todos os exemplos e detalhes, baixe nosso ebook.
O mercado de seguros será atingido pela transformação digital?
O lucro líquido total do mercado de seguros no ano de 2020 foi de R$17,52 bilhões, segundo o relatório financeiro da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP).
Os efeitos da pandemia afetaram os segmentos de seguros de formas diferentes. O automobilístico teve um crescimento de 19% para 25% na rentabilidade, enquanto o seguro de pessoas caiu de 33% para 28%. Esses movimentos têm relação direta com a mudança no comportamento dos segurados com a crise do coronavírus.
Mesmo com a recessão, os números indicam certa estabilidade no setor. Ainda de acordo com o relatório da SUSEP: “Os ativos garantidores sob gestão do setor atingiram o total de R$ 1,23 trilhão em 2020, frente aos R$ 1,16 trilhão ao final de 2019, o que representa um aumento de 6% no volume total”.
Atualmente, o setor de seguros no Brasil corresponde a 6,6% do PIB da nossa economia, ocupando o 14º lugar no ranking mundial do segmento.
Ainda assim, as grandes corporações precisam se preocupar com os impactos da revolução que estamos vivendo nos ambientes digitais. 82% dos executivos de seguros acreditam que suas companhias precisam inovar em um ritmo crescente para manter a competitividade, segundo o relatório Technology Vision for Insurance 2018, da Accenture.
Assim como o advento das fintechs (startups de tecnologia financeira), as insurtechs são grandes motores para a transformação digital dos seguros no mundo. Elas nasceram com a proposta de usar a tecnologia para entregar a melhor experiência em seguros. Vamos falar mais sobre isso.
Vale lembrar que inovação tecnológica não é uma exclusividade das startups. Novas técnicas, como Inteligência Artificial, Machine Learning e mais, e o próprio conceito de Transformação Digital estão disponíveis para companhias de diferentes portes.
No Brasil, existem 98 mil corretoras que vendem os planos de seguro de 119 seguradoras. São mais de 95 ramos dentro do setor para atuarem. Todas essas empresas podem (e devem) passar por processo de atualização tecnológica.
E claro, para acompanhar o impacto de tudo isso nos negócios, é fundamental estar sempre acompanhando as métricas. Temos um conteúdo especial aqui no Blog sobre as métricas mais importantes para quem atua em seguradoras. Você pode ler clicando aqui.
Insurtechs: conheça o panorama global e o local
Os termos em inglês insurance (seguro) e technology (tecnologia), deram origem ao nome deste novo tipo de empresa que utiliza tecnologia para prestar um serviço importante: assegurar pessoas, empresas, contratos, etc.
Em uma pesquisa realizada por nossa equipe de Analytics no Crunchbase (base de dados do Techcrunch), listamos cerca de 788 insurtechs no mundo, que receberam 857 rodadas de investimento (até 31/10/2019) e tiveram faturamento de US$8,1 bilhões.
Essas rodadas de investimentos das insurtechs começaram a se intensificar e aumentar de patamar (em termos de volume), a partir de 2016.
Duas insurtechs fizeram IPO: a norte-americana Scor e a francesa Guidewire Software. Paralelamente, 50 insurtechs foram adquiridas e/ou adquiriram soluções complementares de acordo com a lista disponível no Crunchbase.
No Brasil, o desafio é descentralizar o PIB do setor, que hoje se concentra nos grandes bancos e conglomerados. São cerca de 80 grupos que controlam a maior fatia do mercado de seguros.
Segundo um estudo do Distrito Dataminer, existem cerca de 115 startups de seguros no país, sendo que 52,2% delas estão em São Paulo e quase metade delas surgiram nos últimos 4 anos.
Há espaço no Brasil para a inovação em seguros. Alguns relatórios recentes feitos pelo Distrito e consultorias globais, apontam que as grandes oportunidades estão relacionadas aos seguros de vida.
Outras pesquisas indicam que os seguros de saúde são as grandes promessas. Além disso, o evento Insurtech Brasil, que reúne as principais novidades e iniciativas do setor, ilustrou um mapa das insurtechs no Brasil que você pode ver aqui. Para saber mais sobre o panorama das insurtechs, baixe nosso ebook.
O e-book que detalha as tendências do mercado de seguros
O E-book Transformação Digital em Seguros foi 100% atualizado em 2021 para trazer as informações mais relevantes para a sua empresa.
Você terá acesso aos seguintes temas:
- O conceito de transformação digital
- Pesquisas e dados atualizados sobre o mercado de seguros
- Como as insurtechs estão trabalhando para ganhar força nesse mercado
- Principais erros cometidos pelas empresas na transformação digital
- Insights de como as seguradoras podem ser disruptivas
- Dores desse mercado
- Cases de sucesso
- E muito mais!
A transformação digital é o movimento natural e indispensável da forma como as empresas se conectam e se comportam nas relações com os clientes. É a digitalização dos serviços, da cultura da empresa e da mentalidade de como o cliente é visto. É uma nova forma de resolver problemas das pessoas”.
– Rodrigo Dantas, CEO da Vindi
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