Você sabe o que é uma adquirente? Esse é um post para explicar as principais diferenças entre os Adquirentes, SubAdquirentes e Gateways no Brasil.
Além disso, a demanda por tirar dúvidas sobre cada uma das características básicas entre as três categorias é grande aqui na Vindi.
Dessa forma, decidimos ajudar a tirar as principais dúvidas sobre adquirentes, subadquirentes e gateways de forma simples, com um infográfico para ilustrar ainda mais cada uma das diferenças entre eles.
O que é uma adquirente?
As adquirentes fazem a liquidação financeira das transações através de cartão de crédito e cartão de débito.
Além disso, elas também exercem uma influência muito grande no mercado de meios de pagamentos no Brasil.
Dessa forma, as adquirentes Rede, Cielo, Elavon, GetNet, FirstData, Global Payments entre outras, são responsáveis pela comunicação com as bandeiras (Visa, Mastercard, Amex, Diners) e bancos emissores (Itaú, Bradesco, Citibank, Santander e etc).
Sendo assim, a adquirente é, na prática o agente operador (operadora de cartões de crédito) nesse sistema de pagamentos.
Para ilustrar melhor esse sistema, basta pensar na maquininha de cartão que vemos nos estabelecimentos comerciais, como lojas de shopping, padarias, restaurantes, postos de gasolina e etc.
Portanto, as adquirentes Rede, Cielo, GetNet, Elavon, Stone, Global Payments e FirstData são responsáveis pela comunicação com as bandeiras (Visa, Mastercard, American Express, Diners) e bancos emissores (Itau, Bradesco, Citibank, Santander e etc) e entregar na conta corrente informada no prazo de até 31 dias, os valores das vendas efetuadas.
FLUXOGRAMA DO PROCESSO
CLIENTE ==> LOJAS ==> ADQUIRENTES ==> BANCOS EMISSORES/BANDEIRAS
As lojas podem usar os adquirentes diretamente ou através de um gateway. Nessa modalidade, a cobrança pelo serviço é feita por porcentagem na venda. E os créditos da venda são enviados diretamente na conta do lojista.
Principais Adquirentes no Brasil: Rede (ex-Redecard), Cielo, Elavon, GetNet, Stone, First Data e etc.
Qual a diferença entre adquirentes, subadquirentes e gateways?
A definição desses três objetos do mercado de pagamentos brasileiro pode gerar muitas dúvidas, já que, em alguns momentos, eles podem ter algumas características em comum.
Então, vamos entender quais são as maiores diferenças entre eles?
O que é um gateway de Pagamento?
O Gateway é responsável pela solução que processa o pagamento online. Em outras palavras, o gateway faz o pagamento no momento do checkout das lojas.
Dessa forma, a transação do pagamento e de informações é a principal responsabilidade do gateway. Além disso, o gateway por meio de formato de software, processa essas informações através de cartão de crédito, boleto, débito em conta corrente e também com subaquirentes.
Para ilustrar, podemos comparar um gateway como uma ponte que liga dois lugares distantes um do outro. Portanto, na prática do e-commerce ou qualquer serviço, o gateway é um agente de alta performance para projetos grandes.
FLUXOGRAMA DO PROCESSO
CLIENTE ==> LOJA ==> GATEWAYS ==> ADQUIRENTES ==> BANCO EMISSORES/BANDEIRAS
Além disso, é importante saber que um gateway não funciona sem se comunicar com um Adquirente (REDE, CIELO, ELAVON, GETNET e etc).
A grande vantagem na utilização de um gateway é a integração “transparente” nas lojas virtuais, cobranças recorrentes entre outras funções, possibilitando a homologação em qualquer infraestrutura web.
Dessa forma, a venda no caso dos gateways é direcionada diretamente na conta corrente do lojista.
Outra diferença desse tipo de meio é a cobrança pelo serviço. Diferente dos adquirentes e subadquirentes que cobram por porcentagem, os gateways cobram por número de transações.
O que é subadquirente?
Um Subadquirente é o intermediador de pagamentos, e ele está no meio entre Adquirentes, Clientes e Lojistas.
Além disso, é muito utilizado por pequenos comerciantes, já que não exigem grande complexidade de integração nas lojas e custam menos na implantação e custam mais nas cobranças.
Dessa forma, em média, o serviço cobrado pelos subaquirentes giram em torno de 5% a 7% sobre as vendas no Brasil. Para ilustrar melhor o papel do subadquirente é semelhante a um “barco cargueiro”, que leva de um lado para o outro a transação financeira, antifraude e o repasse dos valores.
Portanto, muito comum nos pequenos projetos, custam invariavelmente mais para os empreendedores já que o modelo de cobrança além da porcentagem possuem também a tarifa por transação.
FLUXOGRAMA DO PROCESSO
CLIENTE ==> LOJA ==> SUBADQUIRENTES ==> ADQUIRENTES ==> BANCO EMISSORES/BANDEIRAS
Os serviços oferecidos pelo subadquirentes incluem a transação e antifraude. A grande diferença entre gateways é administração das vendas, onde o dinheiro tem como destino, os próprios subadquirentes, que repassa ao lojista o valor líquido, descontada a taxa de administração. Por isso é comum serem chamados no mercado de “intermediadores” ou “facilitadores”.
Exemplos de SubAquirentes: Yapay, Square, PagSeguro, Paypal.
Por que ter mais de uma adquirente usando gateway?
Para o e-commerce que está pensando em trocar de adquirente, é importante conhecer quais funcionalidades ela oferece, como: tempo disponível de estorno via sistema ou atualização automática de cartão.
Algumas ainda não possuem:
- estorno parcial;
- outras não fazem transação de verificação (aquela que não cobra, mas verifica se o cartão é válido);
- outras ainda não aceitam cartão internacional e etc.
Além disso é preciso pensar numa questão mais básica, que é a disponibilidade de bandeiras, pois nem todas do mundo físico estão disponíveis para o e-commerce. Há situações em que a mesma adquirente oferece cinco bandeiras no POS (maquininha), mas só duas no e-commerce.
Até que o mercado evolua e todas as bandeiras tenham alcance geral, o lojista se vê obrigado a optar pelo que compensa mais para o seu negócio: aceitar o maior número possível de bandeiras através de uma adquirente com taxa alta ou aceitar somente as duas bandeiras principais com uma taxa um pouco mais barata.
Qual a importância da adquirente no mercado de pagamentos?
A grande mensagem da Vindi é que cada negócio depende de fatores específicos para se decidir sobre qual modalidade usar nos exemplos acima.
Dessa forma, são diversos os fatores que podem influenciar na escolha do meio. O importante é saber qual a real necessidade e propósito do lojista e projeto.
Além disso, com a abertura de mercado de meios de pagamento no Brasil e com o aval do Banco Central inclusive, as empresas de pagamento: gateways, subadquirentes e operadoras de cartão (adquirentes) estão ligadas no 220v.
Portanto, com novas regulamentações e a nova norma do BC para empresas se adequarem, os empreendedores cada vez mais estão sendo pressionados para as corretas práticas de fornecer tecnologia e segurança.
Segurança é inclusive um dos pontos centrais em meios de pagamento no Brasil. Poucas empresas possuem a certificação PCI Compliance, que normatiza as regras de segurança no País.
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