Quem possui uma empresa em funcionamento no mercado, independente do porte e segmento, sabe o quanto é importante manter constante a movimentação financeira dos negócios e, que uma vez ou outra, é preciso recorrer a algum tipo de financiamento para capitalizar o dinheiro. Se sua empresa precisa de crédito, esse pode ser um tutorial rápido para entender qual melhor modalidade para você. As diferentes formas de obter uma “ajudinha” nas finanças são inúmeras e as formas de quitação dessas dívidas também. Para empresas que precisam de um empréstimo em curto prazo (até 18 meses), o pagamento do financiamento através de boletos ou cartões de créditos é uma excelente opção. Vejamos algumas modalidades, para quem vende através de cartões, que podem se encaixar perfeitamente nas suas necessidades. Confira!

1. Antecipação de recebíveis

Considerada umas das modalidades mais vantajosas do que empréstimos e algumas formas de crédito. Em termos de taxas de juros, a antecipação de recebíveis é uma das mais baixas, além do acesso ao recurso ser mais fácil e rápido. Pode ser conferida a antecipação do recebimento de cartão de crédito, cheques pré-datados, conta garantida e duplicatas. Nesta modalidade, o agente financeiro, que pode ser um banco ou uma entidade assemelhada, antecipa o recurso, cobrando despesas bancárias, financeiras, juros e outros encargos pelo período entre a data da antecipação e o vencimento do recebível. Pela ampla utilização no e-commerce, a antecipação de cartão de crédito é a que tem garantido a saúde financeira de muitas empresas. Além das taxas cobradas serem menores do que outras modalidades de financiamento. O varejista entra em contato com uma operadora de cartão ou com o próprio banco e solicita a antecipação diretamente ou pode negociar com o banco a melhor forma de recebimento dos créditos, que neste caso é a melhor, já que a taxa bancária é menor do que a das operadoras de cartão.

Dica: atenção para alguns tipos de investimentos como ampliação, reforma da rede ou investimento em novas unidades (franquias) e etc, essa não é uma modalidade indicada, pois é uma forma de antecipar necessidades de curtíssimo prazo, como um desencaixe de dias ou de até 45 dias. Usar essa modalidade para investimento pode comprometer bastante o fluxo financeiro.

2. Capital de Giro

Garantir certo valor para custear e manter as despesas do dia-a-dia da organização nem sempre é uma questão fácil e muitas empresas acabam se endividando gravemente por conta da falta de um fluxo de caixa positivo, afetando diretamente o funcionamento sustentável da empresa. Vale destacar que o conceito de capital de giro, ou ativo circulante, como também é conhecido, é o capital necessário para que as atividades das empresas possam ser realizadas adequadamente por certo período. Diante das dificuldades, empresários recorrem ao crédito para alavancar os negócios e colocar as finanças em dia. É uma boa opção de empréstimo para quem precisa suprir as necessidades de caixa da empresa. O valor contratado é recebido de uma só vez e o pagamento poderá ser realizado através de parcelas no boleto bancário ou no cartão de crédito. É um ótimo instrumento para investimentos de curto prazo, focado na melhoria do faturamento ou na equalização de fluxo financeiro de até 18 meses.

Dica: vender através de cartão de crédito, possibilita acesso a linhas de crédito mais abrangentes quando o assunto é capital de giro. Dependendo do banco, e do histórico da empresa, o seu faturamento de cartões pode ser multiplicado por até 7x do faturamento. Ou seja, se a sua empresa tem o faturamento de R$100 mil em cartões, algumas aprovações de capital de giro podem chegar a R$700 mil reais.

3. Conta Garantida

Empresas que se deparam com eventuais necessidades de capital de giro acabam recorrendo à Conta Garantida, uma espécie de conta empréstimo separada da conta corrente. O valor é definido pela instituição financeira e varia conforme a capacidade financeira de cada empresa. Com créditos e taxas de juros reduzidas, esta modalidade acaba sendo uma das melhores na hora do “aperto”. Entre as principais vantagens estão: o valor é cedido conforme a necessidade da empresa; atende os mais variados perfis de empresas: pagamento de juros acontece apenas pelo valor utilizado: sua empresa consegue equilibrar o fluxo de caixa.

Dica: é ótima para separar o fluxo e as garantias em contas distintas. Também é uma modalidade de CP (Curto Prazo), porém possibilita taxas bem acessíveis, em detrimento a operações garantidas pelos avalistas. Se for com garantia de cartões, melhora mais ainda no quesito taxa e volume.

4. Cheque especial

O cheque especial é outra modalidade que chama bastante a atenção de empresários que precisam turbinar o dinheiro em caixa. Além de ser aceito por bancos e instituições financeiras assemelhadas, o cheque especial pode ser utilizado para o pagamento de fornecedores, que tem como vantagem, a exclusão de despesas bancárias ou financeiras. Contudo, é preciso analisar a segurança do recebível, não sendo o crédito através do cheque especial o mais seguro, já que não há garantia de recebimento como acontece com outras modalidades.

Dica: fuja do cheque especial. Use das modalidades de crédito de acordo com sua necessidade, mas use sempre outras modalidades que não o cheque especial.

economia da recorrencia

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