Até onde podemos chegar nas redes sociais? Podemos ser polêmicos? Temos o direito de reclamar publicamente? Se analisarmos do ponto de vista pessoal, sim. As redes sociais têm papel fundamental nos dias de hoje de integrar pessoas, mas nem sempre esse papel é cumprido. Quão bom é encontrar um amigo de muitos anos numa rede social, e poder mesmo que virtualmente, manter um relacionamento com ele. Em contrapartida estamos sendo bombardeados por uma prática inadequada do uso dessas redes. Vamos tentar analisar quais são as boas práticas e como manter boa conduta nas redes sociais sob a perspectiva de 3 ações bem comuns: posts, fotos e convites. Portanto, esse é um post despretensioso.

Interney, autoridade social mídia e marketing, afirma que “é impossível listar em 140 caracteres a enorme lista de erros que cometem em mídias sociais.”

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1.Posts

Ok, o perfil é seu. Faça o que bem entender com ele, mas seja legal com seus amigos e seguidores. É comum a timeline diária ser preenchida de reclamações, mensagens de revolta e também de opiniões que só fazem da rede, mais poluída. Segundo alguns profissionais de mídias internacionais e nacionais, o brasileiro é considerado o gafanhoto digital, ou seja, uma espécie de praga virtual que consome qualquer ambiente na internet de forma predatória. Mudar essa imagem é um desafio grande. Alguns dizem que a morte do Orkut é culpa nossa, não do Facebook. Para isso um manual de boas práticas pode ser adotado para não “pisar no tomate”, nas redes.

O que não fazer?

Não xingue nas redes – tem coisa pior que ver palavrões, xingamentos e outros elogios na Internet? Não vamos discutir até onde vai a ética e educação de cada um, porém podemos dizer que palavras de baixo calão são a pior espécie de práticas na Internet. Um dos maiores defeitos é reclamar do próprio trabalho. Comum ver gente perguntando: “falta muito para às 18h?”

Não faça da rede um diário virtual – Para isso crie um blog, lá você poderá colocar suas mágoas e sucessos em uma página sua, se houver interesse do público, parabéns, esse é o jeito correto de expor suas opiniões e contar para o mundo o que você pensa. Se quiser falar publicamente sobre religião, política, futebol e etc, seja brando. Contenha-se para não se tornar um chato um virtual. Textos grandes só pioram a experiência. A maioria das redes é de leitura rápida. No twitter (de 140 caracteres) ainda tem gente que escreve em 3 tweets, uma mesma frase.

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Não seja chato –  O que é ser chato? Para alguns o nível de chatice ainda não é percebido. A Gloria Kalil, criou o termo “Netiqueta“, onde exemplifica que o post diário não pode ser encarado como conversas pessoais.  “Estou com Frio”, “Bom dia”,  Almoçando” (olha o gerúndio)  e “Meu Deus que trânsito” são disparadamente as coisas mais chatas de se ler nas redes sociais. Além dos “reclamões”, temos também os entusiastas de um mundo feliz: “Que dia Lindo“, “Só depende de você” (acompanhados de um texto do Jabour que ele não escreveu).

Não Assassine o português. Agente (é o 007) e a gente (nós) são deliberadamente confundidos. Alguns posts chegam a doer, mas não se engane, a maioria dos erros é preguiçoso. As pessoas mal têm a preocupação em pesquisar antes de postar. Então não faça feio, se tiver dúvida, pergunte ou vai no google.

Exemplo básico da morte do português nas redes: Nóis já foi e já voltou, mais agente tá aqui denovo.

Nóis ==> Nós

Mais ==> Mas

Denovo = De novo

Já foi ==> já fomos

Agente ==> a gente

OBS: Só quem já perdeu ponto na média fazendo ditado na escola sabe bem a dor que é ver erros comuns citados acima.

2.Fotos

Por aqui, fotos e vídeos são um grande problema para as grandes redes, por serem incontroláveis. Publicar fotos e vídeos no Instagram, Youtube, Facebook, Flickr e agora no Vine, é tão simples, que criamos a cada segundo, uma nova celebridade nacional. “Leleks” e Geisy Arruda por exemplo, não existiriam se não fosse a democracia das redes sociais. Mas as fotos demonstram muitas vezes, algo que as pessoas escondem na vida social. Do ponto de vista psicológico o egocentrismo e a vaidade, implícitos em alguns perfis, são de fato uma extensão de suas vidas.

O que não fazer?

Não compartilhe Fotos Negativas – já se vê de tudo, desde pornografia, fotos de acidentes, violência, crianças machucadas, até pessoas mortas, já se pode ver na fotos compartilhadas. Por que tanta negatividade, se podemos ser positivos.

Não Compartilhe Correntes – achou que estava livre das correntes nos emails? Nananinanão. O mundo digital globalizado criou as correntes digitais: “Marque 10 pessoas nessa foto para a graça alcançada” ou “envie essa mensagem para seus amigos” já chegou até no Whats up.

redes sociais

Não exagere nas fotos – se você for modelo, panicat ou atriz global, esse tópico não é para você. Fotos sensuais, fotos de comida, fotos na frente do espelho e fotos repetidas tiradas de si mesmo a todo momento, cansam. Só para se ter uma ideia, “toda vez que um homem posta uma foto sem camisa tirada na frente do espelho, um Panda morre na Ásia”. O Egocentrismo, é de fato uma perda da realidade social, onde seu umbigo é o único interesse. Lembre que ao postar fotos sensualizando, ou simplesmente fotos exageradamente egocêntricas, você pode estar falando com 500 pessoas diferentes. O Instagram por exemplo, anda fazendo uma limpa em fotos pornográficas e banindo usuários. São 15 pessoas focadas em tratar as denúncias.

3. Convites

Os convites de jogos, já são motivos de reclamação geral na internet. Qual a sensação de se clicar no globo de notificações do Facebook por exemplo, e ter 5 solicitações de jogos? Isso também ocorre nos convites de eventos e convites para curtir páginas.

O que fazer?

Economize o tempo das pessoas. Use o bom senso. Em vez de mandar solicitações para sua lista de amigos inteira, mande segmentando o nível de intimidade virtual. Será mais assertivo e não vai criar uma insatisfação dos amigos que não gostam desse tipo de solicitação.

Pagamento Recorrente

Dicas da Vindi

Como deixar a timeline mais Interessante.

Selecione melhor o conteúdo, curtindo páginas e seguindo pessoas que fazem sentido na sua vida pessoal e profissional. Descarte algumas que você não vê mais interesse. Exemplo disso são as inclusões em grupos específicos. Se você por exemplo é um personal trainer, faz todo sentido participar de um grupo de um determinado assunto sobre educação física.

Oculte feed de notícias. Se aquele seu amigo está enchendo sua linha do tempo, seja elegante, não desfaça a amizade, vá no perfil dele: do lado de mensagem tem um botão (parece um asterisco) selecione a penúltima opção: Denunciar/Bloquear – selecione a primeira opção: “Ocultar do seu Feed de notícias”. Assim ele continuará sendo seu amigo, porém você não receberá mais nenhuma interação dele no Facebook. No twitter, instagram por exemplo, é só parar de seguir. Parta do princípio que seu tempo é valioso, e muitas vezes somos consumidos por coisas não-produtivas.

Seja Produtivo. Falar do tempo, compartilhar algo ruim e reclamar sem propósito podem fazer de qualquer pessoa um chato virtual. Por exemplo: O Jô Soares não tem facebook, mas porque as pessoas insistem em compartilhar frases supostamente dele? Por que simplesmente não pesquisam, são os chamados “compartilhadores” de: corrente, fotos, frases e etc. Isso acontece com Luis Fernando Veríssimo, Arnaldo Jabour e cia limitada. Então seja produtivo! Crie provocações sinceras e com base em dados reais. Critique se for necessário, mas com critério. E pergunte para as pessoas como anda seu comportamento nas redes sociais, se tiver coragem.

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Essas dicas e opiniões não devem ser levadas como opiniões diretivas, são apenas orientações sobre quais melhores práticas devem ser adotadas. Ser positivo é melhor do que ser negativo nas redes sociais, sem dúvida. Mas a principal questão em fazer parte de uma rede social é simplesmente usar o bom senso. Segundo o Dr. Flavio Gikovate, algumas pessoas são protagonistas do “autoerotismo nas redes“, e isso pode ser um problema.

Existe etiqueta nas redes sociais? Talvez a resposta esteja na questão de Bom Senso, que é muito mais abrangente do que etiqueta. O bom uso das redes sociais, constrói relações, mesmo que virtualmente.

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