A fraude é um problema real. Porém, muitas vezes o assunto não recebe a atenção que deveria; seja por parte das empresas que precisam se preocupar com os dados de seus clientes, como também do consumidor que acaba não se prevenindo.

Em 2018, um estudo da Psafe mostrou que o Brasil teve mais de 920 mil fraudes só no mundo virtual. Isso significa cerca de 3,6 golpes por minuto. Além disso, segundo a empresa, a principal intenção dos criminosos foi o roubo das informações para clonagem de cartão de crédito.

Já em 2016, segundo a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), as fraudes por boletos bancários chegaram a R$ 383 milhões. O aumento de golpes por esse meio de pagamento influenciou a exigência da emissão apenas de boletos registrados.

Diante dos números, a melhor forma de prevenir as fraudes é conhecendo as principais estratégias usadas pelos criminosos. Por isso, abaixo vamos explicar os golpes mais comuns, tanto no boleto como no cartão. Continue lendo!

Fraude no boleto bancário

O boleto bancário continua a ser um dos principais meios de pagamento no Brasil. Uma das suas principais vantagens é que ele é acessível a qualquer pessoa. Ou seja, não é necessário ter uma conta bancária para poder comprar por boleto.

E, por ser tão popular, ele não está livre das fraudes. Ao contrário do que muitos consumidores pensam, o boleto bancário não é 100% seguro. Pois, mesmo não precisando digitar os dados na hora da compra, se o documento estiver fraudado, depois do pagamento é muito difícil conseguir recuperar o dinheiro pago.

Boleto com vírus

Essa é uma das maneiras mais comuns da fraude por boleto bancário. O vírus, conhecido como bolware, é instalado no computador da vítima depois dela clicar em algum link infectado.

Assim, quando o usuário for realizar o pagamento, o vírus faz a alteração dados do documento. Normalmente, nos números do código de barras. Com isso, eles são capazes de trocar dados sem que o consumidor perceba.

O prejuízo é para o consumidor; que paga, mas não recebe o produto. Mas também para o comerciante, pois ele também não recebe pela venda.

A melhor forma de evitar esse golpe é alertar os clientes para usarem um antivírus no computador e desconfiarem se o documento não puder ser lido de forma automática.

Vendedor falso

Essa prática ficou comum principalmente em datas comemorativas. Ela consiste em os criminosos criarem um site quase idêntico a uma loja famosa. Sem notar a diferença, o usuário acaba finalizando a compra e pagando o boleto sem suspeitar de nada.

Essa prática também causa prejuízos tanto para o consumidor, que perde seu dinheiro. Como para o lojista que deixa de vender.

Fraude no cartão  

O uso de cartão pelos consumidores aumentou muito nos últimos anos. Pois ele é prático e rápido na autorização das compras.

Mas, com isso, também cresceram o número de fraudes por esse meio de pagamento. Sendo que existem quadrilhas especializadas em aplicar fraudes do cartão, tanto no meio digital como no offline.

Roubo de dados

Hoje se tornou fácil conseguir os dados pessoais dos consumidores, inclusive informações confidenciais como o número do cartão e seu código de segurança.

Por isso, o número de fraudes por roubo de dados ou clonagem de cartões cresceu. Com as informações certas do usuário, o fraudador pode fazer compras em seu nome, receber o produto e a vítima só percebe ao consultar sua fatura.

Porém, ao contrário do boleto, o cliente consegue recuperar o valor debitado do seu cartão com mais facilidade. A administradora do cartão se responsabiliza em devolver a quantia ao consumidor. É o chamado chargeback.

Mas, nesse processo, o maior prejudicado é o lojista. Pois, ele não recebe pela venda e também não tem o produto de volta.

Se você quiser saber mais sobre o assunto e como diminuir o chargeback, não deixe de ler nosso artigo: O que é chargeback e como evitá-lo na sua empresa.

Auto-fraude 

A auto-fraude acontece quando o dono do cartão faz uma compra. E, depois de receber o produto, contesta, dizendo não reconhecer aquela despesa em sua fatura.

A pessoa age de má fé, sendo difícil para o lojista identificar a fraude. E o prejuízo novamente fica com o vendedor que não recebe pela venda e também não recupera o produto.

Ligação falsa

Esse golpe acontece quando os criminosos entram em contato com o consumidor fingindo ser um representante do banco ou mesmo da sua administradora do cartão. Ele pede para confirmar dados como endereço, CPF e até o número do cartão.

Após a ligação, ele efetua compras no nome da vítima. Muitas pessoas ainda caem nesse tipo de fraude; que gera o prejuízo principalmente para o consumidor.

Nesse texto, falamos sobre os principais tipos de fraudes tanto no boleto bancário como no cartão. Agora, se você quer fugir do prejuízo, o melhor é contratar antifraudes e contar com parceiros que possuem certificações de segurança.

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