Sabemos que a fraude on-line pode causar problemas graves a um e-commerce, como chargebacks, multas de adquirentes, ineficiência operacional, reclamações e má reputação de clientes, danos à marca…e por aí vai. A lista é extensa!

Mas, acredite: a fraude, apesar de ser uma ameaça real e crescente para quem vende pela internet, não precisa ser um pesadelo.

Por dentro da fraude

A maioria das fraudes, hoje em dia, é cometida por criminosos que obtêm ilegalmente dados de cartões de crédito de terceiros e os utilizam para compras em sites de e-commerce e aplicativos mobile.

O dono legítimo do cartão clonado até pode se dar conta do golpe e solicitar o cancelamento da transação – porém, quando isso ocorrer, a loja já terá entregue o pedido ou realizado o serviço e arcará com o prejuízo daquela transação.

Atualmente, cerca de 3,8% dos pedidos que chegam a uma loja virtual são de origem fraudulenta. Com um ótimo gerenciamento de risco e um bom sistema antifraude, este número deve cair para 0,5% (ou menos). As boas práticas do mercado entendem que as fraudes não devem ultrapassar 1% sobre o faturamento.

Medo exagerado?

Há lojistas que, com receio de sofrer um tombo financeiro em decorrência das fraudes, acabam abrindo mão de muitas vendas legítimas.

Mas, se as estatísticas mostram que menos de 4% das transações são fraudulentas, por que há casos (reais) de empresas que chegam a cancelar por suspeita de fraude mais de 30% dos pedidos que chegam ao site? Será que realmente faz sentido? Evidentemente não.

Por isso, reforçamos: a fraude não pode ser um pesadelo para o e-commerce. Na maioria dos casos, não é sequer recomendável que o próprio lojista se encarregue de barrar estas transações ilegais.

Hoje em dia, há diversas ferramentas no mercado que auxiliam a tomada de decisão ou que até mesmo gerenciam 100% da análise de risco de um negócio: são os antifraudes.

O que é um antifraude?

Antifraudes são sistemas que analisam cada uma das transações processadas por uma loja virtual e tomam a decisão de aprovar ou recusar determinado pedido.

Estas verificações podem se dar de várias maneiras diferentes, a partir das mais diversas técnicas e tecnologias – como inteligência artificial, monitoramento do comportamento de navegação e compra do cliente, validação de dados cadastrais ou análise de device fingerprint.

Entretanto, engana-se quem acredita que a principal função desta ferramenta seja barrar todas as vendas suspeitas. Na verdade, o objetivo de um antifraude é otimizar a operação de um lojista online, aprovando o máximo de vendas diante do menor risco possível.

Afinal, de que adianta uma solução que cancela mais transações do que deveria e compromete o faturamento de um estabelecimento?

Fraude zero

Não existe fraude zero no comércio eletrônico: o risco faz “parte do jogo”. Por isso, quem melhor combate a fraude não é aquele que tem como foco não receber nenhum chargeback – afinal, para isso acontecer, será necessário cancelar muitas vendas boas e abrir mão de uma gorda fatia de faturamento.

No jogo contra os cibercriminosos, o ganhador é quem consegue otimizar a análise de risco, aprovando o máximo de pedidos possíveis e sofrendo o menor risco possível.

Em resumo: não é o medo da fraude que faz com que uma loja supere esta ameaça. O “segredo” é administrar o risco de maneira consciente, delegando a análise de risco a quem realmente sabe lidar com a detecção de compras criminosas. Não é?

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