Cobranças são necessárias em qualquer processo de venda e a forma como são realizadas variam de um lugar para outro. Cartões de crédito, boleto bancário, carnê ou qualquer outra forma de pagamento são necessárias e garantem o faturamento das empresas. Estabelecer uma forma de pagamento não é uma questão fácil. Para isso, deve ser levado em consideração o perfil do negócio e dos clientes. É preciso colocar na “balança” qual o método mais vantajoso e que vai reter um fluxo maior de clientes e vendas no negócio. Confira as principais diferenças entre o pagamento por boleto e carnê.
Boleto
Boleto é um título de cobrança e que vem sendo substituído por outros meios de pagamento. Seja um e-commerce, um profissional autônomo ou uma PME, o boleto pode ser um grande aliado na hora de dar uma estendida no prazo de pagamento. Ele pode ser pode ser pago em lotéricas, Correios ou qualquer agência bancária até o vencimento.
Embora empreendedores que atuam no e-commerce tenham certo pavor pela utilização dos boletos, já que em muitos casos os clientes acabam emitindo o documento, mas não pagam, ele continua sendo a forma mais segura de recebimento de uma compra. Muitos consumidores não são adeptos do cartão de crédito e se sentem mais seguros a realizarem suas compras com boletos. Sem falar que muitas empresas oferecem descontos de até 10% para quem utiliza essa forma de pagamento.
Para empresas, a vantagem também é percebida, já que os custos de operação são menores daqueles praticados pelas operadoras de cartão de crédito, que chegam a cobrar até 6% do valor da compra.
Boleto com registro
Em 2018, a Febraban (Federação Brasileira dos Bancos) decidiu colocar um fim no boleto sem registro, para diminuir o número de fraudes e proporcionar uma melhor experiência para o consumidor.
Então, o que você precisa saber sobre o boleto com registro? São boletos que as empresas repassam para os bancos registrarem todas as informações: valor, vencimento, código do boleto, CPF, entre outras.
Para tirar suas dúvidas, acesse o artigo que fizemos sobre tudo o que você precisa saber sobre boleto bancário.
Carnê
O carnê vem caindo em desuso e sendo substituído por outras formas de pagamento, mais flexíveis, práticas e cômodas, mas nem por isso deixa de ser útil. Muito parecido com o cartão de crédito, a utilização do carnê é um título que comprova um empréstimo em que o cliente tem a possibilidade de parcelar as compras.
No caso do carnê, é inevitável a análise de crédito, principalmente por ser a única forma de avaliar a capacidade futura de quitação da dívida em relação ao produto que está sendo adquirido. Segundo a pesquisa nacional realizada pelo SPC Brasil e pelo Portal Meu Bolso, compras com carnê atingiram a marca de 55 milhões de consumidores negativados em 2014, indicando que parcelar pode levar a um risco maior de inadimplência.
A utilização do carnê não segue um valor padrão. Caso o cliente queira realizar uma compra com determinado valor que não tenha dinheiro para pagar à vista, ele pode ir até o crediário da loja, abrir uma conta nesse valor e negociar o pagamento em quantas vezes achar que seu orçamento irá poder cobrir ou no limite máximo de prestações estabelecido pela empresa. A lógica é simples: a loja empresta o valor da compra para o cliente, que será pago em parcelas consecutivas, o carnê é emitido e repassado ao cliente, que se compromete com a quitação das parcelas acordadas.
O carnê é utilizado em inúmeras situações, principalmente naquelas de valor mais alto, como é o caso de financiamentos de veículos, imóveis, faculdade e outros. A grande vantagem do carnê em transações de compra é que, se o cliente atrasar, o pagamento o valor da parcela é mantido por certo tempo, como se fosse um período de carência. Juros e multas podem ser acrescidos por este atraso, conforme as condições estabelecidas no ato da contratação do crédito.
E então, qual das duas opções vai ser mais útil para seu negócio? Ainda ficou com dúvidas em relação a estes tipos de títulos de cobrança? Entre em contato conosco ou deixe seu comentário logo abaixo!