Já pensou ter que escalar um negócio online sem poder usar as estratégias de marketing convencionais? Esse é um dos desafios da Sexlog, maior rede de sexo e swing do Brasil, com 11 milhões de usuários na plataforma. Confira um pouco mais sobre a palestra sobre Data Porn que, Maymi Sato, CMO da Sexlog apresentou no Recorrência.
A empresa surgiu com o objetivo de proporcionar um ambiente seguro para casais que querem explorar a sexualidade online. E, virou referência em recorrência no setor.
Mas, Mayumi conta sobre os desafios que o negócio sofreu para escalar. Por exemplo: por ser considerado um conteúdo pornográfico, não é permitido que façam ads, as redes sociais são banidas de tempos em tempos, mídia offline também é barrada.
Por isso, é preciso adotar outras estratégias. E, hoje, a Sexlog é uma empresa Data Drive, ou seja, totalmente orientada a dados. Com uma cultura analítica, o acerto na tomada de decisões é maior, principalmente, quando o moralismo atrapalha na hora de decidir estratégias de negócio.
Por exemplo, um dos grandes problemas da empresa era em relação ao chargeback, muitos usuários não queriam que aparecesse “Sexlog” na fatura do cartão, mas, acabavam esquecendo do nome “fantasia” e pediam estorno.
Hoje, o cliente pode escolher qual o nome aparece na fatura e, essa simples mudança, diminuiu cerca de 50% dos chargebacks.
Com as análises exploratórias, o time da Sexlog consegue gerar insights para o negócio, ao descobrir quais os horários de pico de entrada na plataforma, os melhores dias, sazonalidade, qual a peculiaridade de cada região e até como séries e notícias podem influenciar na utilização do serviço, é possível criar gatilhos para aumentar o número de usuários e a experiência na plataforma.
Por exemplo, descobriram que os usuários que fazem certas tarefas nos primeiros dias, têm mais chance de virar um assinante recorrente. Então, eles criam alguns gatilhos para que essas tarefas sejam feitas por todos e isso aumentou 30% na retenção.
Sexlog: o IBGE do sexo
Por ser uma empresa Data Driven e ter muitos usuários, a sexlog possui muitos dados sobre o comportamento sexual do brasileiro e, com isso, consegue criar vários reports para a empresa sobre o assunto.
Antigamente, Mayumi conta que tomava muitos nãos dos jornalistas, por ser um assunto considerado delicado. Mas, com o tempo conseguiu o respeito e agora alguns veículos até encomendam pesquisas com os dados da empresa. Conseguindo uma média de 1 publicação em grandes portais a cada 1,4 dias.
A dica é criar muito conteúdo relevante e tão bons que são impossíveis de ignorar, até mesmo em canais próprios. Os dados são o bem mais valiosos, mas sozinhos não valem nada, teste muito e considere que errar faz parte do aprendizado.
Quer aplicar a recorrência no seu negócio assim como a Sexlog? Fale com um de nossos especialistas e saiba como podemos ajudar a sua empresa.