Seis anos. Esse é o tempo estimado pela Educa Insights, consultoria especializada no setor educacional, para que o Ensino a Distância tenha a maior fatia de alunos do mercado educacional. Pelo menos no que tange o ensino superior.

Os últimos dados divulgados pelo MEC sobre o ingresso de alunos na modalidade EaD, de 2015, apontavam que 20% dos alunos das instituições de ensino superior estavam matriculados em um curso on-line. Em 2023, esse número será de 51%.

Mas, o que dita os rumos da educação brasileira EaD?

A previsão da consultoria tem como base o ritmo de crescimento dos alunos que ingressam ano a ano nessa modalidade de ensino. De 2002 para 2003, o número de alunos matriculados no Ensino a Distância era zero. Enquanto que de 2007 para 2008, esse número cresceu 96,9% e o total de estudantes do ensino superior on-line passou para 14,3%.

Apesar de ter começado a crescer a partir de 2008, a Educação a Distância foi legalizada pela Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) pelo decreto 9.394 de 20 de dezembro em 1996. Mas foi a partir do Decreto N° 5.622 de 19 de dezembro de 2005 é que a educação a distância passou a ser caracterizada como modalidade educacional.

Além do reconhecimento da EaD como modalidade de ensino, outros fatores contribuíram para o avanço desse modelo, como:

  • Custo x Benefício
  • Inclusão
  • Novo perfil de aluno

Vamos falar um pouco de cada um deles:

Custo X Benefício

A Educação a Distância oferece um material de qualidade para os alunos. Em suma, a aula dada para alunos é a mesma do ensino presencial, a diferença está na aplicação e utilização que envolvem o uso de ferramentas tecnológicas. Os professores também estão disponíveis para tirar dúvidas e existe fóruns de discussões para que os alunos troquem ideias, tirem dúvidas e compartilhem experiências.

Além disso, o investimento e custos para o aluno são menores, pois as universidades e escolas dispensam a necessidade de um professor e uma sala de aula. Isso implica no valor da mensalidade e, também, nos gastos com alimentação e transporte do aluno, por exemplo.

Inclusão

A EaD também aumenta as chances de pessoas que moram em regiões mais distantes terem acesso à educação, principalmente a superior, já que nem todas as cidades têm campus educacionais. Tudo o que o aluno precisa é de um computador e internet. A acessibilidade e facilidade que a educação a distância oferece é um dos motivos que implicam no crescimento do interesse dos alunos por esse modelo de ensino.

Novo perfil de alunos

De acordo com a Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed), os alunos EaD são de cinco a dez anos mais velhos que os estudantes convencionais. São pessoas que estão inseridas no mercado de trabalho, mas não tiveram a chance de se graduar antes e encontraram na educação a distância essa possibilidade.

Contudo, o cenário de recessão fez com que a EaD se tornasse uma opção para quem quer continuar estudando mas foi afetado pela crise.

Mas, é importante ressaltar que, apesar de a expectativa ser de a educação a distância dominar o mercado de ensino em 2023, as escolas e instituições presenciais vão continuar no radar de muitos alunos.

Seja qual for o formato (EaD ou presencial) é importante que as instituições de ensino estejam prontas para atender às demandas dos alunos, por isso é preciso investir em inovação. Pensando em te ajudar, selecionamos modelos de ensino inovadores que têm se destacado dentro e fora do Brasil e fizemos um e-Book. Assim você consegue se atualizar e, quem sabe, até criar novas ideias!

 

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